Filme O LIVRO DOS PRAZERES, terá sessão no Belas Artes Drive-In - Dia 04/11

 


Primeiro longa de ficção da diretora Marcela Lordy, “O LIVRO DOS PRAZERES”, será exibido no Belas Artes Drive-in, em São Paulo, no próximo dia 04 de novembro, às 18h40. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site: https://www.cinebelasartes.com.br/drive-in/

O longa-metragem é uma livre adaptação da obra “Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres”, de Clarice Lispector, uma das mais importantes escritoras em língua portuguesa do século XX. Uma coprodução Brasil-Argentina, entre bigBonsai, Cinematográfica Marcela, Rizoma Films, República Pureza e Canal Brasil, o filme traz para os tempos atuais a narrativa do livro publicado em 1969.

No ano do centenário de Clarice Lispector, o filme foi selecionado para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontece entre 22 de outubro a 04 de novembro, na competição Novos Diretores, e também para a Competição Oficial do Festival de Vitória de 24 a 29 de novembro.

O LIVRO DOS PRAZERES’ acompanha Lóri (Simone Spoladore), uma professora que vive a monotonia de uma rotina de trabalho e relacionamentos furtivos até que conhece Ulisses (Javier Drolas), um professor de filosofia argentino, egocêntrico e provocador. É com ele que Lóri aprende a amar enfrentando sua própria solidão. Uma jornada de investigação íntima, de cara a cara com a angústia e a dor, numa trajetória só possível pelo encontro, troca e aprendizado entre os dois.

O filme é um romance psicológico erótico sobre o ponto de vista de uma mulher contemporânea em busca de conexões afetivas reais”, coloca a diretora Marcela Lordy, que completa, “A vontade de adaptar ‘Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres’ para o cinema surgiu da minha necessidade de olhar mais de perto para a velocidade com que as relações afetivas se formam e se desfazem nos dias de hoje. Estava morando sozinha pela primeira vez quando me deparei com Lóri e seus desafios existenciais da maturidade. Ao ler o livro, senti que havia algo sagrado ali sobre o amor e a autorrealização feminina na sociedade patriarcal brasileira que ainda precisava ser resgatado”, completa. Algo difícil, não só na literatura da época, mas ainda nos dias de hoje, mais de 50 anos após a publicação do livro.

O “O LIVRO DOS PRAZERES” acompanha Lóri em sua descoberta de si, do outro e do mundo. Um cinema da normalidade, das coisas não-extraordinárias, propondo, no entanto, um olhar extraordinário sobre o cotidiano. Esta narrativa sensorial sugere a possibilidade de uma relação amorosa estável desconstruindo o mito do amor romântico no qual a obrigação de fazer o outro feliz sai do cônjuge e vai para o indivíduo e suas escolhas.

“No momento em que o cinema brasileiro vive um processo de desmonte e asfixia de recursos, o filme rodado no Rio de Janeiro, - em locações presentes no livro como a orla da praia do Leme e a Floresta da Tijuca, - já se torna resistência no cinema autoral.”, diz a diretora. Desde a primeira versão do roteiro, o papel de Lóri já era da atriz Simone Spoladore, com quem Marcela Lordy trabalhou anteriormente no telefilme A Musa Impassível e no curta metragem Sonhos de Lulu. Já o ator argentino Javier Drolas entrou no projeto por seu talento, proximidade com a cultura brasileira e pelo fato do “O LIVRO DOS PRAZERES” ser uma coprodução com a Argentina.

Com roteiro da também argentina Josefina Trotta em parceria com a própria diretora Marcela Lordy e com produção de Deborah Osborn e Marcela Lordy, “O LIVRO DOS PRAZERES” conta com a fotografia de Mauro Pinheiro, direção de arte de Iolanda Teixeira, montagem da argentina Rosário Suárez e trilha sonora original de Edson Secco. O longa tem participação especial da artista plástica Letícia Ramos criando os intertítulos do filme em 16mm, do artista visual Pedro Cezar Ferreira nas aquarelas e do fotógrafo Wladimir Fontes, em imagens de pinhole e still q aparecem ao longo do filme. A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes.

FICHA TÉCNICA

Direção: Marcela Lordy

Elenco: Simone Spoladore (Lóri), Javier Drolas (Ulisses), Felipe Rocha (Davi), Gabriel Stauffer (Carlos), Martha Nowill (Luciana) e Teo Almeida (Otto)

Participação Especial: Leandra Leal, Julia leal Youssef e Ana Carbatti

Distribuidora: Vitrine Filmes

Petra Belas Artes rebatiza duas das suas seis salas com dois dos mais importantes nomes da cinefilia paulistana

Sala 2 e 3 passam a se chamar Sala Leon Cakoff e Sala Rubens Ewald Filho, respectivamente.

Em homenagem a Leon Cakoff (1948-2011), fundador da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e Rubens Ewald Filho (1945-2019), jornalista e crítico de cinema, as salas 2 e 3 do Petra Belas Artes serão rebatizadas com seus nomes em uma cerimônia simbólica, onde as placas das salas serão trocas, no dia 5 de novembro, às 19h30, com a presença da família e amigos dos homenageados. Após a cerimonia, será exibido um filme premiado da Mostra Internacional de São Paulo, ainda a ser definido, e com distribuição de ingressos para o público do Petra Belas Artes.  

André Sturm, responsável pela iniciativa, conta o motivo destas mais que merecidas homenagens: "O Belas Artes tornou-se o templo da cinefilia em São Paulo. O cinema mais querido de quem ama o bom cinema. Nada mais justo que suas salas homenageiem dois críticos que foram dos mais importantes para despertar e valorizar este amor na cidade. Leon Cakoff criou e manteve a Mostra Internacional de Cinema que, durante muitos anos, foi a única maneira de ter acesso ao que se produzia de melhor no cinema mundial. Nos anos 80 e 90, Rubens Ewald Filho escrevia em jornais e revistas, falava na TV e publicava Guias de Filmes. Tornou cinema um assunto popular e com sua incrível memória estava sempre estimulando as pessoas a conhecerem filmes. Com essas duas figuras fenomenais batizamos duas salas em homenagem ao AMOR PELO CINEMA". 

Sobre o Petra Belas Artes 

Inaugurado em 1956 com o nome de Cine Trianon, o histórico cinema situado na rua da Consolação nº 2423, quase esquina com a avenida Paulista, já passou por diversas transformações estruturais e arquitetônicas ao longo dos anos, até chegar nas seis salas que tem hoje.  

Inicialmente, sob a administração da Cia. Cinematográfica Serrador, o cinema possuía uma única sala, com lotação de 1.400 lugares, dividida entre o piso térreo e um grande balcão.   

Em 1967, ao completar 11 anos, o cinema passou por uma grande reforma, instalou novas poltronas, diminuiu cerca de 200 lugares da sua lotação original e mudou o nome para Belas Artes.  

Em 1970 o Belas Artes foi dividido horizontalmente em duas salas: a Villa-Lobos, no térreo, com 630 lugares, e a Candido Portinari, no piso superior, com 508 lugares, ocupando o espaço que antes era o balcão da enorme sala inaugural. Em 1975 é inaugurada a terceira sala do Belas Artes, localizada no subsolo e batizada de Mario de Andrade.  

Em 1982 o Belas Artes sofreu um grande incêndio de origem criminosa e isso o levou a permanecer fechado durante meses. Em 1983 o cinema é reaberto totalmente renovado e sob a administração da produtora francesa Gaumont, que financiava filmes de diretores como Felinni e Antonioni. A grande reforma dobrou o número de salas de três para as seis atuais: Villa-Lobos e Candido Portinari no primeiro andar; Aleijadinho e Oscar Niemeyer no térreo; e Carmen Miranda e Mario de Andrade no subsolo.  

