Estreia nesta quinta (02/12) o drama FALLING – AINDA HÁ TEMPO


FALLING – AINDA HÁ TEMPO, de Viggo Mortensen, estreia no cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 2 de dezembro, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Niterói.

Sobre o filme

Conhecido por sua versatilidade como ator, que vai desde superproduções como a trilogia “O Senhor dos Anéis” a independentes latinas, como o argentino “Jauja”, Viggo Mortensen é um dos atores mais queridos de sua geração. Agora, estreia em roteiro e direção de cinema com o drama FALLING – AINDA HÁ TEMPO, no qual também atua num dos papéis centrais. 

O filme foi exibido em diversos festivais e ganhou vários prêmios. Fez parte da seleção oficial de Cannes 2020 (que mesmo não acontecendo, divulgou uma lista dos títulos que exibiria), e foi indicado ao Goya na categoria Melhor Filme Europeu, e ganhador do prêmio de montagem no Directors Guild of Canada, entre outros. 

Em seu longa, Mortensen interpreta John (Viggo Mortensen), um ex-militar que se tornou piloto comercial, e vive com seu parceiro Eric (Terry Chen), e sua filha adotiva, Mónica (Gabby Velis), na California, deixando para trás a vida rural e retrógrada da fazenda de seu pai, Willis (Lance Henriksen), um homem com uma mentalidade ultrapassada, e que também começa a enfrentar os primeiros estágios de demência, e que rompeu relações com o filho. Este, com o intuito de cuidar do pai com ajuda da irmã (Laura Linney), o traz para sua casa até que encontrem um lugar melhor para instalar o homem. 

“A ideia para FALLING – AINDA HÁ TEMPO veio quando eu atravessava o Atlântico, num avião, após o funeral da minha mãe. Eu não conseguia dormir, e minha mente só pensava em diversos da história dela e da minha família. Eu senti que precisava descrever esses episódios, por isso escrevi diversas cenas aleatórias e diálogos da minha infância. Quanto mais escrevia sobre minha mãe, mais pensava no meu pai. Mas o que eu trouxe para o filme é uma história ficcional de uma família que têm algumas coisas em comum com a minha.”

Mortensen se lembra dos diretores e diretoras com quem trabalhou, e que serviram de inspiração e influencia em sua estreia, e cita em especial Peter Jackson (“O Senhor dos Anéis”), Jane Campion (“Retratos de uma mulher”), David Cronenberg (“Marcas da Violência”, entre outros). “Tenho muita sorte. Aprendi muito com cineastas muito competentes, e tentei aplicar esse aprendizado quando preparava as filmagens e na maneira de como lidar com o elenco e a equipe. Como ator, eu sempre fui muito intrometido, creio. Sempre me interessaram as lentes que alguém escolhe, ou por que uma cena é feita assim, ou razão deste figurino. Sempre gostei do aspecto mais colaborativo do cinema, e da oportunidade de participar do processo de contar uma história.”

Embora relutante para assumir um dos papeis principais do filme, Mortensen acabou aceitando fazer o personagem para ajudar no financiamento do longa. Ele define John como uma figura típica progressiva da Costa Oeste dos EUA. Ao contrário de Willis, o pai do personagem, nascido e criado no coração do país, um fazendeiro, e a definição de um homem conservador. E um dos temas de FALLING – AINDA HÁ TEMPO se torna a mudança na ideia contemporânea de masculinidade e nos modelos familiares.

“Como ator, Viggo é conhecido pela sua preparação cuidadosa para os papéis, sua atenção aos detalhes. É possível ver tudo isso também no seu trabalho como diretor, ou roteirista ou na atuação nesse filme. Ele traz o mesmo rigor para qualquer tipo de função que está fazendo. Percebemos isso desde o início das filmagens”, comenta o produtor Chris Curling.

A Hollywood Reporter afirma em sua crítica que “FALLING – AINDA HÁ TEMPO não transforma sua paisagem emocional numa questão simples de rejeição ou perdão. O filme sabe de mesquinhez ou afeto podem existir na mesma pessoa, e que a tolerância, mesmo quando é de mão única, beneficia tanto quem dá quanto quem recebe.” A Variety apontou que este é um filme acessível a todos os públicos, e compara o trabalho de Mortensen ao de Clint Eastwood dos últimos anos, “que é um excelente lugar para se estar, ainda mais por ser estreante na direção”.

FALLING – AINDA HÁ TEMPO será lançado no Brasil pela Califórnia Filmes. 

Sinopse

Quando Willis, um fazendeiro homofóbico, começa a apresentar sintomas de demência, terá, então, que vender sua fazenda e passar a morar com seu filho gay e o marido dele, em Los Angeles, causando grandes atritos à conturbada relação

A Matéria Noturna será exibido no XVII Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador

 


Premiado com uma  Menção Honrosa de Melhor Filme Brasileiro no Festival Olhar de Cinema deste ano, o longa-metragem  A Matéria Noturna, de Bernard Lessa foi selecionado para o XVII Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador, que acontece presencialmente na capital baiana entre os dias 01 e 08 de dezembro


Com Shirlene Paixão e Welket Bungué como protagonistas, a trama narra a história do encontro de Jaiane, motorista de aplicativo e cantora de samba, e do marinheiro moçambicano Aissa. 


 paixão que nasce entre eles cria a esperança que ambos precisam para retomarem seus devidos espaços de ação no mundo e a sensação de estarem vivos. 


A programação do festival pode ser encontrada AQUI.

 

O filme é uma coprodução Rede Filmes, Dilúvio Produções e Pique-Bandeira Filmes.

Os Primeiros Soldados estreia com prêmios na Alemanha e Índia


Na última semana o longa-metragem Os Primeiros Soldados, de Rodrigo de Oliveira, fez seu estreia internacional no 70º International Film Festival Mannheim-Heidelberg (IFFMH), na Alemanha, em 12 de novembro, e recebeu as estatuetas de Melhor Filme pelo Júri Jovem e Melhor Filme Prêmio do Público. 

