Crítica Filme "Ghostbusters: Apocalipse de Gelo" por Rita Vaz


Estreia nesta quinta-feira o novo filme da franquia “Os Caça-Fantasmas”, com direção do cineasta Gil Kenan (“Um Menino Chamado Natal”, “Casa Monstro”), “Ghostbusters: Apocalipse de Gelo”.

Nesta sequência, a família Spengler retorna para onde tudo começou: a icônica estação de bombeiros em Nova York.

Eles pretendem se unir com os caça-fantasmas originais que desenvolveram um laboratório ultrassecreto de pesquisa para levar a caça aos fantasmas, a outro nível.

Acontece que logo que eles se estabelecem na estação, a descoberta de um artefato antigo libera uma grande força do mal, e os Ghostbusters das duas gerações precisam juntar forças para proteger suas casas e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.

O filme é divertido, tem ótimas sequencias, mas, falha no excesso.

Em vários momentos ele chega a ser caótico, de tanta trama, imagens e efeitos especiais em tela. São histórias que se completam, mas, nem todas são necessárias. Ficou um gostinho de que menos é mais nessa história.

Mais um detalhe, o longa não é para crianças, muitas cenas assustam os menores, e deram medo até nos grandões que estavam na mesma sala de cinema que eu.

Apesar desse excesso, tem coisas boas no filme sim.

Por exemplo, é muito bom ver na telona os atores originais da franquia.

Essa união do antigo com o novo, traz bastante relevância para a nova geração que vai ao cinema e a partir disso, conhece a história original, aquela da década de 1980 e consequentemente, o trabalho, muito importante de todos os atores que estão nas histórias, desde então.

A trilha sonora do filme é bastante tensa, como é de se esperar, mas, (mais um ponto positivo) quando outro clássico surge na história, com a música tema de Ray Parker Jr, é um verdadeiro deleite.

O elenco está bem entrosado na tela, e consegue levar para a história, a intenção de se tornar uma verdadeira família.

Nesse novo filme é a personagem Phoebe (McKenna Grace), que tem mais destaque na trama.

Ela está crescendo e desde sempre se interessou por fenômenos científicos. Pois agora ela é uma adolescente que além de fazer parte de um “mundo” diferente da maioria, está tentando se conhecer como pessoa, e é aí que ela acaba se relacionando com uma fantasma que tem a sua idade e entende o seu lugar de fala.

É bem interessante assistir a jornada dessa personagem que se encanta, desencanta e se encanta novamente e que quer, mais que todos, se tornar uma caça fantasmas.

O novo vilão/monstro da história, o Garraka, é bem assustador na aparência e na periculosidade, mas, acaba tendo uma performance reduzida na história, o que frustra um pouco o espectador.

“Ghostbusters: Apocalipse de Gelo” é um filme divertido, feito para os fãs da franquia matarem as saudades de seus eternos heróis que lutam contra os fantasmas.  Tem um enredo que lembra as primeiras histórias da série, mas, deixa um pouco a desejar por conta dos excessos na trama.

Lembrete importante: quando o filme acabar, não saia da sala imediatamente, pois, logo após os primeiros créditos, tem uma cena escondida bem legal, onde aparece mais um personagem clássico dos Ghostbusters.

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