Crítica Filme "O Menino e a Garça" por Rita Vaz.

Estreia nesta quinta-feira a animação japonesa “O Menino e a Garça”, dirigida pelo cineasta Hayao Miyazaki, que tem em seu currículo os longas “A Viagem de Chihiro”, “Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar” entre outros.

“O Menino e a Garça” foi o primeiro longa animado não realizado em língua inglesa a receber a nomeação no Globo de Ouro e a conquistar a vitória na categoria. Está indicado na categoria de Melhor Filme de Animação no Oscar 2024.

Foi ainda indicado em 7 categorias na 51ª edição do ANNIE AWARDS (Melhor Filme, Melhor Animação de Personagens, Melhor Direção, Melhor Trilha Musical, Melhor Design de Produção, Melhor Storyboarding e Melhor Roteiro) e já ganhou diversos prêmios ao longo de 2023.

Depois de perder a mãe durante a guerra, o jovem Mahito muda-se para a propriedade de sua família no campo. 

Lá, uma série de eventos misteriosos o levam a uma torre antiga e isolada, lar de uma travessa garça cinzenta. 

Quando a nova madrasta de Mahito desaparece, ele segue a garça até a torre e entra num mundo fantástico partilhado pelos vivos e pelos mortos. 

Ao embarcar em uma jornada épica com a garça como guia, Mahito deve descobrir os segredos deste mundo e a verdade sobre si mesmo.

Os filmes do diretor Hayao Miyazaki são densos, sempre cheios de simbolismos, mostram figuras do folclore oriental e trabalham sentimentos.

Ele consegue transformar a sua história, mesmo que recheada de referências orientais, em histórias universais, como é o caso de “O Menino e a Garça” que fala de amadurecimento, de luto, e de uma forma tão lúdica, que chega a comover. 

O diretor também constrói um mundo divertido e espantoso de ver, o traço dos desenhos são impressionantes, algumas cenas são de pura poesia, de tão bem-feitas que são.

“O Menino e a Garça” é uma animação bonita de se ver, literalmente falando, e cheia de aprendizados no que diz respeito ao humano. Recomendo muito. 

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