Estreia nesta quinta, o aguardado filme “Planeta dos Macacos: O Reinado”, dirigido pelo cineasta Wes Ball, que tem em seu currículo os longas da franquia “Maze Runner”.
“Planeta dos Macacos: O Reinado” chega como um novo episódio
da saga, que reiniciou a franquia em 2011, com “Planeta dos Macacos: A Origem”,
em 2014 com “O Confronto” e em 2017 com “A Guerra”. E parece que esse longa é o
início de uma nova trilogia.
No novo filme, temos um salto no tempo de “muitas gerações”
depois de César, e o planeta está colonizado por sociedades diversas de macacos
que em alguns casos, já nem mesmo conhecem os feitos de César e sua ideia de
coexistência entre as raças.
Tanto que os humanos foram reduzidos a sobreviver e se
esconder nas sombras, completamente isolados.
É nesse novo cenário que um líder macaco, ganancioso e opressor,
começa a escravizar outros grupos para encontrar tecnologia humana, enquanto um
jovem primata ingênuo, mas, corajoso, chamado Noa (Owen Teague), que viu seu clã ser capturado, embarca em uma
viagem para encontrar a liberdade.
Atrás dele, no seu encalço, está uma jovem humana, Nova (Freya
Allan), que é inteligente e que é a chave para todos eles.
No novo filme, o diretor Wes Ball tem um roteiro muito bom, e
conduz o espectador por ele de uma forma que entendemos muito bem o desenrolar
da história.
Os efeitos especiais são um caso à parte nessa franquia, estão
cada vez mais críveis e bem feitos. Todos os macacos em cena foram criados por
meio de computação gráfica.
São atores que trabalharam com a captura de movimento e que
tiveram suas vozes mixadas com os grunhidos de chimpanzés, feitos pela equipe
de som.
As expressões faciais são de altíssimo nível, os movimentos
coreografados dos macacos, são muito bem feitos e nos remetem a um mundo de
ficção que chega a amedrontar.
As referências aos filmes anteriores, principalmente aos clássicos,
estão lá a todo momento, são músicas, sons, elementos da direção de arte que
nos remetem a memórias cinematográficas.
A história de um jovem macaco que enfrenta um tirano, é o
início de uma nova possibilidade na trama, a de que ele conheça e relembre os
verdadeiros valores dos ideais de César e interfira na relação entre macacos e
humanos. Isso não é spoiler, é o que eu acho possível.
“Planeta dos Macacos: O Reinado” tem duas horas e meia de
duração, mas, o tempo passa bem rápido, você nem percebe, de tão boa que é a
história.
Se você é fã da franquia, vá ao cinema, vale muito a pena, tanto
pela experiência de assistir a um espetáculo visual na telona, quanto pela saga
de ficção científica que já está inserida em nosso consciente coletivo. Super
recomendo.
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