ITHAKA: A LUTA DE ASSANGE estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 31/8

 



Ativista e pai de Julian Assange, John Shipton está no Brasil para promover o filme ITHAKA: A LUTA DE ASSANGE, dirigido por Ben Lawrence. Já tendo passado por Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, John hoje está em Recife, assim encerrando a sua agenda de presenças em exibições especiais do documentário e diálogo com a imprensa e personalidades.

Com distribuição da Pandora Filmes, ITHAKA: A LUTA DE ASSANGE será lançado comercialmente nesta quinta-feira nas seguintes praças: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Niterói, Porto Alegre, Recife e Salvador. A classificação indicativa é de 12 anos.

A narrativa tem ao centro o ativista australiano Julian Assange, o preso político mais famoso da atualidade, cuja condenação nos EUA coloca em xeque a liberdade de imprensa no mundo todo. O documentário acompanha a luta de seu pai, John Shipton, na tentativa de salvar seu filho.

Nascido na Austrália, Assange fundou o Wikileaks, em 2006, que, em 2010, divulgou, entre outros, documentos secretos do Exército Americano sobre a Guerra do Afeganistão. Desde então, o ativista, preso em 2019, quando morava no Equador, após pedir asilo político no país, está na prisão de segurança máxima de Belmarsh, na Inglaterra, enquanto, até hoje, os EUA seguem em busca da extradição.

A ideia do filme partiu do meio-irmão de Julian, o produtor Gabriel Shipton, que procurou Lawrence com a proposta do filme. “O conceito do documentário era acompanhar o pai deles pelo mundo enquanto fazia campanha pela liberdade de Julian. Gabriel visitou Julian pela primeira vez na prisão de Belmarsh em 2019 e ficou tão impressionado com a terrível condição em que Julian se encontrava que decidiu começar o processo de contar sua história como um documentário. Então, quando cheguei no filme, no final de 2020, eles já haviam começado a filmar seis meses antes.”


Foi o próprio Gabriel, que divide os créditos de produção com Adrian Devant, irmão da esposa da Assange, Stella Devant, que convenceu a família a se abrir diante das câmeras e contar sua história e a de Assange. “Com o apoio dele, pudemos nos aproximar dos familiares, em especial de John. Também creio que a maneira observacional pela qual construímos o filme ajudou na atmosfera de confiança e produziu um ambiente no qual pudemos filmar reuniões familiares e momentos íntimos”, disse o cineasta em entrevista.

O documentarista aponta que, para ele, a ideia essencial do filme era apresentar John como uma figura muito humana em meio ao caos que sua vida se transformou com a prisão de Assange. Há momentos, por exemplo, em que o pai do ativista opta por não responder perguntas, algo que Lawrence não vê exatamente como um problema.

“Essa opção é tão reveladora quanto uma resposta detalhada e prolixa. O importante é que essas perguntas foram feitas. Em alguns aspectos, as perguntas que John não respondeu e os sentimentos por trás delas seriam diminuídos por palavras. Essas questões de conexão familiar - são questões complexas e profundas. Então, como começamos a realmente expressá-los plenamente? Acho que foi importante ver John se irritar com minhas perguntas. Foi um processo difícil, mas é importante dizer que muitas vezes ele acabava de chegar em casa depois de uma dúzia ou mais de entrevistas e só via seu filho à distância do outro lado do tribunal.”

Lawrence, por fim, aponta que Assange pagou um alto preço por seu trabalho. “Nesse tempo em que acompanho de perto sua história, percebi um aumento acentuado no apoio a ele e ao seu trabalho, o que é encorajador. Eu realmente não acho que haja qualquer pessoa de renome que acredite que sua acusação deva continuar. Todos os principais jornais globais pediram sua libertação. Um número alto de líderes mundiais também. Milhões de pessoas em todo o mundo estão pedindo ativamente por sua libertação e todos os principais grupos globais de direitos humanos e imprensa livre estão pedindo o fim de seu processo.”

ITHAKA: A LUTA DE ASSANGE tem recebido excelente acolhida por onde passa. Peter Bradshaw, do The Guardian, diz que o longa “é de partir o coração”, e a crítica australiana Margaret Pomeranz classifica o filme como “uma obra valiosa e importante, e completamente fascinante”.

Sinopse
A batalha pela liberdade de Julian Assange vista por uma dimensão pessoal no retrato de um pai lutando para salvar seu filho.

Ficha Técnica
Direção: 
Ben Lawrence
Roteiro: Ben Lawrence
Produtores: Adrian Devant, Gabriel Shipton
Com: John Shipton, Stella Moris, Nils Melzer, John Pilger, Ai Weiwei, Vivienne Westwood
Direção de Fotografia: Niels Ladefoged
Montagem: Karen Johnson
Música: Brian Eno
Gênero: Documentário
País: Austrália, Reino Unido
Ano: 2021
Duração: 106 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos

🚪 O PORTEIRO estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 31 de agosto

 

 

 


LUZ NOS TRÓPICOS, DE PAULA GAITÁN, CONTINUA SUA TOUR POR DIVERSAS CIDADES DO BRASIL

 


Um dos filmes mais premiados e elogiados do cinema brasileiro nos últimos tempos, LUZ NOS TRÓPICO, de Paula Gaitán, é exibido pelo país numa estratégia diferenciada. A distribuidora Descoloniza Filme lança o longa fazendo um tour com a obra por várias cidades do Brasil, promovendo encontros com a diretora e o elenco. Nas próximas semanas, o filme será exibido em: Goiania, Aracajú, Maceió, Recife, Londrina, Salvador, Brasília, Porto Alegre e Cuiabá.  

