Dois
nomes mais queridos do cinema francês atual, Romain Duris (“Uma nova amiga”)
e Virginie Efira (“Benedetta”), protagonizam o drama ESPERANDO
BOJANGLES, inspirado no premiado romance de
sucesso de Olivier Bourdeaut. A direção é de Régis Roinsard (“Os tradutores”,
“A datilógrafa”). No Brasil, o filme será lançado pela Califórnia Filmes, em
27 de outubro. O menino Gary (Solan Machado Graner) vive com seu pai, Georges
(Romain Duris), a mãe, Camille (Virginie Efira), e um pássaro exótico num
apartamento em Paris. Todas as noites, o casal dança sua música favorita, Mr
Bojangle, e a família vive feliz. Até que Camille, uma mulher linda e
hipnotizante, mergulha em sua própria loucura. “Meus amigos me falavam para ler o livro. ‘Foi feito para você
adaptar, é a sua cara’, diziam. O romance tinha acabado de sair, ganhado
vários prêmios, só críticas positivas, e estava vendendo muito. Tinha certeza
de que vários produtores já estavam querendo comprar os direitos. Então
resolvi não ler”, conta o diretor se divertindo. Ele explica que as pessoas continuavam insistindo para ele ler,
até que sua esposa leu e deu um ultimato: “Se você não fizer esse filme, eu me separo de
você.” Quando finalmente o leu, percebeu que o romance levantava várias
questões sobre amor. “Até onde podemos ir em nome da pessoa que amamos?”
Virgnie conta que só foi ler o livro, também, depois de
convidada pelo diretor para estrelar o filme. “Eu quis ler antes de ler
o roteiro, é sempre interessante ter todos os pontos de vista numa adaptação,
começando pelo autor. No filme, não olhamos as coisas pelos olhos do menino,
que idealiza a mundo, mas podemos ver o que está realmente acontecendo com
aquela família.” Como referência para a personagem, a atriz conta que pensou em
Gena Rowlands. “Eu também pensei que não é Camille quem
enlouquece, mas as outras pessoas. Eu tive muitas ideias sobre ela. Uma coisa
que é legal quando você trabalha com um diretor pela primeira vez é o
confronto de opiniões. Eu chegava repleta de fotos, ideias e propostas, e ele
me mostrava outro caminho. Ou, em outras vezes, concordava comigo.” Já Romain se identificou bastante com seu personagem, Georges. “Ele é
uma figura familiar: alegrias e dramas estão misturados em sua vida, como
acontece com todo mundo, e ele tenta lidar com isso. Eu sou um pouco assim.
Seja lá o que acontece comigo, sempre procuro a leveza.” Um dos elementos centrais do filme é a dança – o casal dança
todas as noites. E Romain explica que dançar parece estar no seu DNA. “Minha
mãe dançava profissionalmente, e isso vem comigo. A dança é uma arte que me
fascina, e pela qual tenho muito respeito.” A equipe artística de ESPERANDO BOJANGLES
ainda inclui o diretor de fotografia Guillaume Schiffman (“O Artista”), a
desenhista de produção Sylvie Olivé (“O novíssimo testamento”), e os
compositores Clare Manchon e Olivier Manchon (“O peso do talento”). O roteiro
é assinado pelo diretor e Romain Compingt (“150 miligramas”) ESPERANDO BOJANGLES será
lançado no Brasil pela Califórnia Filmes. |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário