Canal Like Entrevista Lilia Cabral



A repórter Anne Braune esteve com Lília Cabral para conversar sobre o filme “Maria do Caritó”, que tem estreia prevista para 24 de outubro e é sua primeira coprodução nos cinemas. Com exclusividade para o Canal Like, ela falou sobre a personagem, sucesso nos teatros e, em breve, nas telonas: “Jamais imaginei que um dia ia subir no palco e fazer uma palhaça. Uma mulher tão distante de mim, apesar de conhecer todos os sentimentos da Caritó, eu não me conhecia ali”, contou.

Maria do Caritó é uma solteirona em busca de um amor. Popular no Nordeste, ‘ficar no caritó’ é uma expressão que se refere a quem nunca casou, como a personagem, que foi prometida pelo pai a um santo que ninguém conhece e ficou refém desta promessa, até encontrar em uma trupe circense um novo mundo cheio de cor e alegria.

Lília também falou sobre a transformação da história dos palcos para as telas:  “Teve uma grande evolução, no teatro era uma festa, era como se fosse um circo, festivo e divertido, foi dirigido pra isso. No cinema, ela virou um poema, diferente do teatro”.

A atriz finaliza o papo com um recado a respeito da descoberta feminina: “Logo que começa a projeção a gente começa a perceber que ela ta lá contando uma poesia, uma dor por ter sido reprimida. O que ela quer é a liberdade. Essa historia não levanta bandeira, mas a gente fala do desejo da mulher se abrir. E não necessariamente ela precisa se descobrir aos 20 anos, ela pode se descobrir quando ela quiser, contanto que ela tenha essa descoberta”.

Serviço:
Canal Like: 530 da NETClaro
No ar a partir de 28 de setembro – 20h - Seg, Qua, Sex e Sábado

Confira o Cartaz de "Luna", Dirigido por Cris Azzi


Distribuído pela Cineart Filmes, o longa LUNA, dirigido por Cris Azzi, acaba de divulgar o cartaz oficial. Depois de ser exibido nas mostras competitivas do 51o Festival de Cinema de Brasília e no Festival do Rio 2018, no qual levou Menção Honrosa pela interpretação da atriz Eduarda Fernandes, o filme chega ao circuito comercial brasileiro em 10 de outubro.

O longa conta a história do encontro de Luana (Eduarda Fernandes) e Emília (Ana Clara Ligeiro) e os desdobramentos e consequências dessa nova amizade. “Em 2014 me vi chorando diante de uma matéria jornalística que narrava a morte de uma jovem brasileira de 17 anos que tirou sua própria vida após ter um vÍdeo de sexo viralizado nas redes sociais. Ainda me pergunto em qual lugar íntimo essa história me moveu a ponto de fazer um filme com essa inquietude como ponto de partida”, conta o diretor. 

Uma pesquisa divulgada em 2018 pelo Instituto de Pesquisa (Ipsos) aponta que o Brasil é o segundo país com mais casos de cyberbullying contra crianças e adolescentes. De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), um em cada dez estudantes no Brasil é vítima frequente de bullying. Na faixa dos 15 anos, o relatório mostra que 17,5% dos alunos brasileiros sofrem algum tipo de bullying, físico ou virtual, mais de uma vez ao mês. 

O tema é sério e precisa ser abordado. Em entrevista coletiva, realizada em 29 de agosto, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que o foco das ações desenvolvidas durante o Setembro Amarelo, mês da conscientização da prevenção de suicídio, seria o público jovem, junto ao qual vem aumentado o número de casos e de tentativas de suicídio. 

LUNA aborda de maneira transversal o cyberbullying e temas como a descoberta da sexualidade feminina associada à autoexposição favorecida pelas novas mídias, a busca por novas experiências, por pertencimento e autoafirmação. “Coloca à prova aspectos como liberdade e preconceito, liberdade e abuso, liberdade e julgamento moral. Mas a meu ver, para além dessa camada, o filme se orienta na potência do encontro com o outro, no amor e nas suas contradições”, explica Azzi. 

Para realizar sua primeira ficção, o diretor praticou o exercício da escuta: “me vi diante de um universo de meninas brasileiras  com muitas histórias de decepções com o universo masculino. Abusos, assédio, estupro, abandono. Hoje, ao olhar para o percurso do filme, entendo que esses fatos recorrentes nas conversas foram borrando o roteiro naturalmente”. 

“Durante os quatro anos de realização, as reivindicações femininas ganharam luz no Brasil e indicam um caminho espinhoso, mas sem volta, na direção da igualdade de direitos em relação aos homens. Nesse sentido, quando ainda me vejo tentando entender por qual motivo a história lida no jornal me tocou tanto, começo a perceber que falar desse universo é também uma busca pessoal por aprendizado e ressignificação nas minhas relações humanas. Ainda estou em busca de respostas”, finaliza. 

SINOPSE 
Luana e Emília se conhecem e logo desenvolvem uma intensa amizade. Vivendo as expectativas e emoções da transição à vida adulta, elas mergulham numa jornada de experimentação e autoconhecimento. Mas esse é um caminho cheio de surpresas e qualquer exposição indesejada pode trazer sérias consequências. 

