7 DE AGOSTO: DIA DO DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO

Data homenageia o diretor Olney São Paulo, importante nome do cinema documental nacional. 

“Carta para Glauber”, curta de cineasta formado pela FACHA, concorre ao prêmio de melhor curta-metragem documental pela Academia Brasileira de Cinema

O “Dia do Documentário Brasileiro” é celebrado nesta segunda-feira, dia 07 de agosto. A data foi instituída pela Associação Brasileira de Documentaristas (ABD), com objetivo de dar visibilidade ao documentário e homenagear o aniversário de Olney São Paulo, grande cineasta e documentarista baiano. Em decorrência de seu filme “Manhã Cinzenta”, que relata o sequestro de um avião brasileiro, por membros da MR-8, Olney foi perseguido e torturado no período da ditadura militar.

O cinema documental brasileiro é riquíssimo, com produções que refletem a realidade, denunciam problemas, humanizam grupos sociais, informam e registram momentos importantes do país. A produção de documentários segue trabalhando intensamente e, cada vez mais, tem revelado novos documentaristas e dando luz a discussões importantes. De formatos diversos, como longa-metragem e série documental, são inúmeras as possibilidades de contar uma história verdadeira, possibilitando ao espectador, a oportunidade de adquirir conhecimento e promover reflexões.

“O documentário brasileiro se insere no melhor da história do cinema brasileiro. Estando entre as grandes produções no campo do registro da realidade. Temos nomes de peso de realizadores de documentários, muitos deles cineastas que também escrevem ficção, transitando nos dois gêneros com muita qualidade”, afirma Guto Neto, cineasta e coordenador do curso de Cinema e Audiovisual das Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA).

O Brasil passou a ser reconhecido mundialmente pelo teor criativo de seus documentários, bem como pela dimensão de conteúdo, relevância dos temas, entre outros fatores. O cineasta formado pela Facha, Gregory Baltz, que conclui a graduação em 2019, tem colhido ótimos frutos da formação Cinema e Audiovisual. Prova disso é a sua produção chamada “Carta para Glauber”, que está concorrendo ao prêmio de melhor curta-metragem documental, premiação da Academia Brasileira de Cinema. O prêmio vai ocorrer dia 23 de agosto na Cidade das Artes.

Além disso, o curta foi selecionado em nove festivais até agora. Entre eles o ‘É Tudo Verdade’ e o Festival de Tiradentes. Além disso, foi premiado nos festivais ‘Fest Aruanda’ (Prêmio Abraccine), ‘Arquivo em Cartaz’ (Prêmio Melhor Curta Metragem) e ‘Festival Internacional de Cine de La UBA - Universidade de Buenos Aires" (Menção Honrosa no Festival).

O curta tem 12 minutos e foi produzido durante a aula de Cinema e Audiovisual da professora Silvia Oroz, na FACHA. A produtora Lua Ebisawa também foi estudante do curso na instituição.

“O curta-metragem traz o foco em 1964, dias após o golpe militar que instaurou a ditadura no Brasil, Gustavo Dahl, cineasta e pensador do cinema brasileiro, escreve uma carta para o amigo Glauber Rocha, que estava em Cannes apresentando seu filme Deus e o Diabo na Terra do Sol”, diz Gregory.  

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