Crítica Filme "Como Vender a Lua" por Rita Vaz.

Estreia nesta quinta-feira o filme “Como Vender a Lua” dirigido pelo cineasta Greg Berlanti, que também dirigiu os filmes “Com Amor, Simon”, “Juntos Pelo Acaso” entre outros.

Duas das maiores estrelas de Hollywoody protagonizam essa comédia, romântica sim, mas, principalmente elegante e crítica.

É em cima de uma teoria da conspiração que o roteiro se desenvolve. Lembra daquela história, inclusive, que muitos acreditam, de que o homem não foi à lua? De que tudo não passou de um embuste, e que todas aquelas famosas cenas de Neil Armstrong dando passos na lua, teriam sido filmadas em um estúdio super secreto do governo dos Estados Unidos? É isso.

Primeiramente temos Kelly Jones (Scarlett Johansson), um prodígio do marketing, que é contratada pelo governo para “vender” à população estadunidense a ideia de que a corrida espacial e a Nasa, eram de suma importância para os Estados Unidos, já que na mesma época, estavam em guerra no Vietnã.

Em segundo lugar temos Cole Davis (Channing Tatum) ex militar e atual diretor de lançamento da Nasa, que tem a difícil tarefa de conseguir fazer um foguete alcançar o espaço sideral e pousar na lua, com um prazo de tempo pré estabelecido, e principalmente a tarefa de manter todos vivos nesse empreendimento, tanto na Terra, quanto no espaço.

O problema se estabelece quando Kelly chega às instalações da Nasa como um furacão, causando tumulto com seu jeito nada sereno, porém elegante de trabalhar, e bate de frente com o diretor Cole, que é um homem metódico, perfeccionista (e precisava ser), e que não quer se envolver com a mídia.

Tudo piora quando o presidente dos Estados Unidos considera a missão muito importante para admitir falhas, e Kelly Jones é instruída a encenar um pouso falso na lua como plano B. É aí que tudo pode fugir do controle.

O diretor Greg Berlanti entrega um filme de primeira grandeza à plateia, e aproveitou muito bem, todo o material que tinha em mãos. Ele contou com um roteiro afiadíssimo, com uma direção de arte fenomenal, com uma fotografia muito bem construída, com um elenco primoroso e muito mais.

Scarlet Johansen está perfeita no papel, trazendo força para a presença feminina, (quando isso nem era considerado), em um ambiente extremamente masculino. Ela consegue ser entusiasta, sedutora e inteligente, sem permitir que outros a enganem.

Quanto a Channing Tatum, ele também está ótimo no papel e me passou um amadurecimento em sua atuação, como eu não via há tempo.

O elenco tem também os fantásticos Ray Romano, Woody Harrelson, Anna Garcia (II) e muitos mais, e é tão coeso, que é mais um ponto super positivo, para que as pessoas assistam ao filme.

“Como Vender a Lua” é um filme grandioso, ótimo de se ver, com uma qualidade de imagem e direção absurdamente boas, e ainda brinca com uma teoria da conspiração.

Dá para ser melhor? Dá! Algumas cenas são verdadeiras poesias.

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