Em breve, o público do cinema de rua mais amado de São Paulo poderá se dirigir a duas das suas salas chamando-as pelos nomes de dois dos maiores incentivadores da cultura cinematográfica no Brasil. Viva Leon, viva Rubens! E viva o amor ao cinema!   

É TUDO VERDADE - Pandemia Muda Regras Para OSCAR® de Documentários.


Devido à pandemia da covid-19 e ao fechamento preventivo de salas de cinema nos EUA, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood reformulou extraordinariamente o regulamento para a classificação de documentários de longa-metragem para o próximo Oscar® da categoria. O comitê executivo de documentários ampliou as formas de qualificação para a disputa dos prêmios, estabelecendo uma inédita via expressa para longas-metragens documentais selecionados para ao menos dois festivais de uma lista de 21 eventos especiais. 

O É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários é o único festival da América Latina incluído nesta nova relação. Assim, não apenas os vencedores nas categorias de melhor longa-metragem brasileiro (“Libelu – Abaixo A Ditadura”, de Diógenes Muniz) e melhor longa-metragem internacional (“Colectiv”, de Alexander Nanau) do É Tudo Verdade estão pré-classificados, mas também os demais longas selecionados para o festival que tenham ainda sido exibidos em ao menos um dos outros 20 festivais. A relação distingue festivais como Berlim, Cannes, IDFA, Sundance e Veneza. 

“Num ano tão dolorosamente conturbado pelas restrições ditadas pelo combate à pandemia do covid-19, merece aplausos a iniciativa da Academia de ampliar as formas de classificação dos documentários de longa-metragem para a disputa do Oscar®. A inclusão do É Tudo Verdade como único representante latino-americano nesta nova via de qualificação é uma honra extraordinária e mais um reconhecimento da pujança dos eventos audiovisuais brasileiros, que tanto empenho tem dedicado na própria viabilização visando atender tanto à indústria audiovisual quanto seu público numa conjuntura nacional excepcionalmente difícil”, afirma Amir Labaki, diretor fundador do É Tudo Verdade. 

Os curtas-metragens brasileiro e internacional vencedores do É Tudo Verdade deste ano também estão automaticamente qualificados para a disputa do Oscar® de documentário de curta duração. São eles “Filhas de Lavadeiras”, de Edileuza Penha de Souza, e o polonês “Meu Pai?s Ta?o Lindo”, de Grzegorz Paprzycki. 

As inscrições junto à Academia visando à disputa do 93º. Oscar® encerram-se em 1º. de dezembro próximo. A cerimônia acontecerá extraordinariamente em 25 de abril de 2021. 


"Os Goonies" passa nesta sexta, sábado e domingo (30, 31 e 01) na tela do Coreto Digital do Passeio Público!

 

As sessões legendadas do clássico acontecem neste fim de semana, sempre às 19h, e *para assistir é necessário realizar sua inscrição* no site a partir de 12h antes da sessão, ou seja, a partir das 07h da manhã do dia de exibição. 

A programação mensal do Coreto traz ainda a versão digital da Exposição "Curitiba Tempo e Memória" e apresentações de linguagens artísticas, veiculadas de terça a domingo, das 10h às 18h, de forma contínua na tela 360º.

 

🔻 As inscrições para a sessão de hoje (30/10) já estão abertas!

Inscreva-se agora mesmo pelo link: cinepasseio.org/acontecendo As listas para sábado e domingo serão abertas às 07h da manhã dos respectivos dias de exibição e *em caso de chuva a sessão será cancelada*.

 

*Acompanhe no site: http://www.cinepasseio.org/*

 

COMEÇA EM 05 DE NOVEMBRO O BRAZIL CINEFEST 2020 – EDIÇÃO ESPECIAL

 



 

COMEÇA EM 05 DE NOVEMBRO O

BRAZIL CINEFEST 2020 – EDIÇÃO ESPECIAL
 

Curtas-metragens premiados estão na retrospectiva;
exibição vai até 15 de novembro
 

No dia 05 de novembro o Brazil Cinefest inicia sua edição especial online de 2020. O festival exibe, até 15 de novembro, onze curtas-metragens que foram destaque nas edições anteriores do festival – disponíveis de forma gratuita na plataforma Spcine Play. 

Para o dia 4 de novembro está programada a abertura oficial, diretamente do site www.brazilcinefest.com. “Devido à pandemia e seus reflexos, uma edição especial online com ótimos curtas de edições anteriores foi a melhor maneira encontrada para continuar compartilhando a magia do cinema. Nesse contexto, o BRACIFF convida a todos para prestigiar as exibições online.”, diz o diretor do festival, João Rocha.
 

Dentre os filmes selecionados, temas atuais e urgentes estão no policial Galinhas, de Bryan Montgomery Jr., sobre violência desmedida, e na fantasia A Leiteira, da diretora polonesa Agnieszka Baginska, sobre males infligidos à natureza e suas consequências.
 

A seleção de curtas brasileiros traz produções premiadas: o vencedor do César de Melhor Curta 2014 e de Melhor Curta do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Laura, de Thiago Valente; a animação Até a China, de Marcelo Marão, vencedor do XIX Festival Cine-PE de Melhor Roteiro, Melhor Filme pelo Júri Popular e Melhor Filme pelo Júri Oficial; o drama Voltando para Casa, de Thiago Kistenmacker (Melhor Curta – Festival Rio Gay de Cinema – 2014) e Darluz, de Leandro Godinho (Melhor Ficção – Festival REC 2009).
 

A edição 2020 do Brazil Cinefest tem apoio da Spcine, CiaRio, Naymar, Revista de Cinema, Cine Planeta, Rio Film Comission, Rede Iberoamericana de Festivales de Cine, IMDb.com e FilmFreeway.
 

Conheça a seleção do BRACIFF 2020: 

Até a China (Até a China)

Animação, 15'. Brasil, 2015

Direção e Voz: Marcelo Marão
 

Sinopse: Fui pra China só com bagagem de mão. Na China os motociclistas usam casaco ao contrário e os restaurantes servem cabeças de peixe, lagostins e enguias. A funcionária do evento estuda cinema e gosta de filmes de Kung Fu. Comprei pés de galinha embalados a vácuo.


Darluz (Darluz)

Drama experimental, 15'. Brasil, 2009

Direção: Leandro Godinho

Elenco: Mawusi Tulani, Antonio Vanfril, Carolina Bianchi, Tayrone Porto 

Sinopse: O conto DARLUZ, de Marcelino Freire, traz a personagem-título falando em primeira pessoa. Ela conta e repete várias vezes que dá todos os filhos que tem e não se arrepende disso. A frase “dei, daria e dou” é repetida diversas vezes na narrativa, trazendo a dubiedade de dar os filhos e ?dar? no sentido sexual. A escrita de Marcelino é ritmada e explora bastante os sons e significados das palavras. Na obra literária, a personagem não tem a mesma trajetória do filme, no qual ela é presa e vira uma estrela da mídia.
 

Do Petróleo e do Cinema (Do Petróleo e do Cinema)

Documentário, 16'. Brasil, 2015

Direção: Artêmio Macedo

Elenco: João Rocha, D. Lucia Rocha, Helder Santana, Thales de Moraes, Rafael Costa, Juliano Fonseca
 

Sinopse: A história de um garoto e seu sonho de realizar um festival de cinema e as mudanças que o evento causa na capital do Petróleo, mesmo depois de seu falecimento precoce. A trajetória é narrada por aqueles que acompanharam o projeto desde o seu início. 

Galinhas (Chickens)

Policial, 13'. EUA, 2018

Direção: Bryan Keith Montgomery Jr.

Elenco: Brian Ramian, Amelia Hensley, William J. Beaumont, Adrian Denzel, Jay´lin Spivey
 

Sinopse: No melhor estilo das sátiras de terror, dois policiais de Los Angeles tentam encobrir uma situação, após matarem um adolescente negro desarmado. As coisas, porém, não saem como planejado. 