FICHA TÉCNICA 
Direção e Roteiro: Cris Azzi 

Elenco: Eduarda Fernandes, Ana Clara Ligeiro, Lira Ribas, Hewrison Ken, Matheus Soriedem, Manu Maria, Guto Borges 

Duração: 89 Minutos 
Gênero: Drama 
Ano: 2018 

The Voice volta com nova bancada de jurados para o Sony Channel



O Sony Channel já está com a mão em cima do botão para dar início à 17ª temporada de The Voice em sua programação. O novo ano do reality show musical ganhador de 4 prêmios Emmy de melhor programa de competição estreia no dia 3 de outubro, às 21h30, com dois episódios seguidos e duas novidades.
A primeira delas: Gwen Stefani volta para a mesa de jurados cinco anos depois de deixar o posto, para se juntar a John Legend, Kelly Clarkson e ao seu marido Blake Shelton, prometendo reprisar a já famosa rivalidade amistosa entre os dois.
Já a outra novidade dessa nova temporada é a chegada da cantora Taylor Swift como mega mentora. Depois de fazer um show memorável no último episódio da 16ª temporada, ela volta para o The Voice para ajudar os participantes de todos os times a brilharem no palco.
Além de cinco dos maiores nomes da música americana ajudando a escolher a próxima voz de sucesso, a 17ª temporada de The Voice traz novamente o apresentador Carson Daily para fazer a ponte entre os competidores, os jurados e a audiência. Ele também atua como um dos produtores-executivos do programa, que vem sendo indicado ao Emmy de melhor reality de competição desde 2012.
The Voice US – 17º temporada
Classificação indicativa: 10 anos
#TheVoiceNoSony

Quintas, a partir das 21h30 – estreia dia 3 de outubro com dois episódios inéditos

Sony promove Maratona MIB: Homens de Preto no MIS


A Sony Pictures Home Entertainment e o MIS – instituição da Secretaria de Cultura  e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo apresentam a Maratona MIB: Homens de Preto com os quatro filmes que compõe a franquia em exibição exclusiva pelo lançamento de MIB: Homens de Preto Internacional em Blu-ray e DVD em todas as lojas a partir de 02 de outubro.

A maratona MIB acontecerá no sábado, dia 05 de outubro e terá início às 11h com apresentação de MIB: Homens de Preto (1997), às 13h MIB: Homens de Preto 2 (2002), às 17h MIB: Homens de Preto 3 (2012) e às 19h MIB: Homens de Preto Internacional, no Auditório LABMIS (66 lugares). Os ingressos, gratuitos, devem ser retirados uma hora antes das sessões, na Recepção MIS.

11h00
MIB: Homens de Preto (1997) 1h38min

13h00
MIB: Homens de Preto 2 (2002) 1h28min


(PAUSA)

17h00
MIB: Homens de Preto 3 (2012)  1h46min

19h00
MIB: Homens de Preto Internacional (2019) - 1h54min


MIB: Homens de Preto
Gênero: Ação, Aventura
Direção: Barry Sonnenfeld
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith e Linda Fiorentino
País: EUA.
Ano de produção: 1997
Duração: 98 minutos.
Sinopse: Agência secreta governamental cuida de fiscalizar os alienígenas que já vivem na Terra, sendo que alguns são vigiados em tempo integral. James Edwards (Will Smith), um novato na organização, em parceria de K (Tommy Lee Jones), um veterano agente, tenta impedir um terrorista intergalático, que planeja assassinar dois representantes de galáxias opostas e destruir o planeta Terra.

MIB: Homens de Preto 2
Gênero: Ação, Aventura
Direção: Barry Sonnenfeld
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith e Rop Torn
País: EUA.
Ano de produção: 2002
Duração: 88 minutos.
Sinopse: Com a Terra sendo ameaçada pela presença de Serleena (Lara Flynn Boyle), uma Kylothian cruel e monstruosa que está disfarçada como uma modelo terráquea, o agente J (Will Smith) resolve por pedir ajuda ao seu antigo companheiro K (Tommy Lee Jones), que teve sua memória apagada e agora trabalha nos Correios sob o nome de Kevin Brown. J precisa então restaurar a memória de K, para que possam combater juntos a ameaça.


MIB: Homens de Preto 3
Gênero: Ação, Aventura
Direção: Barry Sonnenfeld
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith e Josh Brolin
País: EUA.
Ano de produção: 2012
Duração: 106 minutos.
Sinopse: O terrível Boris, o Animal (Jemaine Clement) foi capturado no passado pelo agente K (Tommy Lee Jones) e na época perdeu o seu braço. Vivendo na prisão lunar de segurança máxima, o alienígena consegue bolar um plano de fuga para dar andamento ao seu objetivo de recuperar o membro de seu corpo e ainda acabar com K de uma vez por todas. Para isso, ele pretende viajar no tempo e mudar o rumo da história. Para evitar que ele triunfe em seu plano maligno, o agente J (Will Smith) também volta ao passado e lá encontrará os jovens agentes K (Josh Brolin) e O (Alice Eve), descobrindo segredos que mudarão sua vida e a amizade de ambos.

MIB: Homens de Preto Internacional

Sinopse: Os Homens de Preto sempre protegeram a Terra da escória do universo. Essa nova aventura mostra Molly (Tessa Thompson), que quando criança presenciou a abordagem de dois agentes do MIB aos seus pais, apagando a memória deles acerca da súbita aparição de um ser extraterrestre. Como estava escondida, a garota não foi atingida pela ação. Obcecada pelos mistérios do universo, ela cresceu com o sonho de ingressar no MIB. Após muita pesquisa, ela consegue descobrir a sede da agência e lá se candidata a uma vaga, sendo aceita por O (Emma Thompson). Ainda em experiência, e agora renomeada como agente M, ela é enviada a Londres para investigar algo estranho que tem ocorrido na agência local. É quando conhece o agente H (Chris Hemsworth), de grande renome pelos seus feitos no passado mas uma certa arrogância e displicência na execução do trabalho.

Gênero: Ação, Aventura
Direção: F.Gary Gray
Elenco: Chris Hemsworth, Tessa Thompson, Kumail Nanjiani, Rebecca Ferguson, Emma Thompson, Rafe Spall, Liam Neeson, Les Twins (Laurent Bourgeois & Larry Bourgeois) e a participação especial de Sergio Mallandro
País: EUA.
Ano de produção: 2019.
Duração: 115 minutos.

