Acontece, presencialmente, de 07 a 12 de junho em São Paulo, tem direção geral de Monica Trigo e idealização e Coordenação de Eduardo Santana, será um encontro e uma celebração com a exibição dos filmes premiados nas três edições realizadas no formato online durante a pandemia.
A programação traz o que há de melhor no cinema fantástico em várias mostras que exploram produções vindas do Brasil, da América Latina e do mundo por meio de 78 filmes, com sessões de longas e curtas- metragens distribuídos em seis dias e em três locais da cidade de São Paulo (Reserva Cultural, Cine Satyrus Bijou e Oficina Cultural Oswald de Andrade).
Tradicionalmente o cinema fantástico é associado a obras de horror, ficção científica e fantasia, mas sua origem remonta a um período anterior ao cinematógrafo, com técnicas envolvendo a projeção de imagens a partir de ilusões de ótica, provocando ao mesmo tempo o encantamento e o medo nos espectadores.
As produções do gênero podem promover uma subversão das leis gerais do mundo e da vida, confundindo o possível e o impossível, fazendo do fantástico um gênero que força o deslocamento das percepções e oferece a experiência do excesso e da intensificação de sensações.
A liberdade de sua forma possibilita a abordagem de questões com ousadia, mostrando questões sociais como a discriminação e desigualdade de forma transgressora à estética tradicional.
Quando o mundo parece se tornar cada vez menos verossímil, o cinema fantástico oferece uma forma potente de fabulação, de radicalização de experiências, manifestando um desejo de que o cinema pode, a partir da imaginação e do excesso, invocar aquilo é inalcançável.
Obras como “Parasita” de Bong Joon-Ho e “Bacurau” de Juliano
Dornelles e Kleber Mendonça Filho fortalecem a potência do gênero.
E apresenta ainda experiências marcantes por meio de atividades formativas, do Esquenta Cinefantasy que serão exibidos 2 obras em sessões comentadas para 120 alunos do Instituto Criar, no Bom Retiro, em São Paulo e do Circula Cinefantasy com exibição de 01 obra, em quatro espaços nas periferias e ocupações da cidade de SP que acontecem no mês de agosto.
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