Crítica Filme "Ameaça no Ar" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o filme “Ameaça no Ar” dirigido pelo ator e cineasta Mel Gibson, que tem em seu currículo longas como “Apocalypto”, “A Paixão de Cristo” e outros mais.

Na história, uma missão importante e confidencial é comprometida por um passageiro indesejado num avião a mais de 3000 mil metros de altura.

A policial Madelyn Harris (Michelle Dockery) escolta o prisioneiro/testemunha Winston (Topher Grace) em uma pequena aeronave pilotada por Daryl (Mark Wahlberg).

Ele é uma testemunha-chave em um caso contra uma família de traficantes.

Tudo parecia estar bem nessa viagem que atravessa o Alasca, mas, à medida que o tempo passa, em pleno voo, o piloto mostra quem realmente é, fazendo a viagem se tornar um verdadeiro pesadelo.

Uma luta por sobrevivência nas alturas se inicia entre os três passageiros. São muitas ameaças, socos, tiros e facadas. E a necessidade de alguém pilotar e pousar a aeronave, não necessariamente o piloto.

O diretor Mel Gibson consegue criar um bom clima de tensão, com cenas no interior da pequena aeronave, muito bem feitas, mas, falha ao conduzir a história por caminhos impossíveis, que literalmente vão contra as leis da física.

O elenco está bem em cena, mas, também perde por diálogos em situações específicas que não convencem o público de que aquilo realmente poderia acontecer.

Ou melhor, que as reações dos personagens fossem como aparecem em cena. Uma pena.

“Ameaça no Ar” é um bom filme para quem gosta de ação com tensão, e sabe que a história é passageira, que ele vai esquecê-la logo.

Acredito ser um bom filme para o streaming, por ser curto, por ser apelativo com os grandes nomes que tem no elenco (apesar de pequeno) e na direção.

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