Oito projetos brasileiros de ficção são selecionados para a segunda edição do Serial Bridges Rio



De 30 de setembro a 4 de outubro, workshop reunirá showrunners e produtores para uma semana de treinamento com mentores internacionais. Melhor projeto será apresentado no Series Mania 2025, o maior festival de séries do mundo.

O Series Mania Institute, da França, acaba de divulgar a lista final com os oito projetos selecionados para a segunda edição do workshop Serial Bridges Rio 2024. Entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro, o concorrido programa reunirá, na sede da Firjan, oito duplas representando algumas das mais importantes produtoras brasileiras de audiovisual para uma imersão no mercado internacional de séries.

Ao final da semana, a dupla que apresentar o melhor pitching será premiada e participará do Series Mania Forum 2025, em Lille, na França - maior evento do mundo exclusivamente dedicado a obras seriadas. O Serial Bridges Rio 2024 tem apoio da Prefeitura do Rio, por meio da Riofilme, órgão da Secretaria Municipal de Cultura; da Embaixada da França no Brasil e do Projeto Paradiso; em parceria com o Festival do Rio/RioMarket, SICAV e Firjan. A realização é do Series Mania Institute 
 
Os projetos selecionados foram: “Dog Walker”, da Beirada Produções (RJ), com participação da dupla João Hombeeck e Milla Monteiro; “Labirinto”, da Muritiba Filmes (Curitiba), com Mano Cappu e Juliana Sakae; “Ligações Perigosas”, da Indústria Imaginária (RJ), com Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Nauenberg; “Mulher de Ferro”, da Sanuto Produções (RJ), com Jarsom Wayans e Emanuele Cristina Sanuto Barbosa Mendes; “Picolé, Pintinho e Pipa”, da Black Pen Filmes (RJ), com Gustavo Melo e Mariana Veil; “Tornando-se Tarsila”, da Gullane Entretenimento (SP), com Janaína Tokitaka e Ana Saito; “A Verdadeira História de Pedro”, da Ocean Films (Florianópolis), com Aleksei Abib e Analu Bambirra; e "Os Guardiões", da Cinefilm (SP), com Fernanda Senatori e Mariana Nunes. Todos os projetos têm roteiros originais para 1ª temporada. 

O objetivo do Serial Bridges Rio 2024 é proporcionar aos participantes uma imersão no mercado internacional de séries, com mentores da área de roteirização, como Eszter Angyalosy e Camila Agustini, além de especialistas no mercado europeu de coproduções, como Steve Matthews, Guillaume Pommier e Jerômine Ader (veja abaixo as biografias). 
 
O Serial Bridges Rio 2024 terá coordenação de Pierre Ziemniak, diretor do Series Mania Institute, e a delegação institucional é composta por Jérémie Kessler, Amélie Leenhardt, Delphyne Besse e Juliett Lécuyer. Durante o programa, os selecionados terão a oportunidade de fortalecer suas habilidades dramatúrgicas e  aprimorar técnicas e ferramentas para compreensão de sistemas de financiamento internacionais.  

Mentores:
 
Eszter Angyalosy é roteirista e consultora de roteiros baseada na Hungria. Ela lidera os estudos no prestigiado Torino Series Lab e colabora como tutora e palestrante em diversos laboratórios e oficinas internacionais de roteirização, como Eureka Series, Serial Eyes, Internationale Filmschule Köln e Stowe Story Labs, nos Estados Unidos. Ela é também uma das fundadoras da Joyrider, uma empresa internacional de desenvolvimento e produção de TV. Sua obsessão por contar histórias tem guiado sua carreira: começou na indústria do livro em 2008 antes de transitar para a TV como editora de histórias na HBO Hungria em 2015. Deixou a empresa em 2018 e começou a trabalhar como escritora e consultora freelancer. Seus créditos na escrita incluem, entre outros, o romance jovem-adulto “Wonderland”, publicado em 2015; o documentário original da HBO “Divas” (2021); o curta-metragem premiado “Last Chance” (2022), sua estreia como diretora; e a série de comédia policial “Frust”, dirigida pelo vencedor do Oscar Danis Tanović, que será lançada ainda este ano.

Camila Agustini é roteirista e consultora de roteiros luso-brasileira, graduada pela EICTV (Cuba). É coautora do filme "Manas," dirigido por Marianna Brennand (Festival de Cinema de Veneza, Prêmio DirecEng, Giornate Degli Autori, 2024). Criadora e roteirista principal de "Amar É Para Os Fortes" (Amazon Studios). Criadora e roteirista de uma série de TV para a Globoplay, que está atualmente aguardando a liberação para produção. Supervisora de roteiro em "Levante", dirigido por Lillah Halla, premiado com o Prêmio Fipresci no Festival de Cinema de Cannes 2023, e que ficou entre os seis filmes pré-selecionados para representar o Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar®️ 2025 de Melhor Filme Internacional. Sob a supervisão de Guillermo Arriaga, escreveu o roteiro para "Um Lobo Entre os Cisnes", um longa-metragem dirigido por Marcos Schetchman e Helena Varvaki.
Consultora de roteiro para diversos laboratórios (Produire au Sud, ICAU, Incubadora Paradiso, Sesc Argumenta, Nuevas Miradas, PanoramaLab, etc.) e para filmes como "Menarca" (Lillah Halla, Semaine de la Critique, Cannes, 2020), "Greta" (Armando Praça, Berlinale, 2019), "Batalha de Shangrilá" (Severino Neto, 2019), "Mar de Dentro" (Dainara Toffoli, 2021), "Sansón" (Pavel Quevedo, 2021), entre outros. Programadora do FRAPA e do FRAPA [LAB], o principal festival de roteiros na América Latina. Jurada do Emmy Internacional em 2022. Professora na EICTV e Cena15 (o laboratório mais importante para o desenvolvimento de projetos de longa-metragem e séries de TV no Nordeste do Brasil). Trabalhou no desenvolvimento de projetos transmedia na TV Globo (Brasil), onde também atuou como analista de projetos para cinema e séries de TV.

Especialistas:

Guillaume Pommier é atualmente Co-diretor de Distribuição da Federation. Depois de obter (dolorosamente) seu bacharelado, ele rapidamente abandonou a universidade e começou a trabalhar desde cedo. Iniciou sua carreira no ramo de distribuição há doze anos na Newen Distribution (que atualmente integra o grupo TF1). Ele então ingressou no Lagardère Studios (adquirido pela Mediawan desde então) e foi contratado pela Federation há cinco anos.

Jeromine Ader é graduada em Direito e tem mestrado em Negócios, ambos em Londres. Iniciou sua carreira na distribuição francesa na Gaumont e passou seis anos na Superprod, vendendo internacionalmente conteúdo infantil. Hoje, como Gerente de Vendas Internacionais na Federation, gerencia a distribuição de conteúdos de múltiplos gêneros, incluindo ficção, conteúdo infantil e filmes em mercados globais.

Steve Matthews é o Executivo de Parcerias de Conteúdo na Banijay Entertainment, onde atua como um facilitador chave no processo de desenvolvimento de produção do grupo, apoiando a busca por oportunidades de coprodução em todo o alcance da empresa e, de maneira geral, expandindo a pipeline de negócios e parcerias criativas, principalmente no setor de drama. Matthews ingressou na Banijay Entertainment vindo da HBO Europa, onde atuou mais recentemente como VP, Produtor Executivo de Roteiros, tendo se juntado à empresa em 2014. Nesse cargo, ele colaborou com equipes locais na Europa Central, Espanha e Países Nórdicos para liderar o desenvolvimento de séries originais e minisséries, além de adaptações internacionais. Ele trabalhou em produções, incluindo “Pustina”, “Umbre”, “Blinded By The Lights”, “Uspjeh”, “The Sleepers”, “Foodie Love”, “Gösta”; e especificamente no portfólio da Banijay, “30 Coins (Pokeepsie)”, “Beforeigners (Rubicon)” e “Beartown (Filmlance)”.

“JANIS - AMORES DE CARNAVAL” Tem Seu Trailer Oficial Divulgado

A passagem de uma das maiores cantoras de todos os tempos, Janis Joplin, pelo carnaval carioca de 1970 é narrada no documentário JANIS - AMORES DE CARNAVAL, MEMÓRIAS DE RICKY FERREIRA E CONVIDADOS, que acaba de receber o seu trailer oficial. Produzido por Marcelo Braga, da Santa Rita Filmes, e dirigido por Ana Isabel Cunha, o longa traz histórias e relatos da passagem de Janis pelo Brasil, contando com convidados especiais como Alcione, Baby do Brasil e Walter Casagrande.

O filme foi narrado em primeira pessoa por uma testemunha ocular dos fatos, o fotógrafo Ricky Ferreira (in memoriam), que a hospedou em seu apartamento no Leblon. O documentário faz sua estreia nesta semana no Festival do Rio, na seção Première Brasil: Retratos Longa-Metragem, e será exibido dia 4 de outubro, 18:30 no Estação NET Gávea 3.

Com riqueza de fotografias, do acervo de Ricky, o filme conta também com depoimentos de pessoas que viveram esse episódio ou são admiradores de Janis: Baby do Brasil, Alcione, Walter Casagrande, José Paulo Kupfer, Leiloca Neves, Carlos Horcades, João Luiz Lacerda de Albuquerque, além de Carol Fazu, como Janis Joplin. 

