Crítica Filme "Meu Amigo Pinguim" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o filme “Meu Amigo Pinguim” com direção do cineasta David Schurmann, que também dirigiu o delicado “Pequeno Segredo” e “Blood Rose” entre outros.

O diretor David Schurmann faz parte da família Schurmann, famosa no mundo todo, por ser a primeira família brasileira a circunavegar o mundo em um veleiro, sendo também uns dos pouquíssimos cidadãos brasileiros que já estiveram em alguns dos lugares mais remotos da Terra, como a ilha de Santa Helena, as Ilhas Pitcairn e o Território Britânico do Oceano Índico.

Dito isto, fica fácil entender essa tendência do diretor em retratar histórias marítimas, e isso é um elogio, pois, ele entende do que fala.

Baseado em uma história real, o longa conta uma inusitada história de amizade entre um humano e um pinguim.

João (Jean Reno) mora em uma ilha no litoral do Rio de Janeiro com sua esposa, e após uma tragédia pessoal, se afastou do mundo, tornando-se um homem triste.

Mas, quando ele encontra um pinguim à deriva sozinho no oceano, encharcado de óleo, seu primeiro instinto é ajudar.

Ele pega o pinguim e o leva para casa, limpa ele, cuida dele, o alimenta com todo o cuidado, oferecendo espaço e proteção.

Nessa ajuda, ele encontra um novo sentido e alegria para a sua vida, principalmente quando o pinguim começa a retornar, ano após ano, para rever seu amigo e salvador.

Com esse passar de tempo, todos na ilha acabam conhecendo DinDim, o pinguim, fazendo com que essa bonita história fosse de conhecimento de todo o mundo.

O diretor David Schurmann faz um paralelo na história, mostrando a vida de João na ilha no Brasil, e a vida de Dindim na Antártida e toda a sua migração até as águas brasileiras.

Fica muito fácil entender como as viagens de Dindim poderiam ter acontecido, além dos fatos comprobatórios que aparecem no filme.

A história em si, é muito bonita e emocionante. Mas, tem uma “coisa” no filme que me incomodou bastante, foi o fato de a história acontecer no Brasil, e todos do elenco falarem em inglês. Sério, no início deu um “bug” na minha cabeça.

Tudo em cena era Brasil, localização, cenário, atores e atrizes, vivências a que estamos acostumados, mas, o idioma em cena era o inglês. Inclusive um menino da história chamado Miguel, falava um inglês com sotaque latino. Isso realmente pegou durante a exibição.

Acontece que ao longo da projeção do filme, a gente vai se acostumando, e acredito que se você for ao cinema, já sabendo disso, consiga digerir melhor essa história.

Além do que, tenho que colocar na balança também, os motivos estratégicos da produção do longa, como parcerias, por exemplo, para que isso tenha sido feito.

“Meu Amigo Pinguim” é um filme lindo, com uma história universal, para toda a família assistir juntinha, apreciando cada minuto desse verdadeiro conto, que nos dá esperança de que o mundo melhore, e muito.

A natureza nos ensina sempre. Recomendo muito!

Crítica Filme "Silvio" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o aguardado longa “Silvio” com direção do cineasta Marcelo Antunez, que tem em seu currículo filmes como “O Palestrante”, “Rodeio Rock” entre outros.

Silvio Santos faleceu há menos de um mês, em 17 de agosto, dias antes do filme “Silvio” ser lançado. E foi exatamente esse evento que fez com que a estreia fosse adiada para o dia 12 de setembro, em uma óbvia demonstração de respeito.

Silvio Santos, é o nome artístico de Senor Abravanel, um dos maiores apresentadores e empresários brasileiros, que além de ter sido esse grande empreendedor, era querido e amado por pessoas de várias gerações, que recebiam alegria e entretenimento todos os dias, mas, principalmente às tardes de domingo.

Baseado em fatos reais, "Silvio", retrata o sequestro do icônico apresentador Silvio Santos, vivido por Rodrigo Faro.

A trama se inicia doze horas após o término do sequestro de sua filha Patrícia (Polliana Aleixo), quando Silvio enfrenta uma nova crise: sua casa é invadida e ele é mantido como refém por sete horas.

Diante dessa situação de extremo perigo, o apresentador precisa lutar pela sua vida e pela segurança de sua família, enquanto reflete sobre sua trajetória de vida, marcada por desafios e conquistas.

As lembranças remontam à sua juventude, quando, aos 14 anos, começou a trabalhar como camelô, dando os primeiros passos em direção ao sucesso.

O filme explora o lado humano de Silvio, que, mesmo em uma situação de vulnerabilidade, tenta proteger seu legado.

Esse evento dramático marcou o Brasil e se tornou um dos momentos mais desafiadores na vida do apresentador, destacando sua resiliência e força interior.

O diretor Marcelo Antunez conseguiu fazer um paralelo muito bom na história, inserindo memórias do apresentador durante o sequestro.

Enquanto as horas do sequestro corriam, Silvio Santos, com seu jeito único de ser, conversava com o sequestrador, tentando entendê-lo e ajudá-lo também.

Nessas interações ele lembrava de sua trajetória desde menino, até quando se tornou um grande empresário. Esse movimento faz com que o espectador conheça a história pregressa do apresentador, além de entender suas motivações para agir do jeito que age nesse evento.

“Silvio” é um filme muito importante, ele retrata, através de um sério acontecimento, a vida do apresentador mais querido e imitado da televisão brasileira, em um momento em que todos querem justamente falar dele.

Vou confessar que fui assistir ao longa sem muitas expectativas, e fui surpreendida positivamente. Conheci a história pessoal do apresentador, seus medos, seus defeitos, suas qualidades e aqueles detalhes que só a pessoa mesmo, pode revelar.

Então se você é fã desse ícone da televisão brasileira, eu recomendo que vá ao cinema, vai valer a pena.

 

Crítica Filme "Meu Casulo de Drywall" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o filme “Meu Casulo de Drywall” dirigido pela cineasta Caroline Fioratti que também dirigiu os longas “Amarração do Amor”, “Unidade Básica” entre outros.

O longa é um projeto profundamente pessoal para a diretora, motivada pela vontade de refletir sobre as angústias e anseios da sua própria adolescência, a cineasta se dedicou durante 10 anos ao projeto.

Na história conhecemos Virgínia (Bella Piero) uma adolescente que comemora os seus 17 anos com uma festa em sua cobertura, no condomínio de luxo onde mora.

Tudo parece correr bem, menos para a jovem, que não consegue ignorar uma ferida em seu corpo, que vai crescendo e abrindo à medida que as horas passam.

Durante a festa, sua mãe Patrícia (Maria Luisa Mendonça), sua melhor amiga Luana (Mariana Oliveira), seu amigo Gabriel (Daniel Botelho) e seu namorado Nicollas (Michel Joelsas) interagem com ela de formas diferentes e intrigantes.

Então no dia seguinte uma notícia percorre o condomínio, surpreendendo todos os moradores, a aniversariante do dia anterior é encontrada morta.

A diretora Caroline Fioratti faz desse filme, uma história perturbadora. Desde o início ela mostra como relações podem ser frágeis, ou fingidas.

Apesar da vida luxuosa que levam, todos na história são infelizes, muitos tem segredos, outros não enxergam verdades estampadas na sua frente.

Existe uma ignorância peculiar na história, mas, ao mesmo tempo gritante.

São pais e mães que não aceitam realidades onde seus filhos estão inseridos, e filhos e filhas que se prevalecem desse estado de ignorância permissiva.

“Meu Casulo de Drywall” é um ótimo filme, que deve ser assistido por jovens e adultos, tanto como produção audiovisual, quanto um alerta para que se preste atenção, real atenção às pessoas ao seu redor.

Se você é fã de filmes fortes, com histórias que vão além das linhas, “Meu Casulo de Drywall” é perfeito para você.

Estrelado por Mads Mikkelsen, “O BASTARDO” Estreia Hoje nos Cinemas

Com distribuição da Pandora Filmes, o filme “O Bastardo” estreia hoje (12) nos cinemas brasileiros. O longa é o mais recente trabalho do diretor dinamarquês Nikolaj Arcel, protagonizado por Mads Mikkelsen (A Caça, Hannibal, 007 - Cassino Royale). Escolha oficial da Dinamarca para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Internacional em 2024, e exibido no Festival de Veneza de 2023, o filme é baseado no romance de Ida Jessen, The Captain and Ann Barbara.

