O REINO GELADO: diretor fala a respeito do desafio de levar a obra para os cinemas

 
“Quando eu comecei a escrever o roteiro de O REINO GELADO, eu não podia nem imaginar que seria o diretor”, afirma Maxim Sveshnikov a respeito da animação 3D que a PlayArte lança no Brasil dia 22 de fevereiro. “Inicialmente, eu entrei no projeto como roteirista. A cada dia em que eu mergulhava no texto e ia digitando ferozmente no teclado, mais detalhes e elementos inspiradores tomavam conta da minha cabeça. Personagens ganharam vida e foram pintados com novas cores, enquanto detalhes da história e diálogos divertidos emergiram. A atmosfera deste universo fantástico, com sua magia e seus segredos, me cativou. E quando trabalhamos no primeiro conceito deste mundo congelado, mantido aprisionado pela terrível Rainha da Neve, eu literalmente imaginei Gerda no meio destes campos cobertos de neve. E foi aí que entendi que esta seria uma história que eu mesmo poderia tornar real. Queria tanto compartilhar esta jornada tocante na tela com o maior número possível de espectadores que acabei convencendo os produtores a me aceitarem como diretor”, revela ele, complementando a seguir: “Quanto mais difícil é o projeto no começo, mais interessante vai ficar a história que você pode criar no fim”.

Sinopse: Desejando criar um novo mundo no qual o vento polar esfrie as almas humanas, a Rainha da Neve cobriu o planeta com gelo e ordenou a destruição de todas as artes. De acordo com as previsões de um espelho mágico, a última ameaça aos seus planos estaria no mestre-vidreiro Vegard, cujos espelhos refletem não apenas a aparência, mas também as almas das pessoas. Então, o vento polar sequestra Vegard e sua esposa Una, deixando seus filhos Kai e Gerda para trás. O tempo passa e os servos da Rainha acabam capturando também Kai, acreditando que o garoto é o sucessor de seu pai. Mas sua irmã Gerda, agora uma garota muito corajosa, não vai deixar isso barato. Embarcando em uma jornada pelo reino, ela vai encarar todos os obstáculos ao lado de seus novos amigos para salvar o irmão e voltar a aquecer os corações das pessoas.

Sobre o autor: Nascido em uma família muito pobre, filho de um sapateiro, Hans Christian Andersen ficou órfão logo cedo e acabou obrigado a sustentar-se. De aprendiz de tecelão e alfaiate, passou a procurar emprego em Copenhague como ator. Aceito no Teatro Real da Dinamarca, começou a se interessar por literatura. Embora tenha escrito diversos romances adultos, incluindo livros de poesia, acabou se tornando renomado pelos contos de fadas que criou, em especial numa época em que este tipo de material era muito raro. Entre seus trabalhos para o público infantil, destacam-se títulos como “O Patinho Feio”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Pequena Sereia”, “A Nova Roupa do Imperador”, “A Pequena Vendedora de Fósforos”, “A Polegarzinha”, e, é claro, “A Rainha da Neve”, dentre outros. Uma das mais longas narrativas de Andersen, “A Rainha da Neve” foi publicada pela primeira vez em 1845 e, além de ter sido adaptada diversas vezes para a TV e para o cinema, em filmes live-action e animações, também influenciou diretamente obras como “A Bússola de Ouro” (de Phillip Pullman) e “As Crônicas de Nárnia” (há indícios de que C.S.Lewis teria se inspirado na Rainha da Neve para criar a Feiticeira Branca).

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