Com distribuição da Pandora Filmes, drama marca a estreia
na ficção em longa-metragem do premiado italiano Giacomo Abbruzzese
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Premiado no Festival de Berlim deste ano com o Urso de
Prata de Melhor Contribuição Artística, DISCO
BOY: CHOQUE ENTRE MUNDOS é estrelado pelo alemão
Franz Rogowski, em uma atuação poderosa, e dirigido por Giacomo Abbruzzese,
em sua estreia em longa-metragem. Aclamado como uma obra incendiária e
poética, que reinventa o filme de guerra, DISCO BOY: CHOQUE ENTRE MUNDOS
fez seu debute nacional no Olhar de Cinema - Festival Internacional de
Curitiba, que aconteceu em junho, e agora será lançado comercialmente nesta
quinta-feira, dia 3 de agosto, com distribuição da Pandora Filmes. O filme
poderá ser assistido nas seguintes praças: São Paulo, Rio de Janeiro,
Belo Horizonte,
Brasília,
Curitiba,
Florianópolis,
Fortaleza,
Porto Alegre,
Recife, Rio Branco
e Salvador.
A classificação
indicativa é 12
anos. O longa acompanha Aleksei, um imigrante que
foge de seu país (Bielorrússia) em busca de refúgio e que sonha morar na
França. Após uma dolorosa viagem pela Europa, ele chega a Paris e se junta à
Legião Estrangeira - ramo do serviço militar do Exército Francês que recruta
estrangeiros -, com a promessa de conseguir sua permanência. Mais longe, no Delta do Níger, temos Jomo,
um ativista revolucionário envolvido em uma luta armada para defender sua
comunidade. Aleksei é um soldado, Jomo é um guerrilheiro. Após o grupo de
Jomo sequestrar cidadãos franceses, Aleksei é enviado para comandar uma
operação naquele local. Indicado ao prêmio César 2022, o Oscar
francês, pelo curta-metragem documental “America”, Giacomo Abbruzzese diz que
chocar os mundos de Aleksei e Jomo é uma maneira de trabalhar com aspectos de
perspectivas nesta sua primeira experiência em um projeto de maior escopo.
“Estamos acostumados a ver conflitos assim (a guerra sendo contada) contados
de um único ponto de vista na tela. O outro, o inimigo, raramente existe como
uma entidade complexa. Eu acredito que o cinema é, acima de tudo, uma questão
de olhar e de mudança de pontos de vista. Neste filme, contar a história de
ambos os lados é uma questão política, narrativa e também de encenação”. Além de assegurar igualdade no protagonismo
narrativo compartilhado entre Aleksei e Jomo, também interessou a Abbruzzese
se afastar do maniqueísmo. “Aleksei
e Jomo estão em lados opostos, mas ambos compartilham uma certa gentileza,
uma fragilidade fundamental por baixo da superfície de seus corpos de
soldados poderosos. Eu queria me afastar dos estereótipos de virilidade e
violência que caracterizam muitas histórias como esta. Gosto da ideia de que
a força física possa ser acompanhada por uma certa fragilidade e um olhar
atormentado. É esse contraste que me interessa.” DISCO BOY: CHOQUE ENTRE MUNDOS é, além disso, uma experiência extremamente sensorial,
por vezes flertando com o realismo fantástico. Renomada diretora de
fotografia, Hélène Louvart (a mesma do brasileiro “A Vida Invisível”, de
Karim Aïnouz, e de “Barreiras”, filme com Isabelle Huppert também distribuído
pela Pandora Filmes), imprime ao filme uma mistura de traumas psicológicos,
alucinações, sonhos e até mesmo eventos sobrenaturais de natureza que escapa
de qualquer categorização. Outro destaque é a trilha sonora vibrante
assinada por Vitalic. DJ e produtor musical francês com descendência
italiana, o artista assina pela segunda vez em sua carreira a trilha sonora
de um longa-metragem, fazendo uso de seus acordes eletrônicos singulares para
ampliar a sensação de lisergia. DISCO BOY: CHOQUE ENTRE MUNDOS é um conto épico, onde Aleksei terá seu destino
marcado para sempre pela destruição, o sangue, os delírios e as consequências
de suas lutas. Sinopse Ficha Técnica |
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