O longa estreia nos cinemas das seguintes cidades:

São Paulo

Rio de Janeiro

Curitiba

Brasília

Porto Alegre

Recife

Salvador

Belo Horizonte

Maceió

Vitória

Vila Velha

Niteroi

João Pessoa

Aracaju

Manaus

Londrina

São José dos Campos

Ribeirão Preto

Balneário Camboriu

São Luís

A obra mergulha nas profundezas da Dinamarca do século XVIII, narrando a história do Capitão Ludvig Kahlen, brilhantemente interpretado por Mikkelsen. O personagem é um herói de guerra orgulhoso, mas empobrecido, que embarca em uma jornada audaciosa para colonizar uma terra selvagem e aparentemente inóspita. Determinado a fundar uma colônia em nome do Rei, ele enfrenta não apenas os desafios da natureza implacável, mas também a ameaça do cruel nobre Frederik De Schinkel.

Arcel, cujo trabalho inclui sucessos como "O Amante da Rainha" e "A Royal Affair", descreve "O Bastardo" como seu projeto mais pessoal até hoje, uma reflexão sobre ambição, poder e os caprichos do destino. “Quando tive a experiência totalmente transformadora de me tornar pai há alguns anos, comecei a rever meus filmes anteriores, incluindo as memórias de fazê-los, por uma nova perspectiva. Embora eu continue orgulhoso do trabalho (pelo menos da maior parte), ele reflete a visão de um homem com um único propósito; uma dedicação apaixonada à criação de histórias e arte”, diz.

“O Bastardo surgiu desse acerto existencial e é, de longe, meu filme mais pessoal até hoje. Ajudado pelo brilhante romance de Ida Jessen, Anders Thomas Jensen e eu queríamos contar uma grande e épica história sobre como nossas ambições e desejos inevitavelmente falharão se forem tudo o que temos. A vida é caos; dolorosa e feia, bela e extraordinária, e muitas vezes somos impotentes para controlá-la. Como diz o ditado, "Fazemos planos e Deus ri".  


Sinopse:

No século XVIII, na Dinamarca, o Capitão Ludvig Kahlen (Mads Mikkelsen) – um herói de guerra orgulhoso, ambicioso, mas empobrecido – embarca em uma missão para domar uma vasta terra inóspita na qual aparentemente nada pode crescer. Ele busca cultivar colheitas, construir uma colônia em nome do Rei e conquistar um título nobre para si mesmo. Essa área bela, porém hostil, também está sob o domínio do impiedoso Frederik De Schinkel, um nobre vaidoso que percebe a ameaça que Kahlen representa para seu poder. Lutando contra os elementos e bandidos locais, Kahlen é acompanhado por um casal que fugiu das garras do predatório De Schinkel. À medida que esse grupo de desajustados começa a construir uma pequena comunidade neste lugar inóspito, De Schinkel jura vingança, e o confronto entre ele e Kahlen promete ser tão violento e intenso quanto esses dois homens.

Ficha técnica

Direção: Nikolaj Arcel

Produção: Louise Vesth

Roteirizado por: Anders Thomas Jensen & Nikolaj Arcel

Baseado no romance: The Captain and Ann Barbara, de Ida Jessen

Co-produção: Fabian Gasmia, Katja Lebedjewa, Lizette Jonjic & Tine Mikkelsen

Direção de fotografia: Rasmus Videbæk

Edição: Olivier Bugge Coutté

Produtor de pós-produção: Charlotte Buch

Produtor executivo: Mouns Overgaard

Direção de arte: Jette Lehmann

Direção de arte: Jesper Clausen

Design de som: Claus Lynge & Hans Christian Kock

Figurino: Kicki Ilander

Maquiagem e cabelo: Sabine Schumann

Direção de elenco: Tanja Grunwald

Plataforma Sesc Digital a partir de 12 de setembro

REFLEXÕES SOBRE A VIDA E ESPIRITUALIDADE SÃO DESTAQUE NA PLATAFORMA SESC DIGITAL 

Não Perca! indica M, O Vampiro de Dusseldorf, clássico thriller de Fritz Lang  sobre  um serial killer procurado pela polícia de Berlim. 

Saiba quais títulos saem do catálogo do Sesc Digital em setembro

sescsp.org.br/cinesesc ou sescsp.org.br/cinemaemcasa

"Mami Wata", do nigeriano C.J. Obasi, na plataforma a partir de 12 de setembro

A partir do dia 12 de setembro, três novos filmes chegam à plataforma Sesc Digital, e podem ser assistidos gratuitamente até novembro.

O filme nigeriano 'Mami Wata' explora a divindade venerada em uma vila remota, cujos poderes são postos em dúvida após a morte de uma criança. Diante da crise, duas mulheres, Prisca e Zinwe, se unem para restaurar a comunidade e a glória de Mami Wata. A produção foi escrita e dirigida por C.J. Obasi e tem a premiada brasileira Lílis Soares como diretora de fotografia.

Em “A Mulher Que Fugiu”, da Coreia do Sul, o mote são as diferentes expectativas que as mulheres do país têm em relação à vida, que são reveladas em conversas entre amigas. O filme é dirigido por Hong Sang-soo, que venceu o prêmio de Melhor Direção por este filme no Festival Internacional de Cinema de Berlim. O realizador sul-coreano é um dos cineastas mais celebrados da atualidade. 

O brasileiro “Aos Olhos de Ernesto”, de Ana Luiza Azevedo, acompanha um fotógrafo idoso que enfrenta a perda gradual da visão e as limitações da velhice, que descobre como pode ser divertido conviver com seus fantasmas e ver beleza nas imagens borradas da cegueira. Ele também reencontra antigos amigos e percebe que a vida e o amor são possíveis, mesmo aos 80 anos.

*****

Confira os filmes que saem da plataforma em setembro.

O documentário São Paulo: Sinfonia e Cacofonia, de  Jean-Claude Bernardet, o longa de ficção  #eagoraoque, também de Jean-Claude Bernardet com Rubens Rewald  e os curtas A Última Valsa e Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet, ficam disponíveis até dia 20/09. 

Não Perca! A dica desta semana é o filme  M, O Vampiro de Dusseldorf, um clássico thriller alemão onde Hans Beckert, um serial killer que ataca crianças, torna-se o foco de uma enorme caçada policial em Berlim. Os crimes hediondos de Beckert são tão repugnantes e perturbadores para a vida da cidade, que até outros criminosos decidem caçá-lo.

Dir.: Fritz Lang | Alemanha | 1931 | 111 min | Ficção | 12 anos

Disponível até 22/11/2024 

Assista ao filme

--------------------------------------------------------------------------------------------------


SESC DIGITAL | PROGRAMAÇÃO DA SEMANA

ESTREIAS 12/09

 Assista gratuitamente em  sescsp.org.br/cinesesc ou sescsp.org.br/cinemaemcasa 

MAMI WATA

Dir.: C.J. Obasi | Nigéria | 2023 | 108 min | Ficção | 14 anos

MAMI WATA é uma divindade adorada pelos habitantes da remota vila de Iyi, na África ocidental. Mama Efe, sua representante, exerce autoridade espiritual na vila, até que a morte de uma criança perturba a paz da comunidade. O poder da divindade passa a ser questionado por aqueles com diferentes ideologias, e Prisca e Zinwe, filhas de Mama Efe, se unem para salvar sua aldeia e restaurar a glória de MAMI WATA em Iyi. Disponível até 12/11/24 


A MULHER QUE FUGIU

Dir.: Hong Sang-soo | Coreia do Sul | 2020 | 77 min | Ficção | 10 anos 

Enquanto seu marido viaja a trabalho, Gamhee visita suas amigas nas imediações de Seoul. Elas conversam amigavelmente, mas cada uma delas têm uma expectativa diferente em relação à vida. Disponível até 12/11/24 


AOS OLHOS DE ERNESTO

Dir.: Ana Luiza Azevedo | Brasil | 2019 | 100 min | Ficção | 12 anos

“Aos olhos de Ernesto” conta a história de um velho fotógrafo que está ficando cego e tenta conviver com as limitações da velhice. E o que Ernesto descobre é que ser velho pode não ser apenas aprender a conviver com as perdas, com a solidão, com a memória ou com a falta dela. Ser velho pode ser também divertir-se com a companhia dos seus fantasmas, deliciar-se com as imagens borradas da cegueira, rejuvenescer com a frescura da convivência com uma jovem menina que descobre a vida, reencontrar velhas amizades. E, ainda, perceber que a vida e o amor são possíveis, também, aos 80 anos. 

