Crítica Filme "Curvas da Vida"


Há muito tempo Clint Eastwood não participava de um filme somente atuando, e isso voltou a acontecer em “Curvas da Vida”.

Ele volta a tratar do tema da terceira idade, e lembra muito o seu personagem de “Gran Torino”, sempre resmungando e reclamando de tudo.

Nessa nova história ele é Gus Lobel, uma verdadeira lenda viva do beisebol. Ele é “olheiro” há décadas, mas agora sofre com os limites que a idade lhe impõe e mesmo assim não aceita novas tecnologias que possam ajudá-lo.

Em um nítido embate de gerações, ele passa por um momento crítico de sua carreira, tendo que disputar com novos olheiros, que trabalham com estatísticas on line, o seu lugar no clube em que trabalha há anos.

Perdendo a visão, ele terá a ajuda de sua filha Mickey, a qual tem um grande ressentimento do pai por causa da distância que ele mantém dela desde criança.

Entre encontros e desencontros, brigas, entendimentos e romances o filme caminha de forma previsível, mas a contento, principalmente do público que aprecia o beisebol.

Apesar de convencional, o filme consegue manter uma relação de simpatia com o espectador.

Título Original: Trouble With The Curve
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 1 hora 51 minutos
Ano de Lançamento: 2012
Direção: Robert Lorenz
Elenco: Clint Eastwood, Justin Timberlake, Amy Adams, Matthew Lillard, Robert Patrick, John Goodman, Cara Mantella, Chelcie Ross, Clayton Landey, Darren Le Gallo, Ed Lauter, Eric Mendenhall, Matt Bush.
Curiosidades: O filme marca a estreia na direção de Robert Lorenz, assistente de direção de vários dos longas de Eastwood, incluindo “Menina de Ouro” e “Sobre Meninos e Lobos”.

Nenhum comentário:

CineSesc de 25.04 a 1.05

                                                                   La Chimera e Dorival Caymmi são destaques no CineSesc   A semana conta co...

Olhar de Cinema Festival Internacional de Curitiba