O filme tem Johnny Massaro, Renata Carvalho e Vitor Camilo como protagonistas e se passa em Vitória, Espírito Santo, no ano de 1983, quando a primeira onda da epidemia de HIV/AIDS arrebata dois rapazes gays e uma mulher transexual, que se unem na tentativa de sobreviver ao desconhecido vírus. Ainda no elenco, Clara Choveaux, Alex Bonini e Higor Campagnaro. 

O longa também teve sua estreia asiática no 52º International Film Festival of India (IFFI), em Goa, que premiou a atriz Renata Carvalho, que interpreta a personagem Rose, com o Prêmio Especial do Júri. De acordo com a justificativa do júri, “a contribuição de Renata Carvalho ao filme está além da performance. Ela tornou as complicações da situação e da época da sociedade bastante autênticas”. 

A premiere brasileira do filme será no Festival do Rio, de 9 a 19 de dezembro, com sessões presenciais. Os Primeiros Soldados é uma coprodução com o Canal Brasil e tem distribuição internacional da FiGa Films.

Bienal Internacional do Cinema Sonoro traz 28 filmes e série de lives na programação

 


Com a proposta de exaltar e desenvolver os aspectos sonoros do cinema contemporâneo, a BIS - Bienal Internacional do Cinema Sonoro chega a 3ª edição com ações e exibições de filmes de forma exclusivamente online. De 2 a 5 de dezembro, o público pode conferir gratuitamente os 15 curtas e 13 longas-metragens brasileiros que integram as mostras competitivas através do serviço de streaming Petra Belas Artes À La Carte. A programação traz, ainda, quatro produções recentes do Equador, Índia, Bélgica e Reino Unido que compõem a Mostra Panorama Internacional, além de oficinas e a série de lives Cinemando, que aborda cases, trajetória de carreira, mercado, produção e pós-produção de áudio.

Com o desafio de redesenhar a edição para o formato virtual em 2021, a BIS anuncia a parceria com o Petra Belas Artes À La Carte, serviço de streaming que faz parte do Belas Artes Grupo com curadoria especial de produções com a marca do tradicional Cine Belas Artes, em São Paulo. 

A exibição dos filmes começa no dia 2 de dezembro (quinta-feira), às 17 horas, com sessões das mostras competitivas de longas e curtas-metragens. Na sexta-feira (3), a transmissão das mostras seguem das 17 às 00 horas. No sábado, dia 4, a programação começa mais cedo, às 15 horas. Já no domingo (5), o público pode assistir às produções a partir das 14 horas. Para conferir a lista completa de filmes selecionados para as mostras competitivas, acesse bis.art.br.

A organização pensou uma mostra competitiva diferente desta vez: um conselho de jurados de diversas associações de profissionais da área (ABRA, A3pS, API, AMC, Edt.Rio e  Musimagem) votaram nos filmes após a inscrição e a primeira triagem do festival. Da mesma forma, o júri jovem, formado por estudantes de audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG), também votaram nos filmes dessa primeira triagem. Os mais votados de cada categoria são as produções que serão exibidas na mostra competitiva. Os ganhadores serão revelados no último dia de evento, tanto para o júri oficial, quanto para o júri jovem. 

A SELEÇÃO

Entre curtas e longas-metragens, 28 produções brasileiras competem nas mostras competitivas da 3ª BIS. Em 'Luz nos Trópicos', de Paula Gaitán, Igor é um indígena Kuikuro nascido no interior que resolve retornar à terra de seus ancestrais trazendo as cinzas de seu avô e o registro sonoro de sua voz gravada pouco antes de morrer. A cineasta tece uma densa estrutura de histórias e linhas do tempo, enredados por cosmogonias indígenas, cadernos de viagem e literatura antropológica. O filme passou recentemente pelo Filmadrid (Espanha), pela 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes e recebeu prêmio de Melhor Filme Ibero Americano no Lima Alterna Festival Int. de Cine, do Peru.

Em 'A Primeira Morte de Joana', de Cristiane Oliveira, Joana, uma menina de 13 anos, quer descobrir por que sua tia-avó faleceu aos 70 sem nunca ter namorado alguém. A partir daí, percebe que todas as mulheres da sua família guardam segredos. O longa-metragem Ainda Temos a Imensidão da Noite, de Gustavo Galvão, reúne um time de talentos, com destaque para o produtor musical norte-americano Lee Ranaldo, fundador da icônica banda Sonic Youth, a produtora brasileira Sara Silveira e o production designer alemão Tamo Kunz (o mesmo dos filmes de Faith Akin). 

Os curtas e longas-metragens selecionados para esta 3ª edição concorrem em nove categorias competitivas: Melhor Som; Melhor Direção de Som; Melhor Som Direto; Melhor Edição de Som; Melhor Mixagem de Som; Melhor Efeitos Sonoros; Melhor Música Original; Melhor Desenho de Som e Melhor Edição de Diálogos.

PANORAMA INTERNACIONAL

Além dos filmes competidores, a BIS 2021 traz quatro produções internacionais e inéditas no Brasil. No primeiro dia de exibições no Petra Belas Artes À La Carte,  a programação conta com a produção indiana That Cloud Never Left (2019), dirigido por Yashaswini Raghunandan. No dia seguinte, sexta-feira, é a vez de Ailleurs Partout (2020), filme de Isabelle Ingold & Vivianne Perelmuter, da Bélgica. No sábado, a Mostra Panorama Internacional exibe Ouvertures (2020), dirigido por Louis Henderson e Olivier Marboeuf, do Reino Unido. Já no domingo, o festival exibe Iwianch, the Devil Deer (2020),  de José Cardoso, do Equador.