Disponível até 12/11/24


+  CINEMA #EMCASACOMSESC

Lançada pelo CineSesc em junho de 2020, a série CINEMA #EMCASACOMSESC já exibiu gratuitamente mais de mil títulos, entre longas e curtas-metragens, nacionais e estrangeiros, recebeu mostras e festivais e levou mais de 15 milhões de espectadores à plataforma Sesc Digital.

28ª edição do Inffinito Brazilian Film Festival exibe 86 filmes brasileiros em todo o território americano

“A Paixão Segundo GH”, “Ana”, “Chef Jack, O Cozinheiro Aventureiro”, “De Pai para Filho”, “Dois é Demais em Orlando”, “Jorge Da Capadócia”, “Meu Casulo de Dry Wall”, “Os Farofeiros 2”, “Saudosa Maloca” e “Vermelho Monet” estarão na sala online “Laura Fernandes” (Fotos: Divulgação)

O Inffinito Brazilian Film Festival exibe em setembro 86 títulos brasileiros em sua etapa online na plataforma de streaming inffi onlineem oito salas virtuais. Do dia 8 a 29 de setembro, o público* vai conferir lançamentos recentes como “A Paixão Segundo GH”, de Luiz Fernando Carvalho; “Dois é Demais em Orlando”, de Rodrigo Van Der Put; “Jorge Da Capadócia”, de Alexandre Machafer; “Os Farofeiros 2”, de Roberto Santucci; e muitos outros. Vinte curtas-metragens e sete longas-metragens também estarão disponíveis para o público brasileiro (ver lista completa abaixo).

Uma das salas será dedicada aos filmes produzidos por Renata Almeida Magalhães, a homenageada do 28º Inffinito Brazilian Film Festival. Entre as obras selecionadas estão: "5x Favela – Agora por nós Mesmos", de Cacau Amaral, Cadu Barcellos e Luciana Bezerra; "Favela Gay", de Rodrigo Felha; além de "Deus é Brasileiro"; "Dias Melhores Virão"; "O Maior Amor do Mundo"; "O Grande Circo Místico", "Orfeu" e "Tieta do Agreste", obras de Cacá Diegues. 

O festival contou também com etapas presenciais em Nova Iorque e em Miami. Realizado pelas produtoras Adriana L. Dutra, Cláudia Dutra e Viviane B. Spinelli desde 1997 em 14 cidades (Miami, Nova Iorque, Vancouver, Barcelona, Madri, Londres, Roma, Frascatti, Milão, Bogotá, Montevidéu, Buenos Aires, Xangai e, no Brasil, em Canudos), o Inffinito Brazilian Film Festival é a principal porta de entrada para produções brasileiras no mercado norte-americano e latino. 

*Consulte o território em que cada filme estará disponível

PROGRAMAÇÃO FESTIVAL VIRTUAL

DATA: 8 a 29 de Setembro

LOCAL


SALA LAURA FERNANDES - MOSTRA PANORAMA DE FICÇÃO

(disponível nos EUA)

A Paixão Segundo GH, de Luiz Fernando Carvalho

Ana, de Marcus Faustini

Chef Jack, O Cozinheiro Aventureiro, de Guilherme Fiuza Zenha

De Pai para Filho, de Paulo Halm e Ricca Juane PH

Dois é Demais em Orlando, de Rodrigo Van Der Put

Jorge da Capadócia, de Alexandre Machafer

Meu Casulo de Dry Wall, de Caroline Fioratti

Os Farofeiros 2, de Roberto Santucci

Saudosa Maloca, de Pedro Soffer Serrano

Vermelho Monet, de Halder Gomes


SALA MARIA INÊS DAL BORGO - MOSTRA PANORAMA DE DOC

(disponível nos EUA)

À Margem do Ouro, de Sandro Kakabadze 

Aretha no Everest, de Roberta Estrela D’alva e Tatiana Lohmann

Biocêntricos, de Fernanda Heinz Figueiredo e Ataliba Benaim  

Bola Pro Alto!, de Cecília Lang

Bye Bye Amazônia, de Neville D’Almeida

Línguas da Nossa Língua, de Estevão Ciavatta

Memórias Da Chuva, de Wolney Oliveira

Mulheres Radicais, de Isabel Nascimento Silva

Plantadores de Água, de Danielle Bertolini


SALA RENATA ALMEIDA MAGALHÃES - MOSTRA HOMENAGEM

(disponível nos EUA)

5x Favela – Agora Por Nós Mesmos, de Cacau Amaral, Cadu Barcellos e Luciana Bezerra

5x Pacificação, de Cadu Barcellos, Luciano Vidigal, Wagner Novais

Dedé Mamata, de Rodolfo Brandão

Deus é Brasileiro, de Cacá Diegues

Dias Melhores Virão, de Cacá Diegues

Favela Gay, de Rodrigo Felha

O Maior Amor do Mundo, de Cacá Diegues

O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues

Orfeu, de Cacá Diegues

Rio de Fé, de Cadu Barcellos, Flora Diegues, Gustavo Mello, Cadu Valinotti

Tieta do Agreste, de Cacá Diegues


SALA GARCIA FAMILY FOUNDATION - MOSTRA INCLUSÃO 

(disponível nos EUA)

As Linhas da Minha Mão, de João Dumans e Viviane de Cassia Ferreira

Combinaram de Nos Matar - Nós Combinamos de Não Morrer, de Pablo Guelli

Corpos Invisíveis, de Quézia Lopes

Meu Amigo Lorenzo, de André Luiz Oliveira

Rua Aurora - Refúgio de Todos os Mundos, de Camilo Cavalcante

Surdes, de Carol Argamim Gouvêa e Thays Prado

Toda Noite Estarei Lá, de Suellen Vasconcelos & Tati Franklin


SALA INFFINITO - MOSTRA DITADURA NUNCA MAIS

(disponível nos EUA)

1968, Um Ano na Vida, de Eduardo Escorel

Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton

Jango - Como, quando e por que se derruba um presidente, de Silvio Tendler

Justiça em Estado de Exceção, de Silvio Tendler

Madre, de Ana Paula Pinheiro e Marcela Varani

O Mensageiro, de Lúcia Murat

O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte

O Que É Isso Companheiro, de Bruno Barreto

Pra Frente, Brasil, de Roberto Farias

Torre das Donzelas, de Susanna Lira

Utopia Tropical, de João Amorim


SALA BRASILEIROS - MOSTRA BIOGRAFIA

(disponível nos EUA)

Aldo Baldin - Uma Vida Pela Música, de Yves Goulart

Brizola, de Marco Abujamra

Lenita, de Dácio Pinheiro

Madeleine à Paris, de Liliane Mutti

Nada Será Como Antes, de Ana Rieper

Nelson Pereira dos Santos - Vida de Cinema, de Ivelise Ferreira e Aida Marques

Peréio, Eu Te Odeio, de Allan Sieber e Tasso Dourado

Termodielétrico, de Ana Costa Ribeiro


SALA GLORIA JOHNSON - MOSTRA PANORAMA DE CURTAS-METRAGENS 

(disponível no Brasil e EUA, gratuitamente)

Aqui Onde Tudo Acaba, de Cláudia Cárdenas e Juce Filho

Bergamota, de Hsu Chien

Cadim, de Luísa Pugliesi

Dependências, de Luisa Arraes

Engole o Choro, de Fábio Rodrigo

⁠Está Tudo Bem, de Rodrigo Herzog

Exotismos, de Alessandra Gama

Helena de Guaratiba, de Karen Black

⁠Macaleia, de Rejane Zilles

Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, de Lucas Assunção

⁠Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá

O Babado da Toinha, de Sérgio Bloch

O que nos Espera, de Bruno Xavier e Chico Bahia

⁠O Voo, de Igor Barradas

⁠Os animais mais fofos e engraçados do mundo, de Renato Sircilli

⁠Paradiso de Aníbal, de Diego Baraldi

⁠Quando o amor não respira, de David Costa

⁠Solos, de Pedro Vargas

Vão da Almas, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape

⁠Você, de Elisa Bessa


SALA EMBRATUR - MOSTRA DESTINOS  

(disponível no Brasil e EUA, gratuitamente)