“Ricky é pessoa fundamental para esta obra ter sido realizada. Não só por todo rico arquivo fotográfico que licenciamos dele sobre esta passagem meteórica de Janis, como ele foi, de fato, um cicerone dela pelos 7 dias a hospedando em sua residência no Leblon, e a acompanhando pelo carnaval, bailes, praias, bares e boates da cidade. Foram dias inesquecíveis para ele e para ela também, imaginamos”, explica Marcelo.

A diretora estreante Ana Isabel ressalta como essa aura de mistério, a princípio, foi um desafio na construção de uma linha temporal. “O ponto de partida foram as fotos do Ricky e o material de arquivo - registros dos principais momentos vividos por ela na cidade. Voltamos com Ricky e os entrevistados aos locais onde eles encontraram com ela e assim fomos reconstruindo essa viagem. Na montagem, as imagens subjetivas da ‘nossa Janis’ ajudaram a costurar esses momentos.”.

Ela ainda ressalta que o fato do longa ser dirigido por uma mulher contribui para um equilíbrio, uma vez que o fio condutor é o olhar masculino de Ricky. “Janis era feminista, teve que se impor em um mercado dominado pelos homens. Quando comecei a entrar mais a fundo na história da Janis fui descobrindo uma mulher sensível, com suas inseguranças e que queria ser aceita, ser amada. Na juventude sofreu bullying pela aparência e aqui no Brasil sentiu isso novamente. Na passagem dela pelo baile do Theatro Municipal, mesmo sendo convidada, foi barrada no camarote por ‘não ser boa.’. Mesmo não falando português, ela entendeu exatamente o motivo. Essa pressão estética é um tema que nós mulheres sofremos até hoje.”.

 Visualmente, JANIS - AMORES DE CARNAVAL, MEMÓRIAS DE RICKY FERREIRA E CONVIDADOS traz uma construção que remete ao passado, a uma nostalgia daquela época. Muito disso vem da esmerada fotografia de Pedro Dourado. “Foi muito interessante ver um fotógrafo tão jovem trazer ótimas referências para este filme. Não só na escolha de belos planos tanto para os entrevistados como nas cenas contemplativas com a atriz que representa Janis”, explica Marcelo. 

Já a seleção musical foi um desafio para Marcelo, grande admirador da artista, assim como Ana Isabel. “Foi uma escolha difícil a ser feita, pois o foco do filme era contar sua passagem pelo Brasil e não a sua história musical. Trouxemos algumas raridades para compor alguns fundos de nosso filme”, explica o produtor. 

JANIS - AMORES DE CARNAVAL, MEMÓRIAS DE RICKY FERREIRA E CONVIDADOS é uma produção da Santa Rita Filmes.

Sinopse:

No verão de 1970, Janis Joplin, ícone da contracultura, veio ao Brasil para se afastar da heroína. O “detox” virou uma passagem meteórica e quase anônima, mas ela viveu intensamente seu último Carnaval: foi expulsa do Copacabana Palace, bebeu muito, fez topless e conheceu o amor de sua vida. O documentário “Janis - Amores De Carnaval, memórias de Ricky Ferreira e convidados” explora o acervo do fotógrafo Ricky Ferreira, mostrando a intimidade da cantora. Seu visual hippie contrastava com o autoritarismo da época. A história aborda feminismo, liberdade e amores livres.

Ficha Técnica

Direção: Ana Isabel Cunha

Produção: Marcelo Braga

Roteiro: Ana Isabel Cunha e Carlyle Junior

Produção Executiva: Flávia Tonalezi e Marcelo Braga

Com Ricky Ferreira, Baby do Brasil, Alcione, Walter Casagrande, José Paulo Kupfer, Leiloca Neves, Carlos Horcades, João Luiz Lacerda de Albuquerque, e Carol Fazu, como Janis Joplin

Produção: Santa Rita

Gênero: documentário 

País: Brasil 

Ano: 2024

Duração: 76 min.

Telecine trará sessões especiais de 'Emilia Pérez' e 'The Seed of the Sacred Fig' no Festival do Rio

 Escolhido para abrir o Festival do Rio, ‘Emilia Pérez’ também terá uma Sessão Telecine,no dia 4, no Odeon

De 3 a 13 de outubro, acontece a 26ª edição do Festival do Rio, um dos eventos mais importantes da indústria cinematográfica brasileira. O Telecine estará presente com as sessões Telecine de ‘Emilia Pérez’, de Jacques Audiard, e ‘The Seed of the Sacred Fig’, do diretor dissidente iraniano Mohammad Rasoulof, ambas abertas ao público. Entre as coproduções do Telecine, ‘Os Enforcados’, ‘Baby’, ‘Malu’ e ‘Kasa Branca’ foram selecionados para a Competição Oficial de longas de ficção, a ‘Première Brasil’, enquanto ‘Avenida Beira-Mar’ e ‘A Procura de Martina’ concorrem na mostra ‘Novos Rumos’. No catálogo do Telecine — disponível no Globoplay, Prime Video Channels e plataformas de streaming das operadoras de TV paga —, a cinelist ‘Festival do Rio’ traz uma seleção de filmes que já passaram pelo evento. 


Sessões Telecine

No dia 4 de outubro, a Sessão Telecine no Festival do Rio exibe 'Emília Pérez', no Odeon, às 21h45. O filme levou o Prêmio do Júri e o prêmio de Melhor Interpretação Feminina (dividido entre Selena Gomez, Karla Sofía Gascón, Zoë Saldaña e Adriana Paz) no Festival de Cannes, em maio deste ano, e foi escolhido pela França para representar o país na corrida pelo Oscar de Melhor Filme Internacional na premiação de 2025. No Brasil, o longa chegará aos cinemas pela Paris Filmes, em fevereiro de 2025, e no catálogo do Telecine, após a janela de exibição nos cinemas. Dirigido e escrito pelo premiado cineasta Jacques Audiard (‘Ferrugem e Osso’, ‘O Profeta’), o filme acompanha Rita (Saldaña), uma advogada de um grande escritório que está mais interessado em libertar os criminosos do que em levá-los à justiça. Certo dia, ela recebe uma inesperada proposta: o líder do cartel, Manitas (Gascón), a contrata para ajudá-lo a se retirar de seu negócio e realizar um plano que vem preparando secretamente há anos: tornar-se a mulher que ele sempre sonhou ser. A trama é livremente adaptada do romance ‘Écoute’, de Boris Razon.

No dia 8 de outubro, às 21h, é a vez da Sessão Telecine de ‘The Seed of the Sacred Fig’, longa do diretor iraniano Mohammad Rasoulof que também fará parte do acervo Telecine. Por seu trabalho neste projeto, o cineasta foi condenado a oito anos de prisão e precisou se exilar na Alemanha para não ser encarcerado. O filme concorreu à Palma de Ouro neste ano e levou os prêmios: especial do júri, júri ecumênico, FIPRESCI, François Chalais (dedicado às obras que celebram os valores do jornalismo) e dos Cinemas Independentes Franceses (Prix des cinémas Art et Essai), além de ter sido escolhido pela Alemanha para representar o país na disputa por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025. 

Na trama, o cineasta, que também assina o roteiro, explora o clima de paranoia que permeou Teerã durante os protestos populares contra o autoritarismo do regime iraniano, encabeçados pelas manifestações de rua do movimento 'Mulher, Vida, Liberdade'. A trama aborda essa crise pela perspectiva de uma família de classe média liderada por Iman (Missagh Zareh), um advogado dedicado que passa a atuar como magistrado investigador a serviço da Corte Revolucionária, cargo que o coloca na posição de validar diversas sentenças, inclusive as de morte. Em sua nova função, o homem entra em rota de colisão com sua esposa e filhas, que passam a questionar o papel dele no regime. Quando a arma de fogo que Iman guarda em casa desaparece misteriosamente, sua vida familiar cai numa espiral de desconfianças.

As duas sessões Telecine do festival vão oferecer combos gratuitos de pipoca e refrigerante para o público presente, além de uma dinâmica de cadeira premiada com brindes sorteados pela marca. Os ingressos podem ser adquiridos no site do festival. 


Coproduções em competição

O Telecine também estará presente no Festival do Rio com seis coproduções em competição. Na Competição Oficial de longas de ficção, a marca estará representada por ‘Os Enforcados’, de Fernando Coimbra; ‘Baby’, de Marcelo Caetano; ‘Malu’, de Pedro Freire; e ‘Kasa Branca’, de Luciano Vidigal. Já na mostra Novos Rumos, concorrem ‘Avenida Beira-Mar’, de Maju de Paiva e Bernardo Florim; e ‘A Procura de Martina’, de Márcia Faria. Confira os horários das sessões.


