"O Estranho que Nós Amamos" é dirigido pela premiada
diretora Sofia Coppola, que explora a força feminina nesta trama.
E ela explora o desejo que é o mote principal dessa
história.
Esse filme foi feito pela primeira vez em 1971, e
tinha o Clint Eastwood como ator principal. Eu não assisti essa versão, mas
dizem que a atual está um tanto diferente da primeira.
A história se passa durante a guerra civil nos Estados
Unidos em um internato isolado, onde sete mulheres, de idades variadas, se
refugiam da guerra.
Elas parecem que veem a guerra acontecer ao longe, até
que um dia uma delas, a mais novinha encontra um soldado inimigo, machucado
próximo à casa delas.
Elas poderiam entregar o soldado, mas resolvem cuidar
deles porque se o entregassem ao exército, eles certamente o matariam.
A partir desse momento, cada uma delas vai criar uma
relação com esse soldado, que não é mal, mas não é ingênuo e começa a se
aproveitar delas.
Mas ele não imagina onde está, não imagina o que sete
mulheres, levadas por uma repressão e uma tensão sexual, são capazes de fazer.
Um filme tenso, cheio de suspense e surpreendente.
O mistério permanece durante todo o filme e uma tensão
não para nunca de crescer.
O que mais chama a atenção nessa história é a trama
psicológica, que mostra como algumas coisas não precisam ser ditas para serem
compreendidas.
Outro ponto que deve ser comentado é o figurino e a
fotografia que estão lindos.
Tanto a direção de arte quanto o figurino estão muito
bem feitos.
E a Sofia Coppola decidiu usar muita luz natural para
fazer o filme. O que deu um ar mais orgânico ainda para a trama.
Um filme perfeito para quem gosta de suspense, mas
lembrando que a direção é de Sofia Copolla.
Título Original: The Beguiled
Gênero: Suspense/Drama
Tempo de Duração: 1 hora e 33 minutos
Ano de Lançamento: 2017
Gênero: Suspense/Drama
Tempo de Duração: 1 hora e 33 minutos
Ano de Lançamento: 2017
Direção: Sofia Copolla
Elenco: Nicole Kidman, Kirsten Dunst, Colin Farrel, Elle Fanning, Oona Laurence,
Angourie Rice, Addison Riecke, Emma Howard.
RITA VAZ
Nenhum comentário:
Postar um comentário