Afrotourismo - A História da Irmandade da Boa Morte, de Renan Carvalhais e Ruben Naftali

Afrotourismo - Gastronomia, de Renan Carvalhais e Ruben Naftali

Afrotourismo - Música e Moda, de Renan Carvalhais e Ruben Naftali

Círio, de Renan Carvalhais e Ruben Naftali

Kalunga, de Renan Carvalhais e Ruben Naftali 

LGBT, de Renan Carvalhais e Ruben Naftali

Queijo Canastra, de Renan Carvalhais e Ruben Naftali

MEU CASULO DE DRYWALL Estreia Nesta Quinta, 12, nos Cinemas

Considerado pela diretora Caroline Fioratti seu projeto mais pessoal, longa é estrelado por Maria Luísa Mendonça, Bella Piero e Caco Ciocler.

A Gullane+ lança nos cinemas nesta quinta-feira (12) MEU CASULO DE DRYWALL, suspense teen considerado pela diretora Caroline Fioratti seu projeto mais pessoal. Estrelado por Maria Luísa Mendonça, Bella Piero e Mariana Oliveira, o filme reflete sobre as angústias e anseios da adolescência a partir da história da jovem Virgínia (Piero). Com classificação indicativa para maiores de 18 anos, o longa chega em São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Brasília, Porto Alegre e Florianópolis.

Uma produção da Aurora Filmes, em coprodução com a Haikai Filmes, o filme acompanha 24 horas na vida de moradores de um condomínio de alto padrão. A trama começa em uma grande festa na cobertura para comemorar os 17 anos de Virgínia, mas conforme a noite avança, a celebração se transforma em uma verdadeira panela de pressão, cheia de tensões e perigos. A tragédia é iminente, e todos terminarão implicados nessa trama: mãe, pai, amigos, namorados e vizinhos.

Lançado durante o Setembro Amarelo, o filme apresenta um olhar sensível e real para a juventude, sobretudo sua complexa relação com a solidão, o luto e a saúde mental. Este retrato honesto era central para Fioratti desde o princípio do projeto. Afinal, sua intenção sempre foi gerar identificação e empatia com o público. “Espero que o filme possa ser um instrumento de diálogo sobre questões como saúde mental e o adoecimento contemporâneo”, explica.

Para isso, a diretora disponibilizou para a equipe acompanhamento psicológico durante todas as etapas da produção. “Naquela época, há quatro anos, o cinema não tinha nem coordenador de intimidade. Então ela foi muito revolucionária, muito empática”, define Piero. “Foi muito importante, porque a gente queria o tempo inteiro ser muito responsável e cumprir uma função social para que MEU CASULO DE DRYWALL pudesse chegar aos adolescentes e aos pais e fazer a diferença.”

Estrelado também por Michel Joelsas e Daniel Botelho e com participação especial de Caco Ciocler, MEU CASULO DE DRYWALL é lançado em 12 de setembro pela distribuidora Gullane+.


Sinopse

Virgínia comemora os seus 17 anos com uma festa em sua cobertura. Apesar de tudo aparentemente perfeito, Virginia não consegue ignorar a ferida que cresce com o correr das horas. O dia seguinte nasce como uma tragédia que abala o condomínio. Virgínia está morta. Patrícia, sua mãe, vive o luto quase a ponto de enlouquecer. Luana se questiona se é culpada pelo destino da melhor amiga. Nicollas tenta ignorar a morte da namorada refugiando-se em sexo casual com funcionários. E Gabriel carrega o peso de um segredo e de uma arma.

Ficha Técnica

Uma produção Aurora Filmes

Em coprodução com a Haikai Filmes

Distribuição: Gullane +

Produção: Rui Pires e André Montenegro

Coprodução: Caroline Fioratti

Direção: Caroline Fioratti

Roteiro: Caroline Fioratti

Elenco: Maria Luisa Mendonça, Bella Piero, Michel Joelsas, Mari Oliveira, Daniel Botelho, Caco Ciocler, Débora Duboc, Flávia Garrafa, Marat Descartes, Lena Roque

Direção de Fotografia: Helcio Alemão Nagamine

Montagem: Leopoldo Joe Nakata

Direção de Arte: Monica Palazzo

Figurino: César Martins 

Caracterização: Natie Cortez

Som Direto: Fred França 

Desenho de Som e Mixagem: Ricardo Reis

Supervisão de Edição de Som: Miriam Biderman

Música Original: Flavia Tygel

Produção de Elenco: Diogo Ferreira

Preparação de Elenco: Tomás Rezende 

Direção de Produção: Lia Rezende 

Produção Executiva: Rui Pires e André Montenegro

CINEMA MATILHA Exibe Japonês O MAL NÃO EXISTE e Sessão de Curtas Brasileiros

Ganhador do Grande Prêmio do Júri – Leão de Prata no Festival de Cinema de Veneza em 2023, O MAL NÃO EXISTE está em cartaz no CINE MATILHA (SP) a partir dessa quinta (05). O longa é dirigido por Ryûsuke Hamaguchi, indicado ao Oscar por Drive my car. 

O longa se passa numa comunidade que passa por grandes transformações quando se torna centro da especulação imobiliária que toca a vida de todos seus habitantes, especialmente Takumi e sua filha pequena Hana. 

“No filme, dramas que são próximos da realidade de certa forma — quero pensar sobre o porquê de as pessoas agirem da maneira que agem e retratar isso o mais próximo possível da realidade. Mas as posições de câmera que uso também criam uma espécie de ficção, e há uma contradição que existe entre essas duas ideias. Para mim, fazer filmes é essa contradição, e fazer ficção é essa contradição”, comentou o cineasta em entrevista. 

No sábado (14), às 18h, o CINE MATILHA apresenta o "Cine Acidente apresenta Edição Especial Musical" com cinco curtas nacionais que lidam com figuras da cultura brasileira, como Hilda Hilst, o maestro Paulo Mora e o sambista e pintor Heitor dos Prazeres. 

Os curtas são: Com Meus Olhos de Cão, de Thais de Almeida Prado; Viva Volta, de Heloísa Passos; Paulo Moura, de Paulo Roberto Martins; Heitor dos Prazeres, de Antonio Carlos da Fontoura; e A Estória de Clara Crocodilo, de Maria Cristina Santeiro.

 

Sinopses

O MAL NÃO EXISTE

Takumi e sua filha Hana moram na vila de Mizubiki, perto de Tóquio. Um dia, os habitantes da aldeia tomam conhecimento de um plano para construir um retiro perto da casa de Takumi, oferecendo aos moradores da cidade uma fuga confortável para a natureza.

Ficha Técnica

Título original: Aku wa sonzai shinai

Direção: Ryûsuke Hamaguchi

Roteiro: Eiko Ishibashi, Ryûsuke Hamaguchi

Produção: Satoshi Takada

Direção de fotografia: Yoshio Kitagawa

Direção de arte: Yoshio Kitagawa

Música: Eiko Ishibashi

Montagem: Azusa Yamazaki

Gênero: Drama

País: Japão

Ano: 2023

COR

Tempo: 106 min

Classificação: A definir

Elenco: Hitoshi Omika, Ryo Nishikawa, Ryuji Kosaka, Ayaka Shibutani, Hazuki Kikuchi, Hiroyuki Miura


CINE ACIDENTE " ESPECIAL MUSICAL"

COM MEUS OLHOS DE CÃO

Com Meus Olhos de Cão, é um filme de "fricção" que usa o livro homônimo de Hilda Hilst, como estímulo para criar uma narrativa de relações entre as memórias e a obra do compositor Gilberto Mendes. No filme, Gilberto Mendes personifica Amós Kéres através de sua música nova, e de suas memórias pessoais que se confundem com as memórias do personagem Amós. Deste encontro entre as experiências criativas de Gilberto Mendes e o livro de Hilda Hilst nasce o filme, que mescla estratégias do cinema documental com as do ficcional.