O longa começou sua trajetória em festivais, tendo início no 70º Berlinale Forum e percorreu inúmeros outros no exterior e no Brasil, dentre eles o 9º Olhar de Cinema – no qual levou prêmio de Melhor Filme. E já foi lançado comercialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Niteroi. 

Considerado o auge de uma jornada pessoal e criativa, é um projeto de magnitude épica, com pouco mais de 4 horas de duração, trata-se de um filme navegante, como um rio sinuoso, um testemunho da rica vegetação das Américas e das populações nativas do continente, uma fusão intrincada de narrativas e estéticas, reforçando o talento de Gaitán como uma artista multidisciplinar, que rompe barreiras entre gêneros e alarga as fronteiras da percepção cinematográfica. 

“LUZ NOS TRÓPICOS talvez seja atravessado por vários outros filmes meus, o filme trabalha com vários suportes que vão do digital à película, do super 8 ao 16 mm. Trata-se de uma longa síntese de universos evocados em outros filmes anteriores, porém já com a maturidade que corresponde a quase 40 anos de trabalho ininterrupto em cinema e imagens em movimento”, explica a cineasta. 

Em LUZ NOS TRÓPICOS Gaitán explora a relação entre seu olhar e o que é observado, servindo seu próprio fluxo de imaginação em relação ao mundo que a rodeia.  Para o público é uma oportunidade única de apreciar o filme em tela grande e vivenciar o êxtase cinematográfico proporcionado pelo trabalho de Gaitán. 

“A viagem fluvial foi inspirada pela expedição Langsdorff  que refizemos parcialmente em 2018, muito menos ambiciosa que a expedição original. A grande inspiração para esse desafio, que é predominante na minha visão em 'Luz nos Trópicos', é a visão indígena, encarnada no personagem central do filme, Igor (Begê Muniz), que vai ao reencontro de seu povo, atravessa um continente congelado para retornar à sua aldeia localizada no Alto Xingu, na nação Kuikuro”, explica a diretora. 

O longa tem sido muito bem recebido pela crítica especializada. “LUZ NOS TRÓPICOS revela uma ambição autoral rara em nossos dias. Gaitán transita por linguagens e registros diferentes, mescla tudo sob forma de uma rapsódia colonial e explora regiões obscuras do nosso inconsciente terceiro-mundista. [...] Merece muitas revisões e muita discussão”, escreveu Luiz Zanin Oricchio em O Estado de S. Paulo.


Sinopse: Em Luz nos trópicos, a cineasta Paula Gaitán tece uma densa estrutura de histórias e linhas do tempo, enredada por cosmogonias indígenas, cadernos de viagem e literatura antropológica. O filme é um tributo à abundante vegetação das Américas e às populações nativas do continente. Um filme de navegação livre como um rio sinuoso. 

Ficha Técnica

Brasil | 2020 | Ficção | 260 min. 

Direção, roteiro e montagem

Paula Gaitán 

Direção de fotografia

Pedro Urano

Elenco

Carloto Cotta, Clara Choveaux, Begê Muniz, Kanu Kuikuro, Maíra Senise, Arrigo Barnabé, Vincenzo Amato, Daniel Passi, Erik Martincues, Nilton Amazonas, John Scott-Richardson, Jack Manley, Vitor Aurape Peruare, Carolina Virgüez, Paulo Nazareth 

Programação Cinépolis São Paulo - 31/08 a 06/09


ESTREIAS: 

AS TARTARUGAS NINJA - CAOS MUTANTE
GOLDA - A MULHER DE UMA NAÇÃO
O PORTEIRO
TOC TOC TOC - ECOS DO ALÉM
PRESOS NA FLORESTA
 
PRÉ-ESTREIA:
A FREIRA 2 (sessões na quarta-feira 06/09)


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History estreia a 10ª temporada de O Tesouro da Ilha

Produção dos mesmos criadores de Alienígenas do Passado acompanha os irmãos Rick e Marty Lagina enquanto investigam o mistério bicentenário de Oak Island

Temporadas anteriores estão disponíveis em VoD



ESTREIA: 7/9, quinta-feira, 21h15

No dia 7 de setembro, o History estreia a décima temporada da fascinante série O Tesouro da Ilha (The Curse of Oak Island). Na mesma data, todas as temporadas anteriores chegam ao VoD. Dos criadores de Alienígenas do Passado, esta série de não-ficção segue os irmãos Rick e Marty Lagina em uma missão histórica, para resolver o mistério de 220 anos de Oak Island, ilha localizada ao sul de Nova Escócia, Canadá, que supostamente esconde um tesouro antigo.

Com base nas revelações científicas das temporadas anteriores, de que grandes fontes de prata e ouro estão nas profundezas da área do Money Pit, os Lagina e sua equipe trabalharão com o geocientista Dr. Ian Spooner para identificar a localização exata do possível tesouro. Enquanto isso, uma nova operação de perfuração oferecerá avanços incríveis, incluindo a descoberta de túneis artificiais e câmaras potencialmente ligadas a um depósito de tesouro. E, pela primeira vez em sua busca, os irmãos descerão e explorarão um antigo poço que pode estar conectado ao Money Pit original.