Canal Brasil exibe o especial “Fernanda Montenegro – 90 Anos”


                                            Programação traz nove filmes estrelados pela atriz


No mês em que comemora 90 anos de idade, Fernanda Montenegro, maior atriz brasileira de todos os tempos e única indicada ao Oscar, é homenageada pelo Canal Brasil com uma programação especial. 
A partir do dia 1º/10, sempre às terças e quartas, às 22h, vão a ar filmes estrelados por ela. 

A produção que abre a programação é “Central do Brasil” (1998), de Walter Salles, que será exibido em versão remasterizada. Fazem parte do especial também “Casa de Areia” (2005), de Andrucha Waddington; “O Tempo e o Vento” (2013), de Jayme Monjardim; “Traição” (1998), de Arthur Fontes, Claudio Torres e José Henrique Fonseca; “O Auto da Compadecida” (2000), de Guel Arraes; “A Dama do Estácio” (2012), de Eduardo Ades; “O Outro Lado da Rua” (2004), de Marcos Bernstein; “Infância” (2015), de Domingos Oliveira; e “O Beijo no Asfalto” (2018), Murilo Benício.

“FERNANDA MONTENEGRO – 90 ANOS”
Estreia:
Terça, dia 1º/10, às 22h
Horário: terças e quartas de outubro, às 22h

Central do Brasil (1998) (111’)
Horário: Terça, dia 1º/10, às 22h
Classificação: 12 anos
Direção: Walter Salles
Sinopse: Dora (Fernanda Montenegro) trabalha escrevendo cartas para analfabetos na Central do Brasil, estação de onde saem trens rumo à periferia do Rio de Janeiro. Uma de suas clientes é Ana (Soia Lira), que deseja escrever uma carta para o marido distante, acompanhada do filho, Josué (Vinícius de Oliveira). O menino sonha encontrar o pai que nunca conheceu. Ao sair da estação, Ana morre em um acidente e deixa Josué abandonado. Mesmo a contragosto, Dora acaba acolhendo o garoto e envolvendo-se com ele. A partir daí, os dois começam uma jornada pelo interior do país à procura do pai desaparecido.

Casa de Areia (2005) (115’)
Horário: Quarta, dia 02/10, às 22h
Classificação: 16 anos
Direção: Andrucha Waddington
Sinopse: O português Vasco (Ruy Guerra) leva a mulher grávida, Áurea (Fernanda Torres), e a mãe dela, Dona Maria (Fernanda Montenegro), em busca de um sonho: viver nas terras prósperas, recentemente compradas por ele. O sonho se transforma em pesadelo quando, após uma longa e cansativa viagem junto a uma caravana, o trio descobre que as terras estão em um lugar totalmente inóspito, rodeado de areia por todos os lados e sem nenhum indício de civilização por perto. Áurea quer retornar ao lugar de onde vieram, mas Vasco insiste em ficar e constrói uma casa de madeira para que lá possam viver. Depois de serem abandonados pela caravana, Vasco morre e deixa Áurea e Dona Maria sozinhas no local. Aos partirem em busca de ajuda, elas encontram Massu (Seu Jorge), um homem que nunca deixou o local. Massu passa a ajudá-las, levando comida e sal para que Áurea e Dona Maria possam sobreviver na casa recém-construída.

O Tempo e o Vento (2013) (127’)
Horário: Terça, dia 08/10, às 22h
Classificação: 14 anos
Direção: Jayme Monjardim
Sinopse: O Rio Grande do Sul do fim do século 19 é o palco para esse drama histórico que traça, por mais de 100 anos, um painel da formação social e política da região. Bibiana Terra (Fernanda Montenegro, já na terceira idade, e Marjorie Estiano, quando nova) é a ente mais velha de sua genealogia e narradora dessa trama. A personagem contextualiza o centenário confronto entre as famílias Amaral, republicana, e a Terra-Cambará, federalista, na cidade de Santa Fé. Após mais uma investida armada da primeira, a segunda tem seu sobrado invadido e se vê obrigada a se defender com as poucas armas à disposição. A vigília permanece por dias, mas a comida logo começa a faltar e a matriarca, idosa e enferma, recebe a visita do falecido marido, o capitão Rodrigo (Thiago Lacerda). Juntos, eles resgatam a trajetória do conflito e do amor separado pela morte.

Traição (1998) (102’)
Horário: Quarta, dia 09/10, às 22h
Classificação: 18 anos
Direção: Arthur Fontes, Claudio Torres e José Henrique Fonseca
Sinopse: A dor e o prazer da traição pela mente dramática de Nelson Rodrigues. Em três episódios, o filme é marcado por uma ironia cortante sobre o adultério. O Primeiro Pecado, Irene (Fernanda Torres) e Mário (Pedro Cardoso) se conhecem num ponto de ônibus. Mário descobre que ela é casada, mas ainda assim continua a vê-la. Isso até encontrá-la no apartamento de um amigo, onde uma inusitada revelação lhe é feita. No segundo, Diabólica, Geraldo (Daniel Dantas) anuncia seu casamento com Dagmar (Fernanda Torres), filha de um coronel. Na festa de noivado, ela chama a atenção          o do noivo para a irmã, Alice (Ludmila Dayer), de apenas 13 anos. Com o passar do tempo, a “Lolita” Alice vai se tornando mulher e começa a seduzi-lo. Em Cachorro!, de José Henrique Fonseca, um marido traído (Alexandre Borges) surpreende a mulher (Drica Moraes) e o amante – seu melhor amigo – num quarto de hotel.

