Crítica Filme "Ruim Pra Cachorro" por Rita Vaz

 

Estreia nesta quinta-feira o filme “Ruim Pra Cachorro” sob a direção de Josh Greenbaun (“Duas Tias Loucas de Férias”, “Becoming Bond”).

Em primeiro lugar já é bom avisar que esse filme é para adultos, em hipótese alguma para crianças. Nos Estados Unidos esse foi o primeiro live-action com animais falantes a receber classificação para maiores, e aqui no Brasil, ele não é recomendado para menores de dezesseis anos.

Mas, por quê? Eles são tão fofos?!

São sim, mas, falam muita besteira, estão soltos no mundo e fazem muita bobagem também.

Mas, falemos da história do longa que é bem interessante. Na trama conhecemos Reggie (Will Ferrell), um Border Terrier ingênuo e otimista que ama seu dono, Doug (Will Forte).

O que ele não sabe, pois, é novo, é que ele tem uma relação tóxica com seu dono, pois, ele o maltrata e ele não percebe, quer dizer, percebe, mas, não sabe o que é certo e o que é errado.

Depois de várias tentativas, o dono de Reggie o abandona, em um lugar bem distante. E só quando Reggie se vê realmente sozinho e encontra outros cachorros, é que ele entende que sempre foi maltratado e que foi abandonado, apesar de todo o amor que ele tinha por Doug.

A partir do momento que ele se dá conta disso, decide voltar para casa e se vingar, tirando o que mais de precioso existe para o seu ex-dono, seu p3n1s. (Isso não é spoiler, está no trailer!).

Junto de seus novos amigos, Roug inicia uma jornada cheia de obstáculos e muitas confusões para atingir seu objetivo.

O diretor Josh Greenbaun entrega um filme prá lá de engraçado e estranho, porque você não espera ouvir o que ouve, ou ver o que vê, daquelas criaturinhas tão fofinhas.

E ainda conta com um trabalho de efeitos especiais de alta qualidade. Foram usados cachorros reais e animatrônicos durante as gravações do filme, e em 95% das cenas, os cachorros são reais.

“Ruim Pra Cachorro” é uma comédia adulta, engraçada, diferente do que estamos acostumados a ver, e por isso mesmo vale a sua ida ao cinema. Diversão e risos na certa!

Crítica Filme "Resistência" por Rita Vaz

 

Estreia nesta quinta-feira, o ótimo filme “Resistência” sob direção do cineasta Gareth James Edwards (“Rogue One: Uma História Star Wars”, “Godzilla”).

A trama acontece dez anos após um incidente em que a IA criada para proteger a humanidade, lançou uma ogiva nuclear nos Estados Unidos.

Esse evento faz com que a IA seja banida do Ocidente, mas, continua sendo aceita no Oriente, causando assim, uma grande guerra entre os dois.

No Oriente os robôs estão inseridos na sociedade e convivem com os seres humanos como iguais, já no Ocidente, os norte-americanos querem destruir o lendário Criador, um ser misterioso que desenvolveu uma arma capaz de encerrar com a guerra e talvez extinguir com a humanidade.

Para executar essa missão, eles recrutam o ex-agente Joshua (John David Washington) que sofre pela perda de sua esposa oriental Maya (Gemma Chan). Apesar de relutar, ele aceita o desafio e junto de sua equipe parte para um território sombrio ocupado pela IA.

Mas, eles acabam fazendo uma descoberta chocante: a arma que devem destruir é, na verdade, uma inteligência artificial em forma de criança.

“Resistência” é mais um belo exemplar de como o drama e a ficção científica, juntos, produzem filmes que nos emociona e nos faz pensar em diferentes formas de convivência.

Apesar de tratar de um tema que está muito em alta, hoje em dia, a Inteligência Artificial, e de uma evolução dessa tecnologia que está bem distante da nossa realidade, o filme tem uma narrativa, das mais humanas que vi nos últimos tempos.

E digo por várias razões, que você vai ver no filme, mas, também porque essa guerra entre humanos e IA, pode ser comparada a outros setores da nossa existência, como o racismo, a xenofobia, enfim, o medo do diferente.

O diretor Gareth James Edwards conta com uma qualidade de efeitos especiais e CGI, simplesmente de altíssima qualidade, é muito impressionante o que você vai ver na telona, além de contar com um ótimo elenco e um ótimo roteiro.

Ele consegue fazer uma conexão com a plateia, como poucos cineastas conseguem.

Se você gosta de drama, de uma boa história de “sofrência” familiar, de ficção científica, de IA, de histórias onde a humanidade está em perigo, você está no caminho certo, “Resistência” tem tudo isso e um pouco mais.

“Resistência” é um excelente filme, que deve ser visto por todos, pois traz o que há de melhor na indústria cinematográfica do momento e o melhor das relações humanas em todos os momentos.

🎥  Pré-venda de "Taylor Swift: The Eras Tour" começa agora!


Preparem-se para uma experiência cinematográfica emocionante e única! A Cinépolis, maior operadora de cinemas da América Latina, tem o prazer de anunciar o início da pré-venda para o aguardado "Taylor Swift: The Eras Tour". Este fenômeno cultural, que tem conquistado o público em todo o mundo, agora chega às telonas a partir de 3 de novembro. Acesse aqui para garantir seu lugar.  

Assista ao trailer aqui.


Dirigido por Sam Wrench, indicado ao Grammy e vencedor do Emmy, e produzido por Taylor Swift, o show nem chegou ainda às telonas, mas já acumular recordes nos Estados Unidos. Desde o anúncio da pré-venda de ingressos no mês passado, o filme já arrecadou US$ 26 milhões nos cinemas AMC, estabelecendo um novo recorde de vendas em um único dia, superando "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa", em menos de três horas após o início das vendas.
 
O filme 
chega a Cinépolis em 3 de novembro. Os ingressos para a pré-venda podem ser adquiridos nas bilheterias, ATMs ou por meio do site.  

Datas de Exibição: 
03, 04 e 05 de novembro.
09, 10, 11 e 12 de novembro.
16, 17, 18 e 19 de novembro.
23, 24, 25 e 26 de novembro.

Taylor Swift: The Eras Tour

Sinopse
O fenômeno cultural continua nas telonas! Mergulhe nesta experiência cinematográfica deste show único. Você pode se divertir com as imagens deslumbrantes deste marco histórico nas telonas. Recomenda-se usar roupas da Taylor Swift Eras e suas pulseiras da amizade! 

Ficha Técnica 
Show Musical. 
Direção: Sam Wrench.
Elenco: Taylor Swift.
Duração: 108 minutos.  
Distribuidora: Trafalgar. 

‘BONITO CINE SUR’ ANUNCIA OS FILMES SELECIONADOS PARA SUA PRIMEIRA EDIÇÃO!