CONVERSAS E OFICINAS

Além dos filmes, a edição 2021 da BIS promove a série de lives Cinemando, com transmissão simultânea no perfil do Instagram da bienal (@biscinemasonoro) e no canal do YouTube da F64 Filmes. Hoje (29), às 17 horas, Rosana Stefanoni e Daniel Sasso comandam uma conversa sobre sobre Pós-produção de Som e a A3pS (Associação dos Profissionais de Pós-Produção de Som). Na terça-feira, 30 de novembro, quem comanda a live Construindo Narrativas Sonoras é Ana Luísa Marquito, às 18 horas; já no dia 1º de dezembro, Mauricio Ruiz é o convidado para falar sobre Sound Design para Games & Mercado a partir das 17 horas. A série Cinemando teve início no dia 23 de novembro.

A BIS volta a promover atividades formativas e profissionalizantes. Ainda é possível se inscrever para o Curso de Pro Tools, ministrado por Belém de Oliveira, que aborda desde os elementos mais básicos de interface e configuração até elementos como automação, plugins, ferramentas de mixagem e edição. 

O FESTIVAL

Desde a sua estreia na cidade de Goiânia, em 2017, a BIS propõe uma visão original do cinema contemporâneo, focada no desenvolvimento dos aspectos sonoros, valorização dos profissionais de som e formação da escuta do público. O festival, concebido pela F64 Filmes, é uma realização da F64 Filmes e Idéia Produções, com apoio de SoundTalk, A3pS, Petra Belas Artes à la Carte, ABRA, API, ABC, Edt.Rio, Guardiã do Ser, Musimagem Brasil. O projeto foi contemplado pelo Edital de fomento a festivais de cinema do Fundo de Arte e Cultura de Goiás 2018. 

 

 

Programação Cinépolis São Paulo - 02/12 a 08/12

 


ESTREIAS:
RESIDENT EVIL: BEM-VINDO A  RACCOON CITY
KING RICHARD – CRIANDO CAMPEÃS
CLIFFORD - O GIGANTE CÃO VERMELHO
VIGARISTAS EM HOLLYWOOD
MOSTRA-ME O PAI
 
PRÉ-ESTREIA:
MISSÃO RESGATE (sessões todos os dias)


São Paulo
Cinépolis JK Iguatemi: https://tinyurl.com/ugtv22g

Cinépolis Jardim Pamplona Shopping: https://tinyurl.com/qljpgul

Cinépolis Mais Shopping: https://tinyurl.com/w66d3p9

Cinépolis Metrô Itaquera: https://tinyurl.com/qwbt6g6



Região Metropolitana de São Paulo
Cinépolis Iguatemi Alphaville: https://tinyurl.com/tr6oolr

Cinépolis Itaquá Garden Shopping: https://tinyurl.com/uba865o

Cinépolis Parque Barueri: https://tinyurl.com/qpkf224

Cinépolis Parque Maia Guarulhos: https://tinyurl.com/2vf8cpjn

Cinépolis Plaza Shopping Carapicuíba: https://tinyurl.com/r5pya6k

Cinépolis São Bernardo Plaza: https://tinyurl.com/s3d3z4p


Interior de São Paulo
Cinépolis Boulevard Shopping Bauru: https://tinyurl.com/uxottlp

Cinépolis Campinas Shopping: https://tinyurl.com/ujxudke

Cinépolis Galleria Shopping - Campinas: https://tinyurl.com/wxxbb62

Cinépolis Iguatemi Esplanada Sorocaba: https://tinyurl.com/wxpwgmv

Cinépolis JundiaíShopping: https://tinyurl.com/uznosgj

Cinépolis Marília Shopping: https://tinyurl.com/u98emab8

Cinépolis Iguatemi Ribeirão Preto: https://tinyurl.com/3sktyn7x

Cinépolis Iguatemi Santa Úrsula Ribeirão Preto: https://tinyurl.com/8jtpm8jj

Cinépolis Iguatemi São José do Rio Preto: https://tinyurl.com/wtyfhn9

Cinépolis Plaza Avenida São José do Rio Preto: https://tinyurl.com/r5emcew


Cinépolis Ourinhos Plaza: https://tinyurl.com/yx4y5d4h

Cinépolis Jardim Oriente: https://tinyurl.com/fnr6hnca



Liga da Mata, a série brasileira mais premiada da história, vence mais um festival dedicado às produções criadas para a web

 


Com a conquista do NZ Webfest 2021, na Nova Zelândia, a produção criada por Sergio Kalili, que transforma os personagens do folclore brasileiro em super-heróis, para ensinar sobre a preservação do meio-ambiente, acumula mais de 40 premiações em festivais pelo mundo

Sergio Kalili, idealizador da “Liga da Mata”, terá que abrir um novo espaço em sua estante de prêmios para mais duas estatuetas. A série brasileira de animação, que transforma os personagens do folclore brasileiro em super-heróis para ensinar sobre a preservação do meio-ambiente, recebeu os prêmios de Melhor Animação e Melhor Pitching Internacional no NZ Webfest 2021, realizado na Nova Zelândia em novembro.

Os troféus somam-se aos outros mais de 40 prêmios conquistados pela “Liga da Mata” ao redor do mundo, desde o seu lançamento em 2016. Ao longo destes cinco anos, a websérie já foi laureada em países como Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Itália, Alemanha, Japão, Índia, Canadá, França e Coreia do Sul, tendo sido indicado em mais de 90 festivais nacionais e internacionais.

Dentre os prêmios vencidos pela Liga da Mata em 2021, destaque para festivais internacionais e nacionais como Seoul International Short Film Festival, 9th Fricine Festival Sócio Ambiental, Hong Kong Indie Film Festival, Paris International Indiefest, Seoul Webfest, Kalakari International, Los Angeles Independent Film Festival, Berlin International Film Festival, Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis e New York Independent Cinema Awards.

Além disso, somente neste ano a produção também concorreu nos festivais Rio Webfest, Miami Webfest, New Jersey Webfest, Santa Monica Webfest, Bogota Webfsest, Apullia Webfest, Die Seriale, entre outros. Ou seja, a websérie tornou-se uma verdadeira referência brasileira no segmento para o mundo.