Laura (Laura)

Drama, 21'. Brasil, 2010

Direção: Thiago Valente

Elenco: Andrea Rossi, André Ramiro, Mariana Santos 

Sinopse: Laura é uma mulher de quarenta e três anos, atriz, casada com um homem dez anos mais novo, na verdade um fã que se tornou marido. Ela teve uma grande projeção quando foi ao ar em uma novela, contratada por uma grande emissora de TV. Com a quebra do contrato Laura desencadeia uma forte depressão. A impossibilidade de realizar seus projetos e não aceitação da realidade agrava ainda mais o seu equilíbrio, tornando-a ríspida e afastando todos ao seu redor. 

A Leiteira (Milkmaid)

Fantasia, 8'. Polônia, 2014

Direção: Agnieszka Baginska

Elenco: Dagmara Kurzawa, Agnes Peel MacGregor, Dawid Skalecki 

Sinopse: Um conto fantástico sobre uma camponesa que se torna um veículo para as forças da natureza, buscando vingar um crime cometido contra ela.
 

Na Ópera (En La Opera)

Animação, 1'. Argentina, 2010

Direção: Juan Pablo Zaramella
 

Sinopse: Uma noite de ópera original e comovente.

 

O Galo (The Rooster)

Comédia, 20'. Rússia, 2015

Direção: Alexey Nuzhny

Elenco: Valentina Mazunina, Nikolay Kovbas, Pavel Savinkov, Yana Troyanova, Yulia Salmina
 

Sinopse: Após a morte do amante de Anya, ela não tem mais razão para viver. De repente, ela se depara com um galo que é a imagem perfeita de seu falecido amante. Ela decide construir um relacionamento amoroso sério com o galo, apesar de tudo e todos serem contra.
 

Restauro (Repaired)

Romance, 11'. EUA, 2018

Direção: Marcelo Barbosa

Elenco: Carla Bridi e Roberto Nardocci
 

Sinopse: Duas antigas pinturas se apaixonam em um atelier de restauração, mas ficarem juntas não será fácil.
 

A Roda Gigante (La Noria)

Animação, 12'. Espanha, 2018

Direção: Carlos Baena
 

Sinopse: Um jovem que adora desenhar e construir rodas-gigantes encontra estranhas criaturas que viram sua vida de cabeça para baixo.
 

Voltando pra Casa (Voltando pra Casa)

Drama, 25'. Brasil, 2014

Direção: Thiago Kistenmaker

Elenco:  Cauê Pereira, Guilherme Queiroz, Roney Villela, Thainá Rocha
 

Sinopse: Letícia e Fernando vivem oprimidos pelo pai extremamente religioso e conservador. A descoberta da homossexualidade de Fernando pelo pai piora drasticamente o ambiente opressor. Em meio às relações turbulentas, Letícia busca desenvolver sua primeira coreografia de ballet contemporâneo, contando com o apoio do irmão. Na dança ela encontra liberdade, mas em casa o pavor está à espreita.

 

JOÃO ROCHA- DIRETOR E CURADOR 

Fundador e curador do Brazil Cinefest International Film Festival e do Macaé Cine, João é membro honorário do Los Angeles Brazilian Film Festival; é produtor, diretor e ator.

Integrou as comissões de seleção de curtas do Festival de La Plata e Festival de Gramado em 2017. Foi agraciado com o título de Acadêmico Honoris Causa pela Academia de Letras e Artes de São Paulo e Falasp.

Começou no cinema como designer do filme concorrente ao Oscar O que é isso, companheiro?!, de Bruno Barreto. Estreou como diretor no longa-metragem Truth Profane (Profana), lançado pelo Film Funds, em Hollywood, por intermédio de Sean Stone e Oliver Stone, em 2012.

Foi coprodutor de dois episódios da série Alesia Ground Zero (Brasil/EUA), dirigida por Larissa Vereza. Entre 2003 e 2017, foi produtor de vários curtas como Sinal e Do Petróleo e do Cinema, finalistas do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro (2012 e 2015) e também dos premiados Carmen, Life is a Celebration (de Mauricio Branco), Tempo Real (de Mino Barros), Abry (de Joel Pizzini),  Personal Vivator (de Sabrina Fidalgo) e Walter do 402 (de Breno Ferreira).

Assina os documentários O Retorno do Dragão  – Coleção Glauber Rocha e Tempo Glauber, Revitalizando a Cultura Petrobras. Em 2013, dirigiu vídeos para o Brazilian Press Awards (Miami) e o longa The Adventures of an Independent Filmmaker. Em 2015, dirigiu uma campanha para o Wheel Chair Festival.

Foi Diretor da Programação das sextas de humor do Canecão / Canequinho Café e produtor dos 100 anos de Dercy Gonçalves no Teatro da Gávea.

Como ator, participou de novelas e filmes. Em 2016, antagonizou “Canto da Sombra” (Thiago Kistenmaker) ao lado de Deo Garcez e Fabrizzia Milione. Em 2020 iniciou a pré-produção do docudrama Agora é tarde, Inês é Morta (título provisório), sobre uma relíquia perdida da Rainha Morta encontrada no Brasil.   

ISABELLA NICOLAS – CURADORA CONVIDADA E PRODUTORA ASSOCIADA 

Formada em Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Jornalismo pela UniverCidade. Estudou na DCTV - Nova York (2011/ 2012); Cursou Cinema Direto na PUC/RJ, com João Moreira Salles (2002); Produção de Documentário – Vídeo Fundição (2000); Telejornalismo – Faculdade da Cidade (1999); Produção de cinema e vídeo – Vídeo Fundição (1998); Criação de roteiros – Mairie de Paris – França (1993); Produção de eventos – Mairie de Paris- França (1993); História e Desenho de Moda – Chambre de Couture Parisienne – França (1992).

Produziu e dirigiu web séries para o canal Ventilador (2018); o piloto da série “Z” (2017); o curta-metragem Balcão de Negócios (2016); os documentários Mar Me Quer (2015), Muito Prazer, Liminha (2013), a websérie Manhattan Disconnection (2012), Senhores do Vento (2009), O Cinema Brasileiro no Século XX (2008); o curta-metragem O Corpo do Cão (2007). Assistente de direção do longa-metragem Verônica, de Maurício Farias (2010). Dentre suas premiações, o Melhor documentário: O Cinema Brasileiro no Século XX – 1º Festival Brasil de Cinema Internacional; Melhor Montagem: O Cinema Brasileiro no Século XX – 3º FestCine Petrópolis; Melhor Filme: Balcão de Negócios – Cine Curtas Lapa (2016); Menção Honrosa: Senhores do Vento – V Festival de Cinema de Aventura; Melhor documentário pelo júri popular: Senhores do Vento – Festival de Cinema de Língua Portuguesa de Toronto (2011); Melhor curta brasileiro : Balcão de Negócios – 4º Festival Brasil de Cinema Internacional.
 

DENISE SGANZERLA- CURADORA

É cineasta, roteirista e atriz, conhecida por dirigir filmes do gênero terror e suspense. Obsessores (2007), Desterro (2008), Visitantes (2013), Treze-s (2013), Ceifeiros (2013), Almas Cadentes (2015), Incubu (2015), entre outros. Dirigiu outros curtas-metragens de gêneros distintos: A história deles (Romance - 2015 – Seleção oficial do International Brazilian Film Festival in L.A.), Memórias (Drama - 2015), Politicamente (Ação - 2015), Dom (Aventura - 2015), Reluz da Rua (Aventura - 2015), Destino (Drama - 2015), Escuridão (Espírita - 2015), entre 38 filmes de sua filmografia. É criadora do Mosaico Play.  

