Absolutas
certezas. Essas, ninguém pode dar. Partindo dessa premissa, o Festival Sarará escolheu
adiar, desde já, a sua edição de 2021, que estava marcada para o dia 28 de
agosto. Por mais que o mercado da música tenha eventos confirmados para o
segundo semestre, o Sarará não entende como seguro - para o público, equipe e
artistas - levar a sua programação para o Mineirão sem uma vacinação em massa
da sociedade. O anúncio do adiamento foi feito por meio de um vídeo-manifesto (assista aqui).
"Existe
uma grande ansiedade do mercado para voltar aos eventos presenciais. Nós também
estamos ansiosos", comenta Bell Magalhães, uma das idealizadoras do
Sarará. "Em um momento de tantas incertezas, não vamos corroborar com o
negacionismo que está em curso no nosso país. O nosso encontro (bem aglomerado)
ficará para 2022", complementa.
Mais
que um anúncio de planos para um cenário mais estável, o vídeo-manifesto carrega
a sensibilidade e o carinho que são inseparáveis da identidade do festival de
música, de sentir e de cuidar. Assim, apresenta-se como um convite ao público:
“desperta com a gente, rabisca, reescreve futuros”.
Não
é de hoje que o Sarará se comporta como uma plataforma que se mantém viva e
ativa para além do seu dia de evento presencial. Ao longo de 2021, a ideia é
criar conexões, iniciativas e atividades que mantenham a sua energia ativa.
Como
diz o vídeo-manifesto:
Se
a sina é esperar vacina,
vislumbramos na esquina a
resposta:
um mundo a sarar
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