Streaming:"Nóis por Nóis" será lançado nas plataformas digitais




“Nóis Por Nóis”, que estreou nos cinemas oficialmente dia 12/03, teve suas sessões interrompidas já no primeiro final de semana de exibição devido aos fechamentos de cinemas em consequência do agravamento da crise provocada pelo COVID-19. 

A Olhar optou por disponibilizar o filme nas plataformas de streaming NOW, VIVO PLAY e Oi PLAY a partir de 09/04.

Sobre “Nóis por Nóis” 
O filme acompanha a vida de jovens da Vila Sabará, comunidade da periferia de curitiba que têm seus destinos selados após uma festa. 
Dirigido pela dupla Aly Muritiba e Jandir Santin o longa de ficção trabalha com atores naturais e traz no casting jovens da cidade que pertencem ao movimento negro e do RAP “Fizemos um amplo processo de casting e depois de preparação com a molecada do RAP e do movimento negro da cidade, que junto com atores e atrizes profissionais nos ajudaram a dar forma ao roteiro”, complemente Muritiba. 
A ideia de fazer um filme com jovens da periferia, mais especificamente da Vila Sabará, a maior ocupação urbana da cidade de curitiba e que tem um longo histórico de luta, partiu do Jandir Santin, que atuava como educador na comunidade trabalhando com audiovisual. Como Aly Muritiba já realizava um cinema político e tinha alguma experiência com atores naturais, ele fez o convite para Muritiba pensar e escrever a história com ele. A ideia original era retratar o cotidiano de meninas e meninos que tentam sobreviver e criar naquele ambiente adverso. 
Depois de falar sobre bullying virtual e no universo jovem com “Ferrugem”, Muritiba revisita esse universo com “Nóis por Nóis”, mas com diferentes questões “As questões que atravessam os jovens periféricos são de outra natureza, são mais urgentes e diretas, menos existencialistas e mais de natureza da existência física mesmo. O simples fato de estar no mundo, de se locomover nas ruas, já constitui uma situação de insegurança quando se é preto, pardo ou mina. Então era importante em "Nóis por Nóis" dar a ver esta situação, mas não apenas como diagnóstico, mas apontando caminhos de resistência também. É por isso que neste filme os corpos estão nas ruas, ocupando e reivindicando o direito à existência. Em ‘Ferrugem’ os corpos juvenis estão nos condomínios, nas escolas, atrás de muros. Aqui não”, explica o Muritiba.
O longa é distribuído pela Olhar. 

Ficha técnica:  
2018 | Brasil | DCP| 89 min.
Com Ma Ry (Mari), Matheus Moura (Japa), Maicon Douglas (Gui), Otávio Linhares (Cabo Rocha), Luiz Bertazzo (Nando), Matheus Correa (Café), Stephanie Fernandes (Jana), Felipe Shat (Shat)
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: O Baile rola solto e enquanto o RAP ecoa das caixas de som, quatro amigos vagam pela pista com objetivos bem distintos. O que eles não sabem é que seus destinos estarão selados para sempre após esta noite.

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