Programação na TV e no streaming

Na TV, o Telecine Cult exibe duas programações dedicadas ao festival, com filmes que já passaram pelo evento em edições anteriores. No dia 3, a partir das 17h35, o canal exibe grandes sucessos internacionais em sequência: ‘Monster’, ‘Benedetta’, ‘Vidas Passadas’ e ‘Retrato de Uma Jovem em Chamas’. Já no dia 8, a partir das 18h15, o segundo especial do Cult destaca longas brasileiros, com a exibição de ‘A Viagem de Pedro’, ‘A Porta ao Lado’, ‘Bacurau’ e ‘Medusa’. No catálogo do Telecine — disponível no Globoplay, Prime Video Channels e plataformas de streaming das operadoras de TV paga —, a cinelist ‘Festival do Rio’ também traz uma seleção de filmes que foram apresentados no evento em anos passados.


Sessão Telecine de ‘Emilia Pérez’

Data: 4 de outubro (sexta-feira)

Horário: 21h45

Local: Cine Odeon — Praça Floriano, 7 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20031-050


Sessão Telecine de ‘The Seed of the Sacred Fig’

Data: 8 de outubro (terça-feira)

Horário: 21h

Local: Estação NET Botafogo — Rua Voluntários da Pátria, 88 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22270-010

Festival do Rio - Filme Alma Negra, Quilombo ao Baile, de Flavio Frederico

O documentário “ALMA NEGRA, DO QUILOMBO AO BAILE”, com direção do Flavio Frederico tem sua estreia mundial na Competição Longas Documentários no Fest Rio 2024

DIA 10/10 – Estação Net Gávea – 17h
DIA 11/10 – Cine Odeon – 10h30


ALMA NEGRA, DO QUILOMBO AO BAILE faz um amplo mergulho no universo “black” brasileiro através da música Soul, desde seu surgimento no final dos anos sessenta até́ o início dos anos 80 com a chegada da disco. Tim Maia, Cassiano, Hyldon, Carlos Dafé́, Toni Tornado, Sandra de Sá e diversos outros personagens centrais desse movimento aparecem no filme, que retrata além da música; a moda, os costumes, o modo de vida e, principalmente, o surgimento do movimento de afirmação da cultura negra brasileira nos anos setenta e a luta política contra o racismo. Através do olhar de algumas das grandes intelectuais negras dos anos 70 e de hoje, como Beatriz Nascimento, Lélia González e Edneia Gonçalves, o filme busca nos quilombos e nos bailes de soul, retratar a alma negra brasileira.
A ideia central é entrar no sentido profundo tanto da palavra Soul, como do que representou a transmigração de negros africanos para as Américas do Sul e do Norte em termos musicais e sentimentais.
A “alma” do homem negro que vem para os Estados Unidos e desenvolve a Soul music como uma das expressões de seu sentimento através de uma fusão do gospel, com jazz e R&B e a utilização dos instrumentos da cultura americana (violão, sopros e piano). Esse gênero vem para o Brasil exatamente ao final dos anos 60 e início dos 70, no auge do movimento dos civil rights americanos e de libertação das ex-colônias da África e encontra como pano de fundo o surgimento de um “novo movimento negro” brasileiro com o surgimento de intelectuais como

Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, Abdias do Nascimento entre outros. 

A trilha Sonora e os ideais de valorização negra se juntam fazendo explodir os bailes blacks no Rio de Janeiro e São Paulo e uma geração de artistas que iriam revolucionar a música brasileira como Tim Maia, Cassiano, Toni Tornado, Gérson King Combo entre outros.
Assim, tanto pelo roteiro, como pela montagem, o filme busca esse fio condutor, da alma do escravizado negro africano e seu sofrimento e resiliência. Ainda tecendo uma terceira linha narrativa, além do musical e da histórico-político-social, o filme resgata fatos marcantes do período pós escravidão que mostram como o estado brasileiro foi negligente com o negro, jogando-o literalmente para a pobreza e a marginalidade. Não por acaso é exatamente quando surgem as primeiras favelas no Brasil. 

ALMA NEGRA, DO QUILOMBO AO BAILE

é um filme homenagem a cultura afrobrasileira e também um manifesto antirracista, ressaltando toda a importância dos descendentes africanos na construção de nosso país, resgatando e valorizando a enorme contribuição da população negra na sociedade brasileira, seja economicamente, socialmente, culturalmente e filosoficamente. Como diz Edneia Gonçalves (socióloga e educadora) no filme: "O que faz a gente gostar de ser brasileiro? A maior parte do nosso orgulho do nosso jeito veio dos africanos e indígenas que foram escravizados”.

SINOPSE: 
O filme é um amplo mergulho no universo afrobrasileiro através da música Soul, retratando desde o surgimento do gênero, a chegada no Brasil no final dos anos 60 e o sucesso musical na indústria fonográfica, até o ápice com os famosos bailes blacks no Rio de Janeiro e São Paulo. O filme retrata além da música, o movimento de valorização da cultura negra e a luta política contra o racismo na época. Através do olhar de algumas das grandes intelectuais negras dos anos 70 e de hoje, como Beatriz Nascimento, Lélia González e Edneia Gonçalves, o filme busca nos quilombos e nos bailes de soul, retratar a alma negra brasileira.
 
FICHA TÉCNICA:
Direção: Flavio Frederico
Produção / Argumento: BiD e Flavio Frederico
Roteiro: Mariana Pamplona e Flavio Frederico
Direção Musical / Trilha Sonora: BiD
Direção de Fotografia: Jacob Solitrenick, Carlos André Zalasik, Jacques Cheuiche e Janice D’Avila
Montagem: Flavio Frederico
Produção Executiva: Flavio Frederico, Jorge Guedes e Marina Couto
Pesquisa: Remier Rocha e Flavio Frederico
Arte / Animação / Design Gráfico: Rafael Terpins 


DIRETOR / PRODUTOR / CO-ROTEIRISTA / MONTADOR

Flavio Frederico realizou diversos curta metragens e documentários premiados internacionalmente. Lançou sete longas metragens no circuito comercial: “Urbania”, com pré estréia no festival de Rotterdam 2001; “Caparaó”, o grande vencedor do festival É Tudo Verdade 2006, o longa metragem premiado de ficção “Boca”, lançado em 2012; “Em busca de Iara” lançado no circuito comercial brasileiro, em 2014; o longa documentário “Em um Mundo Interior”, lançado comercialmente em 2018. Sua primeira série de ficção para TV "Natureza Morta" (CinebrasilTV), estreou em abril de 2018, assim como a primeira documental: "Em um mundo interior, a série" (Canal Futura) em dezembro de 2018. Em 2019 lançou seu sexto longa metragem, o documentário/animação “Rumo”, codirigido por Mariana Pamplona, na competição do Festival É Tudo Verdade e selecionado para a competição do INEDIT Brasil 2019 e lançado comercialmente em 2021. E, em 2021, lançou a série documental “Balanço Black” (Canal Curta!). Em 2022 lançou o longa de ficção “Assalto na Paulista” e, atualmente, finaliza o longa metragem documentário "Soul Brasil".


CO-PRODUTOR / DIREÇÃO MUSICAL & TRILHA ORIGINAL

Mais lembrado pela produção musical de Afrociberdelia (disco de platina de Chico Science & Nação Zumbi), BiD gravou e produziu vários discos e remixes brasileiros e internacionais. 

Em 2023 o produtor criou seu próprio selo com lançamentos somente em vinil, o Dahorta Discos, onde vai lançar todos os seus projetos e alguns discos que produziu e que ainda não saíram em vinil. Um de seus mais recentes trabalhos como diretor musical foi a série “Milton e o Clube da Esquina”, exibida no Canal Brasil. A série foi recorde de audiência do canal e trouxe Seu Jorge, Gal Costa, Criolo, Ney Matogrosso, Iza e Lô Borges cantando em duetos com Bituca. Outra série realizada e exibida no Canal Curta foi “Balanço Black”, que conta a história do movimento “Soul” no Brasil. Flavio Frederico fez a direção e BiD a direção musical.
No momento BiD prepara o novo disco de inéditas do “Príncipe da Soul” Carlos Dafé e tambem está produzindo um longa-metragem que contará a história do movimento Soul no Brasil.


PRODUTORA KINOSCÓPIO
Atuante desde 1998, a Kinoscópio Cinematográfica e Comércio Ltda. EPP, produtora de Flavio Frederico e Mariana Pamplona, tem em seu currículo a produção e a coprodução de curtas, longas, documentários e series de TV premiados internacionalmente. Lançou os seguintes longa metragens no circuito comercial: “

Urbania”, com pré estreia no festival de Rotterdam 2001; “

Caparaó

”, o grande vencedor do Festival É Tudo Verdade 2006; o premiado longa-metragem de ficção “
Boca
” (lançado em 2012); o longa documental “Em busca de Iara”, também premiado no festival É Tudo Verdade (lançado em 2014) e o documentário "

Em Um Mundo Interior", lançado em 2017 no festival É Tudo Verdade. A primeira série de ficção para TV "

Natureza Morta" (CinebrasilTV), estreou em abril de 2018, assim como a primeira documental: "Em um mundo interior, a série

" (Canal Futura) em dezembro de 2018. Em 2019 lançou o sexto longa metragem, o documentário / animação “Rumo”, na competição do Festival É Tudo Verdade. A terceira série de TV, “

Balanço Black

” (Canal Curta!) foi lançada em novembro de 2021 com excelentes críticas. Em 2022 lançou nos cinemas o sétimo longa-metragem, “Assalto na Paulista” que ficou 8 dias como TOP 2 na plataforma GLOBOPLAY. Atualmente, finaliza o longa metragem documentário "Soul Brasil" e o de ficção “Amor Livre Amor” e a segunda temporada da série "Natureza Morta" e o longa spin-off "Natureza Morta – o filme".

