A PRIMEIRA MORTE DE JOANA será exibido dia 17/08 no 49º Festival de Gramado


Novo filme da cineasta gaúcha Cristiane Oliveira, A PRIMEIRA MORTE DE JOANA, terá estreia nacional na Mostra Competitiva do 49o Festival de Cinema de Gramado, onde será exibido no dia 17 de agosto, a partir das 21h30, na grade linear do Canal Brasil e nos serviços de streaming Canais Globo e Globoplay + Canais ao Vivo. 

Nesta semana o filme foi lançado comercialmente nos cinemas da França, onde recebeu ótimas críticas, veja abaixo: 

“A cineasta tece o retrato de um Brasil multicultural e fraturado pelo patriarcado e pela homofobia.”, Télérama 

“O real flerta com o sonho, enchendo os planos de poesia sensível.”, Les Inrockuptibles

“Um formidável quarteto de atrizes que personificam na tela personalidades de rara densidade.”, Que tal Paris? 

“Cristiane Oliveira tem uma abordagem impressionista, assinando um filme impregnado de poesia feroz.”, Le Bleu du Miroir

 “Um belíssimo filme, que vai além do simples drama de formação para mapear um Brasil rico e complexo.”, Avoir Lire

 

Sobre o filme: 

A PRIMEIRA MORTE DE JOANA veio de um desejo da diretora, Cristiane Oliveira, de falar sobre a coragem de ser quem você realmente é, durante um período da vida marcado por turbulências, a adolescência. Um período em que, mesmo diante de possíveis violências cotidianas, enfrenta-se mudanças e experimentações. 

O filme, que teve sua première mundial no 51º International Film Festival of India, em janeiro deste ano tem como protagonista Joana (Letícia Kacperski), uma adolescente cuja vida começa a se transformar a partir da morte de sua tia-avó, de quem ela era muito próxima. Isso acaba refletindo também na relação com sua melhor amiga, Carolina (Isabela Bressane). “Gosto de reconstruir o roteiro com os atores. Escalar atrizes que tivessem as idades das personagens me permitiu adequar as falas e as situações com aquilo que elas estavam vivendo de fato naquele momento.”, explica Cristiane sobre o processo de seleção de Letícia e Isabela para o filme que foi o primeiro trabalho com cinema para ambas.

Além de impressionada com a morte em si, Joana também começa a questionar uma história que corre na família: sua tia nunca namorou alguém, nunca se apaixonou. Em sua investigação, Joana parece querer descobrir o segredo da tia para entender o que ocorre com ela mesma. “A morte no filme está relacionada à transformação e como, às vezes, precisamos morrer numa forma de ser para renascer nas nossas lutas e conseguir existir. Um poema do Mário Quintana, que inspirou o título do filme, diz que ‘amar é mudar a alma de casa’. Então há também esse aspecto simbólico da palavra morte, que remete ao momento em que se perde o controle sobre o próprio corpo, quando ele passa a ser ocupado pela lembrança constante de alguém por quem nos apaixonamos”.

A PRIMEIRA MORTE DE JOANA traz personagens descendentes dos colonos alemães que se estabeleceram no sul do Brasil no século XIX. Marcas dessa origem permeiam o cotidiano de Joana e Carolina. E, apesar de situado em 2007, o longa dialoga com o Brasil do presente e seu cenário de retrocesso nas políticas públicas ligadas a gênero e sexualidade.

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