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   A 26ª edição do É Tudo Verdade – Festival
  Internacional de Documentários e o Itaú Cultural realizam,
  nos dias 7 e 8 de abril, a 18ª Conferência Internacional do Documentário.
  Todas as atividades da Conferência, gratuitas e já gravadas, acontecem no
  site do Itaú
  Cultural, O simpósio homenageia neste ano o centenário de nascimento do
  cineasta, escritor e fotógrafo francês Chris Marker (1921-2012), diretor de
  clássicos como “Carta da Sibéria” (Lettre de Siberia, 1958), “A Pista” (La
  Jetée, 1962), “Maio Feliz” (Le Joli Mai, 1962), e “Sem Sol” (Sans Soleil,
  1983).   “De pioneiros
  cine-ensaios a brincadeiras com avatares, Marker durante mais de sete décadas
  experimentou com as fronteiras do audiovisual”, afirma Amir Labaki,
  diretor-fundador do É Tudo Verdade e curador da Conferência. “Para melhor
  compreender o impacto de sua obra, nada melhor do que ouvir especialistas”.   Na palestra de
  abertura, o crítico francês Jean-Michel Frodon vai abordar a relação entre o
  cinema de Marker e a palavra. A segunda mesa apresenta uma entrevista do documentarista
  brasileiro Sílvio Tendler para a curadora franco-brasileira Anna Glogowski
  sobre o convívio de Tendler com Marker nos anos 1970 em Paris. Os laços entre
  a América Latina e Marker são discutidos pela especialista brasileira
  Carolina Amaral no terceiro encontro. Por fim, a mesa de encerramento recebe
  um dos maiores teóricos do cinema documentário, o americano Bill Nichols,
  para uma original análise de dois filmes formalmente muito distintos (A Pista
  e Maio Feliz) realizados num ano crucial para a obra de Marker: 1962.   Os eventos são
  pré-gravados, com interpretação simultânea em Libras. 
 Veja a programação: 
   Eduardo Saron, diretor do Itaú
  Cultural Amir Labaki, diretor-fundador do
  É Tudo Verdade   Jean-Michel Frodon é crítico de cinema,
  escritor e professor. Escreveu para o Le Monde (1990-2003) e foi diretor
  editorial da revista Cahiers du Cinéma (2003-2009).   Entrevista do diretor
  brasileiro Sílvio
  Tendler (Os Anos JK; Jango), que conviveu com Marker na
  França do início dos anos 1970, conduzida pela curadora franco-brasileira Anna Glogowski, do
  comitê de seleção do É Tudo Verdade.   Carolina Amaral é doutora em história
  pela USP e professora da Universidade Estadual de Londrina. É autora de “O
  cinema latino-americano de Chris Marker”.   Bill Nichols é autor de livros
  considerados textos-chave no desenvolvimento dos estudos do cinema
  documentário, incluindo “Representing Reality”, “Speaking Truths with Film” e
  “Introduction to Documentary”.   
 18ª Conferência
  Internacional Do Documentário Dias 7 e 8 de abril. On-line, pelo site do Itaú Cultural – www.itaucultural.org.br | 

 
 
 
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