Crítica Filme Top Gun: Maverick por Rita Vaz


Estreia nesta quinta-feira, um dos filmes mais aguardados do ano, “Top Gun: Maverick”, sob a direção de Joseph Kosinski (Oblivion, Tron - O Legado).

Mais de 35 anos depois do lançamento de “Top Gun: Ases Indomáveis”, Tom Cruise está de volta ao papel de Pete 'Maverick' Mitchell, mas desta vez ele não irá pilotar, mas, estará à frente, como instrutor, da melhor equipe de pilotos dos Estados Unidos, a Top Gun.

Desde que foi anunciada a gravação da sequência de “Ases Indomáveis”, muito foi especulado, desde como seriam as gravações, quem estaria no elenco, o roteiro, e a atuação do astro principal, pois, sabemos que Tom Cruise é aquele tipo de ator que se especializa em qualquer ou todo assunto, que vá utilizar em cena.

E só para se ter uma ideia, ele realmente pilota alguns aviões que estão no filme, “o cara é brabo”.

Produzido para ser lançado em 2020, o longa sofreu muitos atrasos por conta da pandemia do coronavírus e os fãs do filme e do ator tiveram que esperar por mais de dois para ver a sequência no cinema, mas, isso não vai interferir em nada no sucesso do longa, pois ele realmente é um filmaço.

Nessa sequência, acompanhamos a história de Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise), um piloto à moda antiga da Marinha que coleciona muitas condecorações, medalhas de combate e grande reconhecimento pela quantidade de aviões inimigos abatidos nos últimos 30 anos.

Entretanto, nada disso foi suficiente para sua carreira decolar, visto que ele ainda é capitão, enquanto seus amigos têm altas patentes.

A explicação para esse fato é simples: ele continua sendo o mesmo piloto rebelde de sempre, que não hesita em romper os limites e desafiar a morte. Nesta nova aventura, Maverick precisa provar que o fator humano ainda é fundamental no mundo contemporâneo das guerras tecnológicas, além de ter que confrontar fantasmas do passado.

“Top Gun: Maverick” é um filme que agrada a todos, tem um grande elenco, uma grande produção, um roteiro muito bem feito, efeitos especiais prá lá de ótimos, e conta com uma aura de “anos 80”, como há muito não se via, e continua sendo atual.

Ação é o termo que define essa história. Com muitas manobras ousadas em aviões, especialmente bem produzidas, com seus pilotos de óculos escuros, jaquetas de couro, e muita testosterona, o longa mostra para o que veio.

Em alguns momentos eu achei que o filme tinha clichês demais, mas, acabei entendendo que essa era a intenção do diretor, fazer os fãs voltarem à época em que ficaram impressionados com um dos personagens mais queridos do cinema, Maverick em Top Gun. Não há sessão da tarde que o derrube, muito pelo contrário, só adiciona mais e mais fãs.

“Top Gun: Maverick” já pode ser considerado um dos melhores filmes do ano, e uma das melhores sequências também, que agrada fãs antigos e novos. Super recomendo.

 

 

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