Prêmios e seleções:

-Cem Anos Gilberto Mendes - São Paulo

Brazil - 2022

-Cem Anos Gilberto Mendes - Santos 2022

-Festival Gilberto Mendes - Santos 2021

Brasil

-Festival da Música Nova - Ribeirão Preto 2020

Brasil

-Homenagem Gilberto Mendes - Santos 2020

Brasil

Minibio diretora:

Thais de Almeida Prado é cineasta, roteirista, artista multidisciplinar e atriz. Possui mestrado em Estudos de Cinema (2014) e bacharelado em Direção Teatral (2004), ambos pela Universidade de São Paulo, Brasil. O trabalho de Thais permeia as fronteiras interdisciplinares entre o cinema e outras artes, muitas vezes em colaboração com outros artistas.

É um dos novos Talentos do Projeto Paradiso e participou recentemente no TFL Next Comedy com o seu projeto "As Mulheres do Pau-Brasil" e com o mesmo projeto, em 2021, participou no laboratório do Doclisboa e recebeu o Prêmio especial do Júri Arché, para o melhor projeto em fase de redação e desenvolvimento.

Fez diversas residências artísticas em diversos países. Fez uma performance na exposição de Peter Greenaway: Tulse Luper Suitcases.

“Império” (2023 – 13min); “Minha Parte” (2022 – 7min); “Com Meus Olhos de Cachorro” (2022 – 45min); “Aller/Retorno” (2021 – 5min); B – “Há algo errado com Charlie” (15min, 2021); "Seremos todos cactos no futuro?" (2021 – 13min); “Trio” (2020 – 5min); “Em Lugar Nenhum” (2020 – 71min); “Sobre Assistir – um filme-testemunho em minissérie” (2015 - 103min); “Os Barcos” (Os Barcos, 2012 – 23min); “Exercice du Regarde” (2010 - 8min); “Passagens” (Passagens, 2011 – 9min). ); “Disturbios no Vazio” (Ruídos no Vazio, 2009 – 3min)

 

VIVA VOLTA

Pelas notas do trombonista Raul de Souza, o curta-metragem acompanha o reencontro do músico com sua amiga e parceira artística, Maria Bethânia, e com seu estado de origem, o Rio de Janeiro, após anos vivendo fora do país. Narrado pelo próprio Raul, falecido em 2021, o filme de Heloisa Passos, recompõe memórias e fragmentos da história do inventor do “souzabone”, um trombone elétrico de sonoridade particular que deixou a marca do virtuoso instrumentista no cenário da música internacional.

Direção: Heloisa Passos

Produção: Heloisa Passos and Tina Hardy

Produtora: Máquina Filmes

Direção de Fotografia: Heloisa Passos, ABC, DAFB

Prêmios e seleções:

-Grande Prêmio Canal Brasil 2007

-Melhor documentário – 12º Festival de Cine e Vídeo de Vitória,

-Melhor documentário – 6º Festival Luso Brasileiro de Sergipe,

-Melhor Direção, Melhor Som e Melhor Edição – 16˚ Cine Ceará,

-Prêmio Aquisição Canal Brasil – 17º Festival Internacional de curtas metragens de São Paulo,

-Prêmio Petrobras Porta Curtas,

-Best Latin American Short Film – Festival de Cancun 2007

 

PAULO MOURA

Grande virtuoso, Paulo Moura foi um maestro, compositor, arranjador, saxofonista e clarinetista brasileiro de choro, samba e jazz, amante do samba e das raízes africanas da nossa cultura. Moura é considerado um dos principais nomes da música instrumental do Brasil.

Nesse documentário, filmado em 1978 no Morro da Mangueira (RJ), o músico conta fatos da sua vida, apresenta algumas músicas em espontâneas parcerias e escuta ilustres depoimentos.

 

HEITOR DOS PRAZERES

Memórias do sambista popular e pintor naif Heitor dos Prazeres, em seu atelier na Cidade Nova, bairro decadente do Rio de Janeiro, que só sobrevivia em seus sambas, seus quadros e suas recordações.

Minibio diretor:

Antonio Carlos da Fontoura é um diretor, produtor e roteirista de cinema e televisão brasileiro. Dirigiu, produziu e roteirizou diversos filmes de longa-metragem, como o clássico A Rainha Diaba, Espelho de Carne, Copacabana Me Engana, Uma Aventura do Zico, além de diversos importantes documentários de curta-metragem, como Meu Nome é Gal, Chorinhos e Chorões e Heitor dos Prazeres.

A ESTÓRIA DE CLARA CROCODILO

Transposição da música "Clara Crocodilo", de Arrigo Barnabé, para o cinema. Clara Crocodilo é o inimigo público número um, e ele está esperando sua execução em uma penitenciária estadual. Ele consegue escapar e desaparece nos becos escuros da cidade. Enquanto isso, a Rádio Interferência narra, eloquentemente, sua história. 

 

Programação 

CINE MATILHA

Rego Freitas, 542 - 3º andar

República, São Paulo

Programação Cinépolis São Paulo - 12/09 a 18/09

Estreias:

Não Fale o Mal

Meu amigo Pinguim

Silvio

O Menino e o Mestre

 

Conteúdos alternativos:

Usher - Rendezvous in Paris (dias 12 e 14/09, em cinemas selecionados)

Riize Fan-con Tour `Riizing Day´ Finale In Cinemas (13/09 ao vivo, em cinemas selecionados)


www.cinepolis.com.br

Temporada de Submarinos Perdidos da Segunda Guerra termina neste sábado

No último episódio, um furacão faz com que Darrell Miklos e sua equipe tenham de tomar uma decisão difícil

FINAL DE TEMPORADA: 14/9, sábado, 23h

Durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas saquearam uma quantidade estimada de 600 toneladas de ouro, milhares de obras de arte e objetos preciosos. O caçador de tesouros Darrell Miklos acredita que boa parte dessa riqueza está em submarinos, no fundo do Mar do Caribe. Na série Submarinos Perdidos da Segunda Guerra (The Lost U-Boats of WWII), que encerra sua primeira temporada neste sábado, ele e sua equipe embarcam numa missão para resolver um dos mistérios mais intrigantes da História.

De acordo com pesquisadores, no fim da guerra, os nazistas esconderam o tesouro roubado em submarinos modificados. As embarcações supostamente tiveram seus torpedos removidos para que pudessem armazenar e transportar ouro, diamantes, arte e outros itens preciosos do Atlântico até a América do Sul. Embora alguma riqueza tenha sido recuperada na Europa, uma parte substancial dos bens restantes ainda está desaparecida.

Mais de 80 anos depois, Darrell, filho do lendário caçador de tesouros Roger Miklos, parte em busca dessas riquezas. Para isso, ele tem um mapa de 1948, criado por um ex-piloto da Marinha dos EUA, que mostra a localização do que poderiam ser sete submarinos perto da República Dominicana. Usando documentos secretos e anos de investigação, ele e seu time querem, por fim, encontrar esses bens perdidos.

O último episódio da temporada é A descoberta final. Correndo contra o relógio com a chegada iminente de um poderoso furacão, Darrell Miklos e sua equipe são forçados a tomar decisões muito difíceis. No entanto, depois de uma busca que durou a temporada inteira, eles finalmente localizam a origem do enorme marco do magnetômetro registrado no Objetivo 4.

Classificação Indicativa: 14 anos

historylatam.com
instagram.com/canalhistory/
twitter.com/CanalHistory

Exclusivo da MUBI, Dahomey chega em breve ao Brasil

Distribuidora global de filmes, produtora e serviço de streaming, a MUBI lança pôster e trailer para DAHOMEY, a cativante e provocativa nova obra de arte da diretora Mati Diop. O documentário chega em breve à plataforma, com exclusividade.

Vencedor do Urso de Ouro na Berlinale 2024, DAHOMEY é o novo documentário imersivo e surpreendente de Mati Diop (Atlantics). Aprofundando perspectivas reais sobre questões de longo alcance que envolvem a apropriação, a autodeterminação e a restituição, traz um olhar poético sobre uma história raramente discutida.

