Crítica Filme "O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim" por Rita Vaz

Estreia nesta quinta-feira a animação “O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim” com direção do cineasta Kenji Kamiyama, que também dirigiu Blade Runner: Black Lotus” e Star Wars: Visons”, entre outros.

Ambientado 183 anos antes dos eventos narrados na trilogia original de filmes, “O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim” conta o destino da Casa de Helm Mão-de-Martelo, o lendário nono Rei de Rohan.

Após alguns eventos violentos e surpreendentes, um ataque repentino de Wulf, inteligente e implacável lorde do povo Dunlending, em busca de vingança pela morte de seu pai, obriga Helm e seu povo a uma última e ousada estratégia, buscando refúgio na antiga fortaleza de Hornburg, que mais tarde será conhecida como o Abismo de Helm.

Em uma posição cada vez mais desesperadora, Hera, a filha de Helm, deve se armar de coragem para liderar a resistência contra um inimigo mortal disposto a destruir tudo e todos que encontrar em seu caminho.

É sempre muito bom conhecer histórias da saga “O Senhor dos Anéis”. Quando em uma nova história, reconhecemos nomes, lugares, passagens, objetos que serão vistos nas tramas posteriores, é de uma alegria imensa.

Que bela história do Senhor dos Anéis, no sentido mais amplo da palavra, é a Guerra dos Rohirrim.

A nova animação tem todos os elementos clássicos das histórias de Tolkien, desde trama, amores, conflitos, uma guerra longa e sofrida, e tudo isso terminando, de algum modo.

O diretor Kenji Kamiyama fez desta animação, mais um clássico da saga. Logicamente ele tem um diamante nas mãos, e consegue transportar para a telona, toda essa preciosidade.

E ela está presente tanto nos traços dos desenhos, que lembram um anime, até à trilha sonora, que traz as mesmas melodias, super conhecidas da saga. Uma maravilha.

Eu particularmente não conhecia essa história, mas, fiquei surpresa e contente com o protagonismo feminino que ela contém. A princesa Hera é forte, sagaz, inteligente, e tudo isso é usado de forma eficaz na história. E tem também outra presença feminina forte, a de Éowyn, que surpreende e revela alguns segredos de uma das casas da história.

“O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim” é um filme feito para todos assistirem, mas, principalmente para os fãs da saga, que vão entender muitas especificidades, muitos detalhes, que dão continuidade à história.

Mas, a animação também é perfeita para quem (?) ainda não conhece a história de O Senhor dos Anéis, pois, vai ter a possibilidade de começar a ver a saga nas telonas, desde antes do que, há algum tempo, poderíamos imaginar.

“O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim” é um excelente filme, fácil de assistir, e com um sabor de nostalgia e de “vontade de quero mais”. Quem sabe uma esperança de que não parem de reproduzir no áudio visual histórias tão boas e completas como essa. Recomendo muito.

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