Em AGENTE
DAS SOMBRAS, o diretor Mark Williams (“Um homem de
família”) pode deixar sua imaginação correr solta. Pode criar cenas de ação
ousadas e perigosas, pois a integridade do astro do filme, Liam Neeson,
estava protegida graças ao uso de uma tecnologia inovadora: a combinação de
projeções em LED com a Unreal Engine Technology. Dessa associação, que cria
realidade virtual, o filme pode contar com cenas de perseguição e
interatividade entre as personagens. O longa chega aos cinemas em 10 de
março, pela Califórnia Filmes. Neeson, em sua persona de herói de filmes de ação, interpreta
aqui Travis Block um homem que trabalha para o FBI, mas ele não é um agente –
ao menos, não um comum. Ele se move pelos bastidores, e precisa investigar
uma conspiração que pode estar acontecendo dentro da entidade, quando um
agente começa a questionar seus superiores. Este sujeito está mentindo? Ou
estaria ele falando a verdade, e esta colocará em xeque um código moral? “Ele é um cara preso em sua própria vida, numa situação em que foi
leal a uma pessoa por toda sua carreira. E nesse momento, começa a questionar
que ele pode ter feito a escolha errada. Ultimamente, ele também tem feito
coisas que não acha corretas, e por isso está procurando uma maneira não só de
resolver a situação, mas também sua vida”, define Williams, que
assina o roteiro do filme com Nick May. O diretor do FBI, Bill Robinson, é interpretado por Aidan Quinn,
que, conforme explica o Williams, “há muito tempo, é um homem em uma situação de
poder e controle. A relação dele com Block está num momento crítico –
trabalharam juntos há anos. No começo, eram amigos, mas durante suas
carreiras, Robinson subiu de posição ganhou poder, enquanto Block continuou
no mesmo lugar.” Em AGENTE DAS SOMBRAS,
Emmy Raver-Lampman, da série “The Umbrella Academy”, interpreta uma ambiciosa
jornalista e destemida interessada em desvendar a verdade, enquanto Taylor
John Smith faz Dusty Crane, um agente secreto emocionalmente instável que se
tornou uma ameaça ao FBI. Williams, que nos seus créditos tem a criação da série “Ozark”,
conta que se inspirou num projeto do FBI dos anos de 1960 e 1970 para o
filme. “Trata-se de um programa de contra-inteligência que envolvia uma
série de intervenções ilegais que visavam a vigilância, a infiltração, o
descrédito e a destruição de organizações políticas internas dos Estados
Unidos.” Em AGENTE DAS SOMBRAS,
Block, um personagem fictício, funciona como um olhar profundo na organização
interna do FBI. Trabalhando na surdina, sua função é encontrar agentes
secretos que estão com problemas e os salvar. Ele percebe, no entanto, que
pode estar sendo usado e procura maneiras de descobrir a verdade. Williams, que já trabalhou com Neeson, quando produziu “Legado
Explosivo”, confessa que se sente um sortudo por ter o ator em seu elenco. “Desde
nossa primeira parceria, percebi que ele é muito sincero, honesto, empenhado
em seu trabalho e uma pessoa generosa. Trocamos muitas ideias sobre o
personagem, e como ele poderia ser desenvolvido, em especial no aspectos
emocionais. Nós nos entendemos muito bem, e colaboramos juntos nesse processo.” AGENTE DAS SOMBRAS será
lançado no Brasil pela Califórnia Filmes. |
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