MULHER OCEANO, de Djin Sganzerla, terá sessão especial no Belas Artes Drive-In, neste domingo, dia 1 de novembro

 

 

Primeiro filme da diretora, premiado no Porto Femme International Film Festival como Melhor Filme, está na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

 

Foto: André Guerreiro Lopes

Acontece no próximo Domingo (01/11) a sessão drive-in do filme MULHER OCEANO, de Djin Sganzerla, às 18h40, no Belas Artes Drive-In, em São Paulo. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site: https://www.cinebelasartes.com.br/drive-in/

Premiado como Melhor Filme no Porto Femme International Film Festival - Portugal, MULHER OCEANO, longa-metragem de estreia da diretora Djin Sganzerla, fez sua estreia mundial no Festival de Cinema de Providence, Rhode Island (EUA), está na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e chega aos cinemas brasileiros em 26 de novembro.

Atriz premiada e que trabalhou com diretores renomados, como Carlos Reichenbach (“Falsa Loura”), Helena Ignez (“A Moça do Calendário”), Júlio Bressane (“Capitu e o Capítulo”, em finalização, e “São Jerônimo”) e Rogério Sganzerla (“O Signo do Caos”), Djin Sganzerla estreia na direção de longa-metragem com MULHER OCEANO, filme rodado no Rio de Janeiro e no Japão. Além da direção, ela também assina o roteiro (escrito em parceria com Vana Medeiros) e a produção.

Djin interpreta as duas protagonistas, Hannah e Ana, ambas ligadas pelo mar. A primeira, escritora e mulher de um diplomata (interpretado por Gustavo Falcão), acaba de se mudar para Tóquio, e enfrenta um bloqueio criativo. A outra, funcionária de um banco de investimentos, é praticante de travessia oceânica e se prepara para atravessar a nado 35 km do Leme ao Pontal da Barra. São mulheres que estão em busca da sua verdadeira essência em um filme feminino, que trata das sutilezas da alma, da essência do ser. E também do que está oculto, não revelado nas pessoas, de forças da natureza que não explicamos, mistérios, sonhos que estão no plano inconsciente. E também retrata aspectos da força, da busca por uma transformação, da alegria, da delicadeza que está contida na força.

Djin Sganzerla, nasceu em meio as artes, filha de Helena Ignez e Rogério Sganzerla, considera sua primeira incursão na direção de um longa uma grande realização: “Talvez uma das minhas maiores conquistas, amo o cinema profundamente, já o amava estando em frente às câmeras, agora o amor aumentou estando também do outro lado, como realizadora, pensando o todo, em todos os detalhes da criação, da sua gênese até a cópia final. Também foi um dos processos mais intensos que já vivi, mas absolutamente viciante. Meus pais [Rogério Sganzerla e Helena Ignez] eram e são realizadores obsessivos, acho que compartilho do mesmo vício. Deve estar no sangue.”

O elenco de MULHER OCEANO inclui, além de Djin e Falcão, os atores Lucélia Santos, Stênio Garcia, Jandir Ferrari e o japonês Kentaro Suyama. “Dei espaço para o ator, liberdade para o frescor, para o improviso. Trabalhei com os atores e atrizes a parte sutil das personagens, o subtexto, a realidade de cada um e o que estava por trás.”, conta a diretora.

MULHER OCEANO é um filme no qual o documental e o ficcional se misturam, com um toque de neorrealismo. Um desses elementos documentais são as Amas japonesas, mulheres cujo trabalho consiste em mergulhar no mar em busca de pérolas, alimentos, entre outras coisas, e muitas delas, mesmo com a idade avançada, não abandonam a profissão. “Filmei muitas vezes de forma documental. No roteiro deixamos espaço para que o documental e a ficção se misturassem. Quis filmar nas ruas de Tóquio pensando nisso. Fiz uma extensa pesquisa de locações no Japão enquanto escrevia o roteiro com a Vana.” As filmagens na cidade japonesa duraram 22 dias.

Como a água é um dos principais elementos no longa, o Japão, por ser uma ilha, se tornou um cenário ideal. “O mar do Japão é uma grande metáfora de superação, de luta, de embate, de fúria, perigo e calmaria. O tsunami representa parte deste embate. Um povo que tem o xintoísmo como eixo, amor profundo e respeito pela natureza. E também outra ideia também presente no filme é a do sonho que invade a realidade.”.

Dessa experiência de filmar no Japão e a realidade das Amas, Djin conta que saiu tocada. “As Amas dizem, no filme, que se deve ‘ver e aprender, o que acontece naturalmente, ninguém te ensina.’ As Amas falam sobre o processo delas de aprender como se tornar Amas. De uma outra forma transponho esta frase para o cinema. Muito eu aprendi observando, intuindo, sentindo, lendo, estudando. Busco na vida este misto entre sensibilidade e experiência.”.

MULHER OCEANO será lançado no Brasil pela Elo Company, ainda em 2020.

Sinopse

Ao se mudar para Tóquio, uma escritora brasileira se dedica a escrever seu novo romance, instigada por suas experiências no Japão e por uma das últimas cenas que presenciou no Rio de Janeiro: uma nadadora de travessia oceânica rasgando o horizonte com vigorosas braçadas em mar aberto. Essas duas mulheres aparentemente não compartilham nenhuma conexão, até que suas vidas começam a interferir uma na outra, estranhamente ligadas pelo mar. Hannah, a escritora, mergulha em uma jornada de auto descoberta no Japão, enquanto Ana, a nadadora no Rio, estranhamente tem seu corpo transformado em uma espécie de Oceano interior.

Ficha Técnica:

Título: Mulher Oceano / Ocean Girl

Direção: Djin Sganzerla

Roteiro: Djin Sganzerla e Vana Medeiros

Direção de Fotografia: André Guerreiro Lopes

Elenco Principal: Djin Sganzerla, Kentaro Suyama (Japão), Stênio Garcia, Lucélia Santos, Gustavo Falcão, Jandir Ferrari, Rafael Zulu, entre outros.

Montagem: Karen Akerman

Trilha Sonora Original: Rafael Cavalcanti

Desenho de Som e Mixagem: Edson Secco

Direção de Arte Rio: Isabela Azevedo

Figurino: João Marcos de Almeida

Assistente de Direção: Zoe Yasmine

Colorista: Samanta do Amaral

Finalização: Quanta Post

Produção e Realização: Mercúrio Produções

Duração: 99 minutos

Distribuidora: Elo Company

Sobre a diretora:

Djin Sganzerla é atriz, produtora e diretora. Recebeu entre outros, o Prêmio de Melhor Atriz de Cinema do Ano da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 2008. Ela já foi dirigida pelos mais respeitados diretores de cinema do país, tem mais de dezenove longas-metragens no currículo e os genes de Rogério Sganzerla e Helena Ignez, seus pais, ícones do cinema brasileiro.

Recebeu diversos prêmios, entre eles, Melhor Atriz no 12º Festival de Cinema Luso Brasileiro em Portugal, Melhor Atriz Coadjuvante no 39º Festival de Cinema de Brasília, Melhor Atriz no Festival de Cinema de Natal, entre outros. Foi convidada pela Escola Livre de Cinema da Adaap, em parceria com a Escola de Cinema de Estocolmo, Suécia, para ser coordenadora do projeto e filme “Polaris”, produzido pela Stockholm University of The Arts. Além de coordenadora brasileira do projeto foi convidada a atuar no filme. Filmado no Brasil e na Suécia em Abril de 2018.

A filmografia, como atriz, de Djin conta com mais de 20 trabalhos, entre curtas e longas. Os destaques ficam por conta de obras como “O Signo do Caos” (2005), de Rogério Sganzerla; “Falsa Loura” de Carlos Reichenbach (2007), que lhe rendeu o Prêmio de atriz coadjuvante no Festival de Brasília; “Meu Mundo em Perigo” (2010), de Eduardo Belmonte; “Luz nas Trevas - A volta do Bandido da Luz Vermelha” (2012) de Helena Ignez e Ícaro Martins; “Meu Nome é Dindi” de Bruno Safadi que lhe rendeu o APCA de Melhor Atriz; a produção portuguesa “Ornamento & Crime” de Rodrigo Areias (2016); “O Gerente” de Paulo Cesar Saraceni (2014); “Capitu e o Capítulo” de Julio Bressane (em finalização, 2019) e curtas como “Poder dos Afetos” (2014), de Helena Ignez; “Uma Mulher e Uma Arma” (2011), de André Dragoni, e “As Sombras” (2010), de Marco Dutra e Juliana Rojas. No teatro, trabalhou com vários diretores de renome, entre eles, Antonio Abujamra, Zé Celso Martinez Correa, Antunes Filho e Steven Wasson (EUA).

