Crítica Filme "Bridget Jones: Louca Pelo Garoto" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o filme “Bridget Jones: Louca Pelo Garoto” com direção de Michael Morris que tem em seu currículo filmes como “To Leslie” e “House of Cards Temporada 5”.

Na história reencontramos Bridget Jones (Renée Zellweger) em um momento bastante diferente em sua vida. Depois das trocentas idas e vindas com Mr. Darcy (Colin Firth), eles tiveram um bom tempo juntos, mas, quis o destino que ele morresse.

E é depois de quatro anos dessa perda que encontramos Bridget, com dois filhos, Billy (Casper Knopf) um pré adolescente que é muito parecido com o pai, e a menina Mabel (Mila Jankovic).

Ela se dedica muito a eles, mas, sempre que precisa tem a ajuda dos amigos, até mesmo de Daniel Cleaver (Hugu Grant), que se tornou um “tio do coração” para as crianças.

Pressionada por sua família e colegas a retomar a vida amorosa, ela se aventura nos aplicativos de namoro e logo atrai a atenção de Roxster (Leo Woodall) um rapaz que se encanta com ela.

Enquanto equilibra trabalho, maternidade e esse novo romance, Bridget também precisa lidar com o luto do filho, o julgamento das mães da escola e encontros inesperados com o professor de ciências de Billy (ChiwetelEjiofor) que começa a prestar atenção nela.

O diretor Michael Morris, é o primeiro homem a dirigir um filme da série Bridget Jones, e o que é interessante, é que ele consegue manter o tom dos filmes anteriores.

Você consegue perceber o amadurecimento da personagem, mas, percebe que a sua essência permanece ali, com os mesmos trejeitos, com as mesmas brincadeiras, como as mesmas “caras e bocas” que é muito característico dela.

A história contada é muito boa também, tem suas idas e vindas, como é característico da série também, mas, percebe-se, que elas se tornam poucas, pois, a maturidade e a responsabilidade para com outras pessoas, chegou ali, e já não há mais tempo para indecisões.

O elenco está mais uma vez “redondo” para a história, muitos atores e atrizes que fizeram parte dos filmes anteriores, estão nesse também, trazendo legado, trazendo memória, como se a vida deles tivesse acontecido fora das telas.

Os novos integrantes do elenco estão super afinados, com o mesmo tom do elenco, do jeito que a história pede.

O destaque vai para a atriz Renée Zellweger que parece que nasceu para interpretar Bridget Jones. Ela consegue manter a mesma energia da personagem desde o seu início, lá em 2001, quando resolve escrever o seu primeiro diário. Como já comentei, são os trejeitos corporais e faciais, as reações, tudo. Inclusive, o diário também e lembrado nessa história.

“Bridget Jones: Louca Pelo Garoto” é uma excelente comédia romântica, daquelas que dá gosto de ver, pois, parece que você acompanhou um personagem durante anos, viu suas tristezas e alegrias, percebeu o seu amadurecimento e festejou as suas vitórias. Recomendo muito, principalmente se você for fã da série, mas, se não for, vai amar também.

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