No Dia Internacional da Terceira Idade, Canal Brasil exibe maratona especial com 16 longas e curtas-metragens

“Tia Virgínia”, de Fabio Meira; “Noites de Alface”, de Zeca Ferreira; “As Cadeiras”, de Fernando Libonati; “Casa de Antiguidades”, de João Paulo Miranda Maria. Fotos: Divulgação

No dia 1º de outubro é celebrado o Dia Internacional da Terceira Idade, data criada com objetivo de homenagear e conscientizar a sociedade. O Canal Brasil vai exibir, a partir das 14h30, uma maratona com 16 longas e curtas-metragens que abordam o tema. São eles os longas “Um Par Pra Chamar de Meu”, de Kelly Cristina Spinelli; “Juventude”, de Domingos Oliveira; “O Fim e o Princípio”, de Eduardo Coutinho; “Noites de Alface”, de Zeca Ferreira; “As Cadeiras”, de Fernando Libonati; e “Tia Virgínia”, de Fabio Meira. Também integram a programação os curtas-metragens “A Dama do Estácio”, de Eduardo Ades; “Rosinha”, de Gui Campos; “Angela”, de Marília Nogueira; “O Resto”, de Pedro Gonçalves Ribeiro; “Retrato de Dora”, de Bruna Callegari; “O Destino da Senhora Adelaide”, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia; “Nonna”, de Maria Augusta V. Nunes; “Bá”, de Leandro Tadashi; “Casa de Antiguidades”, de João Paulo Miranda Maria, além do premiado “Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo”, de Renato Sircilli, que faz sua estreia no canal.

Exibido em mais de 20 festivais ao redor do mundo e vencedor de mais de 10 prêmios, o curta-metragem “Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo”, de Renato Sircilli, estreia no Canal Brasil durante a maratona. O filme retrata a experiência de Jorge (Paulo Goya), um faxineiro do Motel Paradise. O longa busca trazer uma visão mais inclusiva da velhice, dando importância para sentimentos e desejos de idosos homossexuais. O filme foi premiado em mostras e festivais em São Francisco, Argentina, Havana e Berlim. No Brasil, conquistou o prêmio de Melhor Curta-metragem Brasileiro, de Melhor Ator (Paulo Goya) e o Prêmio Canal Brasil de Curtas no Festival Mix Brasil de 2023, além de ser laureado em outras mostras nacionais, como no Festival de Cinema de Vitória, no Kinoforum e no Recifest.

Na lista de longas-metragens da Maratona Terceira Idade estão “Um Par Pra Chamar de Meu”, de Kelly Cristina Spinelli. Eleito como Melhor Documentário no Festival de Cinema de Gramado de 2022, o longa acompanha cinco mulheres idosas que saem com personal dancers e descobrem na dança um novo mundo. Também integra a programação “Juventude”, em que Domingos Oliveira aborda um momento em que três amigos de infância se reúnem em uma casa na região serrana do Rio de Janeiro, mas problemas pessoais podem pôr em risco essa amizade. 

No documentário de Eduardo Coutinho, “O Fim e o Princípio”, idosos de uma comunidade rural na Paraíba contam sobre suas vidas marcadas por questões como hierarquia e catolicismo. “Noites de Alface”, protagonizado por Marieta Severo e Everaldo Pontes, fala sobre a solidão e novas formas de relações do viúvo Otto (Pontes) com a vizinhança. Em “As Cadeiras”, de Zeca Ferreira, um casal de idosos, interpretado por Marco Nanini e Camila Amado (1938-2021), carrega uma mensagem que eles acreditam ser capaz de salvar a humanidade. Dirigido por Fabio Meira, o premiado “Tia Virgínia” é protagonizado por Vera Holtz, Arlete Salles e Louise Cardoso, que vivem irmãs e precisam cuidar de sua mãe.

O longa-metragem que fecha a maratona é  “Casa de Antiguidades”, de João Paulo Miranda Maria. Com Antonio Pitanga, o filme conta a história de Cristóvão, um vaqueiro que sai do interior do Brasil em busca de melhores oportunidades no sul. Porém, a solidão, o isolamento e a perda de identidade viram desafios em sua vida ao se mudar para um lugar que é cultural e etnicamente diferente da sua origem.


Maratona Terceira Idade

Horário: Terça, dia 1/10, a partir das 14h30


“Um Par Pra Chamar de Meu” (2023) (82’)

Horário: Terça, dia 1/10, às 14h30

Direção: Kelly Cristina Spinelli

Classificação: 10 anos

Sinopse: Depois da morte do marido, Eni Spinelli, mãe da documentarista Kelly Cristina Spinelli, se viu sem par - de dança e de vida. Anos depois, ela decidiu resolver parte do problema contratando um personal dancer.


“Juventude” (2008) (72’)

Horário: Terça, dia 1/10, às 15h55

Direção: Domingos Oliveira

Classificação: 14 anos

Sinopse: David mora sozinho e decide convidar os amigos de infância para passar um dia em sua casa em Petrópolis. Ele planeja uma série de atividades e conversas sobre o passado de cada um, mas um problema pessoal pode colocar um fim na amizade deles.


“O Fim e o Princípio” (2005) (110’)

Horário: Terça, dia 1/10, às 17h10

Direção: Eduardo Coutinho

Classificação: Livre

Sinopse: Um filme que começa do zero. Sem pesquisa prévia, sem personagens, sem lugares, nem temas específicos, uma equipe de filmagem chega ao sertão da Paraíba, no nordeste do Brasil, em busca de pessoas com histórias para contar. Na aldeia de São João do Rio do Peixe, eles chegam ao Sítio Araçás, uma comunidade rural de 86 famílias, a maioria parentes. Com uma menina de Araçás como mediadora, os moradores, em sua maioria idosos, contam sua história de vida, marcada pelo catolicismo popular, por uma hierarquia, por um senso de família e honra - em um mundo em rápido desaparecimento.


“Noites de Alface” (2021) (87’)

Horário: Terça, dia 1/10, às 19h

Direção: Zeca Ferreira

Classificação: 12 anos

Sinopse: Ada e Otto passaram a vida inteira em uma bucólica cidade do interior, onde todos se conhecem. A rotina pacífica do casal e dos vizinhos ganha contornos misteriosos com o súbito desaparecimento do carteiro.


“As Cadeiras” (2023) (69’)

Horário: Terça, dia 1/10, às 20h20

Direção: Fernando Libonati

Sinopse: Casal de idosos, na casa dos 90 anos, mora em um farol onde o velho é zelador. Esquecidos ali e sem receber visitas, decidem que naquele dia o homem finalmente fará o pronunciamento que mudará a humanidade ou pelo menos o que resta dela.


“Tia Virgínia” (2023) (98’)

Horário: Terça, dia 1/10, às 21h30

Direção: Fabio Meira

Classificação: 12 anos

Sinopse: Virgínia nunca se casou e nem teve filhos, foi convencida pelas irmãs a deixar a vida que tinha para cuidar dos pais. O filme se passa em um único dia: Virgínia se prepara para receber as irmãs, que viajam para celebrar o Natal.


“A Dama do Estácio” (2012) (22’)

Horário: Terça, dia 1/10, às 23h10

Direção:  Eduardo Ades

Sinopse: Zulmira (Fernanda Montenegro) é uma velha amante. Um dia, ela acorda obcecada com a ideia de morrer. Tudo o que ela precisa é de um bom caixão.


“Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo” (2024) (24’) - Inédito

Horário: Terça, dia 1/10, às 23h30

Direção:  Renato Sircilli 

Sinopse: Jorge, faxineiro do Motel Paradise, grava escondido os áudios dos frequentadores das suítes para vendê-los a Alberto, o que lhe garante uma renda extra, mas também afeto.

No 

“Rosinha” (2016) (15’)

Horário: Terça, dia 1/10, às 23h55

Direção: Gui Campos

Sinopse: No alvorecer da existência, uma rosa floresce com as carícias dos últimos raios de sol. O curta-metragem brasileiro Rosinha é um conto sobre o amor e a sexualidade na velhice, e a luta para superar as convenções sociais.


“Angela” (2019) (14’)

Horário: Quarta, dia 2/10, à 0h10

Direção: Marília Nogueira

Sinopse: Angela coleciona receitas médicas que sugerem uma preocupação permanente com sua saúde. Ela tenta esconder esse segredo dos vizinhos, mas quando as circunstâncias já não podem ser ignoradas, as ervas do jardim e o afeto de uma nova amizade lhe darão o vislumbre de uma nova existência.


“O Resto” (2021) (21’)

Horário: Quarta, dia 2/10, à 0h25

Direção: Pedro Gonçalves Ribeiro

Classificação: Livre

Sinopse: A terceira idade é retratada através da personagem Iolanda Bambirra, uma idosa declarada morta por engano. A história acompanha Iolanda vivendo como um fantasma, entre a vida e a morte. A narrativa destaca a solidão e o apagamento das pessoas idosas na sociedade, enquanto celebra as relações humanas, mostrando a amizade e a vitalidade dela mesmo diante de seu destino traçado.


