Lançado em 2005, como um livro de memórias, escrito por
Jeannette Walls, “O Castelo de Vidro” se tornou um best-seller, traduzido para
várias línguas e agora ganhou uma adaptação para o cinema.
Na história, através das lembranças de Jeannette, conhecemos
sua infância, adolescência e juventude sofridas.
Ela e seus três irmãos foram criados por pais completamente
desajustados da sociedade.
Seus pais eram nômades, pobres e faziam as crianças passarem
por todo tipo de privação e faziam isso em nome de um ideal próprio de
liberdade, que acabava soando mais como egoísmo e muita falta de
responsabilidade.
Mas, o pai, assim como fazia muitas coisas erradas, também
dava alegria aos filhos, prometendo diversas coisas como a construção de uma
casa de vidro, dando presentes inalcançáveis, dia após dia.
O pai que também era alcoólatra, usava a imaginação das crianças como distração para a pobreza que afligia a
família, a mãe tinha um lado artístico que se sobrepunha à qualidade na criação
dos filhos.
Enquanto eles eram crianças, ao pais conseguiam iludi-los,
porém, com o passar do tempo eles começaram a se revoltar.
Mas apesar de todas essas agruras, o longa também mostra que
é possível fazer de um limão, uma limonada. Como assim?!
É o caso de Jeannete, que parece ser a mais ligada ao pai e a
que consegue se comunicar realmente com ele.
É ela que depois de anos, já na vida adulta, encontra determinação para criar uma vida e um ambiente seguro e bem
sucedido.
Com ótimas interpretações e um texto forte, “O Castelo de
Vidro” é um drama intenso, tenso
e para poucos, justamente por tratar de um tema pesado.
Título Original: The Glass Castle
Gênero: Drama
Duração: 2 horas e 07 minutos
Ano de Lançamento: 2017
Direção: Destin Daniel Cretton
Elenco: Brie Larson, Woody Harrelson, Naomi Watts, Max Greenfield, Josh Caras,
Sarah Snook, Brigette Lundy-Paine, Ella Anderson.
RITA VAZ
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