O Auto da Compadecida (2000) (104’)
Horário: Terça, dia 15/10, às 22h
Classificação: Livre
Direção: Guel Arraes
Sinopse: Matheus Nachtergaele, Selton Mello, Fernanda Montenegro, Marco Nanini, Lima Duarte, Diogo Vilela, Denise Fraga, Paulo Goulart, Rogério Cardoso, Luiz Melo, dentre outros, no filme de estreia de Guel Arraes, baseado na peça homônima do dramaturgo pernambucano Ariano Suassuna. O longa-metragem levou aos cinemas mais de dois milhões de pessoas, constituindo-se em um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema brasileiro na década de seu lançamento. A história é centrada na dupla João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), dois nordestinos sem eira nem beira que se valem da esperteza de Grilo para sobreviver na dura vida no sertão. A dupla provoca muitas confusões, enganando ricos e poderosos. Como pano de fundo, uma severa crítica às relações díspares entre as camadas sociais, marca registrada das peças de Suassuna.

A Dama do Estácio (2012) (22’)
Horário: Quarta, dia 16/10, às 22h
Classificação: 12 anos
Direção: Eduardo Ades
Sinopse: Leon Hirszman dirigiu A Falecida (1965), uma adaptação da obra homônima de Nelson Rodrigues. O filme estrelado por Paulo Gracindo, Ivan Cândido e José Wilker marcou a estreia cinematográfica de Fernanda Montenegro. Quase cinco décadas após seu lançamento, a atriz volta a interpretar Zulmira, uma garota de programa obcecada pela própria morte, no primeiro curta-metragem de Eduardo Ades. Nessa continuação do clássico da década de 1960, a protagonista, já distante da juventude do primeiro ato, continua com a ideia fixa de que está em seus últimos dias. A neurose com o fim de sua existência toma conta de seu pensamento, e ela decide garantir o caixão para seu futuro enterro. Para isso, ela vai mexer com os sentimentos de Tibira (Nelson Xavier), homem apaixonado pela garota de programa.

O Outro Lado da Rua (2004) (98’)
Horário: Quarta, dia 16/10, às 22h20
Classificação: 12 anos
Direção: Marcos Bernstein
Sinopse: A aposentada Regina (Fernanda Montenegro) faz parte de um grupo que se dedica a denunciar pequenos delitos ocorridos em Copacabana (RJ). Numa noite, ao observar pelo binóculo o prédio em frente ao seu, testemunha o ex-juiz Camargo (Raul Cortez) aplicando uma injeção letal na esposa. Certa de ter presenciado um assassinato, chama os policiais, mas o óbito é considerado morte natural. Desmoralizada, ela decide investigar por conta própria o caso, mas acaba se apaixonando pelo suspeito. Ela passa, então, a temer que seus segredos atrapalhem a relação.

Infância (2015) (85’)
Horário: Terça, dia 22/10, às 22h
Classificação: 14 anos
Direção: Domingos Oliveira
Sinopse: A trama passeia por acontecimentos entrelaçados em um dia comum na família da matriarca conservadora Dona Mocinha (Fernanda Montenegro). Após a morte de seu marido, ela vive saudosa e controla de perto a vida dos filhos, Conceição (Priscilla Rozembaum) e Orlando (Ricardo Kosovski), e do genro, Orlando (Paulo Betti), mantendo relacionamentos paradoxais cujo medo de ficar sozinha e o tratamento ríspido caminham juntos. Alheio às brigas e traições que ocorrem dentro da casa, o jovem Rodriguinho (Raul Guaraná) – alter ego de Domingos Oliveira – vive isolado do mundo exterior devido à superproteção, enquanto convive com dificuldades de lidar com seus parentes.

O Beijo no Asfalto (2018) (102’)
Horário: Quarta, dia 23/10, às 22h
Classificação: 12 anos
Direção: Murilo Benício

Sinopse: Arandir (Lázaro Ramos) presencia o atropelamento de um desconhecido em uma conturbada tarde no centro do Rio de Janeiro e tenta ajudar o rapaz. A vítima dá seus últimos suspiros depois de ter sido atingido por um ônibus e, como um desejo final, pede-lhe um beijo. Amado Ribeiro (Otavio Müller), repórter sensacionalista de um periódico local, presencia o afago derradeiro e leva a história ao corrupto delegado Cunha (Augusto Madeira). Juntos, enxergam a oportunidade de garantir uma manchete vendável para o jornal e notoriedade para o policial de baixa reputação. O ato nobre do protagonista, no entanto, ganha contornos trágicos quando as notícias o acusam de pederastia, adultério – seu casamento com Selminha começa a ruir – e até assassinato em um cenário conservador da década de 1960 pouco antes do golpe militar.

Ang Lee Traz Tecnologia Revolucionária em "Projeto Gemini'".


A partir de 10 de outubro as pessoas que assistirem ‘Projeto Gemini’ em 3D+ terão uma inovadora experiência cinematográfica, tudo por conta da tecnologia utilizada na produção do filme, que é dirigido por Ang Lee e protagonizado por Will Smith.   

A nomenclatura 3D+ foi escolhida pelo fato da exibição levar ao espectador um visual em 3D muito mais completo, realista e imersivo. Detalhes nunca antes captados pelos olhos humanos mesmo com projeções em 3D são possíveis de enxergar com o 3D+. Isso se dá por ele ser um formato digital evolutivo de projeção a 60 quadros por segundo – mais do que o dobro da taxa tradicional de quadros do cinema (24 quadros por segundo) 

No novo vídeo de bastidores divulgado hoje pela Paramount Pictures, o Supervisor de Tecnologia, Ben Gervais, explica que o 3D+ “transporta o público para dentro da ação. Você se sente realmente dentro do filme” além de trazer “uma experiência que não se pode ter em casa”

A captação que dá origem ao resultado que se vê nas telas é realizada em High Frame Rate (HFR) a 120 quadros por segundo, que traz mais profundidade e por isso dá essa sensação comentada por Ben a quem está assistindo, de estar no centro da ação, que é exatamente como o cineasta idealizou. Por isso podemos considerar o 3D+ a experiência cinematográfica mais imersiva que se pode desfrutar atualmente no cinema.  