Ambientado em novembro de 2021, o filme aborda 26 tesouros reais do Reino de Daomé, que, assim como milhares de outros, foi saqueado pelas tropas coloniais da França, em 1892. Enquanto esses artefatos estão prestes a sair da França para retornar ao seu local de origem - atualmente a República do Benim – Diop questiona de que forma eles devem ser recebidos num país que se reinventou em sua ausência, e utiliza uma narração etérea e imagens de debates entre estudantes da Universidade de Abomey-Calavi para oferecer múltiplas perspectivas.

Ao mesmo tempo, revigorante e muito interessante, DAHOMEY usa técnicas persuasivas não-tradicionais para contar a história, trazendo com intensidade o passado para o presente, e oferecendo uma conversa comovente, singular e tão fascinante como essencial.

O primeiro longa-metragem de Mati Diop, Atlantics (2019), venceu o Grand Prix na 72ª edição do Festival de Cannes, marcando a diretora como uma das principais figuras no cinema de arte internacional e na nova onda do cinema africano e diaspórico. O seu estilo nômade, lírico e político atravessa fronteiras entre géneros e formatos, como uma extensão da sua dupla identidade franco-senegalesa e da sua orgulhosa origem Creole. 

DAHOMEY

Em breve.

Um lançamento MUBI

mubi.com

Bem-recebida pela crítica no Festival de Toronto, animação Robô Selvagem tem sessões confirmadas na Semana do Cinema

Baseada na obra best-seller de Peter Brown, a animação Robô Selvagem – produzida pela Universal Pictures em parceria com a DreamWorks - acaba de ter sessões antecipadas confirmadas na Semana do Cinema - com exibições comerciais de 12 a 18 de setembro. Os ingressos são promocionais a R$12. Consulte o cinema de sua cidade para maiores informações.

Destaque no Festival de Toronto com premiere mundial no último domingo, dia 08, o longa que foi bem recebido pela crítica especializada, acompanha a história da robô Roz, que se aventura em uma ilha repleta de aventuras, onde surgirão laços (até então) improváveis. A estreia oficial é em 10 de outubro.  

Sobre o filme: 

Robô Selvagem é estrelado pela atriz vencedora do Oscar, Lupita Nyong'o (Nós, franquia Pantera Negra) como a robô Roz; o ator indicado ao Emmy e ao Globo de Ouro, Pedro Pascal (séries The Last of Us, The Mandalorian), no papel da raposa Fink; a atriz vencedora do Emmy, Catherine O'Hara (série Schitt's Creek, O Melhor do Show), como a gambá Pinktail;  o ator indicado ao Oscar, Bill Nighy (Viver, Simplesmente Amor) no papel do ganso Longneck; Kit Connor (série Heartstopper, Rocketman) como Brightbill; e a atriz indicada ao Oscar Stephanie Hsu (Tudo em Todo o Lugar ao mesmo Tempo, o inédito O Dublê), no papel de Vontra, uma robô que vai surgir na vida de Roz na ilha. 

O filme também conta com os talentos de voz do ícone da cultura pop, vencedor do Emmy, Mark Hamill (franquia Star Wars, O Menino e a Garça); Matt Berry (O Que Fazemos nas Sombras, franquia Bob Esponja); e o vencedor do Globo de Ouro e indicado ao Emmy, Ving Rhames (franquia Missão: Impossível, Pulp Fiction: Tempo de Violência). 

Uma história vibrante sobre descobrir a si mesmo, uma abordagem original da ponte entre a tecnologia e a natureza e uma proposta comovente do que significa estar vivo e conectado a todos os seres vivos, Robô Selvagem foi roteirizado e dirigido por Chris Sanders, três vezes indicado ao Oscar – o roteirista e diretor de Como Treinar Seu Dragão, da DreamWorks Animation,  Os Croods e Lilo & Stitch, da Disney, com produção de Jeff Hermann (O Poderoso Chefinho 2: Negócios de Família, da DreamWorks Animation; coprodutor da franquia Kung Fu Panda).  

Robô Selvagem, de Peter Brown, romance ilustrado infanto-juvenil publicado pela primeira vez em 2016, tornou-se um fenômeno, disparando para #1 na lista de  mais vendidos do “New York Times”. Desde então, o livro inspirou uma trilogia que agora inclui “The Wild Robot Escapes” e “The Wild Robot Protects”. O trabalho de Brown na  série “Wild Robot” e seus outros livros best-sellers conquistou os prêmios Caldecott,  Honor, Horn Book, quatro prêmios E.B. White, um prêmio Children's Choice de Ilustrador do Ano, dois prêmios Irma Black, um prêmio Kite e o prêmio de Melhor Ilustração do Ano do “New York Times”. 

Semana do Cinema: com ingressos a 12 reais, Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice já confirmou presença

A Semana do Cinema está de volta! Para movimentar as salas e prestigiar a sétima arte, a campanha acontecerá dessa vez entre os dias 12 e 18 de setembro. Durante este período, os ingressos serão disponibilizados pelo valor promocional de apenas R$ 12, oportunidade perfeita para assistir ao novo filme da Warner Bros.: Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice!

A sequência do longa de 1988 estreou nos cinemas na última quinta-feira (5) e garante uma experiência repleta de diversão e efeitos que impressionam até o além. Dirigido por Tim Burton, Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice mantém alguns dos nomes do elenco original, como Catherine O’Hara, Winona Ryder e Michael Keaton, e traz novos rostos ao universo de Beetlejuice, como Jenna Ortega, Justin Theroux, Monica Belucci e Willem Dafoe.

O filme está disponível também em versões acessíveis. Para mais informações, consulte o cinema de sua cidade.

 

Sobre o filme

Beetlejuice está de volta!  Indicados ao Oscar, o visionário Tim Burton, com sua criatividade única, e o astro Michael Keaton, estão juntos novamente em Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, a aguardada sequência do premiado “Os Fantasmas se Divertem”.

Michael Keaton retorna ao seu papel icônico, ao lado da atriz indicada ao Oscar, Winona Ryder (série “Stranger Things”, “Adoráveis Mulheres”), como Lydia Deetz, da vencedora de dois prêmios Emmy, Catherine O'Hara (série “Schitt$ Creek”, “A Noiva-Cadáver”), no papel de Delia Deetz, e dos novos membros do elenco: Justin Theroux (“Star Wars: Episódio VIII – Os Últimos Jedi”, série “The Leftovers”); Monica Bellucci (“007 Contra Spectre”, trilogia “Matrix”); Arthur Conti (série “A Casa do Dragão”), em sua estreia no cinema; e Jenna Ortega (série “Wednesday”, “Pânico VI”), indicada ao Emmy, como a filha de Lydia, Astrid, e Willem Dafoe (“Pobres Criaturas”, “No Portal da Eternidade”), indicado ao Oscar.

Beetlejuice está de volta! Depois de uma tragédia familiar inesperada, três gerações da família Deetz voltam para casa em Winter River. Ainda assombrada por Beetlejuice, a vida de Lydia vira de cabeça para baixo quando sua filha adolescente rebelde, Astrid, descobre a misteriosa maquete da cidade no sótão, e o portal para a vida após a morte é acidentalmente aberto. Com problemas em ambos os reinos, é apenas uma questão de tempo até que alguém diga o nome de Beetlejuice três vezes, e o demônio travesso volte para levar ao mundo seu próprio estilo de caos.

Tim Burton, um gênero em si próprio, dirige Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice a partir do roteiro de Alfred Gough e Miles Millar (“Wednesday”), e do argumento de Gough e Seth Grahame-Smith (“LEGO Batman: O Filme”), baseado nos personagens criados por Michael McDowell e Larry Wilson. Os produtores do filme são Marc Toberoff, Dede Gardner, Jeremy Kleiner, Tommy Harper e Burton, com Sara Desmond, Katterli Frauenfelder, Gough, Millar, Brad Pitt, Larry Wilson, Laurence Senelick, Pete Chiappetta, Andrew Lary, Anthony Tittanegro, Grahame-Smith e David Katzenberg como produtores executivos.

