“Os Suspeitos” é um filme forte, tenso, que faz você ficar
em dúvida sobre o limite do que é certo e do que é errado o tempo todo.
Logo de início somos apresentados a duas famílias vizinhas e
amigas que se reúnem para comemorar o dia de Ação de Graças. Eles almoçam e
passam o dia juntos.
Anna e Joy são as filhas mais novas das duas famílias. Elas
brincam e se divertem juntas e todos cuidam para que as duas não andem sozinhas
pela rua.
Acontece que Anna sente falta do seu apito de segurança e
vai com sua amiga até sua casa para pegá-lo.
Depois de algum tempo os pais e irmãos sentem a falta delas
e correm pela rua, procuram em suas casas e não as encontram.
A única pista que eles têm é a de um trailer que estava
estacionado na rua algumas horas antes.
Desesperados eles vão pedir ajuda a polícia e conhecem o
detetive Loki que conduzirá as investigações do seqüestro das meninas.
Em pouco tempo o detetive prende Alex, a pessoa que estava
no tal trailer, mas sem encontrar nem uma prova contra ele, o solta depois de
quarenta e oito horas.
Acontece que Keller, o pai de Anna, tem certeza de que ele
tem algum envolvimento com o seqüestro e decide fazer justiça com as próprias
mãos.
Ele seqüestra o rapaz e passa a torturá-lo para que ele fale
onde estão as meninas.
Mas, os dias passam e ele não fala. A chance de encontrar as
meninas com vida diminuiu a cada instante e todos os envolvidos ficam, cada vez
mais, enterrados em seus próprios medos.
E aí está o grande dilema do filme, até onde uma pessoa pode
chegar para descobrir uma verdade que nem ela sabe qual é?
Os meios justificam o fim?
Com um excelente roteiro, atuações impecáveis e cheio de
reviravoltas, “Os Suspeitos” é um dos melhores filmes de suspense de 2013.
Recomendo!
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