A mostra em homenagem ao Bicentenário da Independência do Brasil chega à sua segunda semana, e acontece até o dia 30 de junho no formato presencial. O evento é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo para comemorar a efeméride por meio do cinema. Composta por uma seleção de cem curtas e cem longas-metragens nacionais, a mostra é realizada no Petra Belas Artes. Um recorte com 30 longas também poderá ser visto na plataforma on-line CulturaEmCasa, entre os dias 15 e 29 de junho.
Entre os dias 9 e 15 de junho, o público poderá ver na
tela grandes clássicos do cinema nacional, além de raridades e filmes amados
pelo público. Um dos maiores sucessos do cinema brasileiro, Central do Brasil será
exibido nesta semana. Premiado no Festival de Berlim de 1998, o longa de Walter
Salles ainda conseguiu duas indicações ao Oscar: longa estrangeiro e atriz,
para Fernanda Montenegro.
Outro sucesso internacional selecionado para essa semana
é Pixote – A Lei do
Mais Fraco, de Hector Babenco, indicado ao Globo de Ouro, e
premiado nos Festivais de Locarno, San Sebastian, entre outros, além de render
a Marília Pêra o prêmio de melhor atriz pela National Society of Film Critics
Awards.
Uma das obras-primas de Paulo César Saraceni, Portodas Caixas,
abrirá a semana. Filme raro, traz em seu elenco Irma Álvarez e Reginaldo Faria,
numa história de sedução e manipulação. Outra raridade da programação é o curta
Dov’è Meneghetti?,
segundo filme de Beto Brant, lançado em 1989. Do diretor, o festival também
apresenta O Invasor,
de 2001.
Também será exibido Carlota Joaquina, Princesa do Brasil,
filme de estreia de Carla Camurati na direção, e que marca a retomada do cinema
brasileiro, em 1995. Entre as safras de longas do século XXI, os destaques
ficam por conta de O
Palhaço, de Selton Mello; Boi Neon, de Gabriel Mascaro; Amarelo Manga, de
Claudio Assis; Estômago,
de Marcos Jorge; e A
Vida Invisível, de Karin Aïnouz, premiado no Festival de Cannes
de 2019.
Dos grandes clássicos do cinema nacional, 200 ANOS DA INDEPENDÊNCIA EM 200
FILMES exibirá o raro A
filha do advogado, de 1926, dirigido pelo sergipano radicado no
recife J. Soares, precursor do cinema pernambucano. Também fazem parte da
seleção S. Bernardo,
de Leon Hirszman; Dona
Flor e seus dois maridos, de Bruno Barreto; e À meia-noite levarei sua alma,
de José Mojica Marins.
Já os curtas desta semana destacam os talentos de jovens
realizadores, como Allan Deberton (Os
olhos de Arthur e Doce
de coco), Aly Muritiba (Pátio,
A Fábrica
e Tarântula,
codirigido com Marja Calafange) e Esmir Filho (Par - Ímpar).
Os filmes serão exibidos no Petra Belas Artes, região
central de São Paulo, a preços populares (de R$ 4,00 e R$ 2 - meia entrada). A
mostra ocupará a sala 4 do Petra Belas Artes com pelo menos quatro sessões
diárias compostas por um curta, seguido de um longa-metragem. E em formato
online e gratuitamente pela plataforma de streaming e vídeo por demanda do
Governo do Estado #CulturaEmCasa, gerida pela Amigos da Arte.
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