O Festival, que será realizado entre os dias 04 e 11 de novembro deste ano no Centro de Convenções e na Câmara Municipal da cidade de Bonito - MS, oferecerá premiação em dinheiro e o Troféu Pantanal para os melhores filmes escolhidos por um Júri oficial e pelo voto do público no Júri Popular nas categorias: melhor longa sul-americano, melhor curta sul-americano e melhor filme sul-mato-grossense.

O diretor do Festival, Nilson Rodrigues, ressalta que “quer que o evento seja um espaço de encontro da melhor produção cinematográfica da América do Sul e também o ambiente para discutir os nossos mercados, as dificuldades que enfrentamos para termos acesso às nossas cinematografias. A ideia é contribuir para construir alternativas.”

O curador da Mostra de filmes sul-americanos de longa e curta metragem, José Geraldo Couto, afirma que “a importância deste novo festival é enorme, por tornar a cidade de Bonito (e o estado do Mato Grosso do Sul) um polo importante de difusão e debate da produção cinematográfica contemporânea do continente. O MS está praticamente no centro da América do Sul, fazendo fronteira com a Bolívia e o Paraguai, o que faz dele uma região particularmente apropriada para a veiculação de obras e o intercâmbio de experiências dos realizadores cinematográficos do continente.”

Além disso, José Geraldo aponta que “a busca pela diversidade temática e estética foi tão importante quanto a exigência de qualidade artística” na escolha das obras selecionadas. O curador afirmou ainda que “os filmes selecionados acabaram se impondo justamente por combinar relevância temática e excelência na realização cinematográfica. Em termos de tema, estão presentes questões candentes da atualidade: políticas, sociais, étnicas, de gênero, etc. Mas esses assuntos são abordados das mais diversas maneiras, e de modo essencialmente cinematográfico, variando do drama ao suspense, do documentário ao fantástico.”

Bonito Cine Sur - Festival de Cinema Sul-Americano 2023
Data: de 04 a 11 de novembro
Locais de realização: Centro de Convenções e Câmara Municipal de Bonito
Site: www.bonitocinesur.com.br/2023/
Redes sociais: https://www.instagram.com/bonitocinesur/

"Uma Fada Veio Me Visitar" divulga novo cartaz com Xuxa e a estreante Tontom Périssé

As protagonistas Xuxa Meneghel e Tontom Périssé são as estrelas do novo cartaz divulgado para o lançamento do filme Uma Fada Veio Me Visitar, dirigido por Vivianne Jundi (“Detetives do Prédio Azul 2: O Mistério Italiano”), e que marca a estreia de Tontom nos cinemas. Com produção da Bronze Filmes, em coprodução com a Paramount Pictures e a Rubi Produtora, o filme terá lançamento nacional no dia 12 de outubro, no Dia das Crianças, com distribuição da Imagem Filmes. A produção também divulga fotos de Xuxa caracterizada como ícones dos anos 80.

Uma Fada Veio Me Visitar é uma adaptação fiel do livro homônimo de Thalita Rebouças, lançado pela editora Rocco, para o cinema, e conta com a escritora, em parceria com Patrícia Andrade, assinando o roteiro. Para Tontom, o convite para o filme reavivou o prazer que sente pela leitura:

“Apesar de eu pertencer a uma geração completamente conectada e engajada com as redes sociais, me desconectar desse universo sempre foi importante pra mim. Ler, por exemplo, é um hábito que expande o nosso olhar diante o mundo, é capaz de nos gerar diversos sentimentos, além de estimular a nossa imaginação, comunicabilidade e pensamento crítico” - comenta.

De acordo com Thalita, selecionar Tontom para o papel principal não foi difícil. “Ela é uma menina extremamente talentosa. E a química dela com a Xuxa foi perfeita. Desde o começo, que a gente viu o teste da Tontom, sabia que a Luna era ela! Eu acho que as fadas do nosso mundo ajudaram na escalação desse filme”, brinca.

Xuxa também elogia a parceira de cena. "Ela é maravilhosa. Já arrasou e vai arrasar muito na vida dela como atriz. É uma pessoinha muito do bem. A gente falava como estava sendo [a filmagem], ela vinha falar com a Doralice [a cachorrinha de Xuxa]. A gente batia sempre o texto. Pensa numa menina bem carinhosa. É um talento incrível!"

Na trama, a Fada Tatu, interpretada por Xuxa, é escolhida para transformar as adolescentes Luna (Tontom Périssé) e Laura (Vitória Valentim), que se odeiam, em melhores amigas. Depois de passar quatro décadas congelada, Tatu tenta realizar a missão ao mesmo tempo em que se adapta às mudanças dos tempos atuais, como as roupas e o celular.



No Megapix, Sessão Interativa desta quinta (28) exibe ‘John Wick 3 - Parabellum’ às 21h

 

Com 84,24% dos votos, o público escolheu ‘John Wick 3 - Parabellum’, penúltimo filme da franquia protagonizada por Keanu Reeves, para a Sessão Interativa de setembro no Megapix. Neste capítulo, o matador de aluguel inicia uma saga para fugir da máfia, que colocou sua cabeça a prêmio depois que ele assassinou a líder do bando. A exibição no Megapix acontece na quinta-feira (dia 28) às 21h.

 

Sessão Interativa

Quinta, dia 28, às 21h.

 

John Wick 3 - Parabellum (2019)

Quinta, dia 28, às 21h.

Sinopse: Após assassinar o chefe da máfia, John Wick passa a ser perseguido por assassinos. Agora, ele precisa se unir aos antigos parceiros em busca de sua sobrevivência.

Diretor: Chad Stahelski

Elenco: Halle Berry, Ian McShane, Keanu Reeves, Laurence Fishburne

Ação |16 anos | USA | 125’

 

 

Conheça o MEGAPIX

Feito de grandes sucessos, o Megapix é o canal de filmes mais assistido da TV. Possui uma linguagem jovem e o maior e mais recente acervo do pacote básico com filmes de todos os gêneros, campeões de bilheteria, produções do cinema mundial, independente e nacional.

 

 

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Academia e SICAV anunciam filme que vai representar o Brasil no Prêmio José Maria Forqué

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e o SICAV (Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual) anunciaram, o filme que vai representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria Mejor Película Latinoamericana Del Año, no tradicional 29º Prêmio Cinematográfico José María Forqué, da Espanha: “Estranho Caminho”, escrito e dirigido por Guto Parente e produzido pela Tardo Filmes, de Fortaleza (CE). 

Na categoria concorrem títulos dos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, e o vencedor é premiado com seis mil euros em espécie, além do troféu José Maria Forqué. A cerimônia está marcada para 16 de dezembro, em Madri. 

Ainda inédito no circuito comercial brasileiro, o drama fantástico independente “Estranho Caminho” teve sua estreia mundial no Festival de Tribeca e venceu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Roteiro (Guto Parente), Melhor Fotografia (Linga Acácio) e Melhor Performance (Carlos Francisco) na Competição Internacional. 

