Percurso Afetivo - Tarsila


Até o dia 5 de outubro, quem quiser, pode e deve ir ao Museu Oscar Niemeyer em Curitiba para conhecer a obra de Tarsila do Amaral.
O caminho afetivo impregnado na obra de Tarsila do Amaral (1886-1973) é o foco central desta exposição.
A partir da descoberta do Diário de Viagem – da década de 1920, com desenhos e impressões das viagens que a artista fez pelo Brasil e pelo exterior, o curador Antonio Carlos Abdalla traçou o percurso da mostra e definiu a seleção a ser apresentada em Curitiba (PR).
A obra de maior destaque é “Antropofagia”, produzida em 1929. “Procissão”, de 1954, a segunda versão de “A Negra”, iniciada em 1940, e o “Estudo para A Negra”, em nanquim sobre papel, são outras importantes surpresas da mostra.
Entre as obras há também as duas gravuras em metal de “Abaporu” e “Antropofagia”, ambas sem data, mas que, segundo Abdalla, seriam posteriores às duas famosas pinturas de Tarsila. São 57 trabalhos em exibição, entre desenhos, pinturas e gravuras em metal provenientes de acervos de museus de São Paulo e Bahia e de coleções particulares de São Paulo e Rio.
Tarsila é uma figura emblemática para a compreensão do Modernismo no Brasil e de tudo o que se seguiu a ele. Formando o chamado “Grupo dos 5”, ao lado de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Menotti del Pecchia, a artista tem seu nome registrado na história da arte brasileira como a vanguardista.

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