A língua como janela para a natureza humana. Com elegância e bom humor, o psicólogo e cientista cognitivo Steven Pinker volta a se aventurar nas curvas infinitas do cérebro humano, agora investigando a relação entre linguagem e pensamento Combinando alguns de seus livros anteriores como O instinto da linguagem (1994) e Como a mente funciona (1997), Steven Pinker encontra na linguagem uma janela para uma possível explicação da natureza humana. O autor parte de verbos, pronomes e substantivos para - com a munição de citações curiosas, que vão de Shakespeare a Groucho Marx - chegar à explicação de que matéria é feito o pensamento. Com seu estilo cativante, Pinker usa situações corriqueiras para demonstrar seus pontos de vista. Um exemplo é o do motorista que é parado por estar dirigindo em alta velocidade: a construção do discurso para tentar subornar o guarda pode ser bastante reveladora da forma como construímos nossos pensamentos, assim como da maneira como colocamos nossas emoções em jogo. Também exemplos dos noticiários são analisados à luz das nuances semânticas da linguagem, como o caso do presidente Clinton com a estagiária Monica Lewinsky e a batalha judicial sobre o seguro a ser pago pelas torres gêmeas após o Onze de Setembro. Em momentos como esses, Pinker mostra que a ciência pode ser mais simples e presente do que imaginamos.
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