A comissão de seleção, que até o ano passado era indicada exclusivamente por membros do SICAV, passou a ser constituída por integrantes das duas instituições: Allan Deberton, Ariadne Mazetti, Bárbara Paz, Jeferson De, Paulo Mendonça e Renata Almeida Magalhães representando a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais; e Jorge Peregrino e Maria Carlota Bruno representando o SICAV.

https://www.premiojosemariaforque.com/

ESTRANHO CAMINHO

Sinopse

David, um cineasta experimental, retorna ao Brasil pela primeira vez em dez anos, quando seu longa-metragem está marcado para estrear em um festival local. Embora tenha retornado para apresentar seu filme, seus pensamentos se voltam cada vez mais para o pai, que ele não vê ou tem notícias desde que partiu. À medida que a pandemiade Covid-19 se espalha e um lockdown é decretado, David acaba na porta de seu pai. Eles começam uma coexistência desconfortável, enquanto David simultaneamente tenta conhecer seu pai e conquistar seu interesse. O velho, porém, mostra-se inescrutável e caprichoso à medida que coisas cada vez mais estranhas começam a acontecer ao seu redor.

Elenco

Lucas Limeira, Carlos Francisco, Tarzia Firmino, Rita Cabaço, Renan Capivara, Ana Marlene 

Ficha técnica

Roteiro e Direção: Guto Parente

Produção: Ticiana Augusto Lima

Direção de Fotografia: Linga Acácio

Direção de Arte: Taís Augusto

Som Direto e Edição de Som: Lucas Coelho

Figurino: Thaís de Campos

Montagem: Victor Costa Lopes, Guto Parente, Irmãs Augusto Lima 

Trilha Sonora Original: Uirá dos Reis, Fafa Nascimento 

Mixagem: Paulo Gama

Produtora: Tardo Filmes

Programação Cinépolis São Paulo - 28/09 a 04/10


Jogos Mortais X

Resistência
Ruim pra Cachorro
A Filha do Rei do Pântano
Nosso Lar (Reexibição)
Pérola

SEMANA DO CINEMA
A Cinépolis é uma das participantes de mais uma edição da Semana do Cinema. Entre os dias 28 de setembro e 4 de outubro, os ingressos serão disponibilizados com preço único de R$ 12,00 e os combos com pipoca e refrigerante terão valores especiais de R$ 29,90. A promoção é válida para todas as sessões nas salas tradicionais 2D, 3D e Macro XE. 

Promoção não é válida nos complexos Cinépolis JK Iguatemi, Cinépolis Jardim Pamplona e Cinépolis Galleria Shopping. 

SESSÃO INCLUSIVA
A Cinépolis, maior operadora de cinemas da América Latina, continua a oferecer sessões adaptadas, especialmente voltadas para adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras síndromes. Essas sessões oferecem experiências cinematográficas inclusivas e enriquecedoras para todos os espectadores. No próximo sábado, dia 30 de setembro, a sessão voltada para o público adulto apresentará o filme "Resistência", que estreia exclusivamente nos cinemas dia 28 de setembro.

TAYLOR SWIFT: THE ERA TOUR
A Cinépolis acabou de anunciar o início da pré-venda exclusiva de "Taylor Swift: The Eras Tour". Dirigido por Sam Wrench, indicado ao Grammy e vencedor do Emmy, e produzido por Taylor Swift, o show nem chegou aos cinemas, mas já acumula recordes nos Estados Unidos. O filme chega a Cinépolis a partir de 3 de novembro.

www.cinepolis.com.br


DIRIGIDOS POR KARIM AÏNOUZ, MARINHEIRO DAS MONTANHAS E NARDJES A. CHEGAM AOS CINEMAS NESTA QUINTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO

Um dos mais prestigiados cineastas brasileiros da atualidade – dentro e fora do país –, Karim Aïnouz volta ao circuito no dia 28 de setembro, com dois novos longas-metragens. Após exibir “Firebrand” – seu primeiro filme em língua inglesa, com Jude Law e Alicia Vikander – na última edição do Festival de Cannes, o diretor agora leva aos cinemas nacionais os documentários MARINHEIRO DAS MONTANHAS e NARDJES A.

Com lançamento simultâneo e exclusivo nos cinemas, ambos os filmes podem ser assistidos a partir desta quinta-feira, 28 de setembro, nas seguintes praças: São Paulo, Rio de Janeiro, Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e Santa Catarina. A classificação indicativa é livre.

“É uma alegria muito grande ter dois filmes no circuito nacional. Esses filmes foram gestados em um mundo pré-pandêmico e foram concluídos durante a pandemia. Fico muito feliz de lançá-los agora nos cinemas porque terminaram sendo represados por conta disso”, afirma Aïnouz. “Também fico muito feliz com o lançamento conjunto, nesse momento em que estamos aos poucos processando o trauma e a distopia a que fomos submetidos durante o mandato da extrema-direita porque os longas falam de utopia e da capacidade de sonhar mundos mais justos.”

Considerado o projeto mais pessoal de sua carreira, MARINHEIRO DAS MONTANHAS integrou a programação de importantes festivais ao redor do mundo, incluindo uma aclamada passagem por Cannes, em 2021. O documentário narra a jornada do cineasta pela Argélia, onde investiga a história do pai, um homem que só conheceu por fotografias, para compreender as suas próprias origens. O longa-metragem terá pré-estreias pagas no dia 18 de setembro, no Rio de Janeiro (Estação Net Gávea, às 21h), e no dia 19, em São Paulo (Espaço Itaú Augusta, às 21h).

“É um filme íntimo, delicado e quase experimental, espero que o público embarque nele de corpo e alma”, afirma Aïnouz, que está na fase final das filmagens de “Motel Destino”, no Ceará, e se prepara para rodar o seu segundo longa internacional, “Rosebushpruning”.

Exibido no Festival de Berlim, em 2020, NARDJES A. foi filmado com um smartphone justamente durante a pré-produção do longa acima citado, em uma viagem do diretor a Argel, capital do país africano. Nele, Karim acompanha um dia na vida de uma ativista enquanto ela se junta aos milhares de manifestantes que vão às ruas para derrubar o regime que os silenciou ao longo de décadas.

“Eu queria que esse filme fosse ousado, alto, barulhento, rápido e voraz, como as manifestações que invadiram as ruas de Argel. Os protestos ressoaram para além da Argélia. Foi emocionante testemunhar aqueles eventos que vinham carregados de uma força e alegria contagiantes. A gente fala de uma geração que teve seu futuro roubado, mas ainda encontra na esperança um lugar fértil para imaginar o amanhã. Pensando no nosso mundo hoje, a Argel de 2019 está em todo lugar”, reflete o diretor premiado na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes, com “A Vida Invisível”, em 2019.

Sobre MARINHEIRO DAS MONTANHAS

MARINHEIRO DAS MONTANHAS é um diário de bordo realizado na primeira viagem do cineasta ao país de origem de seu pai, a Argélia. O processo de conclusão do projeto se deu durante a pandemia, quando o diretor se debruçou sobre o material filmado em janeiro de 2019, data da sua travessia de barco pelo Mar Mediterrâneo até o país, antes de seguir até Cordilheira do Atlas, no norte da nação africana.

“Com MARINHEIRO DAS MONTANHAS, eu quis correr o risco que a maturidade e a experiência me permitem. Antes de tudo, um risco artístico ao me distanciar do que sei, abrindo o projeto ao inesperado. O risco também de me ver enfrentando minhas origens”, reflete Karim.

O documentário é todo narrado por Karim, em forma de uma carta para a já falecida mãe, Iracema, que ocupa o lugar de uma companheira imaginária de viagem. Enquanto relata e comenta episódios da jornada, reativa memórias familiares e revela os muitos sentimentos contraditórios que marcam o seu percurso.

Do susto no desembarque – quando, pela primeira vez na vida, não precisou soletrar o nome – até a chegada na aldeia onde seu pai nasceu e foi criado, o diretor expressa com honestidade as suas impressões e descobertas na viagem ao país africano.

O longa é uma produção da VideoFilmes, com coprodução da Globo Filmes, Globo News, em associação com MPM Film, Big Sister, Watchmen e Cinema Inflamável, e distribuição da Gullane. MARINHEIRO DAS MONTANHAS conta ainda com a colaboração do Projeto Paradiso, iniciativa filantrópica que, através do programa Brasil no Mundo, apoiou a participação do filme na 74ª edição do Festival de Cannes.

Sinopse

MARINHEIRO DAS MONTANHAS é um diário de viagem filmado na primeira ida de Karim Aïnouz à Argélia, país em que seu pai nasceu. Entre registros da viagem, filmagens caseiras, fotografias de família, arquivos históricos e trechos de super-8, o longa opera uma costura fina entre a história de amor dos pais do diretor, a Guerra de Independência Argelina, memórias de infância e os contrastes entre Cabília (região montanhosa no norte da Argélia) e Fortaleza, cidade natal de Karim e de sua mãe, Iracema. Passado, presente e futuro se entrelaçam em uma singular travessia.


                                                       Sobre NARDJES A.

Karim Aïnouz realizou a produção de NARDJES A. durante as manifestações que tomaram conta da vida política da Argélia, em 2019. Com um smartphone, o diretor faz um retrato íntimo de uma ativista que luta por um futuro democrático no país. Em meio a crises globais, o documentário simboliza o ardor das jovens gerações de 2020 que invadiram as ruas exigindo tempos melhores em todo o mundo.

NARDJES A. é uma coprodução entre Alemanha (Watchmen Productions), França (MPM Film), Argélia (Show Guest Entertainment), Brasil (Cinema Inflamável e Canal Brasil) e Qatar (Instituto de Cinema de Doha) e distribuição da Gullane.

Sinopse

Argélia, fevereiro de 2019. Uma onda de protestos populares de cunho pacífico toma as ruas de Argel contra a apresentação da 5ª candidatura do então presidente Bouteflika. Nardjes, uma jovem militante argelina, encontra no movimento um espaço para reivindicar um futuro melhor para a sua geração. Filmado em 8 de março de 2019, NARDJES A. retrata um dia na vida da ativista enquanto ela se junta aos milhares de manifestantes nas ruas de Argel que seguem em luta para derrubar o regime que os silenciou por décadas. Seguimos seus passos em meio a um momento histórico para seu país.

Nota do Diretor

Esta foi minha primeira viagem à Argélia, país de origem de meu pai, que eu só conhecia por nome e foto, mas que sempre habitou a minha imaginação como uma promessa de pertencimento. Eu estava lá para a pré-produção de um projeto muito pessoal, MARINHEIRO DAS MONTANHAS, um filme sobre como se deu a improvável história de amor dos meus pais, o filme que sempre sonhei fazer. Chegar à Argélia no início de 2019 foi absolutamente brutal.

Argel estava eletrizada em torno de uma atmosfera de luta e esperança. De repente, filmar NARDJES A. surgiu como algo vital. Este é um filme urgente. O barulho das ruas e a agitação da cidade ocupada por uma juventude febril me convenceram de que durante aquelas 24 horas não havia nada mais importante a ser retratado: Argel estava efervescente.

Eu, que acabei aprendendo sobre a Revolução da Argélia nos livros de história, muito embora tendo sempre nutrido uma sensação estranha de familiaridade com o país, agora estava tendo a sensação de testemunhar algo enorme: uma onda de manifestações que, por muitos meses, ocupou toda sexta-feira as ruas da capital, reivindicando liberdade e democracia. Há algo extremamente bonito e poderoso sobre como essas três gerações se uniram naquele momento. Os jovens que se manifestavam pacificamente nas ruas são netos daqueles que encaparam a revolução de Independência nos anos 60. O que aconteceu? O que deu errado? O que deveria ter sido diferente?

Assim que conhecemos Nardjes, à época com 26 anos, de alguma forma reconhecemos o filme. A princípio o que me atraiu foi a possibilidade de através de sua vida capturar uma visão mais subjetiva do que estava acontecendo. Filmar essas 24 horas ao seu lado foi a maneira como conseguimos nos aproximar do significado do que estava acontecendo nas ruas. Não se tratava apenas da renúncia de um presidente, mas de um silenciamento sistemático, de um encurtamento de horizontes e de uma reverberação potente de todos os sentimentos profundos que estão presentes nas ruas, agora condensados pelas demandas dos manifestantes ocupavam essas mesmas ruas.

Eu queria que esse filme fosse ousado, alto, barulhento, rápido e voraz, como as manifestações foram. As manifestações de Argel ressoam além da Argélia. Eles falam de uma geração que teve seu futuro roubado, mas ainda encontra na esperança um lugar fértil para imaginar o amanhã.

Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá divulga os 14 curtas-metragens selecionados para disputar o Troféu Coxiponés 2023

 



Após a divulgação dos sete longas-metragens selecionados para disputar o Troféu Coxiponés 2023, o 21º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá - CINEMATO, que acontece de 22 a 28 de outubro na Capital de Mato Grosso, divulgou agora os nomes dos 14 curtas-metragens finalistas.

São eles “Fantasma neon”, “Das águas”, “Evé de Òsángín: O Segredo das Folhas”, “O Fim da Imagem”. “Firmina”, “Urubá”, “Cem Pilum - A História do Dilúvio”, “Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem”, “Promessa de um amor selvagem”, “Cicatriz tatuada”, além de quatro que foram realizados em Mato Grosso “Cacica - A Força da Mulher Xavante”, “A Indômita Revolta dos Morangos Assassinos”, “Bixas Pretas: Entre o Amor e os Afetos” e “Cotidiano”.

“A seleção de curtas foi extremamente difícil”, avalia o idealizador e curador do Festival, o cineasta e produtor, Luiz Borges. “Primeiro pela quantidade de filmes e a quantidade de sessões, pois foram mais de 100 horas assistidas. Então a comissão de seleção teve um trabalho hercúleo de assistir os filmes e chegar a esse resultado final”.