Além disso, Marty Lagina e seu filho Alex viajarão para a Inglaterra, onde farão novas conexões impressionantes entre o mistério de Oak Island e os Cavaleiros Templários, que apoiam a teoria da falecida autora Zena Halpern, de que a ordem religiosa medieval pode realmente ter enterrado um tesouro na ilha, há mais de sete séculos. Enquanto isso, a detecção estratégica de metais e a varredura subterrânea produzirão pistas surpreendentes e descobertas valiosas.

O History exibe dois episódios inéditos por semana.

No episódio de estreia, Especial: As maiores descobertas do poço do dinheiro (Money Pit), Matty Blake faz uma emocionante retrospectiva das melhores evidências desenterradas por Rick, Marty e a equipe em Oak Island. Além disso, ele revela quais delas são as provas irrefutáveis de que existe realmente um valioso tesouro enterrado na área do Poço do Dinheiro.

Em seguida, em Prontos Para recomeçar as buscas – Parte 1 (Versão de uma hora), Depois de uma década de buscas, Rick, Marty e a equipe retornam a Oak Island. Eles imediatamente descobrem evidências de um misterioso túnel no Poço do Dinheiro e, pela primeira vez, conseguem ter uma visão clara de uma estrutura subterrânea que os aproxima de desvendar um mistério de 227 anos.

A história de OAK ISLAND

Quando os irmãos Rick e Marty Lagina, de Michigan, compraram uma participação de 50% na empresa proprietária da famosa Oak Island em 2006, eles se tornaram os últimos de uma longa linha de caçadores de tesouros que passaram mais de 220 anos tentando descobrir riquezas incalculáveis suspeitas de estarem escondidas dentro de seus limites.

Localizada na costa sul da Nova Escócia, no Canadá, Oak Island é uma das mais de 300 ilhas que compõem Mahone Bay. Muitos acreditam que um enorme tesouro está enterrado na área florestal de mais de 56 hectares, devido às lendas e histórias que surgiram sobre a ilha desde o final do século XVIII.

Há inúmeras teorias sobre quem pode ter escondido uma recompensa lá, desde os infames piratas Capitão Kidd e Edward "Barbanegra" Teach, sociedades secretas, como a Maçonaria e os Cavaleiros Templários, até o filósofo e pensador científico Francis Bacon, que enterrou os manuscritos originais de Shakespeare. Mas, até agora, nenhum explorador ficou rico.

Oak Island exala mistério. Durante uma expedição de escavação inicial, uma pedra descoberta a mais de 28 metros de profundidade tinha uma inscrição misteriosa, que um decodificador interpretou como: "três metros abaixo estão dois milhões enterrados". A tradição da ilha inclui contos de luzes e aparições misteriosas, e uma previsão generalizada de que nenhum tesouro será encontrado até que sete caçadores de tesouros morram tentando encontrá-lo. O número atual de vítimas é seis.

A ilha, que tem aproximadamente 1,6 quilómetros de comprimento por menos de 1 quilómetro de largura, foi pesquisada pela primeira vez entre 1762 e 1765, quando foi dividida em 32 lotes de quatro acres. E embora um mapa de 1776 do cartógrafo britânico J.F.W. Des Barres a chamou de Ilha Gloucester, o nome Oak Island tem sido usado em escrituras de transferência de terras antes mesmo dessa época, de acordo com D'Arcy O'Connor, autor de “The Secret Treasure of Oak Island: The Amazing True Story of a Centuries-Old Treasure Hunt”.

 

SOBRE RICK LAGINA 

Rick é uma personalidade da televisão americana, funcionário postal americano aposentado e natural  do norte de Michigan, que sonha em resolver o mistério de Oak Island desde que leu pela primeira vez sobre isso na edição de janeiro de 1965 da Reader's Digest aos 11 anos. Rick é o tipo de pessoa que vê o mundo em preto e branco; para quem a honra é tudo, e que pensa que quando você acredita em algo, você nunca desiste. Como ele diz: "Uma vez dentro, sempre dentro". Sua fé de que alguém se esforçou para esconder algo de valor incrível séculos atrás em Oak Island só foi fortalecida pelas muitas pistas incríveis que ele, seu irmão Marty e sua equipe descobriram desde que assumiram a caça ao tesouro em 2006

 

SOBRE MARTY LAGINA 

Marty é o irmão mais novo de Rick e compartilhou com ele o sonho de resolver o mistério de Oak Island desde sua infância aventureira no norte de Michigan. No entanto, como um engenheiro que possui seu próprio negócio de energia e sendo um homem da ciência exata, ele é realmente um tanto cético de que algo tenha realmente sido enterrado na ilha. Embora intrigado com as pistas convincentes que ele, Rick e seus parceiros encontraram desde que começaram "The Fellowship of the Dig" há mais de uma década, Marty continua em busca de evidências irrefutáveis de que um grande trabalho foi feito na ilha antes da descoberta do Money Pit em 1795.

Classificação Indicativa: 12 anos

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🎥 🎸 Não perca Carlos Santana nos cinemas!

Prepare-se para uma experiência única de celebração da carreira de um dos maiores ícones da música! A Cinépolis, maior operadora de cinemas da América Latina, tem o prazer de anunciar que a pré-venda do evento especial “CARLOS: The Santana Journey Global Premiere” já começou. Garanta seu lugar agora mesmo, clique  aqui


Desde aprender violino aos 5 anos no México até se tornar uma lenda global da música, o documentário explora a evolução de Carlos Santana. Aos 22 anos, sua icônica apresentação no lendário Woodstock de 1969 o catapultou ao estrelato.
 

