Crítica Filme "O Palestrante" por Rita Vaz

 


Estreia nesta quinta-feira, 4 de agosto a comédia “O Palestrante” sob a direção de Marcelo Antunes (“Polícia Federal – A Lei é Para todos”, “Até que as Sorte nos Separe 3”) e outros mais.

No longa conhecemos Guilherme (Fábio Porchat), um contador que trabalhou a vida inteira em uma empresa, a qual acabou de demiti-lo, e foi abandonado pela noiva.

Ele viaja para o Rio de Janeiro, com o objetivo de resolver algumas pendências da empresa, e ao chegar no aeroporto ele se depara com uma pessoa esperando a chegada de alguém com uma placa dizendo “Marcelo Gonçalves”.

Infeliz e sem perspectivas, ele decide, em um impulso, assumir a identidade dessa pessoa, sem nem saber do que se trata.

Para sua surpresa o tal Marcelo é um palestrante motivacional que foi contratado para animar os funcionários de uma empresa.

Ele ainda não sabe, mas, essa nova experiência mudará sua vida radicalmente.

Quem nunca pensou em mudar de vida? Obviamente que não é assim, tomando o lugar de outro, pois, consequências das mais diversas aconteceriam.

“O Palestrante” é uma ótima comédia, daquelas que tira risadas da gente a todo momento, porém, ela toca em pontos muito importantes da rotina das pessoas.

Ela fala de como encaixotamos nossos sonhos para seguir com o que a sociedade considera correto, deixando aspirações de lado, que poderiam fazer diferença na vida de muitas pessoas e principalmente nas nossas.

Existe um personagem no filme, interpretado pelo Evandro Mesquita, que faz com que a história de Guilherme mude de direção. Ele está ali justamente para fazer o personagem questionar o seu “modus operandi” e tomar coragem para fazer diferente.

Além dessa ideia de se realizar planos pessoais, o filme aposta mesmo é na comédia.

O diretor Marcelo Antunes trabalha com um elenco de peso da comédia nacional, além de Fábio Porchat e Dani Calabresa, ele conta com Otávio Mueller, Debora Lamm, Antonio Tabet, Maria Clara Gueiros, Miá Mello, Paulo Vieira, Letícia Lima, e muito mais. Sentiu quanta comédia no ar?

E o diretor consegue fazer com que o espectador preste atenção durante todo o filme, pois, além da história principal, onde Guilherme se passa por Marcelo, ele consegue amarrar todas as histórias menores, com ela, de uma forma orgânica e eficaz.

Fábio Porchat está ótimo nesse papel, entregando um personagem prá lá de engraçado, com muitas piadas e “sacadas”, que são só dele.

Lembre-se, você vai assistir um filme do Fábio Porchat, então, muitas piadas e muitos palavrões estão por lá.

“O Palestrante” é uma comédia ótima para você assistir e desopilar um pouco do ritmo do dia a dia. Super recomendo.

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