O Supervisor de VFX, Bill Westenhofer, detalha que essa captação em HFR é “35 vezes mais definição do que o padrão dos filmes, que é de 24 quadros por segundo”“Você vê detalhes nas cenas de luta e nos movimentos que seriam apenas borrões em um filme padrão”, completa ele. 
  
E não é só isso que ‘Projeto Gemini’ oferece em termos de tecnologia. A criação 100% CGI (imagens geradas por computador) de um dos personagens de Will Smith é inédita. Todos os movimentos e expressões do personagem Junior, que tem 23 anos, são baseadas em atuações do próprio Will Smith quando mais novo, através de um grande banco de dados com antigos trabalhos de Will.  
  
Isso é um prato cheio aos fãs do ator que podem ver sua brilhante atuação em ‘Projeto Gemini’ como Henry, que tem 51 anos, e também relembrar o Will de anos atrás, no início da carreira, como em ‘Um Maluco no Pedaço’, nas cenas em que Junior aparece.  
  
Agora imagina ver Will x Will, os dois personagens lutando um contra o outro, em 3D+? Só em ‘Projeto Gemini’! Estreia dia 10 de outubro nos cinemas. 

Sinopse: 

‘Projeto Gemini’ (GEMINI MAN) é um inovador thriller de ação estrelado por Will Smith como Henry Brogan, um assassino de elite, que é subitamente alvo e perseguido por um misterioso jovem agente que aparentemente pode prever cada movimento seu. O filme é dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar® Ang Lee e produzido pelos renomados produtores Jerry Bruckheimer, David Ellison, Dana Goldberg e Don Granger. No elenco também estão Mary Elizabeth Winstead, Clive Owen e Benedict Wong.  

#ProjetoGemini 


“Alice Júnior” é Exibido no 26º Festival de Cinema de Vitória



Filme dirigido por Gil Baroni está na seleção da Mostra Competitiva

“Alice Júnior.” será exibido dia 28 de setembro dentro da Mostra Competitiva do 26º Festival de Cinema de Vitória (ES). Essa será a estreia brasileira do longa que conta a história de Alice, uma garota transexual que quer dar o primeiro beijo, ser feliz e viver as experiências da adolescência sem ser rotulada e reprimida.

            O filme fala sobre a adolescência, suas inquietações, seus sonhos e retrata a escola como um ambiente de ensino indispensável, mas que muitas vezes pode ser opressor. O diretor Gil Baroni, o roteirista e criador da ideia original Luiz Bertazzo e o co-roteirista Adriel Nizer Silva, desenvolveram a história ao longo de um ano e meio. 

            “O primeiro beijo é algo tão bonito e simples, uma conquista de todo ser humano quando passa pela jornada de maturação e começa a compreender sua independência e importância no mundo. Parece fácil contar a história do primeiro beijo na adolescência. No entanto, a complexidade nasce quando esse primeiro beijo acontece com um corpo trans. Isso porque o Brasil carrega uma vergonhosa estatística:  é o país que mais mata transexuais no mundo e a expectativa de vida de uma pessoa trans é 35 anos. Alice é trans e sua existência é sinônimo de resistência”, explica Baroni. 

            A protagonista é interpretada pela atriz trans Anne Celestino Mota. A produção fez uma chamada de casting em uma rede social e várias pessoas se candidataram, inclusive Anne. 

            “Na primeira conversa com Anne percebemos que ela preenchia o perfil físico, além de ser uma jovem militante consciente e contestadora. Marcamos uma conversa por skype com ela e a mãe (Somália Celestino) e ficamos surpresos: havíamos encontrado uma forte candidata ao papel de Alice Júnior!”, complementa Baroni.

            A atriz, nativa de Recife, visitou a equipe em Curitiba e após várias conversas não só ganhou o papel de Alice como contribuiu com várias mudanças na escrita do roteiro, pois a equipe entendeu que a história deveria ser contada a partir do seu olhar, da sua militância, suas experiências e que seu lugar de fala deveria ser respeitado.

            “O filme traz uma personagem trans para o protagonismo da história. Como contar essa história sendo coerente com a realidade de um país transfóbico, mas ao mesmo tempo como fazer com que essa personagem tivesse força para representar a coragem, a superação e a vitória? Esse foi o maior desafio. Fazer um filme que falasse sobre todas essas questões com verossimilhança. E para isso eu estava sempre ouvindo e antenado com a Anne, que nos ensinava muitas questões sobre o universo trans”, conta o diretor. 

            Ser trans no Brasil é um ato de resistência. Alice é uma mulher trans e, portanto, seu corpo é político e questiona o padrão imposto. Ela não se esconde, se expõe através da internet, do seu vlog, não teme a câmera e diz o que pensa sobre o mundo. Selfies, vlogs, lives são meios de expressão e resistência. Alice é mulher trans que resiste através da construção de sua imagem. Imagem. Identidade. Fortaleza! Alice é agente de TransFormação.

            “Gostaríamos que a história de Alice Júnior tocasse os corações do mundo e sensibilizasse as pessoas que ainda não compreenderam a beleza da diversidade de cada ser humano. Desejamos que o filme seja um estímulo para as pessoas que estão descobrindo a relevância de seus corpos tal como são (e não como querem que sejam: corpos dóceis). E queremos que o filme seja inspiração para os que continuam resistindo e quebrando paradigmas tóxicos à humanidade”, conclui Baroni. 

