Crítica Filme "A Forja – O Poder da Transformação" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira o filme “A Forja – O Poder da Transformação” dirigido pelo cineasta Alex Kendrick, que já dirigiu longas como “Mostra-me o Pai”, “Quarto de Guerra”, e mais outros.

“A Forja - O Poder da Transformação” é a inspiradora jornada de um jovem que, com a ajuda de sua mãe, um mentor e a força das orações, busca descobrir seu verdadeiro caminho e transformar sua vida.

No longa conhecemos Isaiah Wright (Aspen Kennedy), um jovem de 19 anos, que um ano após se formar no ensino médio, não trabalha, não estuda, está viciado em basquete e videogames, e está perdido e sem direção.

Ele consegue ser grosso e desobediente com sua mãe Cynthia (Priscilla C. Shirer), que o criou sozinha. Com o coração na mão, ela dá um ultimato a ele: encontrar um emprego ou deixar a casa.

Ele ainda não sabe, mas, com o apoio das orações de Cynthia e da devota Dona Clara (Karen Abercrombie), e a oportunidade de trabalhar na Moore Fitness, Isaiah será guiado por um mentor surpreendente que o desafiará a refletir sobre seu futuro.

À medida que enfrenta seu passado e aprende a renunciar a seu egoísmo, Isaiah começa a entender que Deus pode ter um propósito maior para sua vida.

“A Forja” é um filme espiritualista, que fala da busca por Deus, mas, não impõem nenhum credo aos espectadores. Ele não mostra, na tela, uma igreja física, fica a critério de quem assistir, ligar a história a alguma específica ou não.

A trama é direcionada, principalmente, para a juventude. Uma juventude bastante atual, que após terminar o ensino médio, não sabe exatamente o que fazer da vida, o que é super compreensível.

Mas, o roteiro desse filme fala justamente da base espiritual das pessoas, da força que impulsiona o ser humano a seguir em frente, todos os dias.

No caso de Isaiah, ele não queria nem fazer uma faculdade, e passava os seus dias, jogando basquete, jogando videogame, e não atendendo a pedidos simples de sua mãe.

Esse foi um ponto que me chamou atenção na história, perceba que o personagem não tem nenhum vício grave, como o uso de drogas ou álcool por exemplo.

O que ele tinha, era a falta de um sentido na vida, uma direção, um credo para seguir em frente, seguir sendo uma pessoa boa, daquele tipo que quer ajudar os outros e quer crescer, como ser humano.

O diretor constrói a história exemplificando muito bem as situações, que a princípio parecem inofensivas, mas, que demonstram uma falha de caráter, e a seguir, mostra como uma pessoa pode ser direcionada e acompanhada, para que se modifique e melhore, se quiser.

O roteiro é bastante coeso, explicativo, não deixa nenhuma ponta solta, o que é muito bom, mas, poderia ser um pouco menor. Com suas duas horas e três minutos de duração, deixa essa impressão.

“A Forja – O Poder da Transformação” é um ótimo filme, enobrecedor, emocionante, que mostra, além da história principal, outras que acontecem na vida das pessoas, e que também podem transformar.

 

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