Crítica Filme "Meu Álbum de Amores" por Rita Vaz

 


Estreia nesta quinta-feira o longa “Meu Álbum de Amores” dirigido por Rafael Gomes (“Música Para Morrer de Amor”, “45 Dias Sem Você”).

QUANTOS AMORES DA VIDA CABEM EM UMA VIDA? Essa é a premissa dessa romântica e musical história.

No longa conhecemos Júlio (Gabriel Leone) um dentista bastante careta, cuja vida parece estar toda no lugar, até que, prestes a se casar, a mulher com quem namora há 5 anos resolve se separar dele.

Na mesma época, descobre que seu verdadeiro pai é um cantor (mulherengo) de sucesso dos anos 1970, que acabou de morrer, deixando uma herança e um meio-irmão que ele desconhecia, e que é em tudo diferente dele.

Júlio, que também interpreta Odilon Ricardo, seu pai biológico, é procurado por Felipe (Felipe Frazão), seu meio-irmão, e fica sabendo que o pai lhes deixou uma casa. A jornada de autodescoberta do protagonista começa aí, em busca de um novo amor, e de reestruturar sua identidade a partir dessa revelação e da convivência com o novo irmão.

Durante o filme assistimos a alguns números musicais, que são verdadeiras odes às apresentações de músicas dos anos 1970.

O longa homenageia o estilo brega, tão em evidência nessa época, com letras e músicas originais, feitas a partir da parceria entre os cantores e compositores Odair José e Arnaldo Antunes, que investiram em letras prá lá de românticas e apelativas (no bom sentido).

“Meu Álbum de Amores” é uma comédia romântica, leve, cheia de referências para quem gosta de estudar os anos 1970, em vários sentidos.

Sim, vale a pena você sair de casa, para se divertir com essa história, tanto para quem é da época, quanto para os que não são!

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