“Alice Jr.” tem previsão de estreia comercial no Brasil em 2020 pela Olhar Distribuição.

Ficha técnica:

86 min | 2019 | Cor | PR  | CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 10 anos
Direção: Gil Baroni, elenco: Anne Celestino Mota, Emmanuel Rosset, Matheus Moura, Surya Amitrano, Thais Schier, Igor Augustho, Gustavo Piaskoski, Kátia Horn, Cida Rolim,  Marcel Szymanski.

Sinopse: Alice Júnior é uma youtuber trans cercada de liberdades e mimos. Depois de se mudar com o pai para uma pequena cidade onde a escola parece ter parado no tempo, a jovem precisa sobreviver ao ensino médio e ao preconceito para conquistar seu maior desejo: dar o primeiro beijo


“Meninas Malvadas” Ganha Sessão Especial de 15 anos no CCSP



Filme estrelado por Lindsay Lohan e escrito por Tina Fey é exibido de graça no dia 2 de Outubro. Sessão é seguida de debate com Eliane Munhoz, Isabel Wittmann e Suzana Uchôa Itiberê

Celebrando os 15 anos do filme Meninas Malvadas (Mean Girls), escrito por Tina Fey e estrelado por Lindsay Lohan, o Pop with Popcorn e a Sony Pictures Home Entertainment realizam uma exibição gratuita do filme, dia 2 de outubro, no Centro Cultural São Paulo (CCSP), às 19h30. A sessão será seguida de debate, mediado pelo jornalista Gabriel Fabri, e contará com a presença de Eliane Munhoz (Blog de Hollywood), Isabel Wittmann (Feito por Elas) e Suzana Uchôa Itiberê (Revista Preview / OQVER Cinema e Streaming). Como o evento será realizado em uma quarta-feira, o dress code, opcional, é rosa.

O longa-metragem, lançado em 2004, é dirigido por Mark Waters (
Sexta-Feira Muito Louca) e é inspirado no livro Queen Bees & Wannabes, de Rosalind Wiseman. O filme conta a história de uma garota recém-chegada aos EUA e ao colegial, Cady (Lindsay Lohan). Após ser considerada uma loser, ela logo passa a fazer parte do grupo das garotas populares - as "meninas malvadas" do título, lideradas por Regina George (Rachel McAdams, de Doutor Estranho, em seu primeiro papel grande no cinema). O filme ainda conta com Amanda Seyfried, Lacey Chabert e Tina Fey no elenco.

A exibição no CCSP antecede as comemorações do Mean Girls Day, que acontece sempre no dia 3 de outubro. A data é mencionada no filme, quando a personagem de Lohan descreve os seus mínimos contatos com o garoto que ela gosta: na ocasião, Aaron Samuels perguntou para ela que dia era aquele.
Após a exibição, acontece debate sobre a importância e curiosidades do longa-metragem.

Sobre o Pop with Popcorn
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“Luna”, de Cris Azzi, Estreia nos Cinemas em 10 de Outubro.



Depois de ser exibido nas mostras competitivas do 51o Festival de Cinema de Brasília e no Festival do Rio 2018, no qual levou Menção Honrosa pela interpretação da atriz Eduarda Fernandes, LUNA, de Cris Azzi, chega ao circuito comercial brasileiro em 10 de outubro, com distribuição da Cineart Filmes.  

O longa conta a história do encontro de Luana (Eduarda Fernandes) e Emília (Ana Clara Ligeiro) e os desdobramentos e consequências dessa nova amizade. “Em 2014 me vi chorando diante de uma matéria jornalística que narrava a morte de uma jovem brasileira de 17 anos que tirou sua própria vida após ter um vídeo de sexo viralizado nas redes sociais. Ainda me pergunto em qual lugar íntimo essa história me moveu a ponto de fazer um filme com essa inquietude como ponto de partida”, conta o diretor. 

Uma pesquisa divulgada em 2018 pelo Instituto de Pesquisa (Ipsos) aponta que o Brasil é o segundo país com mais casos de cyberbullying contra crianças e adolescentes. De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), um em cada dez estudantes no Brasil é vítima frequente de bullying. Na faixa dos 15 anos, o relatório mostra que 17,5% dos alunos brasileiros sofrem algum tipo de bullying, físico ou virtual, mais de uma vez ao mês. 

O tema é sério e precisa ser abordado. Em entrevista coletiva, realizada em 29 de agosto, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que o foco das ações desenvolvidas durante o Setembro Amarelo, mês da conscientização da prevenção de suicídio, seria o público jovem, junto ao qual vem aumentado o número de casos e de tentativas de suicídio. 

LUNA aborda de maneira transversal o cyberbullying e temas como a descoberta da sexualidade feminina associada à auto exposição favorecida pelas novas mídias, a busca por novas experiências, por pertencimento e autoafirmação. “Coloca à prova aspectos como liberdade e preconceito, liberdade e abuso, liberdade e julgamento moral. Mas a meu ver, para além dessa camada, o filme se orienta na potência do encontro com o outro, no amor e nas suas contradições”, explica Azzi. 

Para realizar sua primeira ficção, o diretor praticou o exercício da escuta: “me vi diante de um universo de meninas brasileiras com muitas histórias de decepções com o universo masculino. Abusos, assédio, estupro, abandono. Hoje, ao olhar para o percurso do filme, entendo que esses fatos recorrentes nas conversas foram borrando o roteiro naturalmente”. 

“Durante os quatro anos de realização, as reivindicações femininas ganharam luz no Brasil e indicam um caminho espinhoso, mas sem volta, na direção da igualdade de direitos em relação aos homens. Nesse sentido, quando ainda me vejo tentando entender por qual motivo a história lida no jornal me tocou tanto, começo a perceber que falar desse universo é também uma busca pessoal por aprendizado e ressignificação nas minhas relações humanas. Ainda estou em busca de respostas”, finaliza. 