Sobre a produtora:

Mercúrio Produções LTDA, produtora fundada em 2001 por Helena Ignez, Djin Sganzerla e Sinai Sganzerla, é responsável por toda a obra cinematográfica do cineasta Rogério Sganzerla, com mais de trinta filmes em seu currículo, entre os quais estão: O Bandido da Luz Vermelha (1968); Luz Nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha (2012) com Ney Matogrosso no papel principal, único longa-metragem da América Latina a participar do Festival de Cinema de Locarno, na Suíça; Copacabana Mon Amour (1970, restaurado em 2013 com patrocínio da Petrobras); A Mulher da Luz Própria (2019) exibido no 41º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano en La Habana – Cuba, SANFIC 16 - Santiago International Film Festival e outros festivais; O Desmonte do Monte (2018) exibido no 31º Cinélatino, Rencontres de Toulouse na França, sendo o único documentário brasileiro em competição; A Moça do Calendário (2017), Prêmios do Público e Melhor Ator  no 21º Festival de Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira em Portugal, entre outros prêmios; produção da Série de TV VAN BORA! (2014) patrocinada pela Mercedes Benz e pelo FSA/FINEP; Ralé (2015), Prêmio de Melhor Direção no MixBrasil; O Signo do Caos (2005), Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cinema de Brasília, distribuído pela Petrobrás e entre outros premiados filmes.

O filme O Bandido da Luz Vermelha, direção de Rogério Sganzerla, é considerado um clássico da cinematografia nacional, sendo destacado pela Wellington Film Society, na Nova Zelândia, como um dos melhores filmes realizados no século 20. Continua sendo exibido em inúmeros festivais internacionais e mostras na Europa, Ásia e EUA, como também em importantes museus como Tate Modern em Londres e no MOMA, em Nova York. Este filme foi indicado pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. A produtora também realizou a restauração em 2008 do filme.

Chegam ao À La Carte duas Mostras dedicadas ao cinema espanhol

Petra Belas Artes À La Carte, com o apoio da Embaixada da Espanha, apresenta: “Mostra Grandes Mestres do Cinema Espanhol” e “Mostra Grandes Artistas do Cinema Espanhol”, em novembro e dezembro!

Filmes ficam disponíveis dentro do cardápio do Belas Artes A la Carte para os assinantes da plataforma

O Escritório da Embaixada da Espanha há mais de 10 anos apoia iniciativas culturais em todo o Brasil, de modo a fomentar a cooperação e o intercâmbio cultural entre Brasil e Espanha, antigos parceiros, amigos e aliados 

Com o apoio da Embaixada da Espanha, chegam no cardápio do À La Carte duas mostras dedicadas ao cinema espanhol: “Grandes Mestres do Cinema Espanhol”, de 06 a 17 de novembro, e “Mostra Grandes Artistas do Cinema Espanhol”, de 04 a 17 de dezembro. 

A primeira delas, “Mostra Grandes Mestres do Cinema Espanhol” é composta por obras icônicas, realizadas entre os anos 1950 e 1980, como: “A Morte de Um Ciclista” (1955), de Juan Antonio Bardem; “Viridiana” (1961) e “Tristana” (1970), ambos de Luís Buñuel; “O Carrasco” (1963), de Luis García Berlanga; “O Espírito da Colmeia” (1973) e “O Sul” (1983), dirigidos por Victor Erice; “Cría Cuervos” (1976), de Carlos Saura; e “Os Santos Inocentes” (1984), de Mario Camus.

Já a “Mostra Grandes Artistas do Cinema Espanhol”, que acontecerá em dezembro, traz seis filmes realizados entre 1990 e 2011, com ênfase ao trabalho de grandes atrizes e atores: "Ay, Carmela!" (1990), de Carlos Saura, com a magnífica atuação de Carmen Maura; "Morte ao Vivo" (1996), de Alejandro Amenábar, suspense com a grande atuação de Ana Torrent, atriz que, ainda criança, encantou o mundo atuando nos clássicos "O Espírito da Colmeia" e "Cría Cuervos"; "Azul Escuro Quase Preto" (2006), de Daniel Sánchez Arévalo, com Quim Gutiérrez, Antonio de la Torre e Marta Etura, um incrível trio de jovens atores, todos vencedores do prêmio Goya por este filme; "Pelos Meus Olhos" (2003), de Icíar Bollaín, com os premiados Luis Tosar e Candela Peña; “O Que Você Faria?” (2005), suspense dirigido pelo argentino Marcelo Piñeyro, com os espanhóis Eduardo Noriega e Najwa Nimri entre os atores principais; e "Um Conto Chinês" (2011), de Sebastián Borensztein, vencedor do Goya de Melhor Filme Iberoamericano, uma coprodução entre Espanha e Argentina, com o argentino Ricardo Darín, ator de grande presença no cinema espanhol. São 14 filmes reunidos em duas mostras com obras essenciais de uma das cinematografias mais importantes do mundo: El magnífico cine español!

Todos os filmes ficam disponíveis no cardápio do Belas Artes a La Carte, para todos os assinantes da plataforma, podendo ser vistos e revistos durante o todo o período da Mostra. 

Sobre o Cinema Espanhol:

Com uma das cinematografias mais ricas e originais do mundo, a Espanha teve sua primeira filmagem datada de 1896, quando Eduardo Jimeno Correas realizou um registro conhecido como “Saída da missa das doze horas da Igreja de El Pilar de Zaragoza”. O primeiro filme de ficção, “Briga em um Café”, veio no ano seguinte, obra de Fructuós Gelabert, com imagens captadas por uma câmera construída por ele próprio. Nos anos 1930, com o advento do cinema falado e do som, as produções espanholas passaram por uma crise, dando espaço para a importação de filmes estrangeiros, que faziam grande sucesso de público, à medida que a produção local diminuía cada vez mais. Essa situação começou a ser revertida gradualmente na época da Guerra Civil, que utilizava o cinema como propaganda. Com a vitória franquista, a censura foi imposta e muitos diretores optaram pelo exílio, enquanto outros, como John Orduña, Luis Saenz e José Gil Rafael ficaram e se destacaram por sua criatividade.

Na década de 1950, a criação do Festival de San Sebastian deu grande impulso ao cinema espanhol, um evento que acontece de forma contínua desde setembro de 1953, tornando-se um dos maiores do circuito europeu. Nos anos 1960, vários novos diretores começaram a inovar o cinema espanhol, com ideias ousadas e metáforas políticas. Alguns desses diretores foram Miguel Picazo, Francisco Regueiro e Carlos Saura, que alcançaram um sucesso de bilheteria sem precedentes.

Após a morte do General Franco e a queda do seu regime, a tendência continuou, porém com total liberdade de expressão. Dessa abertura surgiram grandes filmes focados nas mudanças políticas e sociais, e sobre a opressão da ditadura. O final dos anos 1980 marcou a fundação do prêmio mais importante do cinema espanhol: o Prêmio Goya, um troféu espanhol equivalente ao Oscar americano.

Nos últimos anos, além de Pedro Almodóvar, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1999 com o filme “Tudo Sobre Minha Mãe”, outros diretores espanhóis alcançaram grande projeção internacional, entre eles Alejandro Amenábar, que se tornou conhecido mundialmente com o “Morte ao Vivo” (1995) e “Preso na Escuridão”, dois sucessos que o levaram a dirigir “Os Outros”, coprodução americana estrelada por Nicole Kidman. Atualmente, o cinema espanhol realiza filmes dos mais diversos gêneros, com produção de altíssima qualidade e ampla distribuição internacional.

