Estreia nos cinemas 24/08 - VIDAS DESCARTÁVEIS



VISÃO DOS DIRETORES
Escravidão é ilegal em todos os países, mas atualmente 35 milhões de pessoas estão sendo escravizadas no mundo. Colocando esse dado em perspectiva, há mais escravos hoje do que no auge do comércio transatlântico de escravos. Como isso é possível?
 
Essa triste observação nos levou a nos lançar num road-movie, do Norte do Brasil à selva urbana de São Paulo e finalmente ao coração do poder político em Brasília. Filmar para ampliar a percepção das causas e consequências da exploração de homens e mulheres em trabalhos semelhantes aos de escravo estimula a busca dos valores humanos essenciais.
 
Colocamos a câmera na frente da humanidade desses explorados, em primeiro plano porque tudo está nos olhos deles e sua dignidade nos atinge apesar do horror vivido. Também buscamos acompanhar o trabalho de homens e mulheres que lutam para quebrar as cadeias da impunidade e trazer justiça a essas pessoas que tiveram suas vidas tidas como descartáveis.
 
BIOGRAFIA DOS DIRETORES
Professor de Audiovisual em faculdades de renome na Espanha e França, Alexandre Valenti é especialista em documentários de descoberta e investigação, tendo seus filmes difundidos em importantes canais de televisão como NHK, Antenne 2 e TV3. Sua filmografia mais recente inclui “500 – Os Bebês sequestrados pela Ditadura Argentina”, grande vencedor do 26º FIPA, e as obras sobre a região Amazônica “Amazônia – Heranças de uma utopia” e “Amazônia – A Última Fronteira”, produzido com a France Television.
 
Alberto Graça produziu diversos longas documentais e de ficção para Cinema e TV, em coprodução com canais como RTP, Arte e BBC, incluindo “A Queda”, de Ruy Guerra, ganhador do Urso de Prata/Berlinale. Ele ainda dirigiu 3 longas de ficção: “Memórias do Medo”, selecionado para a Quinzena dos Realizadores/Cannes, “O Dia da Caça”, selecionado para diversos festivais, como de Biarritz e Xangai, e recentemente o drama “Beatriz”, seleção oficial na 17ª Première Brasil do Festival do Rio.

SINOPSE
A OIT estima que o trabalho escravo moderno gere, no mundo, uma receita anual de US$ 150 bilhões aos seus exploradores, chegando a ser 3 vezes mais rentável do que no período do tráfico legal. Desde 1995, mais de 60 mil trabalhadores foram resgatados de situações de trabalho análogo à escravidão no Brasil. Porém, no último país das Américas a abolir a escravidão, estima-se que ainda existam cerca de 370 mil trabalhadores submetidos a tais práticas. “Vidas Descartáveis” se debruça sobre duas delas: a escravidão moderna em áreas rurais e a exploração de mão de obra imigrante na indústria têxtil da maior cidade do país.
 

FICHA TÉCNICA RESUMIDA
Idealização: Daniel Souza
Produção: MPC Filmes
Coprodução: Globo Filmes e GloboNews Direção: Alexandre Valenti e Alberto Graça Produção: Alberto Graça e Luciana Boal Marinho
Produção Executiva: Jean Robert Cesar e Diego Paiva
Direção de Fotografia: Alexandre Valenti Som Direto: Altyr Pereira e Pedro Moreira Montagem: Marcia Watzl
 
MOSTRAS E FESTIVAIS:
23º Cine PE – Festival do Audiovisual - Prêmio Especial do Júri - 2019 22º Festival de Cinema Brasileiro de Paris - 2020
11º Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa –2020

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