“Círculo
de Fogo – A Revolta” é um filme grandioso, que impressiona, com sons e imagens
que atendem a qualquer imaginação de uma luta entre gigantes.
Com um
primeiro filme lançado em 2013, que fez um enorme sucesso, “A Revolta” chega
aos cinemas com um desafio, surpreender e satisfazer uma enorme legião de fãs.
Para quem
ainda não conhece a história do “Pacific Rim”, aí vai uma breve explicação: da
cultura televisiva japonesa conhecemos os “tokusatsus” ou filmes de efeitos
especiais, e um determinado gênero desses filmes apresentava lutas incríveis
entre um “kaiju” e um herói salvador do universo.
O kaiju
mais famoso do mundo é o Godzilla, o monstro gigantesco que surgido do mar destrói
tudo à sua frente.
E quem
pode derrotar um gigante? Um herói do mesmo tamanho.
Nessa
versão iniciada pelo diretor Guilhermo Del Toro, a humanidade desenvolve um
programa chamado Jaeger, onde robôs gigantes são pilotados por humanos que
travam lutas espetaculares contra os monstros.
A nova
história acontece dez anos depois que os monstros foram aniquilados.
Um novo
mundo surgiu com cidades sendo reconstruídas, outras deixadas de lado, e o surgimento
dos esqueletos dos monstros criou um mercado paralelo.
O novo herói
dessa história é Jake Pentecost, que de início não quer levar uma vida como
tinha antes, a do filho do grande herói da batalha contra os kaijus. Jake vive
no submundo do crime, utilizando o conhecimento que adquiriu no programa de
pilotos.
Ele acaba
se metendo em uma encrenca maior do que podia imaginar e é preso.
Sua irmã
Mako Mori, que trabalha no comando do programa o encontra e lhe dá uma nova
chance.
Eles
ainda não sabem, mas uma nova ameaça, maior e mais forte está para surgir, e
Jake precisará lutar contra seus fantasmas e pilotar novamente um Jaeger.
O roteiro do filme é simples e chega a ser bobo algumas
vezes. Fiquei um pouco decepcionada com o rumo que a história tomou.
As cenas de ação continuam extremamente bem feitas, com uma
qualidade de efeitos especiais, sonoros e visuais, impressionantes, mas é só
isso.
As subtramas, o desenvolvimento dos personagens, as
motivações dos personagens deixam muito a desejar e isso faz com que fiquemos
distantes das histórias pessoais.
Em alguns momentos o filme me lembrou de os Transformers, o
que pode ser ruim para alguns e bom para outros. Para mim, não é muito bom.
Mas, apesar desses pesares, o filme cumpre com o seu papel de
entreter e divertir a plateia.
A minha dica é, vá ao cinema esperando ver um espetáculo de
efeitos especiais e assim, você sairá feliz.
Título Original:
Pacific Rim Uprising
Gênero: Aventura/Ficção
Científica
Duração: 1
hora e 51 minutos
Ano de Lançamento:
2018
Direção: Steven S. Deknight
Elenco: John Boyega, Scott Eastwood, Cailee Spaeny, Rinko Kikuch, Jing Tian,
Adria Arjona,Burn Gorman, Charlie Day.
RITA VAZ
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