A equipe de produção criativa de Tim Burton inclui o diretor de fotografia Haris Zambarloukos (“Megatubarão 2”, “Assassinato no Expresso do Oriente”); colaboradores frequentes do cineasta como o designer de produção Mark Scruton (“Wednesday”), o editor Jay Prychidny (“Wednesday”), a figurinista vencedora do Oscar Colleen Atwood (“Alice no País das Maravilhas”, Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet”, “A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça”), o supervisor criativo de maquiagem e de efeitos especiais de maquiagem vencedor do Oscar Neal Scanlan (“Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet”, “A Fantástica Fábrica de Chocolate”), e o compositor indicado ao Oscar Danny Elfman (“Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas”, “O Estranho Mundo de Jack”, “Batman”); e a designer de cabelo e maquiagem vencedora do Oscar, Christine Blundell (“Topsy-Turvy: O Espetáculo”).

A Warner Bros. Pictures apresenta Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, cujo lançamento nos cinemas nacionais será em 5 de setembro, com distribuição mundial da Warner Bros. Pictures.

Silvio chega aos cinemas nesta QUINTA e presta homenagem ao legado de um dos maiores ícones da TV brasileira.

Rodrigo Faro e Marjorie Gerardi em Silvio. Produção: Maristela Filmes, Moonshot Pictures, FJ Produções e DIS Group, em coprodução com Paramount Pictures. Distribuição: Imagem Filmes

Nesta quinta-feira, dia 12 de setembro, o filme Silvio estreia nos cinemas de todo o Brasil. Protagonizado por Rodrigo Faro, após um hiato de 15 anos como ator, o longa-metragem convida o público a prestar uma homenagem ao legado de um dos maiores ícones da TV brasileira: Silvio Santos.

Sob a direção de Marcelo Antunez, teremos acesso à momentos inesquecíveis da vida de Silvio, como quando trabalhava de camelô nas ruas do Rio de Janeiro, sua relação conflituosa com seu pai, seu sonho em trabalhar na rádio, a criação do bordão “quem quer dinheiro?”, seu encontro e amizade com importantes nomes como Manoel de Nóbrega e Chico Anysio, assim como as decisões certas e erradas que fizeram de Silvio, o homem que o Brasil inteiro admira.
Com produção da Moonshot Pictures, Maristela Filmes, FJ Produções, DIS Group e coprodução da Paramount Pictures, e distribuição da Imagem Filmes, o filme, baseado em fatos reais, tem como fio condutor o sequestro de Silvio, que marcou o Brasil e mobilizou autoridades no ano de 2001. A estreia de Silvio acontece durante a Semana do Cinema, período de 12 de setembro a 18 de setembro, onde todos os ingressos promocionais serão vendidos a R$12,00.
  
Além de Rodrigo Faro, o longa-metragem conta com nomes como Johnnas Oliva, Vinícius Ricci, Fellipe Castro, Polliana Aleixo, Adriana Lodoño, Ana Paula Lopez, Marjorie Gerardi, Duda Mamberti e Paulo Gorgulho em seu elenco.
Com produção da Moonshot Pictures, Maristela Filmes, FJ Produções, DIS Group e coprodução da Paramount Pictures, o filme chega aos cinemas de todo o Brasil no dia 5 de setembro de 2024 e conta com nomes como Johnnas Oliva, Vinícius Ricci, Fellipe Castro, Polliana Aleixo, Adriana Lodoño, Ana Paula Lopez, Marjorie Gerardi, Duda Mamberti e Paulo Gorgulho em seu elenco.
 
Sinopse:
Além de felicidade, um baú também pode guardar muitos segredos. Baseado em fatos reais, Silvio Santos (Rodrigo Faro) relembra sua história de vida e revela acontecimentos dos bastidores que nunca foram mostrados. Durante o sequestro que marcou o Brasil, o apresentador precisa lutar para proteger sua família e seu legado enquanto encara de frente um dos momentos mais desafiadores da sua vida. 
 
Elenco:
Rodrigo Faro
Johnnas Oliva
Vinícius Ricci
Fellipe Castro
Marjorie Gerardi
Eduardo Reyes
Bruna Aiiso
Duda Mamberti
Lara Córdula
Adriana Londoño
Polliana Aleixo
Ana Paula Lopez
Ator convidado: Paulo Gorgulho 
 
Ficha Técnica:
Duração: 1h52 minutos
Direção: Marcelo Antunez
Produtores: Roberto d’Avila, Marco Audrá, Fabio Golombek, Ricardo Scalamandré
Produção Executiva: Suraia Lenktaitis
Roteiro: Anderson Almeida
Colaboração de roteiro: Ana Luiza Savassi, Cadu Machado, Juliana Koch, Ricardo Inhan
Roteirista: Newton Cannito
Direção de Fotografia: Uli Burtin, ABC
Direção de Arte: Antônio de Freitas 
Direção de Produção de Elenco: Cássia Guindo
Montagem: Renato Lima
Figurino: Francine Marson
Chefe de Caracterização: Mari Figueiredo
Maquiagem: Fabi Akamine
Som direto: Marcelo Raposo
Design de Som: Luiz Adelmo, ABC
Trilha Sonora: Xuxa Levy
Produção: Maristela Filmes, Moonshot Pictures, FJ Productions, Dis Group.
Coprodução: Paramount Pictures
Distribuição: Imagem Filmes
Apoiado pelo Programa de Atração de Filmagens à Cidade e ao Estado de São Paulo 
Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (PROAC)
Apoio: Quanta, Monstercam
Apoio: Spcine, Cidade de São Paulo (turismo), Proac - CultSP , Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas SP – Gov, BRDE, Ancine, Ministério da Cultura. 
Patrocínio: Sabesp, Raízen, EMS, Liquigás 

CineSesc SP | Programação de 11 a 18.09

 Mostra de Cinemas Africanos traz programação especial sobre a exploração colonial e violência que marcaram a história da região

O festival começa na quarta-feira, dia 11, no CineSesc, e apresenta 16 longas e 4 curtas, de 14 países do continente africano 

Domingo, 15, é dia de CineClubinho com exibição de Meu Malvado Favorito 4

Confira a programação de 11 a 18 de setembro

Acompanhe nossas redes

Site     Instagram     Facebook     Twitter


De 11 a 18 de setembro, o CineSesc será palco de mais uma edição da Mostra de Cinemas Africanos (imagens aqui). Este ano, o festival traz ao público 16 longas e 4 curtas de 14 países africanos, com diversos títulos inéditos no Brasil. A programação inclui um enfoque especial sobre a exploração colonial, a violência e o epistemicídio que marcaram a história dos países do continente. Além disso, a presença de convidados africanos continua sendo um destaque, com debates após as sessões.

“Black Tea: O Aroma do Amor”, do diretor Abderrahmane Sissako, abre o festival e conta a história de uma jovem da Costa do Marfim, que deixa o noivo no altar para começar uma nova vida na China onde se apaixona por um homem mais velho. O filme conta os desafios e preconceitos vividos pelo casal. A sessão de abertura é gratuita, na quarta-feira, dia 11, às 20h, e será apresentada pelo cineasta mauritano Abderrahmane Sissako e pela cineasta cabo-verdiana Natasha Craveiro. O diretor Sissako também participa de um bate-papo após a sessão na terça-feira, dia 17 de setembro.

Na quinta-feira, 12, será exibido o filme de Natasha Craveiro, “Pirinha”, seguido de bate-papo com a cineasta e mediado pela curadora Ana Camila Esteves. Pirinha é o nome de um doce tradicional de Cabo Verde e a produção conta a história de uma garota que tem que lidar com seu passado, com medos da infância, apaziguados pela sabedoria de sua avó. O filme terá mais uma sessão na terça, dia 17.

Também na quinta, 12, será exibido “Banido”, produção da diretora Naledi Bogacwi, que narra os acontecimentos em torno do filme Joe Bullet (África do Sul, 1973, dirigido por Louis de Witt), o primeiro filme com um elenco totalmente composto por pessoas africanas negras. A sessão será seguida de bate-papo com a cineasta sul-africana Naledi Bogacwi e mediação do curador Marcelo Esteves e da programadora Andrea Voges. O filme terá mais uma sessão na segunda, 16.

