“Noé” é um filme grandioso que nos remete a discussões
salutares sobre a fé, a moral e a maldade que está no homem.
Se você tiver a premissa de que vai assistir a um filme que
se baseia em uma história da Bíblia, e a partir daí tem liberdade poética para
fazer dele um épico cinematográfico, você pode assisti-lo sem nem um problema,
porque daí sim, você vai gostar.
Com incríveis efeitos especiais que mostram como o fruto
proibido pesou sobre Adão e Eva, como a Terra foi povoada, e arrebatada pelo
mal, o longa brinca com o lúdico e nos proporciona momentos fortes e momentos
de pura poesia.
Noé e sua família vivem em um mundo inóspito, onde a vida de
todos está por um fio.
Ele começa a ter sonhos estranhos, mas que entende são
mensagens do Criador.
Resolve então ir à procura de seu bisavô Matusalém, um homem
sábio e que também entende as mensagens divinas.
No caminho ele e sua família salvam uma menina que acaba se
transformando em mais um membro do clã.
Noé acaba entendendo que o mundo vai acabar em água e
precisa construir uma enorme arca para salvar um casal de cada ser vivo que
povoa a Terra e sua família, a única considerada digna de repovoar o planeta.
Acontece que Noé terá que enfrentar grandes conflitos, com
outros homens que querem se apoderar da imensa arca e de seus próprios, suas
falhas, sua virtudes, sua fé.
É muito interessante ver, como o diretor encontrou soluções
para questões como a construção da arca, como os animais foram acolhidos e como
se comportaram durante o dilúvio.
“Noé” é um filme que fala de um homem que vive dilemas
morais por conta de sua fé.
Até onde o Criador de Noé testou suas forças e sua
fidelidade é uma pergunta que pode gerar muitas conversas interessantes sobre o
filme. Recomendo.
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