“Retrato de Dora” (2014) (15’)

Horário: Quarta, dia 2/10, à 0h45

Direção: Bruna Callegari

Classificação: Livre

Sinopse: Após encontrar dezenas de fotografias da avó jovem, neta pede para ouvir histórias de sua vida.


“O Destino da Senhora Adelaide” (2022) (6’)

Horário: Quarta, dia 2/10, à 1h

Direção: Breno Alvarenga e Luiza Garcia

Classificação: Livre

Sinopse: Um café da manhã pode mudar toda a vida de Adelaide.


“Nonna” (2022) (10’)

Horário: Quarta, dia 2/10, à 1h10

Direção: Maria Augusta V. Nunes

Classificação: Livre

Sinopse: A pequena Ana e sua avó vivem no campo e sofrem os efeitos provocados pelo uso de agrotóxicos na região. Já adulta, ao reencontrar a velha casa onde viveu sua infância, ela entende que a presença de sua avó ali é transcendental.


“Bá” (2015) (14’)

Horário: Quarta, dia 2/10, à 1h20

Direção: Leandro Tadashi

Classificação: Livre

Sinopse: O menino Bruno é obrigado a lidar com as mudanças que ocorrem em sua vida quando sua "Bá" (de Batchan, avó em japonês) é trazida para morar em sua casa.


“Casa de Antiguidades” (2020) (93’)

Horário: Quarta, dia 2/10, à 1h35

Direção: João Paulo Miranda Maria

Classificação: 16 anos

Sinopse: Ambientado no Brasil atual, o filme retrata Cristovam, um homem negro do norte rural, que se muda para uma antiga colônia austríaca, no sul do país, para trabalhar em uma fábrica de leite. Diante de conservadores xenófobos, ele se sente isolado e alienado do mundo branco. Cristovam descobre uma casa abandonada, cheia de objetos e recordações que o lembram de suas origens. Ele se instala ali, reconectando-se com suas raízes. Como se esta casa de memória estivesse viva, mais objetos começam a aparecer. Lentamente, Cristovam passa por uma metamorfose.

History estreia a série original Como Walt Disney Mudou o Mundo

Material histórico raro, recriações dramáticas originais e entrevistas importantes revisitam a trajetória revolucionária de um dos grandes visionários da história, responsável por criar uma das marcas mais icônicas do planeta



ESTREIA: 1/10, terça-feira, 22h10

A nova série do History é um passeio cheio de nostalgia que retrata o mundo de Walt Disney (1901 – 1966) e do império que ele e seu irmão Roy (1893 – 1971) construíram. A produção original Como Walt Disney Mudou o Mundo (How Disney Built the World) explora a trajetória do gênio por trás de uma das marcas mais icônicas da história. Como a Disney se tornou o que é hoje? Qual seu impacto transformador no mundo?

Cada episódio de uma hora se concentra em um exemplo diferente de brilhantismo revolucionário na história da Disney, incluindo a criação dos personagens mais conhecidos do mundo, o estabelecimento da indústria de filmes de animação, a revolução do conceito de merchandising e o uso inovador de design e engenharia para construir a Disneylândia, o Walt Disney World® Resort e muito mais.

O designer lendário Bob Gurr, contratado diretamente por Walt, e que desenvolveu mais de 100 designs para atrações de parques temáticos da Disney, fala sobre as inovações e batalhas únicas envolvidas na realização dos sonhos de um visionário. Como Walt Disney Mudou o Mundo conta com material histórico raramente visto, recriações dramáticas originais e entrevistas importantes de Don Wildman, Margaret Kerrison, Douglas Brinkley, Mindy Johnson e outros, para expor como a marca está para sempre entrelaçada no entretenimento mundial.

O episódio de estreia é Nascimento do Mickey. Em 1927, um estúdio de animação em dificuldades cria um dos personagens mais reconhecidos do mundo. Mickey Mouse começou como um esboço feito a lápis. No entanto, por meio de uma jornada de fracassos, traições, inovações e bravura, ele se tornou um ícone americano e a base de um império de mídia icônico.

O designer Ub Iwarks começou a desenhar um personagem utilizando moedas para criar as orelhas e depois a cabeça desse novo animal animado: um rato. “Quando você desenha um personagem, você quer desenhar algo que seja simples e também fácil de desenhar, porque você o desenhará centenas de vezes. E o design é um pouco revolucionário porque é muito simples, mas muito bonito”, explica Tom Sito, ex-designer da Disney. Inspirado no espírito do renomado jovem aviador da época Charles Lindbergh e sob a sugestão de sua esposa Lillian de encontrar um nome amigável com o qual o público pudesse se identificar, Walt acabou apelidando esse personagem de Mickey, Mickey Mouse.

Classificação Indicativa: 10 anos

historylatam.com
instagram.com/canalhistory/
twitter.com/CanalHistory

H2O e Conspiração divulgam cartaz e trailer oficiais do filme "O Auto da Compadecida 2"

Estrelado por Matheus Nachtergaele e Selton Mello e dirigido por Flávia Lacerda e Guel Arraes, "O Auto da Compadecida 2" teve cartaz e trailer oficiais divulgados na sexta-feira (27) pela H2O Films e pela Conspiração. 

Após vinte anos, João Grilo (Matheus) e Chicó (Selton) abrem as portas da clássica igreja da cidade de Taperoá, mostrando rostos já conhecidos pelo público, Rosinha (Virgínia Cavendish) e Joaquim Brejeiro (Enrique Diaz), e também apresentam Clarabela (Fabiula Nascimento), Coronel Ernani (Humberto Martins), Arlindo (Eduardo Sterblitch), Antônio do Amor (Luís Miranda) e um dos grandes destaques do elenco, Taís Araujo como Nossa Senhora Aparecida, papel que no primeiro filme foi de Fernanda Montenegro. 

O aguardado longa estreia nos cinemas de todo o Brasil no dia 25 de dezembro.

Com roteiro original de Guel Arraes e João Falcão, com colaboração de Adriana Falcão e de Jorge Furtado, “O Auto da Compadecida 2” tem produção da Conspiração e da H2O Produções. 

A coprodução é da Claro, com patrocínios master do Instituto Cultural Vale e da Brahma, e patrocínios da Santa Helena, do Itaú Unibanco, TikTok, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Emiliano, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS. 

A distribuição é da H2O Films.

SINOPSE

Depois de 20 anos desaparecido, João Grilo retorna à pequena Taperoá para se juntar ao seu velho companheiro Chicó. Acontece que agora ele é recebido como uma celebridade na cidade. Afinal, reza a lenda que havia sido morto por bala de espingarda e ressuscitado após um julgamento que tinha o Diabo como acusador, Nossa Senhora como defensora e o próprio Jesus Cristo como juiz. Disputado como principal cabo eleitoral pelos dois políticos mais poderosos da cidade, ele faz de tudo para finalmente aplicar o golpe que vai lhe render muito dinheiro e, quem sabe, vida mansa – como se fosse possível que ele se aquietasse. Só que nada sai como planejado e ele acaba alvejado pelo mesmo cabra que o havia matado anos antes. Será que a Compadecida vai intervir para salvá-lo novamente?

ELENCO PRINCIPAL

Matheus Nachtergaele (João Grilo)  

Selton Mello (Chicó)  

Taís Araujo (Compadecida)  

Humberto Martins (Coronel Ernani)  

Luis Miranda (Antônio do Amor)  

Eduardo Sterblitch (Arlindo)  

Fabiula Nascimento (Clarabela)  


PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

Virginia Cavendish (Rosinha)  

Enrique Diaz (Joaquim Brejeiro)  


FICHA TÉCNICA  

Dirigido por Flávia Lacerda e Guel Arraes

Roteiro de Guel Arraes e João Falcão 

Colaboração de Roteiro Adriana Falcão e Jorge Furtado

Raio-x do sistema penitenciário brasileiro, doc 'O Grito' estreia na Netflix

Longa de Rodrigo Giannetto analisa o impacto da portaria 157/2019, que proibiu o contato físico de familiares, amigos e parceiros de detentos


'O Grito - Regime Disciplinar Diferenciado' estreia na Netflix -  crédito: Real Filmes

 O Brasil é o terceiro país com a maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil pessoas aprisionadas pelo país. O documentário "O Grito - Regime Disciplinar Diferenciado" aborda um dos temas mais impopulares da sociedade brasileira com um raio-x do sistema penitenciário que, em sua precariedade, impulsiona justamente o que tenta evitar: o crescimento das facções criminosas. Inédito no circuito comercial, o filme estreia no próximo dia 29 de setembro de 2024, domingo, na plataforma de streaming Netflix.

"O Grito" conta de forma sensível e pungente as histórias das famílias de prisioneiros que foram afetadas pela portaria 157/2019. Esta proibiu o contato físico e privou detentos nos presídios federais de segurança máxima de manter seus laços sociais e afetivos. Hoje, sofrem não só os presos e suas famílias, mas também funcionários públicos, como agentes penais e diretores de presídios. Também é afetada a sociedade como um todo, cujo posicionamento em si é um dos grandes debates que permeiam o documentário.