Sua influência musical perdura, resultado da mistura única de jazz, blues e som do Mariachi com a essência do rock 'n' roll, criando uma conexão emocional inigualável através de sua música.

A transmissão faz parte do projeto
+QueCine, da Cinépolis, plataforma global da rede que traz aos cinemas conteúdos que vão além dos filmes, como shows, peças de teatro, conteúdos esportivos e culturais.
 
Os ingressos para a pré-venda podem ser adquiridos nas bilheterias, ATMs ou por meio do site.  

Sinopse
Celebre a carreira de um dos maiores ícones da música com esse evento de estreia especial. Assista ao novo filme CARLOS por primeiro, com conteúdo exclusivo com o diretor Rudy Valdez e Carlos Santana. O eletrizante documentário CARLOS utiliza novas entrevistas com Santana e a sua família, junto a imagens de arquivo inéditas - incluindo gravações caseiras do próprio Santana, vídeos de shows, e momentos dos bastidores. O diretor do filme Rudy Valdez, duas vezes vencedor do prêmio Emmy, cria um rico e íntimo documentário sobre um homem cujo som lança um feitiço sobre os fãs que amam - como diz uma das músicas de Santana - ‘’como é o seu ritmo’’.

Ficha Técnica 
Documentário.
Direção: Rudy Valdez.
Depoimentos: Carlos Santana, Clive Davis, Rob Thomas e mais. 
Duração: 98 minutos.  
Distribuidora: Trafalgar. 

Dirigido por Wagner de Assis, "Kardec" estreia no Canal Brasil nesta sexta-feira, dia 1º

 


O drama biográfico "Kardec", dirigido por Wagner de Assis, estreia no Canal Brasil nesta sexta-feira, dia 1º de setembro, às 20h40. O filme acompanha Allan Kardec, nascido Hyppolite Léon Denizard Rivail, um educador francês que se tornou o principal nome do espiritismo em todo o mundo, sendo o autor dos cinco livros que compõem a Codificação da Doutrina Espírita. 

 

Estrelada por Leonardo Medeiros, a produção se passa em Paris, durante o século XIX, e acompanha o início da jornada de Kardec como educador até a conclusão do processo de codificação do espiritismo, realizado ao lado da esposa Amélie Gabrielle Boudet, interpretada por Sandra Corveloni. Baseado no livro "Kardec - A Biografia", escrito pelo jornalista Marcel Souto Maior, o longa tem roteiro assinado por Wagner de Assis e L.G. Bayão. O elenco também conta com nomes como Guilherme Piva, Genézio de Barros, Julia Konrad e Dalton Vigh. 

 

Kardec (2019) (110’)

ESTREIA

Horário: Sexta, 01/09, às 20h40

Classificação: 12 anos

Direção: Wagner de Assis

Sinopse: O filme acompanha a jornada de Allan Kardec, nascido Hypolite Léon Denizard Rivail, desde quando trabalhava como educador em Paris até iniciar o processo de decodificação do espiritismo ao lado de sua esposa, Amélie-Gabrielle Boudet.

Ave Lola anuncia a estreia internacional do filme "Alma"

Uma história de coragem, destino e amor à arte

A companhia de teatro Ave Lola, de Curitiba, já tem programada a estreia internacional de sua primeira produção cinematográfica, o longa-metragem, "Alma". Antes mesmo de estrear em circuito comercial, o filme já foi selecionado para dois importantes festivais internacionais de cinema: o Lady Filmmakers Festival e o Festival La Femme, ambos de Los Angeles (EUA).

A estreia internacional do filme está marcada para o próximo dia 29 de setembro, às 18h15, no Fine Arts Theater, dentro do Lady Filmmakers Festival. Já o Festival La Femme acontece nos dias 19 a 22 de outubro.

Dirigido por Ana Rosa Genari Tezza, que também assina o roteiro ao lado de Larissa de Lima, o filme gira em torno do universo feminino em uma cidade interiorana no sul do país, revelando um Brasil pouco visto nas produções cinematográficas nacionais. “Abordamos a essência humana, as escolhas que moldam nossos destinos e a poderosa conexão com a arte“, diz Ana Rosa.

Na trama, a jovem Alma vive uma vida simples ao lado de sua mãe, Ana. Tudo muda com a chegada de uma trupe de teatro, que lança uma nova luz sobre o destino das duas mulheres.

A cineasta e diretora teatral Ana Rosa Genari Tezza é reconhecida por suas contribuições ao cinema independente e ao teatro. Seus trabalhos entre 2017 e 2021 abrangem desde filmes independentes até webséries e conteúdos audiovisuais que exploram a interseção entre linguagem cinematográfica e teatro. Como produtora executiva, lançou em 2019 o documentário "O Rio Negro são as pessoas", que teve distribuição em diversas cidades, incluindo Curitiba, Rio de Janeiro, Manaus e comunidades ribeirinhas do Amazonas. "Alma", de 2022, é seu primeiro longa-metragem como diretora. É a fundadora da Trupe Ave Lola, um grupo de teatro com mais de uma década de história, tendo dirigido espetáculos premiados que exploram o teatro popular brasileiro, o melodrama e o cabaré em busca de uma linguagem que une tradições e contemporaneidade.

Elenco e ficha técnica

Elenco: Helena Tezza, Inês Peixoto, Luis Melo, Nathalia Garcia, Cesar Matheus, Fabianna de Mello e Souza, Olga Nenevê, Márcio Vito, Regina Bastos, Eduardo Giacomini, Ailén Roberto, Wenry Bueno, Pedro Ramires, Cleber Borges, Ane Adade, Breno Monte Serrat, Arthur Jaime, Mateus Rettamozo, Bruna Paiva Ferretti, Larissa de Lima e Marcelo Rodrigues.