 

Fantasias - O projeto Liga da Mata surgiu em 2012 a partir de uma ideia de Sergio Kalili, então empresário do ramo de fantasias para festas. Preocupado com a destruição do meio-ambiente, Kalili viu nos personagens do folclore brasileiro como Saci, Curupira, Iara, Boto e Fulozinha um grande potencial para se ensinar sobre a educação ambiental para crianças do ensino fundamental.

A partir desta preocupação, Kalili escreveu o romance “Liga da Mata - O Renascimento da Alma” com a intenção de criar um longa-metragem. Para isso, também desenvolveu uma websérie baseada na obra, utilizando alguns dos personagens do romance.

Desta maneira, nas histórias, os personagens do folclore brasileiro mostram aos espectadores verdadeiras características de super-heróis, vivendo diversas aventuras, sempre com temas que remetem à preservação do meio-ambiente, buscando um balanceamento entre os seres humanos e a natureza.

“Não podemos ficar mais de braços cruzados enquanto o mundo destrói o meio ambiente de forma irresponsável”, afirma Sergio Kalili, que também preside a Digital Brasil – Associação Brasileira de Conteúdo Digital.  Ele completa, ressaltando que “o projeto da Liga da Mata está em total acordo com a agenda ONU 2030, atendendo a diversos itens listados”.

Balões e Abelhas - Ao todo já são 12 episódios escritos com investimentos próprios. O primeiro deles, “O Perigo dos Céus”, chama a atenção aos incêndios causados nas florestas e cidades por causa de balões durante as festas juninas – tendo sido lançado em agosto de 2016 e já disponibilizado no YouTube. A partir daí veio o segundo episódio, “Abelhas”, dividido em duas partes que, entre 2019 e 2021, foi indicado em diversos festivais pelo mundo.

“Meu objetivo é criar muito mais histórias que ajudem a melhorar a imagem do Brasil no exterior, além de ensinar crianças por todo o mundo a cuidar melhor do planeta como um todo”, afirma Sergio Kalili

 

LIGA DA MATA

Site: https://www.ligadamata.com.br/

Canal no YouTube: https://www.youtube.com/c/LigadaMata

Cinépolis anuncia pré-venda de "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa"

*Pré-venda começou, segunda-feira, dia 29 de novembro 

**Filme estreia em 16 de dezembro e terá sessões de pré-estreia no dia 15

 A rede Cinépolis, maior operadora de cinemas da América Latina e segunda maior do mundo em ingressos vendidos, inicia a pré-venda de ingressos do filme “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” dia (29). 

O terceiro filme da trilogia “Home”, que tem Tom Holland como protagonista, faz sua estreia nacional em 16 de dezembro e terá sessões de pré-estreia no dia 15 de dezembro. 

Além de Tom Holland como o protagonista, estão no elenco Benedict Cumberbatch como Doutor Estranho, Alfred Molina como Doutor Octopus, Zendaya como MJ, Jacob Batalon como Ned Leeds e Marisa Tomei como May Parker. 

A direção é de Jon Watts, que assina a trilogia cinematográfica de “Homem-Aranha” com Holland como cabeça de teia, e promete ser o filme que encerra a saga. 

Os ingressos podem ser adquiridos nas bilheterias e ATMs da rede Cinépolis ou por meio do site: https://www.cinepolis.com.br/pre-vendas/. 

Sinopse

Pela primeira vez na história cinematográfica do Homem-Aranha, nosso herói amigo da vizinhança é desmascarado e não consegue mais separar sua vida normal dos grandes riscos de ser um super-herói. Quando ele pede ajuda ao Doutor Estranho, os riscos se tornam ainda mais perigosos, e o forçam a descobrir o que realmente significa ser o Homem-Aranha. 

Ficha Técnica

Homem-Aranha: Sem Volta para Casa

Ação/Aventura

Diretor: Jon Watts.

Elenco: Tom Holland, Zendaya, Benedict Cumberbatch, Jon Favreau, Jacob Batalon, Marisa Tomei.

Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommers. 

Produção: Kevin Feige, Amy Pascal. 

Duração: 148 minutos.  

Distribuidora: Sony Pictures.

`Pacarrete´, de Allan Deberton, ganha oito troféus no 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

 


Foram anunciados no dia 28 de novembro, os vencedores do 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, a maior e mais importante premiação do setor audiovisual. O filme mais premiado da noite foi “PACARRETE”, de Allan Deberton, em seu longa de estreia como diretor, com oito troféus Grande Otelo, incluindo o de Melhor Filme do Júri Popular. “A FEBRE”, de Maya Da-Rin, ganhou o prêmio de Melhor Longa-Metragem de Ficção (veja abaixo a lista completa dos vencedores). Por conta da pandemia, a cerimônia – que é realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais – aconteceu de forma remota pelo segundo ano consecutivo, com apresentação das jornalistas Adriana Couto e Renata Boldrini, com transmissão direto dos estúdios da TV Cultura, em São Paulo. O grande homenageado da noite foi Ruy Guerra, cineasta, poeta e compositor moçambicano radicado no Brasil, que completou 90 anos em 2021.

Este ano, foram anunciados 32 prêmios, em quatro grandes categorias: longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema. Além disso, todos os 15 longas-metragens indicados nas categorias drama, comédia ou documentário também concorreram ao disputado prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular. A votação sigilosa da premiação teve apuração da PwC Brasil.

Com roteiro do jornalista Hugo Sukman e direção de Lucas Rochetti, a transmissão do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro teve como tema a preservação e a memória do audiovisual. A cerimônia foi costurada com imagens de produções que marcaram a história do audiovisual e por apresentações musicais do pianista André Mehmari e da cantora Monica Salmaso. Fizeram parte do repertório canções como “Odeon”, de Ernesto Nazareth; “Reza”, de Ruy Guerra e Edu Lobo; “Perseguição”, de Sérgio Ricardo; e “Passaredo”, de Francis Hime e Chico Buarque.