Com produção da Real Filmes, o longa tem direção de Rodrigo Giannetto ("No Limite"/TV Globo), ganhador do Emmy 2023, para programa de entretenimento sem roteiro, por "The Bridge Brasil” da HBOMax. A narrativa intercala o olhar dos familiares, especialistas e autoridades, para revelar a extensão do impacto desta portaria nas camadas jurídicas, psicológicas e socioculturais no processo de reabilitação e ressocialização dos detentos.

“Trazer à luz de forma séria e respeitosa um assunto como o sistema penitenciário e os efeitos dele em quem fica do lado de fora das prisões foi o grande desafio, ainda mais por envolver sérias questões humanas e sociais de grande importância", resume o diretor. "Foram cinco meses de produção em jornadas por todo país, pesquisando, apurando, criando e principalmente dando oportunidade para que todos os lados envolvidos nessa complexa questão gritassem suas verdades e expressassem suas opiniões", complementa.

O filme reúne participações de Luís Roberto Barroso (presidente do STF), Anielle Franco (Ministra da Igualdade Racial), Padre Júlio Lancelotti, Dr Alberto Toron, o rapper ORUAM (filho de Marcinho VP), Siro Darlan, Luís Valois, Kenarik Boujikian, Erica Kokay, a influenciadora, Dudu Ribeiro, Orlando Zaccone, o rapper Dexter, entre outros. Também traz entrevistas inéditas de familiares de presos como Marcola, Marcinho VP, Paulinho Neblina, entre outros.

Mesmo com leis estabelecendo direitos aos detentos, as visitas sociais ou íntimas não vêm sendo seguidas desde 2019, quando entrou em vigor a portaria 157, assinada pelo então ministro da Justiça, Sérgio Moro. A proposta foi reforçada em 2020 com a pandemia de Covid-19. Em outubro de 2023, o STF reconheceu a medida como violação massiva dos direitos fundamentais dos detentos e solicitou mudanças significativas e urgentes.

Em seu circuito de festivais, o "Grito" recebeu menção honrosa no Festival International de Cinéma et Mémoire Commune, no Marrocos. Também esteve na seleção oficial de eventos internacionais como o Internazionale Nebrodi Cinema (Itália), Anticensura Film Festival e LA Film & Documentary Award (EUA) e  CinemaKing International Film Festival, em Bangladesh. O filme está na programação do FIDBA (Argentina), que acontece em outubro deste ano. 

Site: https://www.realfilmes.com.br/ 

Instagram: @realfilmes

Trailer: youtube.com/watch?v=sCtqaB2vDC4

 

Sobre o Diretor

Rodrigo Giannetto é vencedor do International Emmy Awards 2023 na categoria non-scripted reality show com a série “A Ponte” (HBOMax). Também dirigiu o reality show Survivor conhecido no Brasil como “No Limite Amazônia 2023”  (TV Globo) e o longa doc “Histórias e Rimas - O Filme”, com 50 artistas do rap mundial. 

 

Criador de formatos originais realizou dezenas de projetos para UFC, Discovery Channel, TV Globo, National Geographic, MTV, FOX como Reto Impossible (National Geographic)  “200 Graus com Chef Fogaça” (Discovery) e "O Espírito da Luta" (UFC).

 

Também especialista em musicais dirigiu mais de 60 videoclipes, 80 musicais e branded content para Brahma, Itaú, Wallmart, Petrobras e Vale, entre outras. 

 

Site oficial: rodrigogiannetto.com

True crime: A&E estreia três novas séries em outubro

Mulheres Perigosas, Dormindo com a Morte e Assassinatos em Motéis apresentam casos reais trágicos e surpreendentes


Assassinatos em Motéis, estreia de 3/10

ESTREIAS:

Mulheres Perigosas - 1/10, terça-feira, às 22h50
Dormindo com a Morte – 2/10, quarta-feira, às 22h50
Assassinatos em Motéis – 3/10, quinta-feira, às 22h50

O mês do Halloween começa com novidades no A&E: três novas séries de true crime, sobre assassinatos surpreendentes. Nos dias 1, 2 e 3, as novas produções chegam ao canal, às 22h50. São elas: Mulheres Perigosas, Dormindo com a Morte e Assassinatos em Motéis.

ESTREIA - 1/10, terça-feira, às 22h50

Em seis episódios, Mulheres Perigosas (Black Widow Murders) conta histórias de mulheres que desafiaram os estereótipos da sociedade sobre o “sexo frágil”, com estratégias de engano e manipulação para cometer assassinatos terríveis em nome da riqueza, luxúria ou poder. O A&E apresenta episódios inéditos às terças-feiras.

O episódio de estreia é Melissa Friedrich. Uma doce e charmosa canadense parece encontrar o amor online, mas deixa para trás um rastro internacional de amantes que adoecem misteriosamente. O que começa como uma história romântica se torna um caso com consequências mortais para as suas vítimas.

ESTREIA - 2/10, quarta-feira, às 22h50

Dormindo com a Morte (Sleeping With Death), produção em oito episódios, apresenta casos de assassinatos misteriosos, em que alguém acordou e encontrou um cadáver ao seu lado. Os episódios inéditos serão exibidos às quartas-feiras.

No episódio de estreia, Deixada para morrer, Johnia Berry é esfaqueada mais de 22 vezes em seu próprio quarto em Knoxville, Tennessee, enquanto sua colega de quarto escapa ilesa. Os investigadores não conseguem entender como esta jovem evitou o mesmo destino de Johnia. Será que, talvez, anos depois descubram quem foi o verdadeiro assassino?

ESTREIA - 3/10, quinta-feira, às 22h50

Antes icônicos e conhecidos como estabelecimentos para famílias e viajantes interestaduais, muitos motéis dos Estados Unidos se tornaram lugares onde a transitoriedade e o anonimato andam de mãos dadas. Assassinatos em Motéis (Murder at the Motel) apresenta casos trágicos de assassinatos nesses locais e acompanha a busca de justiça para as vítimas. O A&E exibe episódios inéditos às quintas-feiras.

O episódio de estreia é Tragédia na Pensilvânia. Em julho de 2021, na cidade de Falls Township, na Pensilvânia, a polícia se dirige ao New Falls Motel depois de receber um chamado para atender uma mulher desacordada. No local, os oficiais descobrem uma vítima de 39 anos e, ao notarem os machucados em seu corpo, rapidamente descartam a hipótese de mal súbito. A investigação sobre o que aconteceu naquela noite revela uma história de 18 anos de violência doméstica.

Classificação Indicativa: 14 anos

@CanalAE / www.facebook.com/CanalAE / http://canalaetv.com.br/

Crítica Filme "A Forja – O Poder da Transformação" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o filme “A Forja – O Poder da Transformação” dirigido pelo cineasta Alex Kendrick, que já dirigiu longas como “Mostra-me o Pai”, “Quarto de Guerra”, e mais outros.

“A Forja - O Poder da Transformação” é a inspiradora jornada de um jovem que, com a ajuda de sua mãe, um mentor e a força das orações, busca descobrir seu verdadeiro caminho e transformar sua vida.

No longa conhecemos Isaiah Wright (Aspen Kennedy), um jovem de 19 anos, que um ano após se formar no ensino médio, não trabalha, não estuda, está viciado em basquete e videogames, e está perdido e sem direção.

Ele consegue ser grosso e desobediente com sua mãe Cynthia (Priscilla C. Shirer), que o criou sozinha. Com o coração na mão, ela dá um ultimato a ele: encontrar um emprego ou deixar a casa.

Ele ainda não sabe, mas, com o apoio das orações de Cynthia e da devota Dona Clara (Karen Abercrombie), e a oportunidade de trabalhar na Moore Fitness, Isaiah será guiado por um mentor surpreendente que o desafiará a refletir sobre seu futuro.

À medida que enfrenta seu passado e aprende a renunciar a seu egoísmo, Isaiah começa a entender que Deus pode ter um propósito maior para sua vida.

“A Forja” é um filme espiritualista, que fala da busca por Deus, mas, não impõem nenhum credo aos espectadores. Ele não mostra, na tela, uma igreja física, fica a critério de quem assistir, ligar a história a alguma específica ou não.

A trama é direcionada, principalmente, para a juventude. Uma juventude bastante atual, que após terminar o ensino médio, não sabe exatamente o que fazer da vida, o que é super compreensível.

Mas, o roteiro desse filme fala justamente da base espiritual das pessoas, da força que impulsiona o ser humano a seguir em frente, todos os dias.

No caso de Isaiah, ele não queria nem fazer uma faculdade, e passava os seus dias, jogando basquete, jogando videogame, e não atendendo a pedidos simples de sua mãe.

Esse foi um ponto que me chamou atenção na história, perceba que o personagem não tem nenhum vício grave, como o uso de drogas ou álcool por exemplo.

O que ele tinha, era a falta de um sentido na vida, uma direção, um credo para seguir em frente, seguir sendo uma pessoa boa, daquele tipo que quer ajudar os outros e quer crescer, como ser humano.