SINOPSE 
Luana e Emília se conhecem e logo desenvolvem uma intensa amizade. Vivendo as expectativas e emoções da transição à vida adulta, elas mergulham numa jornada de experimentação e autoconhecimento. Mas esse é um caminho cheio de surpresas e qualquer exposição indesejada pode trazer sérias consequências. 

FICHA TÉCNICA 
Direção e Roteiro: Cris Azzi 
Elenco: Eduarda Fernandes, Ana Clara Ligeiro, Lira Ribas, Hewrison Ken, Matheus Soriedem, Manu Maria, Guto Borges 
Duração: 89 Minutos 
Gênero: Drama 
Ano: 2018 


Projeto de desenvolvimento de roteiro oferece Master Class


A produção do projeto de desenvolvimento de roteiro HDB, realiza Master Class de Roteiro de Cinema com os roteirista Fernando Marés e Cipriano Wiski. Os encontros acontecem na sala de Oficinas do Cine Passeio, com entrada franca, não havendo necessidade de inscrições prévias e com vagas limitadas a capacidade máxima da sala.

HDB foi contemplado no Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba com a proposta de desenvolver um roteiro de thriller de longa-metragem policial ambientado na Curitiba dos anos 90, baseado na sinopse escrita por Fernando Marés.

A realização dos Master Class de Roteiro de Cinema fazem parte das contrapartidas aprovadas com o projeto. Nele os roteiristas irão traçar um panorama geral dos conceitos de dramaturgia e desenvolvimento de roteiro para cinema, pautados tanto em conhecimentos teóricos, quanto na prática do trabalho do roteirista.

Fernando Marés de Souza é roteirista profissional há mais de duas décadas e criador do portal Roteiro de Cinema. Já trabalhou como roteirista e assistente de direção em mais de uma dúzia de longa-metragens de ficção, documentários e séries para TV. Entre os trabalhos, o premiado longa “Netto Perde Sua Alma”, o documentário “Gastronomia Urbana“ e a série de TV “Contracapa”.

Cipriano Wiski, formado em Cinema e Audiovisual pela UNESPAR com Pós-Graduação em Roteiro para Cinema e TV pela Universidade Veiga de Almeida no Rio de Janeiro. Durante sua formação, frequentou cursos livres de roteiro no Sesc/SP e foi aluno de nomes como Doc Comparato, Syd Field e Robert Mckee. Trabalha como roteirista e consultor de roteiros há mais de dez anos, escrevendo curtas, longas e séries para cinema e TV. Em 2012, Cipriano recebeu o “Prêmio RPC de melhor roteiro” e atualmente faz parte do Núcleo de Desenvolvimento Criativo da produtora Na Real Cultural, além de ministrar oficinas e cursos de roteiro.


Serviço: Master Class de Roteiro de Cinema

Data: 5 e 6 de outubro, sábado e domingo.
Horário: das 10h às 18h.
Local: Sala de Oficinas - Cine Passeio
Endereço: Rua Riachuelo, 410 - Centro, Curitiba - PR
Informações: projeto.hdb@gmail.com

Crítica Filme "O Menino Que Fazia Rir" - Rita Vaz



Chega aos cinemas nessa semana a cinebiografia do artista, comediante e importante figura do cenário cultural alemão Hans-Peter Kerkeling.

Diferente de muitas biografias, onde o roteiro conta a história da pessoa em questão, desde sua infância até sua vida adulta, em “O Menino Que Fazia Rir”, conhecemos somente a fase da infância do artista.

Lá, onde seu caráter foi formado, onde as experiências com familiares e amigos ajudaram a formar o adulto que ele é hoje.

Na história conhecemos Hans-Peter em toda a intimidade de sua vida familiar e escolar, e entendemos que ele sempre teve o dom da interpretação.

Ele fazia, desde pequeno, ótimas imitações e construía personagens com o que via os adultos fazendo, e era assim, através desse dom que ele alegrava todos à sua volta.

Devido a um problema de saúde, sua mãe sofreu de depressão, e na ânsia de ajudá-la a atravessar o momento e superar a doença, Hans-Peter em sua inocência fazia de tudo para vê-la sorrir novamente.
E nesse tudo estavam incluídas as imitações, as boas piadas e o ótimo relacionamento que ele tinha com todos.

Outro ponto importante que é mostrado na história, é a família dele. Seus avós, tios e tias, eram de uma sabedoria de vida, impressionante, pois, diante de fatos ou de questionamentos feitos por Hans-Peter, as respostas vinham de forma sutil, alegre e positiva. Ele cresceu em um ambiente bastante afetivo.

A diretora Caroline Link equilibra bem os momentos de alegria e tristeza, entregando uma obra leve, clara e familiar, além de proporcionar cenas que fazem a plateia rir muito.

O ator mirim Julius Weckauf surpreende em cena pela leveza com que faz seu personagem, e pela química que mantém com a atriz Luise Heyer que interpreta a mãe de Hans-Peter.

“O Menino Que Fazia Rir” é um filme para toda a família que deseja conhecer uma história de vida que tem na leveza e no amor cotidianos, seu maior pilar.

Título Original: Der Junge Muss An Die Frische Luft
Gênero: Comédia/Drama
Tempo de Duração: 1 hora e 40 minutos 
Ano de Lançamento: 2019
Direção: Caroline Link
Elenco: Julius Weckauf, Luise Heyer, Joachim Król, Ursula Werner, Sonke Mohring, Maren Kroymann.

Crítica Filme "Hebe - A Estrela do Brasil" - Rita Vaz



Chega aos cinemas nessa semana a cinebiografia de Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, a famosa e insubstituível “Hebe Camargo – A Estrela do Brasil”.