“Realizar o Grande Prêmio não foi uma tarefa fácil, devido às dificuldades por que passam o audiovisual brasileiro, a indústria criativa e a cultura em geral nos tempos de hoje, mas sempre com a esperança de que elas possam ser em breve superadas. O GP deste ano é um reconhecimento à importância da memória e de sua preservação para o país, para a sua história, a sua cultura e para o cinema e audiovisual brasileiros. Esse reconhecimento, assim como todas as ações nesse sentido, é uma obrigação de todos - dos governos inclusive - para com as futuras gerações, já que uma nação não existe sem a sua memória. Daí, a homenagem que a Academia presta à luta liderada pelo S.O.S. Cinemateca, pela Associação Paulista de Cineastas e por todos que nela se envolveram em defesa da Cinemateca em SP, mais uma vez atingida por um incêndio que destruiu parte de seu acervo, devido ao descaso com que, ao longo dos anos, o nosso país tratou esse patrimônio. Mas seguiremos em frente. Espero que 2022 seja melhor para todos nós”, disse Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. 

O 20º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro foi realizado pelo Ministério do Turismo e pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Este ano, contou com o patrocínio da SABESP, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da PwC Brasil, que acompanha e faz a apuração da votação. O prêmio tem correalização da SPCine, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

VENCEDORES DO GP DO CINEMA BRASILEIRO 2021

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

A FEBRE, de Maya Da-Rin.

MELHOR DIREÇÃO

JEFERSON DE, por M8 – QUANDO A MORTE SOCORRE A VIDA.

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA

PACARRETE, de Allan Deberton.

MELHOR ATOR

MARCOS PALMEIRA, como BOCA DE OURO, por BOCA DE OURO (de Daniel Filho)

MELHOR ATRIZ

MARCÉLIA CARTAXO como PACARRETE, por PACARRETE.

MELHOR ATOR COADJUVANTE

JOÃO MIGUEL como MIGUEL, por PACARRETE.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

HERMILA GUEDES como COSMA e DAMIANA, por FIM DE FESTA (de Hilton Lacerda).

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER: PAROU, de Bárbara Paz.

MELHOR FILME PELO VOTO POPULAR

PACARRETE, de Allan Deberton.

MELHOR FILME INTERNACIONAL

JOJO RABBIT, de Taika Waititi (EUA)

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO

O ROUBO DO SÉCULO, Ariel Winograd (Argentina)

MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO

OS UNDER-UNDERGROUNDS, O COMEÇO, de Nelson Botter Jr.

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

BÁRBARA PAZ, por BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER: PAROU.

MELHOR SOM

RODRIGO FERRANTE, MIRIAM BIDERMAN, ABC e RICARDO REIS, ABC, por BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER: PAROU.

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO

KAREN AKERMAN, por A FEBRE.

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO

CAO GUIMARÃES e BÁRBARA PAZ, por BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER: PAROU.

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

ALLAN DEBERTON, ANDRÉ ARAÚJO, NATÁLIA MAIA e SAMUEL BRASILEIRO, por PACARRETE.

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

JEFERSON DE e FELIPE SHOLL – adaptado da obra “M8: Quando a Morte socorre a Vida”, de Salomão Polakiewicz, por M8 – QUANDO A MORTE SOCORRE A VIDA (de Jeferson De).

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO

REPÚBLICA, de Grace Passô.

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

FILHAS DE LAVADEIRAS, de Edileuza Penha de Souza.

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO

SUBSOLO, de Erica Maradona e Otto Guerra.

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

BARBARA ALVAREZ, por A FEBRE.

MELHOR MAQUIAGEM

TAYCE VALE, por PACARRETE.

MELHOR FIGURINO

KIKA LOPES, por BOCA DE OURO.

MELHOR EFEITO VISUAL

MARCELO SIQUEIRA, ABC, por A DIVISÃO – O FILME (de Vicente Amorim).

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

RODRIGO FROTA, por PACARRETE.

MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/ OTT

MILTON E O CLUBE DA ESQUINA – 1ª TEMPORADA (Canal Brasil). Direção Geral: Vitor Mafra.

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL

10 HORAS PARA O NATAL, de Cris D’Amato.

MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/ OTT

ROCKY & HUDSON: OS CAUBÓIS GAYS – 1ª TEMPORADA (Canal Brasil). Direção Geral: Erica Maradona.

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA

SOB PRESSÃO – PLANTÃO COVID - TEMPORADA ESPECIAL (TV Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington.

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/ OTT

BOM DIA, VERÔNICA – 1ª TEMPORADA (Netflix). Direção Geral: José Henrique Fonseca.

MELHOR TRILHA SONORA

FRED SILVEIRA por PACARRETE.

NOVO FILME DE LAURENT CANTET, @ARTHUR RAMBO – ÓDIO NA REDE, ESTREIA NO FESTIVAL VARILUX

Em seus filmes, o francês Laurent Cantet costuma abordar questões sociais do presente. Foi assim com o ensino fundamental e inclusão em “Entre os Muros da Escola”, ganhador da Palma de Ouro em 2008, e em “A Agenda”, que aborda o desemprego na França em tom de thriller. Em @ARTHUR RAMBO – ÓDIO NA REDE, que faz sua estreia no Brasil no Festival Varilux de Cinema Francês, o cineasta parte da história real do jovem Mehdi Meklat, que se tornou uma estrela do jornalismo, mas viu sua carreira ruir quando antigos tweets vieram à tona. 

O Festival acontece até 8 de dezembro em diversas cidades. Para as exibições do filme, acesse https://variluxcinefrances.com/2021/filmes/arthur-rambo/. O longa será lançado no país pela Vitrine Filmes em 2002.

No filme, o protagonista se chama Karim D.,  interpretado por Rabah Nait Oufella (“Nocturama”), que partindo da blogosfera se torna um jornalista e escritor de sucesso, chegando a assinar um contrato com uma editora para publicar um livro. Ele é saudado como a voz dos filhos e filhas de imigrantes vindos das regiões mais distintas da África, e logo também se torna um queridinho dos intelectuais de esquerda.