“Banel & Adama”, da diretora senegalesa Ramata-Toulaye Sy, será exibido na sexta, 13, com sessão seguida de bate-papo com a própria cineasta e mediada pela curadora também senegalesa, Ibee Ndaw. O longa retrata a saga de um homem desempregado após cortes de orçamento ordenados pelo FMI, que acaba dependendo financeiramente de sua esposa e luta para recuperar seu orgulho. O filme foi indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes e terá mais uma sessão na segunda, dia 16.

Serviço

CineSesc
Rua Augusta, 2075 | São Paulo
Ingressos:  
Segunda a Quinta, Mostras e Festivais - R$24,00 (inteira)/ R$12,00 (meia) /R$8,00 (credencial Sesc)
Sexta a Domingo - R$30,00 (inteira) / R$15,00 (meia) / R$10,00(credencial Sesc)
sescsp.org.br/cinemasafricanos

CineClubinho - todos os domingos
Ingresso gratuito para crianças até 12 anos



Universal Pictures divulga primeiro teaser de Lobisomem, nova produção da Blumhouse

A Universal Pictures acaba de divulgar o primeiro teaser oficial de Lobisomem, seu novo longa produzido pela Blumhouse. Sob a direção de Leigh Whannell (O Homem Invisível), o filme é uma abordagem moderna do clássico lançado pelo estúdio em 1941, considerado um dos expoentes dos filmes de monstro. A produção é estrelada por Christopher Abbott, Julia Garner, Matilda Firth e Sam Jaeger nos papéis principais, e conta com Ryan Gosling como produtor. 

Lobisomem tem previsão de estreia em 16 de janeiro de 2025 nos cinemas de todo o país, também em versões acessíveis. 

 

Sobre o filme:                                                                                                                                   

A lua está cheia. O terror é real. A Blumhouse e o diretor e roteirista Leigh Whannell, criadores do arrepiante conto moderno de monstros, O Homem Invisível, levam aos cinemas um novo pesadelo aterrorizante, Lobisomem. 

Esta reimaginação arrepiante do clássico monstro da Universal é dirigida por Whannell a partir do roteiro de Whannell & Corbett Tuck, Lauren Schuker Blum & Rebecca Angelo (Dinheiro Fácil). Interpretam a família aterrorizada pelo Lobisomem o ator Christopher Abbott (Pobres Criaturas, série Catch-22, Ao Cair da Noite), indicado ao Globo de Ouro, e as atrizes Julia Garner (séries Ozark, Inventing Anna), vencedora do Emmy, e Matilda Firth (série Hullraisers, Coma). 

O elenco conta ainda com o ator Sam Jaeger (série The Handmaid's Tale, Sniper Americano), indicado ao SAG. Os filmes de Leigh Whannell com a Blumhouse incluem O Homem Invisível, Upgrade: Atualização e Sobrenatural: A Origem. Lobisomem é produzido pelo fundador e CEO da Blumhouse, Jason Blum, e tem produção executiva de Ryan Gosling, Ken Kao, Bea Sequeira, Mel Turner e Whannell. Lobisomen é uma produção da Blumhouse e Motel Movies.

Murilo Benício recebe homenagem do Canal Brasil com maratona especial

 


“O Animal Cordial”, de Gabriela Amaral Almeida; “Amores Possíveis”, de Sandra Werneck; “O Homem do Ano”, de José Henrique Fonseca; e “Pérola”, de Murilo Benício. Fotos: Divulgação.

O Canal Brasil abre espaço em sua grade para exibir uma programação especial em homenagem ao ator e diretor Murilo Benício. No domingo, dia 2 de setembro, a partir das 14h30, vão ao ar os longas-metragens “Os Matadores”, de Beto Brant, “O Homem do Ano”, de José Henrique Fonseca, “Orfeu”, de Cacá Diegues, “Amores Possíveis”, de Sandra Werneck, “O Animal Cordial”, de Gabriela Amaral Almeida e “Pérola”, de Murilo Benício. 

“Nada é mais cinema brasileiro que o Canal Brasil. É uma honra receber esse carinho!”, conta o ator e diretor. 

O longa-metragem que abre a maratona é “Os Matadores”, de Beto Brant. Na trama policial de 1997, Toninho (Murilo Benício) e Alfredão (Wolney de Assis) são matadores de aluguel e foram contratados para assassinar um pistoleiro. Toninho tem um jeito nervoso e imaturo. Ao esperarem o alvo chegar em um bar na divisa entre o Brasil e o Paraguai, eles conversam sobre a morte de Múcio (Chico Diaz), uma lenda no mundo dos pistoleiros. 

Também integra a maratona o longa-metragem “Orfeu”, de Cacá Diegues. No filme, Lucinho (Murilo Benício) é chefe do tráfico em uma favela no Rio de Janeiro e obcecado pela jovem Eurídice (Patrícia França). Ela se apaixona por Orfeu (Toni Garrido), mas Lucinho impede que esse amor puro e verdadeiro aconteça. O filme é uma recontagem do mito grego de Orfeu e Eurídice.  

A maratona Murilo Benício encerra com a exibição do premiado filme “Pérola”, dirigido pelo ator. Baseado na obra homônima de Mauro Rasi, a comédia dramática gira em torno da história de uma mãe, interpretada por Drica Moraes, que é contada pelo olhar de seu filho. Reencontros, conflitos, celebrações, lágrimas e reconciliações constroem as lembranças que o filho tem de sua mãe ao longo da narrativa. 

 

Maratona Murilo Benício

Domingo, 8/09, a partir das 14h30

 

“Os Matadores” (1997) (90’)

Horário: Domingo, 8/09, às 14h30

Classificação: 12 anos

Direção: Beto Brant

Sinopse: Dois assassinos de aluguel, um veterano e um novato, conversam em um bar na fronteira entre Brasil e Paraguai, enquanto esperam a vítima aparecer.

 

O Homem do Ano (2002) (135’)

Horário: Domingo, 8/09, às 16h05

Classificação: 16 anos

Direção: José Henrique Fonseca 

Sinopse: Maiquel perdeu uma aposta e pintou seu cabelo de loiro. Este pequeno evento desencadeia uma colisão frontal com o destino, no qual Maiquel passa de herói a ser fora-da-lei, tudo em 24 horas.

 

Orfeu (1999) (110’)

Horário: Domingo, 8/09, às 17h50

Classificação: 16 anos

Direção: Carlos Diegues

Sinopse: Em uma favela perigosa, mas humana no Rio, surge a história de amor entre Orfeu e Eurídice, provocando ciúmes e violência na época do carnaval.

 

Amores Possíveis (2001) (98’)

Horário: Domingo, 8/09, às 19h40

Classificação: 16 anos

Direção: Sandra Werneck

Sinopse: Quinze anos atrás, Carlos foi ao cinema para conhecer Júlia, sua colega de faculdade por quem estava apaixonado. Ela nunca apareceu. Carlos ficou esperando sozinho no saguão. Enquanto espera, acontece algo que mudará sua vida. Uma cena, um encontro, uma frase inacabada... Algo insignificante, mas que determinará a vida do personagem. Quinze anos depois, acompanhamos três versões completamente diferentes da vida de Carlos.

 

O Animal Cordial (2018) (96’)

Horário: Domingo, 8/09, às 21h20

Classificação: 18 anos

Direção: Gabriela Amaral Almeida

Sinopse: Um restaurante de classe média em São Paulo é invadido, no fim do expediente, por dois ladrões armados. O dono do estabelecimento, o cozinheiro, uma garçonete e três clientes são rendidos. Entre a cruz e a espada, Inácio, o proprietário amistoso e cordial, terá que agir rápido para defender seu restaurante e seus clientes dos assaltantes.

 

“Pérola” (2021) (90’)

Horário: Domingo, 8/09, às 23h

Classificação: 14 anos

Direção: Murilo Benício

Sinopse: A vida da matriarca Pérola pelo olhar e memória de seu filho, Mauro. Um retrato de uma família comum, que briga, faz as pazes, comemora, chora e segue cheia de histórias. 

Crítica Filme "Meu Amigo Pinguim" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o filme “Meu Amigo Pinguim” com direção do cineasta David Schurmann, que também dirigiu o delicado “Pequeno Segre...

Olhar de Cinema Festival Internacional de Curitiba