Sinopses “Mostra Grandes Mestres do Cinema Espanhol”:

A MORTE DE UM CICLISTA

(Muerte de un ciclista)

Espanha, 1955, p/b, 88 min., drama, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Juan Antonio Bardem

Elenco: Lucia Bosè, Alberto Closas e Bruna Corrà.

Após atropelar um ciclista e fugir do local, um casal teme que seu relacionamento proibido seja revelado, assim como a culpa pelo acidente, por um perverso chantagista.

VIRIDIANA

(Viridiana)

Espanha/México, 1961, 90 min., p/b, drama, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Luis Buñuel

Elenco: Silvia Pinal, Fernando Rey e Francisco Rabal.

A noviça Viridiana faz uma visita ao seu tio moribundo, atendendo a um pedido do próprio. O pervertido homem, obcecado pela beleza da jovem, tenta seduzi-la de todas as formas. Ele morre e Viridiana decide não mais voltar ao convento. Em contrapartida transforma a antiga casa do tio num abrigo para necessitados e moradores de rua.

TRISTANA, UMA PAIXÃO MÓRBIDA

Espanha/França/Itália, 100 min., cor, drama, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Luis Buñuel 

Elenco: Catherine Deneuve, Fernando Rey e Franco Nero.

Após a morte da mãe, a órfã Tristana é entregue aos cuidados do respeitado Don Lope. O relacionamento da jovem com o tutor vai se modificando, ele a seduz e os dois logo se tornam amantes. Com a chegada do jovem Horacio, no entanto, o relacionamento do casal é abalado. Tristana é realmente livre como Don Lope sempre fez questão de frisar?

O CARRASCO 

(El Verdugo)

Espanha/Itália, 1963, p/b, 88 min., drama/comédia, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Luis Garcia Berlanga

Elenco: Nino Manfredi, Guido Alberti e Jose Luis López Vázquez.

Um agente funerário se casa com a filha de um velho carrasco, e, embora ele não goste, deve continuar a profissão de seu sogro após sua aposentadoria.

O ESPÍRITO DA COLMEIA

(El espíritu de la colmena)

Espanha, 1973, 98 min., cor, drama, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Victor Erice

Elenco: Ana Torrent, Isabel Telleria e Fernando Fernán Gómez.

As duas pequenas irmãs Ana e Isabel moram em terras rurais da Espanha, na década de 40. Após assistirem ao filme Frankenstein (1931) ficam obcecadas pelo estranho personagem e tentam encontrá-lo.

O SUL (El Sur)

Espanha/França, 1983, cor, 95 min., drama, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Victor Erice

Elenco: Omero Antonutti, Sonsoles Aranguren e Icíar Bollaín.

Para a jovem Estrella, seu pai faz parte de um mundo misterioso pelo qual ela é fascinada. Vivendo no norte da Espanha, ela é obcecada pelos segredos do sul, escondidos nos traços e na personalidade do pai. Quando Estrella cresce, descobre que o homem ainda é apaixonado por um amor de seu passado.

CRÍA CUERVOS 

(Cría Cuervos)

Espanha, 1976, cor, 112 min., drama, idioma: espanhol), 14 anos.

Direção: Carlos Saura

Elenco: Geraldine Chaplin, Ana Torrent e Monica Randall.

Ana é uma mulher de tristes lembranças. Duas décadas antes, quando tinha nove anos, ela acreditava ter em suas mãos um misterioso poder sobre a vida e a morte de seus familiares. Assim teria causado a morte inesperada do pai, o militar franquista Anselmo, logo após o doloroso martírio da mãe.

OS SANTOS INOCENTES 

(Los Santos Inocentes)

Espanha, 1984, cor, 107 min., drama, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Mario Camus

Elenco: Alfredo Landa, Terele Pávez e Belén Ballesteros.

A história de uma família de camponeses espanhóis que vive submissa aos donos da terra é o tema desta produção espanhola. O sonho de todos eles é ter uma vida melhor, aprendendo também a ler e a escrever para não ficar à mercê dos abusos dos patrões. Mas somente as novas gerações desta família irão ver os sonhos de seus antepassados realizados.

Sinopses “Mostra Grandes Artistas do Cinema Espanhol”:

AY, CARMELA!

(Ay, Carmela!)

Espanha/Itália, 1990, cor, 102 min., comédia, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Carlos Saura

Elenco: Carmen Maura, Gabino Diego e Rafael Diaz.

Paulino e Carmela, marido e mulher, vivem no período da Guerra Civil Espanhola. Um dia, com o seu assistente, Gustavete, eles entram acidentalmente em território rebelde. Presos, eles terão de se esforçar para não acabar como alvo de um pelotão de fuzilamento.

MORTE AO VIVO

(Tesis)

Espanha, 1996, cor, 125 min., suspense, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Alejandro Amenábar

Elenco: Ana Torrent, Fele Martínez e Eduardo Noriega.

Enquanto faz uma tese sobre violência, Ángela, uma estudante espanhola de cinema, encontra um vídeo caseiro onde uma garota é torturada até a morte. Ela logo descobre que a garota era uma antiga aluna de sua faculdade.

AZUL ESCURO QUASE PRETO

(Azuloscurocasinegro) 

Espanha, 2006, cor, 105 min., drama, idioma: espanhol (legendado), 14 anos. 

Direção: Daniel Sánchez Arévalo

Elenco: Marta Etura, Antonio de la Torre e Quim Gutiérrez.

Os destinos de vários personagens se interligam em torno de Jorge, um rapaz que acredita ter sido responsável pelo derrame do seu pai e que assume seu trabalho de porteiro enquanto termina a faculdade. Além disso, tenta ajudar seu irmão que está na cadeia e que é apaixonado por Paula, com quem desenvolve um relacionamento bastante incomum e ainda convive com as incertezas do amigo Israel que descobriu que seu pai é homossexual. Com tudo isso em jogo Jorge resolve mudar de vida...ou não.

PELOS MEUS OLHOS

(Te doy mis ojos)

Espanha, 2003, cor, 109 min., drama, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Icíar Bollaín

Elenco: Laia Marull, Luis Tosar e Candela Peña.

Pilar decide, em uma noite de inverno, fugir de casa. Ela leva consigo apenas alguns poucos pertences e o filho. Pilar sabe que seu marido, Antonio, irá procurá-la, o que a deixa apavorada.

O QUE VOCÊ FARIA?

(El Método)

Espanha/Argentina, 2005, cor, 115 min., suspense, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Direção: Marcelo Piñeyro

Elenco: Eduardo Noriega, Najwa Nimri e Eduard Fernández.

Sete executivos disputam uma única vaga em uma empresa. Eles chegam para o teste de seleção no mesmo dia em que Madri é movimentada devido a marchas de protesto contra a globalização e a política monetária do FMI, que realiza sua reunião no mesmo prédio em que estão. Logo os candidatos são informados que serão submetidos a uma seleção diferente, chamada de Método Grönhom. Nele o grupo é deixado a sós em uma sala, sendo promovidos vários testes via computador que têm por objetivo analisar a interação entre eles. De início todos acreditam ter total controle sobre seu comportamento e emoções, mas os jogos os colocam em situações-limite que, aliado ao fato de saberem estar sendo observados, os colocam em um nível de tensão insuportável.

UM CONTO CHINÊS

(Un cuento chino)

Direção: Sebastián Borensztein

Elenco: Ricardo Darín, Ignacio Huang e Muriel Santa Ana.

Espanha/Argentina, 2011, cor, 100 min., comédia, idioma: espanhol (legendado), 14 anos.