Equipe técnica: Larissa de Lima (roteiro e montagem), Tiago Pinheiro (direção de fotografia), Beatriz Maestri (direção de arte), Eduardo Giacomini (figurino), e muitos outros talentos que contribuíram para criar uma experiência cinematográfica única.

Sobre a Ave Lola

A Ave Lola é uma companhia de teatro que há mais de uma década vem encantando o público com espetáculos criativos e envolventes. Reconhecida por sua pesquisa no teatro popular brasileiro, melodrama e cabaré, a companhia busca constantemente inovar e explorar novas formas de expressão artística. A companhia conquistou 34 prêmios, entre eles 20 premiações do Gralha Azul e indicações para o Shell e Cesgranrio. Desde a fundação, em 2010, a Ave Lola soma um público de mais de 85 mil pessoas em seus espetáculos.

34º Curta Kinoforum anuncia premiados nesta sexta-feira, 1º/09


até domingo, 3/09, programação traz encontro com João Moreira Salles, filmes de Djalma Limongi Batista e sessões com destaques e favoritos do público

Em cerimônia agendada para esta sexta-feira, 1º/09, às 20h30, na Cinemateca Brasileira, são anunciados os premiados do 34º Curta Kinoforum - Festival Internacional de Curtas de São Paulo. O evento, que teve início em 24/08, apresentou este ano 301 filmes, representando 53 países. Com todas as atividades gratuitas, o evento ocupou 45 salas de cinema e pontos de exibição na Região Metropolitana de São Paulo.

Na cerimônia são anunciados os favoritos do púbico entre os filmes brasileiros e estrangeiros da programação e uma série de prêmios. VEJA LISTA DOS PRÊMIOS AO FINAL

Na mesma data, antecedendo a cerimônia, ganha exibição ao ar livre um programa com clássicos do curta-metragem brasileiro. Denominada Curta Cinemateca, a programação tem curadoria do professor e gestor cultural Carlos Augusta Calil. Com projeção a partir das 18h30, na própria Cinemateca Brasileira, estão programados obras de Glauber Rocha ("Maranhão 66", 1966), Joaquim Pedro de Andrade ("O Aleijadinho", 1978), Leon Hirszman ("Nelson Cavaquinho", 1964), Humberto Mauro ("A Velha a Fiar", 1964), Andrea Tonacci ("Blablabla", 1968), Aloysio Raulino  ("Jardim Nova Bahia", 1971) e Olga Futemma ("Retratos de Hideko", 1981).

A programação do 34º Curta Kinoforum segue até domingo, 3/09, com destaque para o encontro “Amazônia: Entre Palavras e Imagens”, no qual o documentarista João Moreira Salles (de “Santiago”, 2006) conversa sobre sua opção pelo texto, e não por um filme, para descrever os seis meses que viveu na Amazônia. O bate-papo acontece no dia 3/09, domingo, às 16h00, na Cinemateca Brasileira.

No sábado, 2/09, e no domingo, 3/09, diversas sessões com os filmes de destaque e os favorios do público desta edição do evento ganham as telas do Centro Cultural São Paulo, do Museu da Imagem e do Som e da Cinemateca Brasileira. 

Já o cineasta Djama Limongi Batista Djalma Limongi Batista (1947-2023) tem sua inovadora produção de filmes curtos revisitada e discutida em um debate. Seu filme de estreia, “Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora”, além da ousadia temática – é tido como o primeiro curta-metragem com a temática LGBTQIA+ do Brasil –, é também a primeira realização do curso de cinema da ECA-USP. O festival exibe este e outros quatro curtas do diretor, no dia 2/09, às 16h00 e às 18h00, na Cinemateca Brasileira. Ao final da primeira projeção acontece um encontro com o jornalista Marcel Nadale, autor do livro “Djalma Limongi Batista - Livre Pensador”.

No domingo, na Cinemateca Brasileira, estão programadas ainda as últimas exibições do Foco Questões do Céu e da Terra, com filmes dirigidos por dois cineastas indígenas,  Takumã Kuikuro e Olinda Tupinambá.

O 34° Festival Internacional de Curtas de São Paulo – Curta Kinoforum é uma iniciativa da Associação Cultural Kinoforum e tem direção da produtora Zita Carvalhosa. O patrocínio é do Itaú Unibanco, Sabesp, ProAC Editais, Spcine e Casa di Conti. A realização é da Associação Cultural Kinoforum, Sesc São Paulo, Museu da Imagem e do Som, Cinemateca Brasileira, Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e Ministério da Cultura.


Serviço

34º Curta Kinoforum – Festival Internacional de Curtas de São Paulo

https://kinoforum.org/

até 3 de setembro de 2023

entrada franca

Mostra Ecofalante de Cinema exibe 37 filmes em Brasília - Festival será realizado de forma gratuita no Cine Brasília e na UnB

evento acontece de 5 a 15 de setembro

Entre os dias 5 e 15 de setembro, a cidade de Brasília receberá a itinerância da 12ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema, considerada como o mais importante evento audiovisual da América do Sul dedicado às temáticas socioambientais. 

