Animação brasileira chega à tela grande no ano de celebração dos 130 anos do Tratado de Amizade Brasil–Japão e fala sobre ancestralidade e pertencimento.
O longa de animação “Eu e Meu Avô Nihonjin”, dirigido por Célia Catunda, criadora de “O Show da Luna!” e “Peixonauta”, estreia nesta quinta-feira, 16 de outubro, nos cinemas de todo o país. Produzido pela Pinguim Content e distribuído pela H2O Films, o filme é inspirado no livro “Nihonjin”, de Oscar Nakasato, vencedor do Prêmio Jabuti, e conta uma história sobre identidade, herança cultural e os laços entre gerações.
Na trama, Noboru, um menino descendente de imigrantes japoneses, passa a investigar a história de sua família após ouvir as memórias do avô. Ao longo dessa jornada, ele descobre a existência de um tio misterioso e reflete sobre o que significa ser nipo-brasileiro, entre tradições herdadas e o desejo de pertencer a dois mundos.
O filme chega às telas em um ano simbólico: 2025 marca os 130 anos do Tratado de Amizade Brasil–Japão, que consolidou a relação diplomática e cultural entre os dois países. Com vozes de Ken Kaneko e Pietro Takeda e direção de arte inspirada nas pinturas de Oscar Oiwa, a animação combina poesia, humor e emoção para retratar a diversidade e o legado da imigração japonesa no Brasil.
A trilha sonora original é assinada por Márcio Nigro e André Abujamra, compositores de Tarsilinha (2022), e traz uma canção-tema inédita que fala sobre encontros culturais e laços familiares, temas centrais do longa.
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