Diferente de outras cinebiografias que contam a história da pessoa em questão, desde sua infância, o novo longa dirigido por Maurício Farias, foca na década de 1980, onde a efervescência cultural, social e política era enorme.

Foi durante esse período de transição da ditadura para a democracia, que Hebe Camargo, fez do seu microfone o grande veículo para defender o que achava correto.

Mesmo sob os olhos atentos dos censuradores, ela fazia seu programa, somente ao vivo e entrevistava quem achava pertinente para o momento.

Os grupos musicais mais famosos da época, os cantores, artistas e personalidades mais relevantes para a cultura passaram por seu programa, por seu famoso sofá, e por sua afiada lista de perguntas.

O roteiro do longa conta um pouco da vida de Hebe através de seus programas e de seus bastidores.

Conhecemos a apresentadora mais importante da televisão brasileira em seus momentos de luta pelo que queria mostrar ao seu público, em momentos de solidão, apesar de sua fama, em momentos tóxicos com amigos e em seus relacionamentos.

Ela lutava pela liberdade de expressão, pelo que acreditava ser o correto em cena, e pela sua liberdade como mulher, como ser humano.

Quem acompanhou o trabalho de Hebe Camargo na televisão, terá um prazer enorme ao assistir a atriz Andréa Beltrão no cinema, ela está perfeita no papel.

Além do trabalho corporal excelente da atriz, são os trejeitos faciais que tanto impressionam na atuação.

A direção de arte está primorosa no filme e o figurino está prá lá de perfeito. As roupas usadas pela atriz em cena, são cópias perfeitas das usadas pela apresentadora.

O diretor Maurício Farias entrega um filme consistente, maduro, afetivo e que prende a atenção do começo ao final.

Durante o longa, é impossível não cantar junto com Roberto Carlos, Chacrinha ou com os Menudos.
E a representação de figuras públicas como Silvio Santos, Dercy Gonçalves, Roberta Close e outros está muito bem feita em cena.

Hebe Camargo foi uma mulher além do seu tempo, ela lutou e ganhou espaço para que muitas outras mulheres pudessem fazer o que ela fazia e muito mais.

Assistir ao filme “Hebe – A Estrela do Brasil” é uma oportunidade de ver e conhecer uma pessoa e um período muito importante da cultura popular brasileira.

Recomendo para todas as pessoas.

Título Original: Hebe – A Estrela do Brasil
Gênero: Cinebiografia
Tempo de Duração: 1 hora e 52 minutos 
Ano de Lançamento: 2019
Direção: Maurício Farias
Elenco: Andréa Beltrão, Marco Ricca, Danton Mello, Caio Horowicz, Daniel Boaventura, Stella Miranda, Felipe Rocha, Otávio Augusto, Ivo Muller, Gabriel Braga Nunes.


Crítica Filme "Predadores Assassinos" - Rita Vaz



Chega aos cinemas o longa “Predadores Assassinos” que traz para a telona uma história onde crocodilos são os protagonistas em cena.

Classificado no gênero “terror”, “Predadores Assassinos” é aquele tipo de filme que dá muitos sustos na plateia, aliás, fazia tempo que eu não vivia tão intensamente a expressão “jump scare” (pulo de susto) no cinema.

Dirigido por Alexandre Aja, que é especialista no gênero, tendo em seu currículo filmes como “Viagem Maldita”, “Espelhos do Medo” entre outros, o longa tem um roteiro básico, que serve de linha de condução para que o que realmente interessa aconteça, o terror que envolve uma pessoa sob a ameaça de um animal praticamente histórico.

Na história conhecemos Haley, uma jovem que mesmo diante da ameaça de um furacão, escapa da polícia para ir atrás de seu pai, que está em casa e não responde aos seus constantes chamados.

Apesar de todo o perigo que um furacão possa levar às pessoas e da instrução de evacuação da cidade, ela consegue chegar à casa do pai para resgatá-lo.

Ela o encontra no porão, desmaiado, e protegido por canos, que a princípio ela não percebe.
O que ela não imagina é que as gigantes ondas provindas do furacão, trouxeram junto delas, uma quantidade enorme de crocodilos que parecem estar com muita fome.
E alguns deles estão escondidos no porão da casa de seu pai.

A família está passando por uma tempestade emocional também, onde mágoas do passado estão impedindo que o relacionamento de pai e filha siga em frente.

Haley é nadadora desde criança e tinha em seu pai o grande incentivador de sua carreira até que algumas coisas aconteceram.

É essa habilidade que ajudará os dois a enfrentarem os crocodilos que são exímios moradores das águas, é nela que eles dão o melhor de si.

A atriz Kaya Scodelario, está ótima em cena, ela passa credibilidade em sua atuação, fazendo parecer que está realmente ao lado de enormes crocodilos.

Os efeitos especiais do longa estão ótimos, tanto nos efeitos nos animais, quanto na tempestade.
O diretor Alexandre Ajas é muito competente ao fazer um filme onde o “inesperado” é o ponto mais esperado pela plateia; vou explicar melhor.

Além dos sustos que a gente leva com os crocodilos, naqueles momentos mais inusitados, tem aqueles outros em que o diretor constrói o suspense, e mesmo você tendo a certeza de que um enorme monstro vai aparecer, exatamente naquele lugar, naquele minuto, você leva um baita susto. E esses momentos são ainda melhores!

“Predadores Assassinos” é um filme perfeito para quem gosta do gênero e um ótimo motivo para você ir ao cinema.

Título Original: Crawl
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 1 hora e 28 minutos 
Ano de Lançamento: 2019
Direção: Alexandre Aja
Elenco: Kaya Scodelario, Barry Pepper, Morfydd Clark, Ross Anderson, Anson Boon.

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