Quando a estrela de Karim parece estar chegando ao topo, algo acontece. Antigos tweets homofóbicos, racistas, misóginos e antissemitas vêm à tona. Comentários feitos sob um pseudônimo – Arthur Rambo, a sonoridade cria a ideia dupla remetendo ao personagem do cinema Rambo e ao poeta francês Arthur Rimbaud. @ARTHUR RAMBO – ÓDIO NA REDE, cujo roteiro foi escrito por Cantet, Fanny Burdino e Samuel Doux, acompanha 48 horas na vida desse jovem, depois que ele é desmascarado. 

Em entrevista ao site de cinema europeu, Cineroupa, Cantet conta que costumava acompanhar Mehdi Meklat em seus comentários políticos numa rádio francesa, e o achava muito inteligente. “Quando os tweets foram revelados, eu custei a acreditar que era a mesma pessoa. Como isso era possível? Para mim, era um quebra-cabeças, no qual vi potencial para um filme.”

Para o roteiro, ele também confessa que havia um dilema de como o filme deveria retratar seu protagonista. “Deveríamos estar muito distantes dele e o pintar como desprezível? Achamos que não devíamos julgar ou trazer explicações.  O personagem se mantém um enigma, um enigma que é confuso até para ele mesmo. O  filme tem certa empatia com o personagem, mas não o exime da culpa de ter escrito o que escreveu.”

O diretor também elogia bastante o trabalho do ator Rabah Nait Oufella, no papel de Karim D., um personagem complexo, e, nem sempre agradável. “Acredito que Rabah foi bem sucedido, e achou o equilíbrio certo para o protagonista. Ele não é simpático, mas também não é um monstro, nem uma vítima. Ele foi capaz de transmitir a complexidade do personagem”, disse o cineasta à Variety. 

Ainda inédito também no circuito francês, @ARTHUR RAMBO – ÓDIO NA REDE foi exibido nos festivais de Toronto e San Sebastian, onde foi bem recebido e as questões contemporâneas do filme destacadas. “A decisão de trazer a história em apenas uma noite e dois dias traz o senso de urgência do tempo real”, escreve o Screen Daily. 

@ARTHUR RAMBO – ÓDIO NA REDE, será lançado no Brasil pela Vitrine Filmes.


Quinta (02/12), programação do À LA CARTE traz cinco incríveis estreias

Na próxima quinta, 02 de dezembro, chegam ao cardápio do À La Carte cinco joias do cinema mundial: o sensacional “Pepi, Luci, Bom y Otras Chicas del Montón” (1980), primeiro longa de Pedro Almodóvar; o raro “Minha Namorada” (1970), de Zelito Viana, com Fernanda Montenegro, aos 40 anos e maravilhosa como sempre; “Otelo” (1951), grande clássico de Orson Welles; “Swing - Ritmos e Desejos” (1999), estrelado pela diva inglesa da música pop, Lisa Stansfield; e o "rock 'n’ roll" islandês “Mudando o Destino” (2013), de Ragnar Bragason.

“Pepi, Luci, Bom y Otras Chicas del Montón”, pérola de Almodóvar, foi rodado apenas em finais de semana, levou dois anos para ser realizado, devido à luta de Pedro Almodóvar para conseguir financiamento naquela época. O filme é um exemplar do movimento chamado "La Movida Madrileña", representando a nova liberdade na esteira da morte do ditador espanhol Francisco Franco, em 1975.

“Minha Namorada” é o filme de estreia do diretor Zelito Viana. O longa também marca a terceira atuação de Fernanda Montenegro no cinema, e a canção-título do filme é uma composição de Carlos Lira e Vinicius de Moraes. O elenco reúne ainda Ana Maria Magalhães, Jorge Dória, e o então modelo Pedro Aguinaga estreando no cinema.

“Otelo”, baseado na clássica peça de William Shakespeare, levou três anos para ser feito, e, para pagar as contas da produção, Orson Welles aceitou papéis coadjuvantes em vários filmes, um dos quais foi "A Rosa Negra” (1950), do qual ele pegou “emprestado” vários figurinos e câmeras, fato que irritou muito o diretor Henry Hathaway durante as filmagens. O elenco conta com pequenas participações não creditadas de astros e estrelas como Joan Fontaine e Joseph Cotten.

"Swing - Ritmos E Desejos", de Nick Mead, é um misto de comédia e romance, e marca a estreia cinematográfica da cantora e compositora ingresa Lisa Stansfield como atriz. O elenco conta com a presença de Clarence Clemons (1942–2011), grande saxofonista e ex-integrante da E-Street Band, de Bruce Springsteen. Este foi o segundo longa de Nick Mead, que estreou no cinema com "Romance Arriscado" (1993), estrelado por Patrick Dempsey e Lisa Bonet.

“Mudando o Destino” foi exibido na seção Contemporary World Cinema no Festival Internacional de Cinema de Toronto de 2013. Ragnar Bragason é atualmente um dos cineastas islandeses mais populares e aclamados pela crítica. Depois de dirigir muitos videoclipes para artistas locais e internacionais, ele fez seu primeiro longa-metragem "Fíaskó" ("Fiasco") em 2000, e seu trabalho de direção usa métodos semelhantes aos de Mike Leigh e John Cassavetes, com improvisação dos atores para criar seus personagens.


16º Festival de Cinema Italiano entra na última semana de exibições online



O 16º Festival de Cinema Italiano chega em sua última semana no formato online. Até o dia 5 de dezembro, através do site do evento, o público pode conferir uma seleção de 16 filmes inéditos e 16 clássicos, este último da retrospectiva “As mais belas trilhas sonoras do cinema italiano”. Os longas inéditos concorrem ao Prêmio Pirelli, concedido ao filme mais visto pelo público, que será anunciado no encerramento do festival, que acontece no sábado, dia 6 de dezembro, apenas para convidados.


