Crítica Filme "Twisters" por Rita Vaz.

Estreia nesta quinta-feira, o filme catástrofe “Twisters”, dirigido pelo cineasta Lee Isaac Chung, que também dirigiu e roteirizou o precioso filme “Minari – Em Busca da Felicidade”.

“Twisters” é uma continuação do longa “Twister”, super sucesso de Jan de Bont, lançado em 1996, apesar de nem um ator do elenco original, aparecer nesta versão, mas, sim, ter algumas conexões com ele.

O filme foca em uma dupla de caçadores de tempestade, a primeira delas é Kate Cooper (Daisy Edgar-Jones) uma ex-caçadora desses fenômenos, assombrada por um encontro devastador com um tornado durante seus anos de faculdade, que agora estuda padrões de tempestades nas telas em segurança na cidade de Nova York. Ela acaba sendo atraída de volta às planícies por seu amigo Javi (Anthony Ramos), para testar um novo sistema experimental de rastreamento meteorológico.

A segunda pessoa é Tyler Owens (Glen Powell), um ícone das redes sociais, que tem um canal de sucesso no youtube, no qual compartilha suas aventuras de caça à tempestades, é bastante destemido, chegando a ser imprudente, porém, entende do assunto.

Conforme a temporada de furações se intensifica, acontecimentos aterrorizantes tomam conta, Kate, Tyler e suas equipes, que são concorrentes, se encontram em meio a uma situação nunca vista antes, colocando suas vidas em risco. 

O diretor Lee Isaac Chung segue um roteiro bastante parecido com o primeiro longa, primeiramente ele apresenta a história com uma sequência inicial assustadora, o que faz com que percebamos a qualidade das imagens e o tom do filme.

Em sequência, temos no roteiro uma história que segue uma linha de amor e ódio, entre os protagonistas, que tem seus porquês de estarem ali, e a sequencia de tempestades, que são realmente as protagonistas nessa história.

O elenco está ótimo, com uma química crível, e com atores que estão despontando na nova geração de artistas de Holywood.

“Twisters” é um filme visual, com uma qualidade de imagem impressionante, que prende a atenção da plateia do começo ao fim, pois sabemos o que vai acontecer, mas, não como vai acontecer, e essa ignorância, nos aproxima da história, pela expectativa e pelo medo.

Alguns fatores nos remetem à história de 1996, mas, é o roteiro em si, que nos lembra ela, mais ainda. Dizem que em time que está ganhando não se mexe, e em minha opinião, foi exatamente isso que os produtores do longa decidiram fazer.

As novas gerações, que não assistiram ou não conheceram essa história, já clássica do cinema mundial, tem uma ótima oportunidade em “Twisters” para se segurar na poltrona do cinema, e se aventurar em uma trama de grande força. 

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