Escrito e dirigido por Emiliano Cunha, RAIA 4 é
ganhador de três prêmios no Festival de Gramado: Júri da Crítica,
Fotografia (assinada por Edu Rabin) e Melhor longa gaúcho. O filme ambientado
no universo da natação competitiva será lançado no streaming, dia 20 de maio,
dois meses antes do início das Olimpíadas de Tokyo. Em uma comparação bem
livre, entre a Olimpíada e o cinema, o diretor Emiliano Cunha diz: “Tanto na competição, quanto no
cinema, o momento magico é aquele do presente, quando um filme está sendo
rodado, ou um atleta está desempenhando seu esporte. Existe um momento grande
de preparação, mas aquele tempo onde as coisas acontecem, é o que aproxima o
atleta do cineasta”. RAIA 4 é situado no universo da natação competitiva, na
cidade de Porto Alegre. O filme traz duas personagens centrais, as
adolescentes Amanda e Priscila, interpretadas pelas estreantes Brídia Moni e
Kethelen Guadagnini, que foram selecionadas num casting que incluiu mais de
100 jovens atletas. “Sabia,
desde o início do projeto, que queria trabalhar com nadadores de verdade.
Seria muito difícil transformar uma atriz-mirim em uma nadadora com toda a
performance física que a natação competitiva exige, pois não é uma questão de
atuação, mas de comportamento e fisicalidade que é quase impossível emular”,
explica o diretor. No filme, Amanda é uma jovem ingênua e tímida, que vive
com os pais (Fernanda Chicolet e Rafael Sieg), ambos médicos, e é cheia de
inseguranças e dúvidas. É na piscina que ela encontra um ambiente onde pode
ser mais livre. Priscila é uma colega da equipe de natação, muito mais
madura, e de quem acaba se aproximando. O longa ainda inclui no
elenco José Henrique Ligabue (“Legalidade”), como o treinador da equipe
de natação. Antes de atuar, as duas jovens atrizes faziam parte da
mesma equipe de nado e já eram amigas, por isso, explica Cunha, foi
necessário desenvolver um aparente antagonismo entre elas. “Eu bato na tecla do ‘aparente
antagonismo’, pois creio que a relação entre as personagens, no filme,
ultrapassa essa dialética. E, a princípio, estava disposto a trabalhar mais
com situações e provocar improvisações. Mas realmente elas se mostraram aptas
a encarar o mundo da atuação e conseguimos unir as duas coisas.”. O filme já
foi exibido nos festivais do Panamá, Cartagena das Índias (Colômbia), Uruguai
e na mostra competitiva do 22º Festival de Shanghai, além do Festival de
Cinema de Gramado, de 2019, no qual conquistou os prêmios de Melhor
Fotografia e Júri da Crítica, e na Mostra Internacional de Cinema em São
Paulo, e no Festival do Rio. |
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FICHA TÉCNICA Roteiro e direção: Emiliano Cunha Elenco: Brídia
Moni, Kethelen Guadagnini, Arlete Cunha, Fernanda Carvalho Leite, José
Henrique Ligabue, Fernanda Chicolet e Rafael Sieg Diretor Assistente: Richard Tavares 1º Assistente de Direção: Daniela Strack Direção de Fotografia: Edu Rabin Direção de Arte:
Sheila Marafon e Valeria Verba Direção de Produção: Beto Picasso Produção Executiva: Pedro Guindani Figurino:
Francine Mendes Maquiagem e Caracterização: Baby Marques Montagem: Vicente
Moreno Supervisão de Pós-Produção: Daniel Dode Design Gráfico:
Leo Lage Desenho de Som:
Marcos Lopes e Tiago Belo Trilha Musical Original: Felipe Puperi e Rita Zart Produção: Davi de Oliveira Pinheiro, Emiliano Cunha e Pedro Guindani |