Estreia nesta quinta-feira o filme “A Redenção - A História Real de Bonhoeffer” sob a direção do cineasta Todd Komarnicki, que também dirigiu “Amor e Guerra” de 2003.
Dietrich Bonhoeffer (Jonas Dassler), um pastor luterano e
teólogo, é um homem de fé inabalável, pregando o amor e a paz.
No entanto, quando o regime de Adolf Hitler (Marc Bessant)
inicia sua campanha genocida, Bonhoeffer se vê diante de um dilema moral
impossível: continuar sua missão de pregar o evangelho ou lutar ativamente
contra o regime que está destruindo a humanidade?
Envolvido em uma conspiração para assassinar Hitler,
Bonhoeffer se torna um dos principais membros de um grupo de resistência, que,
embora envolvido com a fé cristã, enfrenta o dilema de recorrer à violência
para derrotar o mal.
À medida que a trama se desenrola, Bonhoeffer é forçado a
confrontar sua própria moralidade. Ele precisa decidir entre manter sua
integridade religiosa e suas convicções pessoais ou arriscar tudo, inclusive
sua vida, para salvar milhões de judeus e acabar com o regime de Hitler.
O diretor Todd Komarnicki conta a história de Bonhoeffer
desde sua infância. Ele nos mostra como era a sua vida quando pequeno, quando
acontecia a primeira guerra mundial e um de seus irmãos foi para o front.
Isso é bastante interessante, pois ele nos mostra como era o
ambiente familiar e mundial da época, os quais formaram a personalidade desse
personagem da vida real, que, como eu, acredito que muitos não conheciam.
Dietrich Bonhoeffer (1906/1945) foi um teólogo, filósofo,
pastor luterano, membro da resistência alemã antinazista e membro fundador da
Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazista.
Gostei muito de conhecer uma história de alemães, dentro da
Alemanha, lutando contra os nazistas. Sei que existem muitas, mas, elas não são mostradas o suficiente, então esse filme é um verdadeiro oásis.
O longa é muito bem feito, mas, não tem uma boa montagem.
Como ele não segue uma linha do tempo sequencial, em alguns momentos, ficou
difícil criar uma ligação com o personagem, pois, ele já aparecia inserido em
alguma trama, e a plateia ainda não tinha conhecimento do fato, então, não
criava uma empatia maior com ele.
Mas, tirando esse problema, e conseguindo entender para onde
a história caminhava, ficou tudo certo.
Conhecer outros pontos de vistas é essencial para entendermos a história da humanidade.
E esse filme “A Redenção - A História Real de Bonhoeffer” nos dá novos olhares sobre um dos maiores genocídios da história.
E é muito importante que todos assistam e fiquem atentos, para que
algo parecido, nunca mais aconteça. Recomendo.
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