O cineasta Luiz Borges observou um fator importante entre os curtas selecionados, é que eles dialogam com o tema do festival: “Pachamama”. Além de filmes que linkam à Pachamama, as temáticas se diversificam. Foram selecionados documentários sobre as desigualdades sociais, filmes de ficção e uma variedade de olhares.

“O bacana é que o painel de filmes que vão estar competindo o Troféu Coxiponés muito representa essa diversidade recente da produção brasileira, porque até pouco tempo atrás a produção se centrava no eixo Rio-São Paulo e a gente tem filmes do Amazonas, filmes do Ceará, Rio Grande do Sul, do Paraná e do Mato Grosso – o anfitrião do festival. A sensação é de missão foi cumprida!”, diz Luiz Borges.

No Festival, o público poderá ter esse panorama de olhares diversos sobre a realidade brasileira e o imaginário ficcional.

O 21º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá transformará Cuiabá na capital do Cinema de 22 a 28 de outubro, tendo a atriz Dira Paes como homenageada.

O Festival é patrocinado pelo Governo de Mato Grosso e o Canal Brasil em parceria com a PROCEV (Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência), IGHD, UFMT, e Primeiro Plano Cinema e Vídeo. Apoio Institucional da Assembleia Legislativa, SEBRAE/MT, Prefeitura de Cuiabá/Secretaria Municipal de Esporte Lazer e Cultura, Cineclube Coxiponés e RECMT. Com apoio do Intercity Hotéis e realização do Instituto Inca - Inclusão, Cidadania e Ação.

 

Conheça os curtas selecionados:            

“CACICA – A força da Mulher Xavante" de Jade Rainho, Carolina Rewaptu (MT)

“CEM PILUM – A HISTÓRIA DO DILÚVIO”,  de Thiago Morais (AM)

“Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli (RJ)

“A indômita Revolta dos Morangos Assassinos”, de Emília Top´Tiro & Olavo Fernandes (MT)

“Ewé de Òsányín: o segredo das folhas”, de Pâmela Peregrino (Ba)

“Cicatriz Tatuada”, de Eugênio Lima, Gabriela Miranda e Matheus Brant (SP)

“O Fim da Imagem”, de Gil Baroni (PR)

“FIRMINA”, Izah Neiva (SP)

“Promessa de um Amor Selvagem”, de Davi Mello (SP)

URUBÁ, de Rodrigo Sena (RN)

“Procuro Teu Auxílio Para Enterrar Um Homem”, de Anderson Bardot (ES)

“Das Águas”, de Adalberto Oliveira e Tiago Martins Rêgo (PE)

“BIXAS PRETAS: ENTRE O AMOR E OS AFETOS”, de Diego Cavalcante (MT)

“Cotidiano”, de Juliana Capilé (MT)

 

“O Homem Cordial”, protagonizado por Paulo Miklos, estreia no Canal Brasil


O longa “O Homem Cordial”, protagonizado por Paulo Miklos, estreia nesta sexta, dia 29, às 23h20, no Canal Brasil. Dirigido por Iberê Carvalho, o suspense acompanha Aurélio, vocalista de uma banda de rock de sucesso dos anos 90, durante uma noite. O filme marcou presença em festivais nacionais e internacionais, como o Cairo International Film Festival, onde teve sua estreia fora do Brasil; e o Festival de Gramado, onde foi premiado nas categorias de melhor ator, para Miklos, e trilha musical.

 

Na trama, na noite em que faz um show de reencontro de sua banda, Aurélio aparece em um vídeo que viraliza sobre a morte de um policial. O roqueiro nega ter qualquer envolvimento no crime, mas se torna alvo de grupos radicais e precisa fugir pelas ruas de São Paulo. Na jornada, conhece Helena, uma jornalista determinada a ajudá-lo a descobrir o que realmente aconteceu. 

 

O Homem Cordial (2019) (85’)

COPRODUÇÃO

ESTREIA

Horário: Sexta, 29/09, às 23h20

Classificação: 14 anos

Direção: Iberê Carvalho

Sinopse: Aurélio é vocalista de uma famosa banda de rock que fez muito sucesso até o final dos anos 90. Na noite de retorno de sua banda aos palcos, viraliza na internet um vídeo que o envolve na morte de um policial militar.


🎥  Cinépolis terá sessões adaptadas de Resistência

 


A Cinépolis, maior operadora de cinemas da América Latina, continua a oferecer sessões adaptadas, especialmente voltadas para adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras síndromes. Essas sessões proporcionam experiências cinematográficas inclusivas e enriquecedoras para todos os espectadores.


No próximo sábado, dia 30 de setembro, a sessão voltada para o público adulto apresentará o filme "Resistência", que estreia exclusivamente nos cinemas amanhã, dia 28 de setembro.

Para tornar a experiência agradável, durante as sessões adaptadas, o volume do som é reduzido, metade das luzes permanecem acesas e não são exibidos anúncios, comerciais ou trailers. Os espectadores podem entrar e sair da sala a qualquer momento.

A produção conta com
 John David Washington (“Tenet”), filho de Denzel Washington, no papel de Joshua, o protagonista encarregado de eliminar o criador das IA antes que a humanidade seja erradicada.

No elenco também estão presentes
Ken Watanabe  (“A Origem”, “Godzilla”), Gemma Chan  (“Eternos”, “Animais Fantásticos e Onde Habitam”), Allison Janney (ganhadora do Oscar por “Eu, Tonya”) e a estreante Madeleine Yuna Voyles
 
A direção é de 
Gareth Edwards (“Rogue One – Uma História Star Wars”, “Godzilla”), que também assina o roteiro ao lado de Chris Weitz (“Cinderela” (2015).

As exibições inclusivas estarão disponíveis em todos os complexos da Cinépolis pelo Brasil. Os ingressos já estão disponíveis para compra nas bilheterias, ATMs ou por meio do site.  
 
A Cinépolis assegura o cumprimento das leis municipais e estaduais em todas as regiões, incluindo o direito à meia-entrada para espectadores com TEA e seus acompanhantes em todas as sessões adaptadas.

Sinopse
Em um futuro distante, em meio a uma guerra entre humanos e as forças da inteligência artificial, Joshua, um ex-agente das forças especiais que sofre com o desaparecimento de sua esposa, é recrutado para caçar e matar o Criador, o desconhecido arquiteto da avançada Inteligência Artificial que desenvolveu uma misteriosa arma com o poder de acabar com a guerra... e com a própria humanidade. Joshua e sua equipe de agentes de elite ultrapassam as linhas inimigas, rumo ao centro do sombrio território ocupado pela IA, apenas para descobrir que a arma que acabará com o mundo, e que ele foi instruído a destruir, é uma Inteligência Artificial na forma de uma criança.
         
Ficha Técnica 
Romance | Drama. 
Direção: Gareth Edwards.
Elenco: John David Washington, Gemma Chan, Allison Janney, Ralph Ineson, Ken Watanabe, Marc Menchaca, Amar Chadha-Patel.
Roteiro: Gareth Edwards, Chris Weit.
Duração: 135 minutos.  
Distribuidora: Walt Disney Pictures. 