Roberto é um argentino recluso e mal humorado. Ele leva a vida cuidando de uma pequena loja e tem o hobbie de colecionar notícias incomuns. A comodidade de sua vida é interrompida quando ele encontra um chinês que não fala uma palavra de espanhol. O imigrante acabara de ser assaltado e não tem lugar para ficar em Buenos Aires. Inicialmente relutante, Roberto acaba deixando o asiático viver com ele e aos poucos vai descobrindo fatos sobre o chinês.

Serviço:

Planos de assinatura com acesso a todos os filmes do catálogo em 2 dispositivos simultaneamente.

Valor assinatura mensal: R$ 9,90 | Valor assinatura anual: R$ 108,90

Super Lançamentos: Com valores variados, a sessão ‘super lançamentos’ traz os filmes disponíveis no cardápio para aluguel por 72hs.

Para se cadastrar acesse: www.belasartesalacarte.com.br e clique em ASSINE.

Ou vá direto para a página de cadastro: https://www.belasartesalacarte.com.br/checkout/subscribe/signup

Aplicativos disponíveis para Android, Android TV, IPhone e Apple TV. Baixe Belas Artes À LA CARTE na Google Play ou App Store.

Programação da Semana - Cine Passeio (29 de outubro a 04 de novembro)


Tenet estreia nesta quinta-feira (29) no Cine Passeio. Não perca!

A tão aguardada estreia do longa de ação acontece nesta semana nas telas do nosso cinema de rua e os ingressos estão a venda pelo www.ingresso.com ou em nossa bilheteria física. Até o dia 04 de novembro estão em exibição nas sessões presenciais as também estreias Apocalypse Now - Final Cut, O Roubo do Século e Macabro.

As sessões virtuais desta semana também trazem duas estreias pagas na Sala Plaza: "Rainha de Copas" e "AK 47 - A Arma que Mudou o Mundo". Na Sala Vitória "Barba, Cabelo e Bigode", "Almas Silenciosas", "Eugênia" e "Prólogo, Ato, Epílogo: Bate-papo com Fernanda Montenegro" estão em exibição virtual nesta semana. É só acessar o site http://www.cinepasseio.org/, selecionar a categoria "Sessões Virtuais" e escolher a sessão de sua preferência.

Acesse o folder virtual pelo link cinepasseio.org/foldervirtual e confira a programação completa, além dos horários, valores e os protocolos de segurança para as sessões presenciais.

Em primeiro lugar nas bilheterias norte-americanas, Legado Explosivo traz Liam Neeson de volta à ação e ganha data de estreia nacional

 


Estrelado por Liam Neeson e Kate Walsh, Legado Explosivo chega aos cinemas nacionais em 7 de janeiro de 2021. O longa, que conta com direção de Mark Williams, já é um verdadeiro sucesso internacional, tendo alcançado, até o momento, o primeiro lugar por duas semanas consecutivas nas bilheterias norte-americanas. “Nossa crença era que lançar um filme para agradar o público, como Legado Explosivo, neste momento, geraria o boca-a-boca positivo necessário para impulsionar o filme com sucesso por muitas semanas. Estas duas semanas seguidas como número 1 em bilheteria confirmam essa crença”, afirmou Tom Ortenberg, presidente da Open Road, distribuidora internacional do longa.

Legado Explosivo traz a história de Tom Carter (Liam Neeson), especialista em demolição e uma lenda entre os criminosos. Conhecido como “ladrão-fantasma”, Tom conseguiu roubar 9 milhões de dólares sem nunca ter sido pego, mas tudo muda quando ele se apaixona por Annie (Kate Walsh), uma funcionária do depósito onde guarda seu dinheiro, e decide deixar o crime para trás. Disposto a mudar de vida, Tom aceita se entregar para a polícia em troca de uma sentença reduzida, mas ele não imaginava que seria enganado por agentes corruptos do FBI, que o obrigarão a fazer justiça com as próprias mãos para limpar o seu nome. Além do sucesso de bilheteria, Legado Explosivo está tendo também uma excelente recepção por parte do público internacional, contando, até o momento, com 88% de aprovação da audiência no Rotten Tomatoes. “Liam Neeson nunca decepciona, um bom filme cheio de ação, como sempre”, afirma um dos usuários do site.

Aos poucos, os cinemas de todo o mundo retornam às suas atividades e, no Brasil, logo teremos grandes novidades. Com ocupação reduzida, poltronas separadas para garantir o distanciamento social, uso obrigatório de máscara facial e aumento do intervalo entre as sessões para higienização, os cinemas planejam sua reabertura respeitando os protocolos de segurança, para que todos possam aproveitar essa experiência da melhor forma.

Assista ao Trailer


Sinopse

Tom (Liam Neeson) é conhecido como uma lenda entre os criminosos, mas tudo muda quando ele se apaixona por Annie (Kate Walsh) e decide deixar seu legado no crime para trás. Disposto a mudar de vida, Tom aceita se entregar para a polícia em troca de uma sentença reduzida, mas ele não imaginava que seria enganado por agentes corruptos do FBI que o obrigarão a fazer justiça com as próprias mãos.


Crítica Documentário "CRACOLÂNDIA" - por Rita Vaz


A partir do momento que você assiste o trailer do documentário "Cracolândia" você entende que vai entrar em um mundo explosivo.

Aí, você assiste o documentário e vê que o longa é mais que explosivo, ele é realista.

Dirigido por Edu Felistoque e com a maioria de suas cenas rodadas na cidade de São Paulo, o documentário nos apresenta um mundo que não queremos ver, saber, conhecer, o mundo do craque.

Acabamos conhecendo um submundo onde as pessoas estão doentes em vários níveis, precisam de ajuda, às vezes essa ajuda aparece, mas, nem sempre é bem vinda.

O diretor nos mostra, além das cenas reais, depoimentos de usuários, ex-usuários, médicos, especialistas, policiais, profissionais do serviço social, e de diversas áreas ligadas à busca da solução desse problema.

Ele propõe um debate sério, onde várias vertentes são ouvidas.

Mostra inclusive cenas gravadas em outros países, onde o consumo da droga também é um grande problema, e as soluções ou tentativas de soluções que eles praticam em suas cidades.

"Cracolândia" é um filme, que apesar do pesado tema, é fácil de ser assistido, tanto pela narrativa, clara e eficiente, quanto pelo debate em si, que dá voz a várias vozes envolvidas nesse trabalho que deseja e muito, solucionar esse caos.

Para quem gosta do gênero documentário, "Cracolândia" é um filme indispensável para o seu conhecimento. Recomendo!



Documentário CRACOLÂNDIA Estreia Hoje na Plataforma SESC DIGITAL, Dentro da 44ª Mostra

 


O documentário CRACOLÂNDIA estreia na programação da 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo hoje, 29 de outubro, quinta-feira, a partir das 20h na plataforma SESC Digital.

 

A maioria das cenas do documentário dirigido por Edu Felistoque (Zagati, Toro, Insubordinados, Badi e os inéditos Amado e Cano Serrado), foi rodada em São Paulo, em meio à região central da cidade, cujas ruas se tornaram um dos maiores e mais incontroláveis centros de uso de crack do país. Outras cenas aconteceram em cidades dos Estados Unidos, Canadá e da Europa  como,  Zurique (Suíça). O fenômeno do consumo de drogas a céu aberto está se tornando uma epidemia mundial e é um dos mais complexos desafios urbanos da vida moderna.

 

Visto através de diferentes realidades – dos que a estudam, dos que tentam contê-la e dos que vivem nela, o longa-metragem abre um extenso debate a respeito da cena do uso e tráfico de drogas no Brasil e no mundo. Neste debate estão líderes, especialistas, médicos, agentes da saúde, agentes de serviços sociais, policiais, desembargadores, representantes de ONGs, de centros médicos, de centros de apoio, dependentes químicos e outros profissionais de diversas áreas de atuação ligadas a busca da solução do problema no Brasil e em outros países. 

