Crítica Filme "Quebrando Regras" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o filme “Quebrando Regras” dirigido pelo cineasta Bill Guttentag, dos filmes “Jogo de Interesses”, “Nanking” entre outros.

“Quebrando Regras” é baseado na história real das Afghan Dreamers, uma equipe de garotas que desafiou o impossível para competir em um torneio de robótica internacional.

 O longa conta a real e ambiciosa história de uma professora visionária que desafiou as normas de uma sociedade com o objetivo de empoderar meninas afegãs a perseguir seus sonhos nas áreas da ciência e tecnologia.

Roya Mahboob (Nikohl Boosheri) fundou uma startup para ensinar robótica a estudantes secundaristas no Afeganistão.

Em uma nação onde educar mulheres e meninas não apenas é um tabu, mas um ato revolucionário, Roya consegue formar o primeiro time de robótica composto apenas por meninas, ganhando atenção global por sua iniciativa inovadora e marcada pela esperança no futuro de suas aprendizes.

O diretor Bill Guttentag fez um filme que é fácil de assistir, apesar do mote. A história poderia ser bem mais pesada, do que o apresentado na telona, mas, acredito que ele optou por mostrar somente a parte boa do que provavelmente essas meninas passaram.

Digo isso, porque sabemos como funciona o regime talibã, com seu fundamentalismo, práticas conservadoras e restrição dos direitos das mulheres com aplicação de punições severas. 

No filme aparecem alguns homens das famílias dessas meninas, que são contrários a adesão delas ao estudo ou à equipe, mas, de uma forma branda e rápida acabam aceitando a nova situação. Escolhas do diretor.

Tudo tem seu lado bom, certo? E nesse caso, o filme fica realmente mais leve, e foca nas competições, mostrando equipes de diversos países, inclusive a brasileira. Aliás, a bandeira do Brasil aparece várias vezes na telona.

O elenco tem uma química bastante orgânica, trazendo humanidade e pertencimento aos personagens.

“Quebrando Regras” é um filme importante de ser visto, por todos, mas, principalmente pelos jovens, para que não esqueçam de que a humanidade precisa ser revisada e não apenas aceita. E que lembrem também de que o poder da educação é gigante e capaz de derrubar muros e muralhas. Recomendo.

No início dos créditos, ficamos sabendo como e onde estão as meninas hoje. Espere prá ver.

 

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