Uma comédia dramática já é interessante pelo próprio mote,
subentende-se que os personagens rirão de seus próprios problemas, e é assim “O
Lado Bom da Vida”.
Por que, apesar de tudo, não tentarmos novamente, não darmos
a volta por cima?
O filme responde a essa pergunta com Pat, um professor de
história que tem sua vida mudada depois que encontra sua esposa nos braços de
outro homem.
A cena o deixa violento, o que acarreta alguns meses de internamento
em um sanatório.
Diagnosticado como bipolar, ele consegue sair do local sob a
tutela de sua mãe.
Ele acredita piamente que vai reconquistar tudo o que
perdeu, principalmente sua esposa.
O problema é que ele vive em uma família disfuncional. A mãe
é quieta demais, o pai tem problemas de “toc”, seus parentes e amigos sempre
apresentam algum comportamento estranho.
Em meio a essa empreitada ele conhece Tiffany, uma jovem
viúva que também tem problemas comportamentais.
Ela promete ajudá-lo a reconquistar sua esposa com a
condição de ele ser o seu par em um concurso de dança.
Essa relação inesperada os levará a um relacionamento mais
próximo e sincero do que eles jamais haviam imaginado.
“O Lado Bom da Vida”
trata da complexidade das relações humanas, com excelentes atuações, um
roteiro muito bem desenvolvido e uma ótima direção.
Temos o prazer de ver Robert DeNiro como há muito não se
via, atuando de forma brilhante.
Indicado a oito Oscar, o filme cumpre o que promete, diverte
com qualidade.
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