 

Sinopse: A partir de uma intensa pesquisa – e visto através de diferentes realidades, a dos que a estudam, as dos que tentam contê-la e a dos que vivem nela, o filme abre um debate a respeito da maior e mais impactante cena de uso aberto de crack do mundo: a "Cracolândia" de São Paulo. O filme, dirigido por Edu Felistoque, analisa as causas desse mal e suas progressões, além das táticas de combate já realizadas em São Paulo, abrindo um paralelo com as estratégias usadas em outros países. 

 

 

CRACOLÂNDIA – 44ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA EM SÃO PAULO

ESTREIA 29 DE OUTUBRO, ÀS 20h

PLATAFORMA SESC DIGITAL
Um filme de Edu Felistoque

Gênero: Documentário
Duração: 87'
Produção: Felistoque Filmes

Coprodução: Spcine     

Distribuição: O2 Play

 

FICHA TÉCNICA

Diretor: EDU FELISTOQUE

Produtora e Produtores Executivos: DENISE CASTELHANO, JÚLIO MELONI, VICTOR DIAS, SERGIO MARTINELLI, EDU FELISTOQUE, EDUARDO CATTAI

Diretora assistente: MARINA FRANZOLIM

Produtora e Assistente de direção: ANTÔNIA LEVY

Diretora e diretores de fotografia conceitual: ELISA SOUZA, WILLIAN PRADO, EDU FELISTOQUE

Operadoras e operadores de câmera: ELISA SOUZA, BETTINA HANNA, MARINA FRANZOLIM, VICTOR DIAS, WILLIAN PRADO

Operador de câmera de frente: OSLAIM BRITO/CANAL BRITO

Técnico de Som Direto: MARCOS VENTURA

Editor Offline: GAB FELISTOQUE

Montadora e montador – Corte final: RAFFY DIAS e EDU FELISTOQUE

Montadoras – Primeiro e segundo cortes: SARAH TREVISAN, MARINA FRANZOLIM

Supervisor de Color Grade: MARCO OLIVEIRA (CORE)

Colorista: LECO 

Criador de trilha sonora original: GUILHERME PICOLLO

Desenhistas de som e mixadores: GUILHERME PICOLO, LUCAS COSTABILE

Finalizadora: MARINA FRANZOLIM

 

Trailer do remake de "Convenção das Bruxas"

O remake de “Convenção das Bruxas”, clássico de fantasia dos anos 1990, acompanha um garoto de sete anos que se depara com uma conferência de bruxas em um hotel. 

Lá, ele acaba descobrindo que um grupo de bruxas está fazendo uma convenção, pretendendo transformar todas as crianças do mundo em ratos, comprometendo sua existência. 

Baseado no livro infantil homônimo de Roald Dahl.

No elenco: Anne Hathaway, Octavia Spencer, Stanley Tucci e muitos mais.

O longa estreia no dia 19 de novembro.


CASA DE ANTIGUIDADES poderá ser assistido no BELAS ARTES DRIVE-IN

 

Premiado no Festival de Chicago com o ‘Roger Ebert Awards’, o filme brasileiro CASA DE ANTIGUIDADES, de João Paulo Miranda Maria, teve todos os ingressos online no Belas Artes À LA CARTE esgotados. Dentro da programação da Mostra, o longa protagonizado por Antônio Pitanga, poderá ser assistido na sessão especial drive-in que acontece no próximo sábado, dia 31 de outubro, às 21h45, no Belas Artes Drive-In em São Paulo. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site: https://www.cinebelasartes.com.br/drive-in/

Único filme latino americano na seleção oficial de Cannes de 2020, CASA DE ANTIGUIDADES está em cartaz na 44a Mostra Internacional de Cinema e foi também exibido nos Festivais de Toronto e San Sebastian. Mencionado pela Revista Variety, como um dos cinco cotados para melhor filme internacional no Oscar 2021, terá uma estreia especial, por uma semana, no dia 19 de novembro, no Petra Belas Artes em São Paulo e assim garantir que possa ser elegível para o Academy Awards.

Sobre o Filme:

Em CASA DE ANTIGUIDADES, Antonio Pitanga dá vida a Cristovam, um homem simples do interior, que precisa mudar de cidade em busca de melhores condições de vida e trabalho. Porém, ele se depara com uma realidade que desperta, dentro dele, algo que antes não estava escancarado, sofrendo com a solidão e o preconceito dos moradores locais.  

Em seu primeiro longa, João Paulo Miranda Maria, invoca os demônios invisíveis dos oprimidos através de um olhar, cheio de nuances, sobre o racismo sistêmico no Brasil moderno. O que acontece quando após décadas de abusos destroem a humanidade de Cristovam?

Um dos maiores atores do Brasil, Antônio Pitanga, diz que o papel de Cristovam “é um grande presente”. O ator que completou 80 anos recentemente, já esteve em Cannes em 1962, quando o Brasil levou a Palma de Ouro, pela primeira e única vez, com “O Pagador de Promessas” de Ancelmo Duarte, mas CASA DE ANTIGUIDADES deu a ele a oportunidade de ter outro filme em Cannes, agora como protagonista: “Cristovam é um homem do Brasil, um autentico trabalhador brasileiro e ter sido convidado por João Paulo Miranda Maria para interpreta-lo, me deu uma alegria imensurável, no auto dos meus oitenta anos, eu não poderia estar mais feliz”.

CASA DE ANTIGUIDADES é composto por cenas ricamente fotografadas por Benjamín Echazarreta, o mesmo de “Uma Mulher Fantástica”, longa vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, a montagem é de Benjamin Mirguet de “Batalla En El Cielo” e a composição sonora musical é de Nicolas Becker, o mesmo de “Gravidade”. Com diálogos mínimos, a história de Cristovam, um homem negro indígena do norte rural do Brasil, foi construída de modo que o público tenha também uma experiência sensorial. “Quero que o público sinta o filme, e sinta o que o que Cristovam vive durante o filme e mostrar o que eles não estão vendo. O que teoricamente é invisível, pode ser sentido. ”, diz o diretor.

CASA DE ANTIGUIDADES tem ainda no elenco o belga Sam Louwyck (“Cargo”), Ana Flávia Cavalcanti (“Corpo Elétrico”), Aline Marta Maia (“Serial Kelly”) e Gilda Nomacce (“Ausência”). Foi produzido pela brasileira BeBossa e pela francesa Maneki Films, e é coproduzido pelo Canal Brasil. O roteiro, foi desenvolvido pelo próprio João Paulo Miranda Maria na Residence de Cannes – Cinéfondation, com a supervisão de Miguel Machalski (“Los Perros”, “O Verão dos Peixes Voadores”) e a colaboração de Felipe Sholl (Fala Comigo).

O filme conta com o apoio e patrocínio do FSA (Fundo Setorial do Áudiovisual), CNC (Centre Nacional du Cinema – FR), Hubert Bals Fund, Cine en Construccion – Toulouse e Projeto Paradiso. 

SINOPSE

Cristovam é um “caipira” do interior do Brasil que busca em outras terras melhores condições de trabalho. Mas, o contraste cultural e étnico da nova morada em relação à sua terra natal provoca no vaqueiro um processo de solidão e perda de identidade. Boatos e maldades dos habitantes locais o levam ao desespero e a decisões equivocadas, fazendo-o perder a razão e a lucidez. Sem saída, ele passa a reviver o passado para suportar o presente. 

FICHA TÉCNICA

Direção e Roteiro: João Paulo Miranda Maria

Elenco: Antonio Pitanga, Ana Flávia Cavalcanti, Sam Louwyck, Aline Marta Maia, Gilda Nomacce, 

Ano: 2020

Duração: 94 min.

Classificação: a definir

Lifetime estreia nova série de Buddy Valastro: Legends of the Fork

Na nova produção, o célebre confeiteiro viaja pelos Estados Unidos para visitar restaurantes icônicos, desvendar suas histórias e descobrir ...