Ana Petta e Helena Petta lançam 3a temporada da série Unidade Básica

A série UNIDADE BÁSICA sempre foi marcada pela sua proximidade com a realidade. A terceira temporada, que estreia neste domingo, às 21h30, no Universal TV, irá abordar a pandemia de Covid-19 no país. A produção é assinada pela Gullane, e conta com 8 episódios, que trarão o cotidiano de uma Unidade Básica de Saúde, USB, brasileira desde o descobrimento do primeiro caso de Covid no país até a vacinação da primeira brasileira – tudo inspirado em casos reais. 

Na criação da série, estão as irmãs Ana Petta, atriz e cineasta, e Helena Petta, médica infectologista e cineasta, que foram vencedoras do festival É Tudo Verdade, em 2022, com o documentário Quando falta o ar, que abordava o trabalho de profissionais, como médicos, enfermeiros e agentes comunitários, que estiveram na luta conta da pandemia no Brasil.  A série foi originalmente criada por elas e o cineasta e roteirista Newton Cannito, e sua primeira temporada foi exibida em 2016. 

“Quando a pandemia iniciou comecei a conversar com colegas da linha de frente e as histórias eram muito chocantes. Isto fez com que produzíssemos o documentário Quando falta o Ar, e também muito deste material foi para o roteiro desta terceira temporada, que é toda baseada em casos reais”, explica Helena. A partir dessa vivência, foi criado o roteiro da nova temporada, que é assinado por ela, Cannito e Marcos Takeda. 

“Procuramos reproduzir nesta nova temporada como a crise sanitária afetou a atenção primária de saúde e impactou a vida dos profissionais e da população atendida pelo SUS. Mostramos o quão difícil foi o trabalho desses profissionais no começo da pandemia, como enfrentaram as adversidades como verdadeiros guerreiros para defender a população de suas comunidades”, explica Ana Petta, que interpreta a Dra. Laura, um dos personagens principais da série. 

Os novos episódios trazem o Dr. Paulo (Caco Ciocler) volta à UBS Cecília Donnangelo depois de uma licença forçada ao final da segunda temporada. Agora, ele precisará encarar os desafios do contexto pandêmico ao mesmo tempo em que lida com seu conturbado relacionamento com a Dra. Laura, que  está ainda mais mergulhada no trabalho. 

“É uma honra representar e contar, na ficção, a história dos profissionais do SUS, que estiveram na linha de frente durante a pandemia. As equipes das Unidades Básicas de Saúde de todo país  cuidaram e vacinaram as pessoas, apesar de enormes dificuldades. Essa temporada é uma homenagem a elas”, conclui Ana. 

O elenco também conta com Carlota Joaquina (de 3%) como a enfermeira Beth; e Vinicius de Oliveira (de Central do Brasil) como o agente de saúde Malaquias. Outros três personagens serão apresentados: Dr. Mariano (Marat Descartes, de Rotas do Ódio), o novo gerente da unidade, enviado pela Secretaria de Saúde; Dr. Waldir (Rodrigo dos Santos, de Onde Está Meu Coração?), médico que trabalha no SAMU e vai para a UBS buscar os pacientes em estado grave; e Gabi (Fernanda Marques, de Um Lugar ao Sol), estagiária hipocondríaca que integra a equipe da UBS. 

A direção geral da série é de Suzy Milstein, que também dirige alguns episódios, assim como Ciocler e Cannito. A produção é de Caio Gullane, Fabiano Gullane e André Novis. 

Os oito episódios inéditos da terceira temporada serão sempre exibidos aos domingos, a partir das 21h30, no Universal TV. 

A terceira temporada de Unidade Básica é uma produção Gullane, em coprodução com NBCUniversal International Distribution, com patrocínio NBCUniversal International Networks, Inspirali, UniEduK, Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e apoio da Agência Nacional do Cinema, ANCINE.

 

Ficha Técnica:

Produtora: Gullane

Coprodução: NBCUniversal International Distribution

Produção Associada: Fábrica de Ideias e Clementina

Criadores: Newton Cannito, Helena Petta e Ana Petta

Produtores: Caio Gullane, Fabiano Gullane e André Novis

Direção Geral: Suzy Milstein

Diretores: Suzy Milstein, Caco Ciocler e Newton Cannito

Roteiristas: Newton Cannito, Marcos Takeda e Helena Petta

Produtores Executivos: Ana Saito, Pablo Torrecillas, Isabella Vidal e Marilia Alvarez Melo

Supervisão Artística: André Novis e Caio Gullane

Direção de Fotografia: Diego Garc

Direção de Arte: Coh Amaral

Montagem: Paulo Celestino, Danilo Queiroz e Fernanda Pacheco

Trilha Sonora Original: Diogo Poças e Leonardo Mendes

Direção de Elenco: Alessandra Tosi

Figurino: Cláudia Bezerra e Debora Ceccatto

Maquiagem: Lua Harumi

Som Direto: Marcelo Grell

Direção de Produção: Rafael Dutra

Supervisão de Pós Produção: Beatriz Almeida

Supervisão de Imagem: Dirceu Lustosa

Edição de Som e Mixagem: Estúdio Plug.in

1º Assistente de Direção: André Moreira

Elenco: Caco Ciocler, Ana Petta, Carlota Joaquina, Vinícius de Oliveira, Marat Descartes, Fernanda Marques e Rodrigo de Odé

MEU SANGUE FERVE POR VOCÊ FARÁ SUA ESTREIA NA PREMIÈRE BRASIL DO FESTIVAL DO RIO

 

A Première Brasil do Festival do Rio de 2023 terá seu momento “magalesco”, com a primeira exibição de MEU SANGUE FERVE POR VOCÊ, longa de Paulo Machline, que conta a história de amor entre Sidney Magal e Magali West, uma paixão a primeira vista que acontece 1982 e segue viva até os dias de hoje. A produção do longa é assinada pela Mar Filmes e Amaia Produções e a distribuição será da Manequim Filmes, com previsão de estreia para março de 2024.

Protagonizado por Filipe Bragança e Giovana Cordeiro, nos papéis do casal, o longa é um musical colorido e vibrante, repleto de ginga e bom humor. Os próprios Sidney Magal e Magali aparecem em uma participação pra lá de especial. O longa tem a produção assinada por Joana Mariani e Diane Maia, e roteiro final de Roberto Vitorino.

Machline, que tem em seu currículo o curta indicado ao Oscar, “Uma História de Futebol”, define o longa como “uma fábula magalesca” já na cartela inicial do filme. “É um jeito diferente de olhar o mundo. Nesse universo tudo tem cor e música. Para ser magalesco é preciso amar, sorrir e dançar. A motivação é a felicidade, sempre”, diz.

As produtoras Diane Maia e Joana Mariani contam que uma das principais motivações para realizar o filme era celebrar uma figura tão querida quanto Magal, e contagiar o público com a sua história de amor com Magali, narrada através das suas músicas. “O filme é musical, colorido, bem-humorado, alegre. Acho que é muito parecido com as características dele, o que as pessoas veem nele.

