Crítica Filme "Megan 2.0" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o filme “M3gan 2.0” dirigido pelo cineasta Gerard TJohnstone, que também dirigiu o primeiro longa da franquia.

Dois anos após os eventos do primeiro filme, “M3GAN 2.0” acompanha a boneca, maravilha da inteligência artificial e sua criadora Gemma (Allison Williams) que, agora, tornou-se uma autora de sucesso a favor do controle de tela, para crianças e adolescentes, e luta pela supervisão e controle governamental da Inteligência Artificial.

Quem não aprova essa nova atitude de Gemma é sua sobrinha de quatorze anos Cady (Violet McGraw) que decide se rebelar contra as regras super protetoras da tia.

Enquanto isso, um poderoso empresário rouba a tecnologia do protótipo da boneca Megan com o objetivo perverso de construir uma poderosa arma militar, chamada Amelia (Ivanna Sakhno), uma espiã altamente treinada e sem limites.

Acontece que Amelia, rapidamente, ganha uma autoconsciência poderosa e começa a se rebelar contra as ordens e vontades humanas, tornando-se um perigo cada vez maior de aniquilação da raça humana.

Esse é o novo contexto dessa história, que confesso, me espantei quando vi que teria uma continuação, e que inclusive saiu bastante rápido, mas, depois lembrei do sucesso que o filme fez e entendi tudo.

O longa é de um gênero muito interessante, o “terrir”, aquele tipo que te dá uns sustos, tem cenas esdrúxulas, mas, de tão fora da casinha, te faz rir, em vários momentos. E isso acontece bastante nesse segundo episódio.

O diretor Gerard Johnstone conseguiu manter o ar sinistro, e ao mesmo tempo, delicado, da história, do robô e da atmosfera do longa.

Ele trouxe a Megan completamente subvertida, fazendo com que ela seja a possível heroína dessa história. E apesar desse mote, ele mantém nela o seu engajamento em fazer o que acha melhor, independente da vontade ou regra humana.

Essa “inteligência artificial” tem muito de humana nela, adora quebrar regras.

O diretor também coloca no longa, muitas referências ao mundo pop, fazendo com que prestemos atenção a cada detalhe dele.

O filme é muito bom de se ver, com uma história dinâmica, com explicações, mas, nada que estrague o andamento. E principalmente, o longa prende a atenção do espectador.

Os efeitos especiais são extremamente bem-feitos, as coreografias de luta e perseguição, muito bem elaboradas, e com alguns sustos que são previsíveis sim, mas, outros, realmente te surpreendem.

“M3GAN” é um ótimo filme para quem gosta do gênero terror, com “jump scares” e uma história com começo, meio e fim. Recomendo!

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