“12 Anos de Escravidão” é um filme forte, que mexe com a
nossa essência, tirando o nosso centro, como um imenso soco no estômago.
Relatos históricos como esse, são de suma importância para o
público, pois não nos deixa esquecer as barbáries que o ser humano é capaz de
cometer contra o seu semelhante.
É muito bom que as pessoas assistam a esse filme, e
lembrem-se, sempre que necessário, de que por longas décadas, e repetidas vezes
o homem perdeu o seu limite racional.
Baseado em fatos reais relatados em um livro autobiográfico,
o diretor nos apresenta Solomon Northup, um escravo liberto que viveu em 1841
no norte dos Estados Unidos, era violinista, tinha uma família feliz e vivia
em paz.
Enganado por mal feitores ele é seqüestrado, preso e vendido
como escravo em uma região do país onde as plantações de algodão e seus
coronéis imperavam.
A partir desse episódio, Solomon conhece e vive uma
realidade absurda, cheia de violências físicas e psicológicas, humilhações gigantescas
e muitos outros atos perniciosos.
Durante doze tristes e longos anos ele tenta provar sua
liberdade e avisar alguém de sua família que ele está preso.
Nesse período ele conhece muitas pessoas que passam por sua
vida, fazendo-o sofrer ou sofrendo junto dele, sob o julgo de homens sem alma.
“12 Anos de Escravidão” ganhou o Oscar 2014 de Melhor Filme,
de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Atriz Coadjuvante, todos merecidamente.
Recomendo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário