Estreia nesta quinta-feira o filme “Transformers: O
Despertar das Feras”, com direção de Steven Caple Jr. (“Creed II”).
A nova aventura épica do universo dos Transformers é
ambientada nos anos 1990, e já aviso, ela é um verdadeiro deleite para os que viveram
intensamente a cultura pop da época. São dezenas de referências que levam o
espectador a uma verdadeira imersão e a um saudoso mergulho no “modus vivendi” 1990.
“Transformers: O Despertar das Feras” é uma aventura global
e cheia de ação, com os Maximals, Predacons e Terrorcons se juntando à batalha
entre os Autobots e Decepticons na Terra.
Nessa história conhecemos Noah (Anthony Ramos), um jovem
astuto do Brooklyn, e Elena (Dominique Fishback), uma ambiciosa e talentosa
pesquisadora de artefatos, que são arrastados para o conflito entre os
Transformers, que conhecem Optimus Prime e os Autobots enquanto enfrentam o
terrível novo inimigo empenhado em sua destruição chamado Scourge, que age sob
o comando do terrível Unicron.
Com essa breve introdução da história em si, gostaria de
comentar que a trama está bem equilibrada entre momentos de humanos e momentos
de autobots, decepticons e cia.
Sendo este o sétimo filme da franquia, e vindo após o
sucesso estrondoso que foi “Bumblebee”, o filme em questão tem uma tarefa árdua
de manter o interesse do público, que gostou demais de “Bumblebee”, e o equilíbrio
dos efeitos especiais, não que eles sejam menores, não, de jeito nem um.
Eles estão lá, por toda a parte, mas, de uma forma que
agride menos o olhar do espectador, que consegue observar melhor as cenas de
CGI, mas, também existem momentos em que o diretor consegue tirar o foco da
gente, de tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo.
Porém, como já disse, de uma forma menor, menos agressiva.
E a interação entre humanos e robôs está bem melhor na
telona, mais suave, tendo os humanos mais tempo em cena também.
Aliás, em se falando de elenco humano, ele está super
diversificado e representativo, com pessoas de procedência latina e africana.
Então, para mim, o filme consegue sim, manter o interesse do
público e o equilíbrio dos efeitos especiais. Lógico que quando você vai ao
cinema assistir a um filme dos Transformers, você sabe o que esperar, portanto,
quando você os vir em plena luta, destruindo um patrimônio da humanidade, não vai
ficar chateado com tamanha falta de sensibilidade dos roteiristas, certo?
“Transformers: O Despertar das Feras” é um filme ótimo,
divertido, cheio de ação, com uma excelente trilha sonora, e com um elenco que
mostra que a indústria do cinema está olhando, cada vez mais, com olhos
humanizados para o mundo.
Este é o sétimo filme da franquia Transformers, servindo
como uma sequência autônoma de Bumblebee (2018) e anterior, servindo como base à
de 2007, “Transformers - O Filme”.
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