O diretor constrói a história exemplificando muito bem as situações, que a princípio parecem inofensivas, mas, que demonstram uma falha de caráter, e a seguir, mostra como uma pessoa pode ser direcionada e acompanhada, para que se modifique e melhore, se quiser.

O roteiro é bastante coeso, explicativo, não deixa nenhuma ponta solta, o que é muito bom, mas, poderia ser um pouco menor. Com suas duas horas e três minutos de duração, deixa essa impressão.

“A Forja – O Poder da Transformação” é um ótimo filme, enobrecedor, emocionante, que mostra, além da história principal, outras que acontecem na vida das pessoas, e que também podem transformar.

 

CineSesc SP | Programação de 26.09 a 02.10

 Filme brasileiro “O Dia Que Te Conheci”, estrelado por Renato Novaes e Grace Passô, estreia no CineSesc 

Premiado como Melhor Roteiro no Festival de Cannes, “A Substância”, com Demi Moore, também entra em cartaz 

No domingo, CineClubinho exibe em sessão gratuita o clássico infantil “Querida, Encolhi as Crianças” 

Estão abertas as inscrições para o curso gratuito “Diário de filmagem em zonas de conflito”, com Eliane Caffé 

 

Confira a programação de 26 de setembro a 2 de outubro 

Acompanhe nossas redes

Site     Instagram     Facebook     Twitter 

--------------------------------------------------------------------------------------------


Nesta quinta-feira, dia 26 de setembro, estreia no CineSesc a comédia “O Dia Que Te Conheci”, dirigido por André Novais Oliveira, com Renato Novaes e Grace Passô. O longa conta a história de  Zeca, bibliotecário que precisa acordar cedinho todos os dias para chegar ao seu trabalho, na cidade vizinha. A rotina é dura até que um dia ele conhece Luísa. 

Outro destaque da programação é “A Substância”, produção mais recente estrelada pela atriz americana Demi Moore, que levanta o debate da busca incessante pela beleza jovem. Moore faz o papel de uma atriz que, após ser demitida de seu trabalho por ser considerada velha demais, busca métodos milagrosos para rejuvenescer. O filme concorreu à Palma de Ouro, em Cannes, e recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival.


O CineClubinho do dia 29, exibe “Querida, Encolhi as Crianças”, clássico norte-americano,  em que o cientista Wayne Szalinski encolhe, sem querer, seus dois filhos, além de dois meninos da vizinhança. Com as crianças do tamanho de insetos, os pais têm o desafio de encontrar os pequenos e de achar uma solução para o problema. A sessão é gratuita, com retirada de ingressos 1 hora antes na bilheteria do cinema.

Antes da exibição do filme, haverá apresentação da Cia Pé de Cura, com o espetáculo "Sonhadoras da Terra”, que leva o público até o Acre, onde o menino Chico sonha com uma mulher que plantou milhões de árvores. São histórias de pessoas que dedicaram toda a sua vida à defesa do meio ambiente contadas como uma viagem cheia de aventura. 
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Serviço

 

CineSesc

Rua Augusta, 2075 | São Paulo

Ingressos: 

Segunda a Quinta, Mostras e Festivais - R$24,00 (inteira)/ R$12,00 (meia) /R$8,00 (credencial Sesc)

Sexta a Domingo - R$30,00 (inteira) / R$15,00 (meia) / R$10,00(credencial Sesc)

sescsp.org.br

 

CineClubinho - todos os domingos

Ingresso gratuito para crianças até 12 anos

SALÃO DE BAILE, Primeiro Longa Documental Brasileiro Sobre o Movimento Ballroom, é Selecionado Para o Festival do Rio

O primeiro longa-metragem documental sobre a cena ballroom no Rio de Janeiro, Salão de baile (This is Ballroom), foi selecionado para a Première Brasil da 26ª edição do Festival do Rio. Compondo a Competição Longas Documentários, o filme é um mergulho no universo efervescente da cena ballroom do Rio de Janeiro, uma comunidade protagonizada por pessoas pretas e LGBTQIAPN+, que segue a trilha da cultura  criada na década de 70, em Nova York. 

Salão de Baile vem tendo uma trajetória notável em festivais de cinema pelo mundo, tendo sido exibido em cinco países diferentes. A estreia mundial do longa foi em março deste ano, no Festival Internacional de Documentários de Copenhagen – CPH:DOX, na Dinamarca, com muita repercussão. Em maio, entrou no Vox Feminae, sendo também o único brasileiro do festival na Croácia. Em junho, o documentário foi exibido em três mostras diferentes. A primeira é a TRANSlations: Seattle Trans Film Festival, nos EUA. Em seguida, o doc passou no Sheffield DocFest, sendo o único filme brasileiro do evento realizado no Reino Unido. No Brasil, o longa encerrou a 13ª edição do Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba.

Em Salão de Baile, a câmera acompanha uma “ball” (baile) da cena fluminense, onde pessoas negras e/ou LGBTQIAPN+ têm a liberdade para experimentar novas possibilidades de expressão de identidade, de gênero e exercitar seus potenciais artísticos. Várias modalidades de competição acontecem ao longo da celebração: moda, beleza, dança, música, desfile... “A ballroom é um lugar de potencialização desses corpos dissidentes, um espaço criado por e para pessoas trans e pretas, especialmente, poderem resistir às opressões e celebrar suas existências”, explica Juru, que assina a direção do projeto em parceria com Vitã. 

Tanto Juru como Vitã fazem parte do movimento ballroom do Rio de Janeiro, assim como a maioria da equipe do longa. “Mais do que um filme sobre a cena ballroom, nós fizemos um filme em conjunto com a comunidade ballroom. Queremos proporcionar ao espectador uma experiência de imersão no universo, com o nosso olhar ‘de dentro’”, explica Vitã. “A cena ballroom é talvez a mais radical e mais interessante do underground fluminense. Em termos de força, de enfrentamento, de expressividade, de cultura, de movimentar os subterrâneos da cidade, não tem nada que chegue aos pés dela”, afirma Luis Carlos de Alencar, da produtora carioca Couro de Rato. 

O projeto foi realizado com patrocínio do 2º Edital de Fomento ao Audiovisual da Prefeitura de Niterói - FAN - Fundação de Arte de Niterói, e coproduzido pela RioFilme, órgão que integra a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio. 

Sinopse

Nas margens da Baía de Guanabara, uma comunidade de jovens LGBTQIAPN+ resgata e vivencia a cultura ballroom. Rio is burning!


SOBRE VITÃ (roteirista e diretora)

Mestra em Cinema e Audiovisual pelo PPGCOM-UFF, coordena o núcleo de criação Ritornelo e a revista de crítica Moventes. Em atividade no mercado audiovisual há 15 anos, trabalhou em projetos para Globoplay, Globosat+, Arte 1, CineBrasilTV e Multishow. Roteirista da série "Enredos da Liberdade - O Grito do Samba pela Democracia" (2024, Globoplay, produção Couro de Rato). Foi produtora e assistente de direção do longa "Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor", que retrata a militância LGBT no período da ditadura militar brasileira (2022, produção Couro de Rato; Menção Honrosa do Prêmio Félix, Festival do Rio; Prêmio Especial do Júri no Rio LGBTQIA+). Roteirista e diretora geral da série musical "Trago a Pessoa Amada" (canal Prime Box, produção Orla Filmes), gravada em Fortaleza, com o cantor Getúlio Abelha no elenco, previsão de lançamento para julho/2024. Co-Criadora e co-diretora da série em desenvolvimento “Teia”, protagonizada por Bruna Trindade (produção da Urca Filmes). Na cena ballroom, é Imperatriz da Legendary House of Lauren.

SOBRE JURU (roteirista e diretor)

Artista-pesquisador das artes do corpo, com trabalhos nas áreas da performance, dança e cinema. Desenvolve pesquisas sobre dramaturgia do corpo, cena expandida e o corpo queer/cuir na cena contemporânea, performatividade de gênero, sociabilidade, afetos e a cena ballroom e o voguing no Rio de Janeiro. É mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense (2016), e doutore em Artes na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2024). Fez preparação de elenco do longa-metragem "Com o Terceiro Olho na Terra da Profanação", de Catu Rizo (2017, Mostra do Filme Livre); e do curta-metragem "Ocaso", de Bruno Roger (2014, Mix Brasil); além de ter trabalhado como produtor assistente no longa "Canto dos Ossos", de Petrus de Bairros e Jorge Polo (2020, prêmio de melhor filme no Festival de Tiradentes). Dramaturgista no espetáculo "Repertório n. 1", de Davi Pontes e Wallace Ferreira. 

SOBRE A COURO DE RATO (produtora)

A produtora Couro de Rato foi criada em 2015 por Vladimir Seixas e Luis Carlos de Alencar, com uma passagem no Emmy Internacional em 2019 com o documentário ‘A Primeira Pedra’. Entre as produções estão séries, telefilmes e longas exibidos em importantes canais nacionais e internacionais – Globoplay, ESPN, ZDF, Canal Futura, Canal Brasil, Canal Saúde, CinebrasilTV, entre outros. Entre os trabalhos mais recentes, destacam-se Enredos da Liberdade - O Grito do Samba pela Democracia (2024) - Original Globoplay; Yãmî Yah-Pá – Fim da Noite (2023) - Kikito de Melhor Trilha Sonora no Festival de Gramado; Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor (2022) - Menção Honrosa do Prêmio Félix, Festival do Rio; Prêmio Especial do Júri no Festival Rio LGBTQIA+. Rolê – Histórias dos Rolezinhos (2021) - prêmio de Melhor Documentário no Festival do Rio, Prêmio Especial do Júri no Olhar de Cinema (Curitiba).