Totalmente gratuita, a programação contará com a exibição de 37 filmes, incluindo obras premiadas em festivais nacionais e internacionais, destaques da edição mais recente da Mostra Ecofalante em São Paulo e sessões para o público infanto-juvenil. O evento traz ainda debates sobre questões contemporâneas urgentes, além do lançamento da 12ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente do Circuito Tela Verde em parceria com o Ministério do Meio Ambiente.

As exibições acontecerão no Cine Brasília, entre os dias 5 e 11 de setembro, e nos anfiteatros 9 e 10 da Universidade de Brasília (UnB), de 11 a 15 de setembro. Na UnB, nove sessões serão seguidas por debates com ativistas, especialistas e outros convidados especiais.

A cerimônia de abertura do evento será realizada no Cine Brasília na terça-feira (05/09), a partir das 19h. Na ocasião, será exibido o filme “Escute: A Terra foi Rasgada”, de Cassandra Mello e Fred Rahal, seguido por um debate com as lideranças indígenas Davi Kopenawa, Maial Kayapó e Julio Ye'kwana. O documentário, que teve sua estreia mundial na 12ª Mostra Ecofalante, realizada em São Paulo no mês de junho, retrata uma aliança histórica entre três povos indígenas pela defesa de seus territórios, frente à destruição causada pelo garimpo.

A programação completa da Mostra Ecofalante em Brasília será divulgada em breve no site ecofalante.org.br/programacao.

 

Destaques da programação

Além do filme de abertura, outros dois títulos que tiveram sua estreia mundial na edição mais recente da Mostra Ecofalante estarão na programação de Brasília. “Cinzas da Floresta”, de André D'Elia, mostra a importância das brigadas voluntárias de combate a incêndios florestais no Brasil no contexto de mudanças climáticas e descontrole dos incêndios na Amazônia. “Parceiros da Floresta”, de Fred Rahal, traz uma nova visão de economia florestal sustentável e inclusiva como estratégia para mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

A luta dos povos indígenas tem forte presença nos filmes da programação. “A Invenção do Outro”, de Bruno Jorge, vencedor dos prêmios de júri e de público na 12ª Mostra Ecofalante, retrata a maior expedição das últimas décadas na Amazônia realizada pela Funai para tentar encontrar e estabelecer o primeiro contato com um grupo de indígenas isolados da etnia dos Korubos, em estado de vulnerabilidade. “Amazônia, A Nova Minamata?”, obra mais recente do cineasta Jorge Bodanzky, acompanha a saga do povo Munduruku para conter o impacto destrutivo do garimpo de ouro em seu território ancestral, enquanto revela como a doença de Minamata, decorrente da contaminação por mercúrio, ameaça os habitantes de toda a Amazônia hoje. Por sua vez, “Vento na Fronteira”, de Laura Faerman e Marina Weis, acompanha a luta do povo Guarani-Kaiowá pelas suas terras, na região do Mato Grosso do Sul, que são objeto de disputa de grandes proprietários rurais. 

Questões raciais também estão presentes em diversos filmes do evento. “Exu e o Universo”, de Thiago Zanato, foi escolhido como o melhor filme da Competição Latino-Americana pelo público da 12ª Mostra Ecofalante e também premiado no Festival do Rio e na Mostra Internacional de São Paulo. Neste longa-metragem, um professor nigeriano e sua comunidade lutam para provar que seu deus Exu não é o diabo, frente aos ataques à liberdade de culto e ao racismo sistêmico no Brasil. Parte do panorama histórico desta edição da Mostra, o documentário “I Heard it Through the Grapevine”, dirigido por Dick Fontaine e estrelado por James Baldwin, acompanha uma viagem do escritor pelos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que faz um balanço das lutas pelos direitos civis e melhora das condições de vida das comunidades negras em seu país.

Filmes internacionais recentes também compõem a programação da Mostra em Brasília. Um dos destaques é “Filhos do Katrina”, de Edward Buckles Jr., que foi premiado como diretor revelação no prestigioso Festival de Tribeca. Neste documentário, ele discute a questão do racismo ambiental ao dar voz a jovens expulsos de suas casas pelo Furacão Katrina e abandonados pelo governo. “Nação Lakota Contra os EUA”, de Jesse Short Bull e Laura Tomaselli, narra a jornada dos indígenas Lakota para recuperar Black Hills, terra sagrada que foi tomada à força pelo governo norte-americano apesar da existência de tratados que garantiam a eles a posse desta terra. Com passagens pelos festivais de Locarno, IDFA-Amsterdã e CPH:DOX, “O Cuidado em Tempos Impiedosos”, de Susanna Helke, trata de uma crescente e preocupante situação na Finlândia: o progressivo envelhecimento da sociedade diante do sistema de saúde do país. Privatizado segundo um modelo de receita capitalista, esse sistema não consegue suportar o crescimento de idosos necessitados.

A economia entra em pauta em filmes como “Amor e Luta em Tempos de Capitalismo”, exibido no CPH:DOX e no Festival de Documentários DMZ, com direção de Basile Carré-Agostini. Nesta produção francesa, o casal midiático formado pelos sociólogos Monique Pinçon-Charlot e Michel Pinçon, conhecido por suas pesquisas de mais de cinco décadas sobre os ultra-ricos, é retratado no auge do movimento dos Coletes Amarelos. “A Máquina do Petróleo”, filme britânico de Emma Davies, toma o exemplo da óleo-dependência do Reino Unido para falar sobre como as principais economias contemporâneas – principalmente no hemisfério norte – se apoiam em boa parte sobre a indústria do petróleo. Sobrinha-neta de Walt Disney e herdeira da The Walt Disney Company, Abigail Disney é documentarista e ativista social. Em “O Sonho Americano e Outros Contos de Fadas”, codirigido por Kathleen Hughes, ela aborda a profunda crise de desigualdade nos Estados Unidos, usando o legado de sua família como um estudo de caso para explorar criticamente a intersecção entre racismo, poder corporativo e o sonho americano.

O evento conta ainda com curtas-metragens que receberam prêmios de júri e de público na 12ª Mostra Ecofalante: “Quem de Direito”, de Ana Galizia, que mostra a organização popular pelo acesso à terra no território do vale do Guapiaçu (Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro) e as mobilizações recentes contra um projeto de barragem na região; “A Febre da Mata”, de Takumã Kuikuro, uma denúncia contra as queimadas na Amazônia; e “Paulo Galo: Mil faces de um homem leal”, de Iuri Salles e Felipe Larozza, um retrato do ativista que ganhou destaque com o movimento dos entregadores antifascistas.

Para o público infanto-juvenil, a Mostra exibe três animações, incluindo uma produção nacional e duas francesas. “Meu Nome é Maalum”, de Luísa Copetti, conta a história de uma menina negra brasileira que enfrenta os desafios de uma sociedade racista e, com a ajuda de sua família, transforma a tristeza em orgulho por sua ancestralidade. Em “Vanille”, de Guillaume Lorrin, uma pequena parisiense embarca numa aventura cheia de mistérios em Guadalupe e faz as pazes com suas origens. Já “A Viagem do Príncipe”, dirigida por Jean-François Laguionie e Xavier Picard, mostra as aventuras e os preconceitos enfrentados por um príncipe numa terra estrangeira, de cultura e hábitos diferentes e que se construiu em oposição à natureza. 

 

Lançamento - Circuito Tela Verde


No dia 12 de setembro, às 16h, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) realiza, em parceria com a Mostra Ecofalante de Cinema, o lançamento da 12ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente do Circuito Tela Verde.

A cerimônia acontecerá no anfiteatro 9 da UnB e contará com a exibição do curta-metragem “O Canto do Rio” e do longa-metragem “Lavra”. “O Canto do Rio”, uma produção de estudantes da Graduação em Ciências Biológicas em parceria com o Instituto de Geografia, ambos da UFRJ, é uma narrativa poética sobre as águas do rio Macaé (RJ). Já “Lavra”, documentário híbrido dirigido por Lucas Bambozzi, investiga as consequências do maior crime ambiental do Brasil: o rompimento da Barragem do Fundão na cidade de Mariana, em 2015.

O Circuito Tela Verde (CTV) é uma iniciativa do Departamento de Educação e Cidadania Ambiental, da Secretaria Executiva do MMA, e tem por objetivo discutir desafios e propostas para as questões socioambientais do país, bem como divulgar e estimular atividades de Educação Ambiental por meio da linguagem audiovisual, contribuindo com a construção de valores culturais voltados à sustentabilidade


Para esta edição, foram selecionados 29 vídeos que abordam temáticas variadas, como: Produção e Consumo; Povos e Comunidades Tradicionais; Educação Ambiental e Cidadania; Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis; Agrotóxicos e Saúde. As exibições serão acompanhadas de discussões, com vistas a promover entre os espectadores o conhecimento da realidade nacional e das diversidades regionais, além da reflexão e aprofundamento de conteúdos apresentados nos vídeos, motivando análises e intervenções na realidade socioambiental local. 

 

Apoio educacional

Na UnB (Campus Darcy Ribeiro), a Mostra Ecofalante de Cinema – Brasília 2023 conta com o apoio e suporte do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) e com a presença de docentes e discentes da universidade ajudando na produção e organização da Mostra. Serão realizadas dez sessões e nove delas seguidas de debates nos Anfiteatros 9 e 10, localizados no Instituto Central de Ciências (ICC Sul) - Asa Norte.

Ainda sobre as atividades em conjunto com o CDS, merece também destaque o projeto de extensão em parceria com a Ecofalante e o Centro Acadêmico de Ciências Ambientais da Universidade de Brasília – CAAMB. Existente desde 2021, o projeto tem como objetivo exibir mensalmente um filme da Ecofalante Play – plataforma de streaming educacional gratuita da Ecofalante – e realizar discussões a partir dele com a comunidade interna e externa da universidade.

A itinerância da Mostra Ecofalante de Cinema em Brasília é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O evento tem patrocínio da Taesa e da BASF e apoio da Drogasil e IHS. Tem apoio institucional do Cine Brasília, do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília, da Embaixada da França no Brasil, do Programa Ecofalante Universidades e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A produção é da Doc & Outras Coisas e a coprodução é da Química Cultural. A realização é da Ecofalante e do Ministério da Cultura.  


Serviço

Mostra Ecofalante de Cinema - Itinerância Brasília

5 a 15 de setembro

programação gratuita

ecofalante.org.br

DIRIGIDO POR CLAUDIA PRISCILLA, DOCUMENTÁRIO EU DEVERIA ESTAR FELIZ ABORDA A DEPRESSÃO PÓS-PARTO

 


Dirigido por Claudia Priscilla, o documentário EU DEVERIA ESTAR FELIZ tem como tema a depressão pós-parto, contando a história de quatro mulheres que passaram por isso. O longa estreia nos cinemas de todo país no dia 07 de setembro. A produção é assinada pela Feel Filmes, e tem como produtor Ric Vidal, e produção executiva de Ric Vidal e Letícia Friedrich.