Os 16 filmes transitam em temas e gêneros, abordando questões como relações familiares, como “Deixe-me ir”,  de Stefano Mordini, protagonizado pelos astros Stefano Accorsi e Valeria Golino, até releituras de personagens clássicos, como “Todos por 1 – 1 Por Todos”, que retoma os famosos mosqueteiros de Dumas, numa versão cômica, e trazendo Pierfrancesco Favino e Margherita Buy, no elenco. Também faz parte do festival “Com todo o coração”, de Vincenzo Salemm, um dos filmes mais vistos na Itália este ano.


Já a retrospectiva “As mais belas trilhas sonoras do cinema italiano” permite ao público de todo o país (re)visitar filmes e trilhas que se tornaram clássicas, compostas por Ennio Morricone, Nino Rota, Nicola Piovani, Ritz Ortolani, Andre Guerra, Valerio Vigilar e Piero Piccioni. O destaque da seleção deste segmento são obras de mestres como Federico Fellini (“Os Palhaços”), Sergio Leone (“Era uma vez na América”), Dario Argento (“O Pássaro das Plumas de Cristal), Lina Wertmüller (“Mimi, O Metalúrgico” e “Amor e Anarquia”), e Damiano Damiani (“Advertência”).

 

NHEENGATU – O FILME ESTREIA NOS CINEMAS BRASILEIROS DIA 2 DE DEZEMBRO

A língua Nheengatu, ou antiga Língua Geral Amazônica, é uma mistura do tupi, do português e de várias outras línguas indígenas. Uma das línguas mais faladas na região Norte do Brasil até meados do Séc. XIX, ela foi utilizada pelos portugueses, jesuítas e brasileiros como forma de aproximação e catequização dos índios, até Portugal perceber que para reconhecer o Brasil como seu e definir as suas fronteiras teria de o fazer também através da língua portuguesa, banindo assim o Nheengatu. 

O Nheengatu, no entanto, sobreviveu no norte da Amazônia, na região do Alto e do Médio Rio Negro. Ao longo do tempo, ela continuou sendo usada para catequização e ao mesmo tempo se tornou  a língua materna de muitas populações indígenas, que perderam a sua língua materna com a colonização.  É falada hoje em dia por parte da população das regiões de São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro, noroeste da Amazônia, fronteira com Brasil, Venezuela e Colombia. São Gabriel da Cachoeira, município onde 75% da população se declara indígena, é o único no Brasil que tem três línguas indígenas - Nheengatu, Tukano e Baniwa - reconhecidas como oficiais junto com o Português.

NHEENGATU – O FILME

Ao longo do Rio Negro, na Amazônia profunda, onde fica a região de São Gabriel da Cachoeira,  o diretor José Barahona e a equipe de filmagem partem numa viagem ao encontro das comunidades indígenas que falam Nheengatu. Tendo a língua como propósito, o filme retrata o encontro entre dois mundos: o da população da floresta com os "brancos", como dizem os índios. História, religião, colonização, escravidão, negociação, política, cultura e invasão  são assuntos abordados ao longo do documentário, que lida com o desafio, por vezes conflituoso, de achar o equilíbrio entre a preservação da cultura e a realidade contemporânea. 

Fazendo ligação com esta língua misturada, Nheengatu, o filme também usa uma linguagem fílmica mista, onde câmeras diferentes e filmagens feitas com celular pelo índios e pelo diretor se aproximam para construir este encontro.

 

SINOPSE

Ao longo de uma viagem no alto Rio Negro, na Amazônia profunda, o diretor busca uma língua imposta aos índios pelos antigos colonizadores. Através desta língua misturada, o Nheengatu, e dividindo a filmagem com a população local, o filme se constrói no encontro de dois mundos.



O maior aventureiro de todos os tempos está de volta! ⛵️ As Aventuras de Gulliver chega aos cinemas em janeiro

 


O gigante Gulliver está de volta e, desta vez, em uma aventura que promete divertir toda a família! O personagem apareceu pela primeira vez no romance “As Viagens de Gulliver”, do escritor Jonathan Swift, e agora retorna com força total na animação As Aventuras de Gulliver. A Imagem Filmes, distribuidora responsável pelo lançamento no Brasil, acaba de divulgar o trailer do longa, que chega aos cinemas em 20 de janeiro de 2022.

Quando o viajante e aventureiro Gulliver é convidado para retornar a Lilliput, cidade que salvou das tropas inimigas no passado, ele se surpreende com a reação dos moradores, que estão desesperados à espera do lendário gigante Gulliver. No entanto, de gigante, Gulliver não tem nada… ele é apenas um homem comum e jamais conseguirá deter a ira dos inimigos sozinho. Com a ajuda de novos e antigos amigos, ele terá que provar que não é preciso ser gigante para fazer coisas grandes, mas que com amor, um pouco de sorte e um sorriso carismático, é possível vencer qualquer desafio!

Sinopse:
O maior aventureiro de todos os tempos está de volta! Ao retornar à cidade de Lilliput, Gulliver descobre que muita coisa mudou desde a sua partida e que os moradores estão enfrentando a ameaça de um general com sede de vingança. Gulliver é a última esperança para salvar a cidade e terá que se esforçar para vencer esse desafio gigante.

 

Longa nacional sci-fi 'Contos do Amanhã' estreia nos cinemas dia 9 de dezembro

 


O longa de ficção científica "Contos do Amanhã", escrito e dirigido por Pedro de Lima Marques, estreia em circuito comercial nas principais capitais brasileiras a partir do dia 9 de dezembro. Em 2165, o sequestro de Michele Medeiros (Daiane Oliveira) coloca a cidade-estado Porto 01, o último reduto humano, em guerra. Jeferson (Bruno Barcelos), um adolescente que vive em 1999, na véspera do bug do milênio, recebe misteriosos áudios do futuro. Com uma Internet muito lenta, ele precisará encontrar uma forma de salvar a humanidade. Informações no site contosdoamanha.com.br.

