Crítica Filme “Lightyear” por Rita Vaz


Estreia nesta quinta-feira o longa “Lightyear”, o primeiro spin-off da animação Toy Story.

Dirigido por Angus MacLane (Procurando Dory), a trama de aventura, ação e ficção científica conta a história de origem do personagem Buzz Lightyear, o herói que inspirou o brinquedo em Toy Story.

Já no começo do longa, quando nos é contado que o filme que será visto, foi o filme que Andy assistiu, em 1995, e ficou apaixonado pelo personagem, nos introduz na história de uma maneira calorosa e emocionante.

Conhecemos Buzz, o patrulheiro espacial em meio a uma missão. Ele está com sua comandante e tripulação quando um acidente acontece, e esse acidente é causado por ele.

Por conta disso, eles ficam presos em um planeta hostil, a 4,2 milhões de anos-luz da Terra.

Buzz tem um grande sentimento de culpa e tenta, a qualquer custo, levar todos de volta para a Terra. Ele tenta encontrar um caminho de volta para casa através do espaço e do tempo, com a ajuda de um super combustível, o qual leva anos para chegar na fórmula correta.

Acontece que em cada tentativa frustrada de viajar no tempo, Buzz perde anos de vida, não na sua idade cronológica, mas, na de todas as outras pessoas da enorme tripulação, que segue a vida nesse planeta, mesmo distante, sendo feliz.

Ao longo da trama, ele vai ganhar de presente da sua comandante um gatinho robô, o Sox, um companheiro que Buzz não esperava, mas, que faz toda a diferença na sua história.

E além de todos os reveses que têm no planeta, ele encontrará um grupo que o ajudará a enfrentar o seu pior inimigo, Zurg, uma presença alienígena imponente com um exército de robôs implacáveis e uma agenda misteriosa.

“Lightyear” é principalmente um filme para “gente grande”, sério. Apesar de ele ter seus alívios cômicos que farão com que as crianças e os adultos também, riam bastante, o enredo tem um “quê” de tristeza, porque o patrulheiro espacial é um tanto teimoso e não aceita muitos conselhos e ajudas.

Acredito que está justamente aí o mote da história, a desconstrução e construção de uma cultura, ideia ou conceito, que para evoluir, precise acontecer.

A história do Buzz, é de superação, de transformação e de recomeço. Se você é fã de Toy Story, já sabe que é impossível sair de uma sala de cinema, após assisti-lo, sem ter usado um lencinho né?!

Então, a saga continua.

Na animação também vemos personagens LGBTQIA+ sendo colocados na trama, de um modo natural e orgânico, e isso é digno de aplausos.

A animação tem uma textura tão boa que dá vontade de tocar nos personagens, elas são vibrantes, cheias de luzes e brilhos, um verdadeiro espetáculo visual.

E quando o filme acabar, não saia da sala, pois, têm cenas escondidas. Sim, no plural, porque são três, uma logo após os primeiros créditos, uma quase no final dos créditos e a última, naquela hora que você acha que a luz vai acender, bem no final, no último frame da projeção, então fica lá.

“Lightyear” é um filme que traz muitos conceitos, que vão da ficção científica ao mais sincero sentimento de amor, resumindo ele vai “Ao Infinito e Além”.

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