“Sempre falamos sobre a oportunidade de trazer a arte do Magal para as novas gerações. E a imagem para estabelecermos esse diálogo passa pelas escolhas de roteiro, do elenco, do repertório musical, dos arranjos, coreografias, enfim, a linguagem do filme. Ao mesmo tempo, jamais deixaríamos de lado os fãs clássicos do Magal que verão seu maior ídolo durante um período glorioso de sua carreira. Tem Magal para todo mundo nesse filme”, diz Machline.

O diretor também aponta que construir os vários números musicais do longa foi um dos processos mais desafiadores da produção. Para as músicas entrarem de forma orgânica no filme, Paulo procurou os momentos dramáticos em que as mesmas se encaixavam na narrativa. A trilha conta com os maiores sucessos de Magal.

Trabalhando pela primeira vez com o gênero musical em MEU SANGUE FERVE POR VOCÊ, Machline se preparou mergulhando em diferentes cinematografias. “Vi musicais americanos, indianos, franceses e outros. Coisas antigas e atuais. Em paralelo, estudei os roteiros das comédias românticas. Vi muita coisa até encontrarmos o nosso tom, a nossa linguagem.”

Apesar do filme ser baseado numa história real, o diretor conta que os personagens foram livremente adaptados para melhor servir a narrativa criada para o filme. “Características foram preenchendo naturalmente os perfis dos personagens. E foram se transformando, como Dona Graça brilhantemente adaptada por Emanuele Araújo, mas com pitadas da verdadeira mãe de Magali. O JP, do Caco Ciocler, cumpre a função do empresário possessivo, do vilão passional.”

 

1º Festival Cinépolis do Cinema Nordestino chega a João Pessoa, Fortaleza, Natal e São Luís

 


A Cinépolis, maior operadora de cinemas da América Latina, tem o prazer de anunciar o 1º Festival Cinépolis do Cinema Nordestino, que terá sua edição inaugural realizada e distribuída, simultaneamente, por quatro capitais da região: João Pessoa, Fortaleza, Natal e São Luís. 

O evento está agendado para o período de 12 a 18 de outubro e conta com a produção e curadoria da Bolandeira Arte & Films, a mesma produtora que chancela o Fest Aruanda, o mais antigo festival da capital paraibana.
 
Esta iniciativa é inédita no contexto do parque exibidor brasileiro e reflete a visão compartilhada pela produtora, que mantém uma parceria com a rede Cinépolis desde 2015. O diretor da Cinépolis Brasil, Luiz Gonzaga de Luca, que é também um renomado estudioso e pesquisador do cinema e do seu suporte digital, acredita que a realização deste primeiro festival é uma forma inequívoca de valorizar o cinema produzido no Nordeste.

“Nos muitos anos em que se realiza o Festival Aruanda em João Pessoa, formou-se um expressivo público fiel ao evento, tendo a cada ano, a introdução de uma geração mais jovem ansiosa em ver aos filmes. Chamou-nos a atenção que, mesmo existindo muitos festivais em capitais dos estados do Nordeste, falta um reconhecimento que existe uma cinematografia regional de um cinema com características tão distintas e, ao mesmo tempo, confluentes. Muitos cinemas do Brasil realizam festivais que engradecem a cinematografia de outros países. Porém, não existe um festival não competitivo que mostre a riqueza dos filmes produzidos fora do eixo Rio-São Paulo. Começaremos por apresentá-los em 4 capitais do Nordeste, mas temos a ambição que seja possível em curto prazo estender a exibição para todos os estados do país.”

O 1º Festival Cinépolis será uma oportunidade de reconhecer e legitimar o trabalho de cineastas veteranos e saudosos dos quatro estados, uma ideia que nasceu junto com o projeto, idealizado por Luiz Gonzaga de Luca. 

“Começaremos por apresentar filmes nas 4 capitais do Nordeste, mas temos a ambição que seja possível, em médio prazo, estender a exibição para todos os estados do país, propiciando o aumento da capacidade de arrecadação dos filmes nordestinos em outros mercados do país.”, comenta Gonzaga. 

A curadoria, assinada por Lúcio Vilar, fundador e diretor do Fest Aruanda, será um recorte do que há de mais significativo nos últimos anos da produção audiovisual dos quatros estados nordestinos contemplados nessa primeira edição. 

“Além disso, vamos destacar em cada estado, dois profissionais veteranos e em atuação, assim como dois que serão homenageados postumamente, por suas respectivas contribuições históricas”, acrescenta o curador que reitera o sentido de valorização do cinema com “sotaque nordestino’ e o ineditismo do evento. Os homenageados são: Eliézer Rolim (Paraíba), Carlos Augusto Ribeiro Jr. (Rio Grande do Norte), Rosemberg Cariry (Ceará) e Murilo Santos (Maranhão).


PROGRAMAÇÃO

FORTALEZA – Cinépolis Shopping RioMar
12/10 - Os Pobres Diabos (FIC) Rosemberg Cariry – (Diretor Homenageado) 
13/10 - Greta (FIC) – Dir. Armando Praça
14/10 - Pacarrete (FIC) – Dir. Allan Deberton 
15/10 - Soldados da Borracha (DOC) – Dir. Wolney Oliveira
16/10 - A Praia do Fim do Mundo (FIC) – Dir. Petrus Cariry 
17/10 - Currais (DOC) – Dir. David Aguiar e Sabina Colares
18/10 - Pequenos Guerreiros (FIC) – Dir. Bárbara Cariry


JOÃO PESSOA – Cinépolis Manaíra Shopping
12/10 - Beiço de Estrada (FIC) – Dir. Eliézer Rolim –(Diretor homenageado – Póstuma)
13/10 - Desvio (FIC) – Dir. Arthur Lins
14/10 - Bia (FIC) – Dir. Taciano Valério
15/10 - Aponta pra Fé ou Todas as Músicas da Minha Vida (FIC)– Dir. Kalyne Almeida
16/10 - O Seu Amor de Volta (Mesmo que ele não queira) (DOC) – Dir. Bertrand Lira
17/10 - Miami Cuba (DOC) – Dir. Caroline Oliveira 
18/10 - Jackson – Na Batida do Pandeiro (DOC) – Dir. Marcus Vilar e Cacá Teixeira


SÃO LUÍS – Cinépolis São Luís Shopping
12/10 - Terras de Quilombo (DOC) – Dir. Murilo Santos – (Diretor Homenageado)
13/10 - Lamparina da Aurora (FIC) – Dir. Frederico Machado
14/10 - Manuel Bernardino: O Lenin da Matta (DOC) – Dir. Rose Panet 
15/10 - Ventos que sopram – Maranhão (DOC) – Dir. Neto Borges
16/10 - Celso Antônio, Brasileiro (DOC) Dir. Beto Matuck
17/10 - No Fundo da Terra (DOC) – Dir. Milena Carvalho
18/10 - Jackson – Na Batida do Pandeiro (DOC) – Dir. Marcus Vilar e Cacá Teixeira