A produção nacional entra em cartaz na semana do dia 11 de dezembro, Dia da Ficção Científica Brasileira, em homenagem ao nascimento do escritor Jeronymo Monteiro (1908-1970), considerado o pai da ficção científica nacional. Aventura adoslescente recheada de efeitos visuais e referências aos anos 1990, "Contos do Amanhã", conta com um elenco de mais de 100 atores e figurantes - escolhidos em uma chamada pública que reuniu mais de 700 candidatos.

                Passado e futuro colidem no filme que reconstitui 1999, com computadores 486 e internet discada, enquanto imagina o mundo do século XXII com naves e aparatos high-tech. "Tenho a intenção de propor um caminho narrativo e estético diferente - que viabilize novos universos", diz Pedro de Lima Marques, que estreia na direção de longas. Entre as referências citadas pelo cineasta estão os animes "Ghost in the Shell" e "Akira" e os filmes da série "Matrix".

Veículos e cenários virtuais foram criados pelo próprio diretor em sua empresa de efeitos visuais, a Forno FX. "Podemos criar mundos novos. Não é um monopólio do estrangeiro", acredita Pedro. “E pode ser da nossa forma, do nosso jeito”, conclui. O trabalho começou ainda em 2014, com filmagens em Porto Alegre, litoral e serra gaúcha. Toda a pós-produção foi feita no Brasil. Com baixo orçamento e muita criatividade, Pedro estima que mais de 500 planos do filme tiveram algum retoque digital.

O filme chega aos cinemas brasileiros depois de colecionar 27 seleções e 15 prêmios em festivais de cinema de gênero em 12 países, incluindo o Boston Sci-fi Film Festival, um dos mais importantes eventos da categoria. Já a curadoria do Other Worlds Film Festival (EUA), de onde o longa saiu com o prêmio de melhor direção de arte, descreve o longa como um coming of age "Matrix", com menos lutas e mais romance. Além de visões do futuro, o protagonista tem que lidar com seus relacionamentos que não engrenam, as provas do colégio e as preocupações exageradas de sua mãe.

                Contar histórias fantásticas para o mundo é o lema de Daniela Israel, que assina a produção. "O nosso desafio é construir um cinema brasileiro de ficção científica - um cinema acessível e que dialogue com o público e fãs do gênero", explica. A produtora executiva Luciana Druzina vê o lançamento nos cinemas como uma grande oportunidade para colocar em destaque o cinema sci-fi nacional. "Queremos sensibilizar o máximo de pessoas para divulgar e prestigiar a ficção científica feita aqui, principalmente nesta data tão especial para nós que é o Dia da Ficção Científica Brasileira", reforça Luciana.

 

"Contos do Amanhã" é uma realização da Bactéria Filmes, com coprodução da Druzina Content, e associação com o estúdio de pós-produção Forno FX. A distribuição é da Europa Filmes, em colaboração com Araçá Filmes e Cavideo, com financiamento do Fumproarte da Secretaria Municipal de Cultura - Prefeitura de Porto Alegre.

 

Sinopse: Em 2165, o sequestro de Michele Medeiros (Daiane Oliveira) coloca a cidade-estado Porto 01, o último reduto humano, em guerra. Para salvar a civilização será preciso contar com a ajuda de Jeferson (Bruno Barcelos), um adolescente que vive em 1999. Na véspera do bug do milênio, nos primórdios dos programas de compartilhamento de mp3 e com uma Internet muito lenta, Jeferson recebe áudios do futuro e precisará encontrar uma forma de salvar a humanidade.

 

Festivais: Adbhooture Film Festival (India): Melhor Longa Sci-fi, ARTS x SDGS Online Festival (EUA), Atlanta Sci-Fi Film Festival (EUA), Bastalavista International Genre Film Festival (Alemanha), Berlin SciFi Film Festival (Alemanha), Boston Sci-fi Film Festival (EUA), Brooklyn SciFi Film Festival (EUA): Menção Honrosa, Deep Focus Film Festival (EUA): Menção Honrosa, Fantasnoia (Brasil), Fantastic and Terror Film Festival in Tàrrega - GALACTICAT (Espanha), Festival de Cine Independiente de Salto (Uruguai), Festival Internacional de Cinema de Gramado (Brasil), Filmóptico - International Art Visual and Film Festival (Espanha), International Short & Symbolic Art Film Festival (ISAFF) (Rússia): Melhores Efeitos Visuais, Los Angeles SciFi Film Festival (EUA): Melhor Longa Sci-fi/Fantasia, Madras Independent Film Festival (India): Melhor Diretor Estreante e Fotografia, Miami International Sci-Fi Film Festival (EUA): Melhor Ator (Bruno Barcelo) e Fotografia, MLC Awards (EUA): Melhor Longa de Aventura/Fantasia/VFX e Ator (Bruno Barcelos), Other Worlds Film Festival (EUA): Melhor Direção de Arte, Phenomena Fest (Brasil), PopCon (EUA): Melhor Longa Sci-fi/Fantasia, Richmond International Film Festival (EUA), SciFi Film Festival (Austrália), Sci-Fi, Terror and Fantasy Film Festival (Colômbia): Melhor Longa Sci-fi/Fantasia, Serbest International Film Festival (SIFF) (Moldávia), The Galactic Imaginarium Film Festival (Sci-Fi & Fantasy) (Romênia) e The International Moving Film Festival (Irã): Melhores Efeitos Visuais.

 

Nossos canais de comunicação:

Site oficial: contosdoamanha.com.br | Instagram: @contos.do.amanha | Facebook: /contosdoamanha | E-mail: contosdoamanha@bacteriafilmes.com

 

Contos do Amanhã:

Em cartaz nos cinemas a partir do dia 9 de dezembro de 2021

Aventura/Ficção Científica | 85 min.

Consulte a Classificação Indicativa

 

Programação Cinesystem - 10 a 16 de julho

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