SOBRE A CENA BALLROOM

A Cultura Ballroom — em inglês, “salão de baile” — é uma cultura de pessoas LGBTQIAPN+ não brancas que passaram a resistir às constantes violências que sofriam, organizando bailes performáticos.  A comunidade surge nos EUA a partir dos concursos de beleza drag. Na década de 60, uma queen preta chamada Crystal LaBeija se insurge contra a hegemonia das queens brancas. Em 1972, ela e uma amiga criam um evento só para queens pretas, o Primeiro Baile Anual da Casa de LaBeija, fundando tanto o primeiro baile como a primeira “house”. As houses eram espaços físicos e/ou simbólicos liderados por uma "mãe" ou um "pai" que acolhiam e forneciam cuidados para jovens negros e latinos da comunidade LGBTQIA+ que viviam em situação de vulnerabilidade ou haviam sido expulsas(os) de casa. Ao longo do tempo, os concursos vão sendo ocupados por diversas identidades de gênero: travestis, mulheres trans, homens gays cis, mulheres cis de forma geral. Criam-se outras modalidades além de concursos de beleza e moda. Dentro desse conceito, surge também um estilo de dança, o voguing. Alguns produtos audiovisuais que incluem elementos da cultura ballroom são: “Vogue”, de Madonna; “Paris is Burning”, de Jennie Livingston; e as séries “Pose” e “Legendary”. Em 2015, surgem as duas primeiras casas ballroom no Rio de Janeiro e a cena começa a se organizar, incentivada pelas mídias digitais e redes sociais. São dois os pilares da cultura ballroom: o baile e a família. Em 2016 acontece a primeira “ball”. Atualmente, quase toda semana tem um baile acontecendo em algum lugar do país. 

COLETIVOS QUE PARTICIPAM DO FILME

House of Alafia, House of Blyndex, House of Bushidö, House of Cabal, The Royal Pioneer Kiki House of Cazul, Casa de Cosmos, Casa de Dandara, Casa dy Fokatruá, House of Império, Casa de Laffond, House of Mamba Negra, House of Raabe, e 007 (são chamadas de 007 as pessoas que não fazem parte de nenhuma casa).

FICHA TÉCNICA

Filme realizado com patrocínio do 2º Edital de Fomento ao Audiovisual da Prefeitura de Niterói - FAN - Fundação de Arte de Niterói, e coproduzido pela RioFilme, órgão que integra a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio

Roteiro: Juru, Peterkino, Vitã

Direção: Juru, Vitã 

Ass. Direção: Azch, Diego Cuxe Pereira 

Produção: Luis Carlos de Alencar, Vladimir Seixas 

Produção Executiva: Camilla Ribeiro 

Direção de Produção: Thais Matos, Isabel Veiga 

Direção de Fotografia: Paula Monte, Suelen Menezes 

Direção de Arte: Gah, Germanetto, Mother Idra Mamba Negra 

Som direto: Pedro Moraes, Priscila Alves, Tomaz Griva Viterbo, Vitor Kruter 

Montagem: Peterkino 

Laboratório Digital: Yellow Pós 

Edição de som e Mixagem: Thiago Sobral 

Trilha Sonora: Globalkunt 

Prod. Associadas: Feever Filmes, Júnia Matsuura, Juru, Kiwi Filmes, Peterkino e Ritornelo Criações

Ass. Produção: Felipe Fernandes, Lucas Andrade e Mavi Candace

Ass. Prod. Executiva: Áfaiyà Letícia e Julia Sarraf

Gaffer: Big Joe

Still: Bruna Trindade, Paula Monte, Peterkino

Coordenação De Pós-Produção: Tao Burity 

Design: Victória Servilhano

Color Grading: Glauco Guigon

Gênero: Documentário

Duração: 94 min.

Ball: "Do Outro Lado da Ponte" (realização: House of Alafia; Hostess e Chant: Pioneer Overall Mother Rothyer 007; Consultoria e MC: Statement Buth Cazul 007; Chant: Preta Queen B Rull Mamba Negra; DJ: Star Pambelli Cazul; Jurades: Legendary Overall Princess Wallandra Cazul, Legendary Mother Ayo Ewa, Legendary Overall Mother Makayla Império, Legendary Overall Father Luky Império)

"Ainda Somos os Mesmos” estreia quinta (26), com Edson Celulari, Carol Castro e Lucas Zaffari


“Ainda Somos os Mesmos”, suspense político estrelado por Edson Celulari, Carol Castro e Lucas Zaffari é baseado em uma história real e escrito, dirigido e produzido por Paulo Nascimento (“Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos”, 2016 e “A Oeste do Fim do Mundo”, 2013). O longa, rodado no Chile e no Brasil, chega aos cinemas na quinta, dia 26 de setembro, distribuído pela Paris Filmes. O filme retrata um grupo brasileiro que fugiu do exército chileno após o golpe de estado de Augusto Pinochet e se abrigou na Embaixada Argentina, no Chile. A produção é da Accorde Filmes, com patrocínio do Novo Hamburgo Polo Audiovisual e apoio da Porto Alegre Film Commission e da Locall de Cinema e Televisão Ltda de Porto Alegre. 

Premiado como Melhor Filme Independente no Montreal Independent Film Festival 2023, o filme se passa em 1973 no Chile, quando o país era considerado um dos mais perigosos do mundo após o golpe de estado de Pinochet. O fio condutor da história é o personagem Gabriel (Lucas Zaffari), que ao sair do Brasil para fugir da ditadura civil-militar em busca de liberdade e de uma nova vida, encontra um contexto de insegurança e violência dos militares e policiais chilenos. Na época, os únicos lugares seguros no país eram as embaixadas e, após três anos no Chile fugindo do exército, Gabriel encontra abrigo na Embaixada Argentina, onde conhece Clara (Carol Castro) e centenas de brasileiros que estão em busca da sobrevivência. O pai de Gabriel, Fernando (Edson Celulari), que permaneceu no Brasil, tem a missão de resgatá-los. 

O filme é baseado em relatos reais de brasileiros, entre eles o gaúcho e ex-guerrilheiro da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) João Carlos Bona Garcia, que ficou 42 dias abrigado na Embaixada Argentina e sobreviveu. Ele participou das leituras de roteiro e da adaptação feita por Paulo Nascimento, mas morreu no dia 14 de março de 2021, aos 74 anos, vítima da covid-19 no Brasil. Sua vida foi contada na biografia “Verás que um filho teu não foge à luta” (1990), de J. C. Bona Garcia e Júlio Posenato, e no longa “Em Teu Nome” (2010), também de Paulo Nascimento.

“Ainda Somos os Mesmos” foi filmado no Chile - na Cordilheira dos Andes e Centro de Santiago - e no Brasil, nas cidades de Porto Alegre e Novo Hamburgo. O elenco também conta com nomes como Nestor Guzzini (“Os Últimos Românticos”, 2019), Carlos Falero, Rogério Beretta, Alvaro Rosacosta, Evandro Soldatelli, Pedro Garcia, Gabrielle Fleck, Jurema Reis, Juan Tellategui, Nicola Siri, Néstor Monasterio e Liane Venturella. 

Sinopse:
Em 1973, após o golpe de estado chileno de Pinochet, o Chile era um dos lugares mais perigosos do mundo. Os únicos lugares seguros eram as embaixadas. Quando um brasileiro fugindo do exército chileno encontra abrigo na embaixada argentina, ele tentará sobreviver enquanto seu pai tenta resgatá-lo. Baseado em fatos. 

Elenco: 
Edson Celulari, Carol Castro, Lucas Zaffari, Nestor Guzzini, Nicola Siri, Carlos Falero, Rogério Beretta, Alvaro Rosacosta, Evandro Soldatelli, Pedro Garcia, Gabrielle Fleck, Jurema Reis, Juan Tellategui, Néstor Monasterio e Liane Venturella.

Ficha Técnica:
Direção, Roteiro e Produção: Paulo Nascimento
Produtores Associados: Edson Celulari e Carol Castro
Produção Executiva: Marilaine Castro da Costa, Flavio Barboza
Direção de Produção: Mônica Catalane
Direção de Fotografia: Renato Falcão
Direção de Arte: Eduardo Antunes 
Figurino: Carol Scortegagna
Trilha Musical: Sílvio Marques 
Canção tema: “Como Nossos Pais” de Belchior interpretada por Thedy Correa
Montagem: Marcio Papel
Videografismo, Design e Efeitos Gráficos: Aline Bastos D’Ávila
Desenho de Som: Walther Nunes
Gênero: Drama histórico/Suspense Político
País de Origem: Brasil e Chile

Sesc Digital exibe a 17ª edição do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical

O documentário “A Última Banda de Rock”, de Lírio Ferreira, entra em cartaz no Sesc Digital. A partir de quinta-feira, 12/06, a plataforma S...