Crítica Filme "Noite Infeliz" por Rita Vaz (Estreia nesta quinta 01/12).

Estreia nesta quinta-feira o violento e fofo filme “Natal Infeliz” sob direção do norueguês Tommy Wirkola (“João e Maria: Caçadores de Bruxas”, e franquia “Dead Snow”).

Chega a ser um paradoxo falar em violento e fofo ao mesmo tempo, mas, é exatamente isso que o longa “Noite Infeliz” é.

Em uma véspera de Natal, a rica família Lightstone se reúne para comemorar a data, apesar de não estarem com muita vontade de se encontrar.

Com o mesmo humor está Papai Noel (David Harbour), desacreditado do Natal, com raiva das crianças e adultos que só pensam em consumismo, que esqueceram o real significado da magia da data.

Ele pensa em jogar tudo para o alto.

É com esse cenário, que uma equipe de mercenários invade o complexo familiar dos Lightstone, fazendo todos reféns, para roubar uma grande quantia de dinheiro que está na mansão.

A equipe super bem-preparada para a missão, não espera um combatente surpresa: Papai Noel, que está na mansão para atender, principalmente o desejo de Trudy (Leah Brady), a única criança que está no local.

Apesar do mote da história, o filme é para adultos, dado o nível elevado de violência na trama.

O ator David Harbour está perfeito no papel, ele consegue ser um Papai Noel nojento, violento e atencioso, quando precisa. As cenas de ação são o ápice dessa história, elas realmente são muito boas.

A atriz Leah Brady é o contraponto perfeito para esse “velhinho” nervoso e sem nem uma vontade de esconder que não é um santo.

“Noite Infeliz” nos mostra um Noel politicamente incorreto, bruto e com uma história que o precede, o que deixa o filme mais legal, mas, se você for ao cinema já com essa ideia de que não vai ver uma história comum de Natal, vai ganhar muito com isso.

Aí sim, você vai se divertir com essa trama, fora de série, muito bem dirigida, com um ótimo elenco, que coloca as piadas nos momentos exatos, e sem medo de ser feliz.

 

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