Na terça 05 de setembro, haverá em São Paulo haverá uma pré-estreia aberta ao público e gratuita no próximo dia 05 de setembro, às 20h, no Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca. Depois da sessão acontece um Debate Folha com a participação da equipe do filme, e também de Karla Tenório, uma das entrevistadas do longa, e Vera Iaconelli, colunista do jornal e Diretora do Instituto Gerar de Psicanálise. E, em 11 de setembro, será exibido no canal por assinatura GNT, às 00:15. 

EU DEVERIA ESTAR FELIZ aborda de maneira franca a depressão pós-parto, a partir da realidade de quatro mulheres que passaram por isso, e, aqui, resgatam sua experiência. Karla é atriz, mora em Niterói (Rio de Janeiro) com seus pais e a sua filha Flor, tem a meditação e a yoga como caminhos de equilíbrio físico e espiritual. Lorena mora em Salvador (Bahia), e é uma mulher de axé, professora, doula e mãe de Vitor. No Espírito Santo mora Bárbara, engenheira florestal, indígena pertencente ao grupo dos tupiniquins, vive com o seu companheiro Luiz e o seu filho Tié e trabalha com agrofloresta. Fernanda é uma arquiteta que mora em São Paulo, divide seu tempo entre seu trabalho e o cuidado de seus dois filhos. 

Cada uma delas traçou caminhos distintos para a cura, através de redes de afeto e cuidado, espiritualidade e com ajuda médica conseguiram enfrentar a crise.  Falar sobre depressão pós-parto ainda é um tabu, mesmo que 1 em cada 4 mães no Brasil sofrem pela doença. O documentário mergulha no universo do tema e as possibilidades de cura para tornarem-se mães realizadas. 

A diretora e sua equipe ficaram quatro dias com cada uma das quatro mulheres, acompanhando o cotidiano e propondo encontros com familiares e pessoas importantes no processo de vida. Para Claudia, essas conversas imprimem uma intimidade e uma maior densidade. Esses encontros servem para acessar outras camadas das personagens. 

A minha primeira preocupação é fazer um filme com  afeto – em todas as conotações que a palavra traz. Para isso, a construção da intimidade é necessária. Antes de abrir câmera já tinha pensado e discutido  a narrativa fílmica com cada uma delas e isso foi fundamental para a construção de um vínculo de confiança.  A troca é essencial no meu processo criativo. Nesse filme eu estava acessando lugares de dor, mas também estava descobrindo os elos criados pela ética do amor que conduziram suas descobertas como mães”, explica a cineasta. 

Para ela, o olhar para a maternidade dessas mulheres em EU DEVERIA ESTAR FELIZ também a levou às memórias de seu pós-parto. “A maternidade é uma experiência radical, te move para um novo lugar e é  difícil se reconhecer depois dessa ruptura. É um processo de reconstrução turvo  e não linear. A materialidade da maternidade me  fez renascer e para isso foi preciso morrer em outros lugares. Gosto muito quando a Bárbara fala no filme que a maternidade é sim uma experiência sagrada e por isso não é só boa.  Parir essa mãe é difícil,  pode ser demorado e pode não acontecer. Fomos incentivadas a acreditar que é um processo instintivo e natural, mas a verdade é que somos muito mais complexos do que nos ensinaram.” 

A diretora também ressalta a importância de se debater uma questão tão relevante como a depressão pós-parto, ainda mais, levando-a a um público potencialmente maior por meio da televisão. “EU DEVERIA ESTAR FELIZ propõe um mergulho no tema através da singularidade das experiências de cada personagem É necessário individualizamos cada história para o aprofundamento de um tema tão delicado como a depressão pós parto. São as vivências desses corpos que nos possibilitam iluminar um pouco esse tema ainda tabu. Eu acredito muito na potência do audiovisual como ferramenta para discussão de temas importantes para a sociedade”. 

Serviço

PRÉ-ESTREIA SEGUIDA DE DEBATE FOLHA: 05 de setembro, 20h

Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca (Shopping Frei Caneca – 3o andar - Rua Frei Caneca, 596) - Gratuito com distribuição de ingressos 1h antes do evento

ESTREIA NACIONAL NOS CINEMAS: 07 de setembro

CANAL GNT: 11 de setembro, 00h15

 

Sinopse

A jornada de quatro mães completamente diferentes que viveram a depressão pós-parto, conseguindo superá-la através do afeto. 1 em cada 4 mães no Brasil vivem a doença sem saber.

 

Ficha Técnica

Direção e Roteiro: Claudia Priscilla

Produtor: Ric Vidal

Produção Executiva: Ric Vidal, Letícia  Friedrich

Direção de Fotografia: Mariane Nunes

Som Direto: Elis Menezes, Tainá  Biá, Beatriz Ji Hye Hong

Montagem: Olívia Brenga

Trilha Sonora: Obinrin Trio

Direção de Produção: Karina Lima

Argumento: Claudia Priscilla, Ric Vidal, Sara Stopazzolli

Mixagem: Trilheiras Áudio, Andrea Martins, Elis Menezes, Lumanzin

Ano: 2023

Minutagem: 74min

“Deixe-me Viver”, estrelado por Mônica Carvalho, Humberto Martins e Cat Dantas, está em fase de gravações

** O longa, dirigido por Walther Neto, conta ainda com Luciana Vendramini, Oscar Magrini, Stephano Strand, Jeniffer Setti, Roberta Rodrigue...