Hoje começa o 7º Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba




Acontece hoje, a abertura oficial do 7º Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba.
A programação, que combina cinema contemporâneo com filmes clássicos e retrospectivas, e coloca lado a lado cineastas estreantes e veteranos, apresentará 156 filmes de 46 países. Além trazer à capital paranaense vários convidados para discutir e vivenciar o cinema.

Para Antônio Júnior, diretor artístico do festival, o objetivo é uma busca de conexão com o presente e da própria evolução do festival. Ao comentar a seleção deste ano, que traz mais filmes de mulheres, de negros e negras que edições anteriores, ele afirma “isso reflete nossa conexão com o presente. Estamos sempre em busca de filmes que também estão temática e formalmente buscando expandir e ir atrás de possibilidades”.

Somos uma equipe de curadoria que vive esse momento histórico-político e temos a clareza que diversos filmes que selecionamos, sejam eles clássicos ou contemporâneos, podem ser interpretados dentro desse contexto atual”, conclui o diretor do festival.

Paralelamente às exibições, o festival promove o Curitiba Lab, iniciativa que busca estimular e aprimorar o desenvolvimento de projetos e que, este ano, selecionou nove projetos dentre 70 inscritos. Além disso, serão três oficinas voltadas para animação, som e roteiro, e diversos seminários, que trarão ao debate questões como a distribuição do cinema de autor, crítica e curadoria, representação e representatividade.


O 7º Olhar de Cinema é uma realização da Grafo Audiovisual em parceria como o Ministério da Cultura e conta com o patrocínio BRDE, FSA, Ancine e apoio SESI-PR.




“Djon África” é o filme de abertura 7º Olhar de Cinema

Na abertura do 7º Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba, será exibida a coprodução luso-brasileira “Djon África”. Dirigido por Filipa Reis e João Miller Guerra, o longa trabalha com questões de identidade e nacionalidade ao acompanhar a jornada de Miguel Moreira, também conhecido como Tibars, também conhecido como Djon África, em sua volta a Cabo Verde, numa busca por informações sobre o pai que ele nunca conheceu.

Esse é o primeiro longa de ficção da dupla de documentaristas, que já conhecia o personagem principal, Miguel Moreira, de seu filme anterior “Li ké terra” (2010), um documentário sobre os cabo-verdianos que vivem ilegalmente em Portugal.

Mais informações: https://www.olhardecinema.com.br/2018/br/produto/djon-africa/

Ficha Técnica:
Portugal / Ficção / HD / 96′ / 2018
Direção: Filipa Reis e João Miller Guerra, elenco:

Sinopse:
Miguel Moreira, também conhecido como Tibars, também conhecido como Djon África, acaba de descobrir que a genética é madrasta e que a sua fisionomia — bem como alguns traços fortes da sua personalidade — o denunciam, ao primeiro olhar, como filho do seu pai, alguém que nunca conheceu. Essa descoberta intrigante leva-o a tentar saber quem é esse homem. Dele sabe apenas aquilo que lhe conta a sua avó, com quem vive desde sempre. A curiosidade galopante faz com que decida ir à sua procura. Seguindo o percurso de John Tibars ao encontro do seu pai iremos também ao encontro desse território do sonho que assombra as memórias, os desejos ou as mitologias de uma boa parte daqueles que mantêm as suas raízes culturais e a génese da sua identidade no continente africano. Tibars vive duas identidades em conflito e ao mesmo tempo em harmonia. O que é viver num gueto em Portugal e ser africano sem o ser? Esta ambivalência encontra a projecção de toda uma vida nesta aventura. África surge aqui com toda a carga que tem na imaginação, na projecção não só do lugar, como da sua essência, da sua pertença.

Sobre os diretores:
FILIPA REIS & JOÃO MILLER GUERRA
Filipa Reis e João Miller Guerra vivem e trabalham juntos em Lisboa. Realizam documentários desde 2010, exibidos e premiados em festivais ​ao redor do mundo como o Cinéma du Réel,i d f a, DokLeipzig, Bordocs, Fórumdoc.b h , Festival dei Popoli, Doclisboa, Olhar de Cinema, Janela Internacional de Cinema do Recife, f i d b a, Indie Lisboa, entre outros. Em 2008 fundaram a Vende-se Filmes, onde desenvolvem simultaneamente seus próprios projetos para TV e Cinema e também de diretores parceiros.



SERVIÇO

7º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba
De 6 a 14 de junho
Locais: Shopping Nova Batel (Cineplex Batel), Shopping Crystal (Espaço Itaú de Cinema), SESC Paço da Liberdade, Centro Cultural SESI Heitor Stockler de França
Ingressos para os filmes: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia)
Os ingressos já estão à venda nos locais de exibição.
Demais atividades gratuitas e sujeitas à lotação da sala ou inscrição prévia.
Site: http://olhardecinema.com.br
Facebook: facebook.com/olhardecinema
Twitter: twitter.com/Olhardecinema_
Instagram: instagram.com/olhardecinema


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