NATAL – Cinépolis Natal Shopping
12/10 - Boi de Prata – (FIC) Dir. Carlos Augusto Ribeiro Jr. – (Diretor Homenageado - Póstuma)
13/10 - O Alecrim e o Sonho (FIC) – Dir. Valério Fonseca
14/10 - Fendas (FIC) – Dir. Carlos Segundo
15/10 - O Seu Amor de Volta (Mesmo que ele não queira) (DOC) – Dir. Bertrand Lira 
16/10 - Desvio (FIC) – Dir. Arthur Lins
17/10 - Aponta pra Fé ou Todas as Músicas da Minha Vida – Dir. Kalyne Almeida
18/10 - Beiço de Estrada (FIC) – Dir. Eliézer Rolim

Documentário PELE combina política e poesia por meio da arte urbana

 


As cidades, vibrantes em suas cores e arte, se tornam figuras centrais em PELE, documentário de Marcos Pimentel que chega aos cinemas em 26 de outubro, com distribuição da Embaúba Filmes. A produção executiva é de Luana Melgaço e a produção é assinada pela Tempero Filmes. O longa fez sua estreia mundial no IDFA/Envision Competition, no qual foi premiado com a Menção Especial do Júri, e no Brasil, foi exibido na Mostra Competitiva do É Tudo Verdade. Na Rússia, recebeu o Grande Prêmio da Crítica no Festival Message to Man, em São Petersburgo, e já foi exibido também na França, Canadá, Itália, China, Nova Zelândia, Rússia, Indonésia, Áustria, Alemanha e Colômbia.

O cineasta conta que o filme nasceu do seu interesse pela experiência de se viver em cidades inchadas - cheias de pessoas, conflitos e contradições - que temos no Brasil e na América Latina e pela pulsão da arte urbana encontrada nelas. “Eu sempre gostei de caminhar pelas cidades prestando atenção no que está presente nos muros, paredes e estruturas de concreto. Incontáveis grafites, pichações, publicidades, letras, declarações de amor, palavras de ordem, hieróglifos, mensagens políticas, palavrões... É possível encontrar de tudo ali, numa caótica composição visual que diz muito do nosso tempo e dos lugares que habitamos.”

Morando em Belo Horizonte, ele explica que começou a perceber ali mesmo as interações espontâneas que as pessoas têm com a arte urbana. “Mesmo sem nos darmos conta, a todo momento nossos corpos estão dialogando com os conteúdos que ‘vestem’ os muros. Ali, nesta espécie de pele, os ‘habitantes dos muros’ interagem com os ‘habitantes das cidades’, produzindo leituras bastante interessantes que, infelizmente, nem sempre temos tempo de contemplar.”

O filme foi rodado em 2019, em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, e filmar nas ruas, para Pimentel, foi um desafio, mas também uma alegria. “A rua é um ambiente que me encanta justamente pela falta de controle quando se filma um documentário. Nunca é fácil, mas também poucos espaços são tão ricos e prazerosos para um documentarista como as ruas das cidades. Não tínhamos controle de nada e nunca nos propusemos a isso. Então, era um filme onde precisávamos esperar muito e filmar pouco. Eram horas esperando até que determinada situação acontecesse espontaneamente diante de algum grafite ou pichação.”

Como foi rodado sem captação de som direto, o som de PELE foi todo construído na pós-produção, por Vitor Coroa, que, além de reproduzir o som do que se vê na tela, trouxe também várias camadas e possibilidades de interpretação a partir do som de cada sequência. Assim, o documentário tenta reproduzir a experiência urbana e a urgência dos discursos presentes nas ruas do país também através do som, perseguindo uma atmosfera sonora que permite uma outra experiência de cidade.

Pimentel, que em sua filmografia tem longas como “Fé e Fúria” e “Os Ossos da Saudade”, conta que trata grafites, pichações e intervenções nos muros e paredes como gritos silenciosos emitidos pelos habitantes de algum lugar. “As narrativas urgentes das ruas estão sempre ali, estampadas nos muros, que são encarados como espaços onde os artistas e os moradores das cidades podem gritar para o mundo tudo o que pensam e também extravasar as muitas opressões a que são submetidos no cotidiano. Fica tudo depositado ali, até as pessoas e o tempo agirem sobre estes conteúdos, modificando-os uma vez mais.”

Ele aponta que essa arte tem muito a dizer sobre o tempo e o lugar onde vivemos. “No filme PELE, nós articulamos esses elementos e acabamos por narrar boa parte da história recente do país. Encontramos lá os Jogos Olímpicos do Rio, a Copa do Mundo de 2014, o Passe Livre e os protestos de junho de 2013, o golpe dado pelo Temer, a Lava Jato, a prisão do Lula, a Vaza Jato, o Lula Livre, o #elenão, os muitos escândalos do governo Bolsonaro, o Fora Bozo, o assassinato na Marielle, racismo, fascismo, misoginia, intolerância religiosa, muitos protestos que ganharam as ruas ao longo dos últimos anos... A história recente do país está narrada ali.”

Parceiro do montador Ivan Morales Jr há 20 anos, Pimentel conta que a montagem era o desafio de se valer do material filmado e o transformar numa narrativa sobre o Brasil contemporâneo. PELE é um filme que não possui entrevistas, narrador, voz em off... O filme todo é construído somente pelo registro dos conteúdos dos muros, a observação entre a interação entre os corpos que habitam a cidade e os grafites e pichações e algumas sequências de intervenções artísticas pelo ambiente urbano. Portanto, a montagem foi essencial para articular estes elementos e fazer surgir um filme a partir deles.”

PELE é um filme que, claramente, dialoga com as outras obras de Pimentel, especialmente com “Polis”, “Urbe” e “Taba”, sem deixar de lado a observação mais contemplativa de seus filmes, como “Sopro”, “A Parte do Mundo Que Me Pertence” e “A Arquitetura do Corpo”.

“Acho que em PELE dei um passo a mais em relação a estes trabalhos anteriores, caminhando na direção de algo que venho perseguindo nos últimos tempos, que é conseguir equilibrar e alternar poesia e política ao longo da construção da obra. Ando bastante instigado por filmes que possuem camadas poéticas na construção de sua linguagem, mas que não se dissociam da construção política do discurso. É uma obra na qual política e poesia caminham de mãos dadas o tempo todo, fazendo com que o filme seja uma experiência sensorial pelas ruas das cidades e pelas artes e intervenções encontradas ao longo do caminho sem nunca perder de vista um discurso político bem marcado, que está entrelaçado na construção de praticamente todas as sequências do filme.”

 

Programação Cinesystem - 10 a 16 de julho

ESTREIAS  Superman (Warner) 2h09 (14)  Shadow Force - Sentença de Morte [Shadow Force] (Paris) 1h44 (16) Emmanuelle (Imovision) 1h45 (...